912 resultados para Perturbação do espectro do autismo


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Este projecto avaliou a importância da Intervenção Precoce em crianças com Autismo e a sua contribuição para o seu desenvolvimento e inclusão. Além de profissionais especializados contribuírem para o desenvolvimento destas crianças, a família assume um papel importante. É desta forma que a Intervenção Precoce deve actuar, centrada na família. Com este projecto pretendeu-se demonstrar a realidade das crianças com Autismo e avaliar a importância da Intervenção Precoce nestas crianças, bem como a perspectiva dos Educadores e Professores de Educação Especial. Definiu-se assim, no Enquadramento Teórico, uma abordagem à Educação Inclusiva, ao Autismo e à Intervenção Precoce. Na segunda parte deste trabalho, a do Enquadramento Empírico, apresentou-se a metodologia (metodologia quantitativa), os instrumentos utilizados na recolha dos dados (Inquérito por Questionário), a caracterização do meio e da amostra (Educadores e Professores de Educação Especial). A última parte disse respeito à recolha, análise e discussão dos resultados. Assim sendo, confirmou-se que a Intervenção Precoce é um veículo de estimulação para o desenvolvimento das crianças com Autismo promovendo a inclusão destas crianças nas escolas do ensino regular.

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O autismo tem como principal característica a inabilidade inata de estabelecer contacto afectivo e interpessoal, que dificulta a sua interacção social. Através de um programa de modificação do comportamento é possível obter-se uma melhoria nos sintomas nucleares do autismo, pois a vertente da teoria cognitivo-comportamental conduz a focagem de que as crianças com autismo apresentam características semelhantes às crianças ― normais‖, mas em níveis de intensidade diferentes. O objectivo desse trabalho é apresentar modelos de intervenção na abordagem Cognitiva-Comportamental, visto que a prática de suas técnicas tem apresentado melhores resultados em crianças com autismo e dando a oportunidade a essas crianças com esse transtorno a melhorar as suas capacidades, tornando-as competentes e funcionais e adaptar-se o meio-ambiente, social e escolar. Para isso foi feito uma análise de literatura e foram entrevistados seis especialistas da área sobre a intervenção precoce. Isso é um paradigma não experimental, é um tratamento de dados em uma abordagem qualitativa. A interpretação dos resultados permite a conclusão que há muitas controvérsias quanto à eficácia das intervenções intensivas precoce para as crianças com autismo. Algumas abordagens foram comprovadas cientificamente, outras não. Estudos têm relatado resultados mistos. É preciso saber escolher o que for mais adequado às necessidades individuais da criança com autismo.

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Orientador : Maria Cristina Gonçalves

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No presente trabalho, vamos abordar o tema “Perturbação de Asperger na Sala de Aula” – situação, quanto a nós, ainda não suficientemente estudada, ao ponto de os profissionais da educação, e não apenas estes, por vezes não diagnosticarem correctamente esta desordem, não a identificado e distinguindo claramente de outras perturbações. Tal leva a que as estratégias de intervenção a aplicar junto dos alunos em causa não sejam, muitas vezes, as mais adequadas. Isto, porque, por um lado, há muito ainda que aprender sobre como diagnosticar correctamente esta perturbação e, por outro, porque há ainda um longo caminho a percorrer no que se refere à identificação das melhores formas de intervenção junto dos alunos que a apresentam. Tudo somado, leva a que os planos de intervenção delineados não sejam, frequentemente, os mais adequados e que os mesmos não atinjam, assim, os resultados pretendidos. Da nossa parte, vamos tentar contribuir para uma maior clarificação da Perturbação de Asperger e, simultaneamente, aferir o nível de preparação e de sucesso na intervenção que diferentes professores da Educação Especial e do Ensino Regular, dos 1º, 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico e do Ensino Secundário, de diferentes escolas do Distrito de Lisboa, e do Concelho do Funchal, declararam ter para correctamente concluírem estarem na presença, ou não, de alunos que a apresentem e, em caso afirmativo, se se sentem preparados para com aqueles lidar, ao ponto de encontrarem as estratégias de intervenção mais adequadas.

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A integração das crianças com N.E.E. nas salas de aula, veio trazer alguns desafios aos professores. Perante isto devem procurar formação adequada de forma a criar condições capazes de assegurar a todas as crianças a dignificação social e a sua valorização pessoal. Devem também criar igualdade de oportunidades, para assim, garantir o sucesso de todas as crianças. O meu projecto centra-se na problemática do síndrome de autismo. Assim, a pergunta de partida para este estudo foi: - Os professores estão preparados para identificar e intervir com crianças portadoras do síndrome de autismo? Esta questão fez com que fossem levantadas as seguintes hipóteses: H0- A formação dos professores não influência a interacção e reconhecimento do aluno autista. H1- A formação dos professores influência a interacção e reconhecimento do aluno autista. O objectivo principal deste estudo foi: - Conhecer qual a formação que os professores possuem para identificar e intervir com estas crianças. Este trabalho é de natureza teórica/prático, tem por base a análise dos dados que foram recolhidos através de 50 inquéritos feitos, por escrito, a professores do 1º Ciclo, a leccionarem em turmas do ensino regular. Para o respectivo tratamento de dados utilizaram-se medidas estatísticas consideradas mais importantes e relevantes. As conclusões primordiais a que se cheguei, com este estudo, foram que: - Há ainda professores que não concordam com a integração das crianças autistas nas escolas regulares; - A maioria considera que todos ganham com a integração; - Têm algum conhecimento de algumas características do Autismo, pelo que, foram referidos os aspectos que devem sofrer adaptações na escola, tendo em vista o ingresso na escola de uma criança autista. Estes dados vieram confirmar, parcialmente, a nossa hipótese de investigação.

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O presente estudo pretendeu explorar as Atitudes (formas de intervenção e estratégias de sala de aula) dos Professores do 1.º Ciclo do Ensino Básico, de um Colégio Particular e de uma Escola Pública englobadas num mesmo Agrupamento de Escolas em relação a crianças com PHDA. Este estudo tem carácter sobretudo exploratório (descritivo) como uma análise quantitativa, qualitativa e correlacional dos resultados. O instrumento de pesquisa utilizado para servir de instrumento de recolha de dados constou de um questionário por inquérito. De um total de N=60 inquéritos distribuídos, foram recebidos N=53, os quais foram sujeitos a tratamento estatístico. Os resultados mostram que os participantes demonstram ter conhecimento sobre a PHDA e no que diz respieto às atitudes bem como às estratégias a utilizar. Porém, estes revelaram utilizar diversas estratégias no seu quotidiano de trabalho com estas crianças.

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RESUMO: Cada vez mais, os desafios que se impõem a toda a comunidade educativa, estão relacionados com a inclusão e o ensino de crianças com Necessidades Educativas Especiais, nas escolas de ensino regular. Este trabalho, é o relatório de uma intervenção, feita junto de uma criança com autismo, com sete anos de idade, matriculada no 2º ano de escolaridade, de uma escola básica da cidade de Lisboa, e a intervenção realizou-se no âmbito da Componente de Apoio à Família. Esta intervenção testou a pertinência das estratégias lúdico-pedagógicas, na evolução, tanto no processo de aprendizagem da leitura e da escrita, como da sua inclusão. A metodologia utilizada, assentou nos pressupostos teórico-práticos da investigação-acção. Este trabalho parece-nos espelhar a realidade vivida por muitas crianças com Necessidades Educativas Especiais, que muitas vezes não encontram um cenário escolar inclusivo, capaz de oferecer a todas o direito de aprenderem juntas. ABSTRACT: The challenges that impose into the entire educational community are increasingly related to the inclusion and education of children with Special Educational Needs in regular schools. This work is a report of an intervention with a seven year old child with autism. This child is enrolled in the 2nd grade of an elementary school in the city of Lisbon, and the intervention occurred in the context of the Family Support Component. This intervention has tested the relevance of the playful – pedagogical strategies in evolution, both in the learning process of reading and writing of the child in the study, as in her inclusion. The used methodology was based on the theorethical-pratical assumptions for a research-action project. This work seems to reflect the reality experienced by many children with Special Educational Needs, who often do not find an inclusive school setting, able to offer to them all, the right to learn together.

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O presente estudo incidiu sobre a temática do trabalho de grupo enquanto estratégia de Intervenção Educativa para crianças autistas. Assim, tendo em conta tudo o que envolve a patologia do autismo, sentiu-se necessidade de fazer uma pesquisa bibliográfica exaustiva, de forma a que todos os conhecimentos apreendidos contribuam para um maior esclarecimento para todos os que procurem estar informados e/ou saber mais sobre o Autismo. Este trabalho de investigação decorreu no sentido de esclarecer as dúvidas, sobre a intervenção feita nas escolas, com autistas, e a consideração pelo trabalho em grupo com estes alunos, bem como a comparação dos resultados entre um agrupamento de escolas com Unidade de Multideficiência e um agrupamento de escolas com Unidade de Ensino Estruturado e Autismo, sendo que o último terá todas as problemáticas associadas ao autismo como realidade mais próxima. Aplicou-se um questionário aos agrupamentos de escolas, a vários professores, de vários ciclos, no sentido de aprofundar e recolher informação sobre o conhecimento do autismo pela classe docente, informação sobre o tipo de intervenção a praticar e compreender se os professores vêem o trabalho em grupo com alunos regulares e autistas como factor interveniente na aprendizagem do autista. Entrevistou-se um docente da Unidade de Ensino Estruturado e Autismo sobre as temáticas abordadas neste trabalho, tentando compreender a perspectiva de alguém que contacta diariamente com alunos autistas. Os dados obtidos durante esta investigação permitiram compreender melhor a patologia do autismo e as vantagens de desenvolver dinâmicas de trabalho em grupo envolvendo alunos autistas. Tendo sido feita, ao longo deste trabalho, a descrição dos aspectos mais relevantes destas temáticas.

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É cada vez mais da responsabilidade da escola, garantir políticas de educação de sucesso, dando resposta a todas as crianças, fomentando desta forma a inclusão. Todo o corpo docente deve estar mais apto e sensibilizado para garantir a integração de crianças com necessidades educativas especiais. Este estudo não poderia ser realizado sem a colaboração de educadores e professores das escolas de Primeiro Ciclo com Jardim de Infância do Agrupamento de Escolas de Águas Santas Concelho da Maia e das professoras da Unidade de Ensino Estruturado da Escola Básica do Primeiro Ciclo com Jardim de Infância do Carvalhal – Agrupamento Vertical de São Lourenço Concelho de Valongo, a quem foram, maioritariamente, aplicados os questionários. Sendo este estudo de natureza teórica – prática, numa primeira fase deliberou-se o enquadramento teórico, em que se abordaram vários pontos pertinentes numa tentativa de melhor enquadrar a temática das Perturbações do Espetro do Autismo, e de encontrar possíveis estratégias a desenvolver neste âmbito. Neste caso mais específico, é apresentado o ensino estruturado – Modelo TEACCH, para dar resposta a crianças portadoras desta síndrome, ou seja como forma de intervenção pedagógica de forma a garantir um maior sucesso ao nível do desenvolvimento das crianças portadoras de Perturbações do Espetro do Autismo. Numa segunda fase, apresentámos a análise dos resultados obtidos através do método quantitativo, pois recorremos à aplicação de questionários compostos por perguntas fechadas, que foram aplicados a 81 educadores/professores, incluindo os do ensino regular e os da educação especial. Assim, foi-nos possível delinear algumas conclusões face aos objetivos a que nos propusemos.

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O presente trabalho assenta numa abordagem de investigação – acção onde pretendemos mostrar a importância do movimento da Inclusão de Crianças com Necessidades Educativas Especiais nas nossas escolas e a forma como os professores devem actuar face à diversidade grupo. Conscientes da importância da Inclusão, direccionámos o nosso trabalho para o terreno e tentámos implementar práticas mais inclusivas. A realização do trabalho empírico foi feita em contexto de creche, de natureza privada, na cidade de Santarém. O grupo é constituído por cinco crianças, quatro meninos e uma menina, sendo que a menina é portadora de autismo. Face às características grupo e, particularmente da criança - alvo, foi elaborado um plano de intervenção, na área da comunicação, flexível e adequado ao tipo das suas competências, tendo sido definidos metas e objectivos concretos e viáveis. Os resultados encontrados indicam que a implementação de práticas inclusivas contribuiu para um progresso significativo do desenvolvimento na criança - alvo bem como no grupo de referência.

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Cabe à Escola promover respostas educativas que eduquem com sucesso todos os alunos, incluindo os com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção. Este trabalho centra-se nesta temática e no contributo da actividade física e desportiva nas pessoas com este síndrome. Assim, sabendo que no contexto educativo, os professores são os principais intervenientes no processo de ensino–aprendizagem dos alunos, consideramos pertinente desenvolver um estudo com os docentes de Educação Física a leccionar nas Actividades de Enriquecimento Curricular e os docentes do 1.º Ciclo com variante em Educação Física. Esta investigação tem como principais finalidades verificar se a actividade física e desportiva traz benefícios ao desenvolvimento das crianças com PHDA e procurar conhecer a percepção dos professores, relativamente às estratégias mais adequadas a ter na intervenção com estes alunos. Assim sendo, foi formulado o seguinte problema de investigação: Qual a percepção dos professores (Educação Física das Actividades de Enriquecimento Curricular e Professores do 1º ciclo com variante em Educação Física) relativamente às estratégias mais adequadas na intervenção com alunos do 1º ciclo com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção? Foram também definidas duas hipóteses de investigação: 1 – Os professores da amostra apresentam preferência comum por algumas estratégias de intervenção em alunos com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção. 2 – Os alunos com Perturbação de Hiperactividade e Défice de Atenção beneficiam mais com a participação em actividades físicas e desportivas quando desenvolvidas com recurso a estratégias específicas. O estudo desenvolvido resulta de uma análise efectuada aos dados recolhidos através de um inquérito por questionário, constituído por perguntas abertas e fechadas. Neste estudo, foi utilizado o método quantitativo no tratamento dos dados resultantes das perguntas fechadas. As perguntas abertas foram submetidas a uma análise de conteúdo. Como análise conclusiva deste trabalho, constatamos que os professores da amostra consideram que o contributo da actividade física e desportiva nos alunos com PHDA é muito importante e que a aplicação de estratégias específicas, que vão ao encontro das áreas de distúrbio do aluno, permite a atenuação/superação das dificuldades. Verificámos também que estes profissionais apresentam preferência comum por um conjunto de estratégias e que, nestes casos, são várias as áreas que beneficiam com a actividade física e desportiva.

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A presente dissertação incide na problemática da inclusão dos alunos com Perturbações do Espetro do Autismo. Trata-se de um estudo sobre a perceção dos professores relativamente à inclusão das crianças com PEA. É um estudo de caso, com o envolvimento de professores que trabalham diretamente com crianças com Perturbações do Espetro do Autismo, de uma escola, na qual está inserida uma unidade de ensino estruturado. O instrumento de recolha de dados foi o questionário com questões de resposta aberta e fechada, utilizando uma escala de Likert para as respostas fechadas. Posteriormente fez-se a sua interpretação recorrendo à análise de conteúdo e à análise estatística, respetivamente. Os resultados desta pesquisa revelam concordância em relação à inclusão das crianças no ensino regular, manifestando os professores conhecimento na concetualização da problemática. Dão relevo ao trabalho dos professores, considerando, no entanto, que deverá haver recursos mais viáveis. Os docentes embora se mostrem renitentes relativamente à inclusão destes alunos em salas de ensino regular, não são da opinião que os mesmos deverão frequentar apenas salas de ensino estruturado. Até porque é possível uma intervenção positiva na sala de aula, por parte do professor titular de turma e o de educação especial, não sendo prejudicial a sua inclusão para os restantes colegas de turma. São indicadas também algumas estratégias de intervenção na inclusão dos alunos com PEA.

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A legislação que regula a inclusão escolar de alunos com deficiência nas escolas regulares tem conduzido a uma crescente responsabilização dessas mesmas escolas pela inclusão desses alunos numa perspetiva de “escola para todos”. O presente trabalho, que consiste num estudo sobre a inclusão escolar de alunos com autismo, tem como principal objetivo, e com base em literatura específica, verificar se as respostas educativas disponibilizadas pelas escolas públicas a alunos com Perturbações do Espetro do Autismo se adequam ao seu perfil de funcionalidade e atendem verdadeiramente às suas Necessidades Educativas Especiais. De natureza qualitativa e tipologia descritiva e exploratória, este estudo incidiu sobre catorze docentes dum agrupamento de escolas do distrito de Leiria, a quem foi aplicado um inquérito por questionário, a fim de conhecer não só o seu perfil pessoal e profissional, como também a sua opinião e experiência relativamente a alunos com PEA, e sobre uma criança a frequentar a educação pré-escolar, observada diretamente em contexto de jardim de infância e de Unidade de Ensino Estruturado para a Educação de Alunos com Autismo. Após a análise dos dados obtidos através dos instrumentos de investigação, pôde concluir-se que a escola procura responder às NEE da criança autista, promovendo o seu desenvolvimento integral. Porém, nem todos os docentes se sentem preparados para trabalhar com alunos com autismo, pelo que se julga fundamental repensar-se a formação inicial de professores à luz do paradigma da educação inclusiva, dotando os professores de competências para atender a uma crescente heterogeneidade de alunos, incluindo os portadores de deficiência.

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A PHDA Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção é uma problemática cada vez mais comum na infância e afeta 3 a 7,5% das crianças em idade escolar. Existem três subtipos de PHDA, dependendo da combinação de sintomas que a criança apresenta. Algumas crianças são predominantemente hiperativas ou impulsivas, enquanto outras apresentam significativas dificuldades de atenção ou ainda outras que tem ambas as combinações. Esta problemática pode manifesta-se de maneiras distintas, mas com mais incidência em dificuldades de aprendizagens e em perturbações do comportamento. Ao longo dos primeiros capítulos é apresentada uma revisão da literatura científica sobre a Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA), tal como aparece definida no DSM-IV-TR (2002): De seguida, aborda-se questões relacionadas com a sua etiologia, diagnóstico e avaliação. Esta revisão de literatura visa recolher informação que permita clarificar quais os instrumentos e estratégias a utilizar pelos professores e pais, para melhorar o processo de ensino aprendizagem do aluno com PHDA, e por sua vez, torná-lo mais positivo, nas vertentes, cognitiva, social e emocional. Para além da parte teórica, esta investigação integra, também, uma componente empírica, a qual visa descrever como é desenvolvida a intervenção educativa junto de uma aluna com Hiperatividade e Défice de Atenção. Com este trabalho espera-se contribuir para um melhor conhecimento da realidade da problemática, bem como, as estratégias e metodologias a utilizar em contexto da sala de aula e em contexto familiar.

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A Perturbação de Hiperatividade e Défice de Atenção (PHDA) é uma das perturbações mais frequentes na infância, sendo detetada com maior frequência em contexto escolar, dada as exigências impostas ao nível das regras sociais e académicas. Este estudo apresenta uma revisão da literatura sobre a PHDA, evidenciando aspetos importantes sobre a problemática, como as suas caraterísticas, os problemas associados, a etiologia, o diagnóstico, a intervenção, entre outros. São apresentadas estratégias de intervenção a nível pedagógico, de forma a auxiliar os agentes educativos a lidar eficazmente com a PHDA. É descrito o impacto das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) em contexto educativo, evidenciando a influência que as mesmas podem ter em crianças com PHDA especificamente na sua capacidade de atenção, no seu desempenho escolar e na sua inclusão. O objetivo deste trabalho é reunir informações úteis sobre a PHDA e as TIC, de forma a apresentar estratégias diversificadas que possam auxiliar os agentes educativos a intervir de forma responsável e eficaz com alunos com PHDA. Ambiciona-se que este estudo, leve os docentes a compreender que as TIC podem funcionar como uma excelente ferramenta de trabalho a explorar com alunos com PHDA.