998 resultados para Pedro II, Imperador do Brasil, 1825-1891
Resumo:
Durante estudos ecolgicos sobre mosquitos anofelneos no municpio de Bataguassu, Estado de Mato Grosso do Sul, foram encontradas larvas e adultos de Aedes albopictus. Pela primeira vez sua introduo ocorre numa rea enzotica do vrus selvtico da febre amarela no Brasil. Isto sugere risco potencial para transferncia desse vrus para rea urbana infestada com Aedes aegypti.
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INTRODUO: Visando a estudar a relao entre cncer e industrializao analisou-se a evoluo da mortalidade por cncer da regio na Baixada Santista, SP (Brasil), importante complexo industrial-porturio cujos municpios se agrupam em duas diferentes reas quanto ao processo de industrializao. MTODOS: Selecionaram-se 8.546 bitos por cncer (CID-9), de indivduos do sexo masculino acima de dez anos de idade, residentes nos municpios da Baixada Santista, no perodo de 1980 a 1993. Calcularam-se as taxas de mortalidade padronizada pela populao mundial e as respectivas razes entre as taxas para a regio e seus estratos: Estrato I (complexo industrial-porturio - Santos, So Vicente, Cubato e Guaruj), e Estrato II (no industrializado - Praia Grande, Mongagu, Itanham e Perube). RESULTADOS: A taxa anual mdia de mortalidade da Baixada Santista mostrou se alta (197,9/100.000). Houve diferena estatisticamente significante entre as taxas de mortalidade observadas para os Estratos I e II, respectivamente 209,2 e 146,7/100.000, com razo de 1,42 (IC 1,36 - 1,51). CONCLUSES: Supe-se que a exposio ocupacional e ambiental a agentes qumicos carcinognicos relacionados ao processo produtivo do complexo industrial, vrios deles j identificados, sejam fatores importantes na determinao da mortalidade por cncer. Nesse sentido outros estudos epidemiolgicos so necessrios para melhor caracterizar o excesso de mortalidade na rea industrial da regio estudada.
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OBJETIVO: Analisar o padro de consumo alimentar avaliado por meio de escores de consumo e relacionar esses escores com os nveis de colesterol total e de lipoprotenas de baixa e alta densidades em populao da rea metropolitana de So Paulo. MTODOS: Estudo transversal realizado no municpio de Cotia, So Paulo, em amostra representativa de 1.045 adultos, foram determinados nveis de lipdeos sricos e a ingesto de alimentos por meio da freqncia de consumo alimentar. Foram utilizados escores de padro de consumo, estabelecendo um peso para cada categoria de consumo baseado na freqncia anual, obtendo-se, assim, a distribuio quintilar do escore I (alimentos considerados de risco para doenas cardiovasculares) e escore II (alimentos protetores). Foram comparados os valores mdios das lipoprotenas para cada um dos quintis pela anlise de varincia, e foram verificadas possveis relaes entre os escores de consumo e as fraes de lipdeos sricos, mediante modelos de regresso linear mltipla (stepwise forward). RESULTADOS: Observou-se aumento significativo dos nveis mdios de lipdeos, segundo quintis de consumo do escore I para colesterol total e para lipoprotena de baixa densidade-colesterol, e constatou-se um comportamento inverso e significativo dos nveis desses lipdeos sricos em relao ao escore II. O escore I correlacionou-se positivamente e significativamente a esses lipdeos, e o escore II apresentou correlao inversa e significativa com esses constituintes sangneos. CONCLUSES: Em estudos populacionais, a anlise da freqncia de consumo de alimentos por meio de escores pode ser um mtodo de escolha para avaliar qualidade de dieta e de seu potencial efeito nos nveis sricos de colesterol total e de lipoprotenas de baixa densidade.
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OBJETIVO: Descrever a evoluo temporal da epidemia de Aids, no nvel individual, sob a perspectiva de variveis sociodemogrficas e comportamentais, com nfase na escolaridade. MTODOS: Foram analisados os casos de Aids de 20 a 69 anos de idade, notificados ao Sistema de Informao de Agravos de Notificao do Ministrio da Sade e diagnosticados entre 1989 e 1997, com diferena maior que sete dias entre as datas de bito e de diagnstico. Foram considerados trs graus de escolaridade: "grau I" (com at 8 anos de estudo), "grau II" (com mais de 8 anos de estudo) e "ignorado". Para cada sexo, foi analisada a evoluo temporal da distribuio dos casos por grau de escolaridade, regio, tamanho populacional do municpio e categoria de exposio. Foi utilizado um modelo logstico multivariado para avaliar o efeito conjunto dessas variveis. RESULTADOS: O grau de escolaridade foi "ignorado" em 22% dos casos. Entre os casos com escolaridade informada, percentuais mais elevados de "grau I" foram observados no sexo feminino, nas regies Sudeste e Sul, nos municpios com menos de 500 mil habitantes e nas categorias de exposio "heterossexual" e "uso de drogas injetveis". Observou-se uma reduo gradativa do percentual de casos com maior escolaridade ao longo dos anos analisados para ambos os sexos e em todas as variveis analisadas, menos pronunciado na categoria de exposio "homo/bissexual". CONCLUSES: A epidemia de Aids no Brasil teve incio nos estratos sociais de maior escolaridade e depois se expandiu entre as populaes com menor escolaridade, principalmente do sexo feminino, residentes em municpios de menor populao e por meio das exposies heterossexuais e do uso de drogas injetveis.
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Pela primeira vez registrada a presena do Aedes (Stg) albopictus no Estado do Par, Brasil, em rea urbana no municpio de Medicilndia distante cerca de 90 km de Altamira, onde foram capturados por meio de isca humana 42 exemplares de mosquitos adultos. Estes foram inoculados em C6/36 e em camundongos recm-nascidos na tentativa de isolamento viral, no tendo sido isolado nenhum vrus. A presena de Aedes albopictus em reas da Amaznia onde circulam os vrus de dengue e de febre amarela preocupante e representa um risco potencial desta espcie de mosquito se tornar infectada com tais vrus.
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OBJETIVOS: Determinar a freqncia de alguns sintomas depressivos em idosos, construir um escore de sintomas depressivos, e avaliar a associao entre a mdia de sintomas depressivos e variveis demogrficas, socioeconmicas e comportamentais. MTODOS: Delineamento transversal de base populacional incluindo indivduos com 60 anos ou mais residentes na zona urbana da cidade de Pelotas, RS. A amostragem foi realizada em mltiplos estgios, tendo por base os setores censitrios do municpio. Utilizou-se um instrumento com oito sintomas comumente includos em questionrios e escalas de depresso e especficos de eroso afetiva (forma esta mais comum de manifestao depressiva entre idosos). A anlise foi feita por regresso linear mltipla e se baseou em um modelo conceitual de determinao do desfecho. RESULTADOS: Foram entrevistados 583 sujeitos, sendo que o percentual de perdas e recusas foi de 4,7%. A mdia dos sintomas depressivos por participante foi de 3,4 (dp=2,1). A ausncia de disposio para realizar as atividades habituais foi o sintoma mais freqente (73,9%). Na anlise ajustada, os seguintes grupos apresentaram mdias estatisticamente maiores (p<0,05) de sintomas depressivos: mulheres, indivduos mais velhos, com menor escolaridade, sem trabalho remunerado, tabagistas atuais e que tiveram morte de familiar ou pessoa importante no ltimo ano. CONCLUSES: Tanto os sintomas depressivos isoladamente quanto a mdia desses sintomas encontrados na amostra de idosos foram altos, ressaltando a importncia da avaliao da sintomatologia especfica dos idosos, que parece diferente daquela verificada nos adultos jovens.
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Tendo Portugal objetivos cada vez mais ambiciosos na utilizao de energias renovveis, aliados s condicionantes socioeconmicas e ambientais existentes que tm dificultado a realizao de novos investimentos em novos aproveitamentos, a EDP Gesto de Produo de Energia realizou estudos onde verificou que a realizao de reforos de potncia seria uma forma bastante atrativa de ultrapassar essas dificuldades e ao mesmo tempo responder s solicitaes energticas atuais. neste mbito que se insere o Reforo de Potncia de Salamonde, Salamonde II. Este trabalho foi elaborado na sequncia de um estgio realizado para elaborao do trabalho final de Mestrado em Engenharia Civil do ISEL, na rea de especializao de Hidrulica, e tem como objetivo relacionar o conhecimento acadmico com os aspetos prticos do exerccio profissional na rea de construo dos rgos e equipamentos de uma barragem. O contedo deste trabalho composto pelos seguintes temas: i) um breve enquadramento da obra e definio dos objetivos do projeto, bem como uma descrio das caractersticas e processos construtivos utilizados nos diferentes rgos do circuito hidrulico; ii) demonstrao analtica das opes construtivas tomadas na execuo do desvio provisrio do Rio Mau, concluindo-se que este estava bem dimensionado; iii) estudo das precipitaes mximas dirias, recorrendo Lei de Gumbel, durante o perodo de estiagem, com o intuito de se estimar o caudal mximo que ir escoar no Rio Mau durante a execuo do seu desvio definitivo, verificando que este ocorrer no ms de setembro; iv) acompanhamento dos trabalhos de execuo da ensecadeira de jusante recorrendo, em parte, a uma nova metodologia de betonagem, o BPCA (Beto com Prvia Colocao de Agregado) e tambm uma anlise comparativa dos custos unitrios dos diferentes processos construtivos utilizados, onde se evidenciou que esta tcnica inovadora tem potencial, mas ainda carece de automatizao de processos.
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OBJETIVO: Avaliar o impacto da aplicao da "Lei dos Agrotxicos" (Lei n 7.802/89) no perfil da classificao toxicolgica dos agrotxicos registrados no Brasil no perodo de 1990 a 2000. MTODOS: Analisaram-se dados dos produtos comerciais que se encontravam registrados nos anos de 1990 e 2000, segundo a classe toxicolgica, poca do registro do ingrediente ativo (anterior ou posterior Lei) e classe de uso (inseticidas, fungicidas, herbicidas e outros). Utilizou-se o teste de qui-quadrado de tendncia em dados ordenveis para verificar diferena estatstica entre as distribuies segundo as classes toxicolgicas. RESULTADOS: Dos 863 produtos comerciais que estavam registrados em 2000, 46,6% j se encontravam registrados antes da "Lei dos Agrotxicos". Dos 461 produtos registrados aps essa Lei, 59,2% eram derivados de ingredientes ativos que j estavam registrados anteriormente mesma e 41,4% estavam nas classes toxicolgicas I e II, de maior periculosidade. No foi constatada diferena significativa entre a distribuio, segundo a classe toxicolgica, dos produtos derivados dos ingredientes ativos "antigos", que estavam registrados antes da Lei e a dos "novos", que foram registrados aps a Lei (p<0,0859). CONCLUSES: Passados dez anos da promulgao da "Lei dos Agrotxicos", no foi identificada melhoria expressiva no perfil da classificao toxicolgica do conjunto dos agrotxicos registrados. Deve-se isso sobretudo permanncia de registros anteriores Lei, ao registro de produtos derivados de ingredientes ativos "antigos" e continuidade de elevadas propores de registros nas classes de maior periculosidade. Recomenda-se restabelecer a reavaliao peridica obrigatria de todos os produtos registrados.
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Este artigo trata de dois estudos de caso da identidade social e tnico-racial de crianas e, especificamente, do seu processo de socializao racial. O primeiro caso se refere s crianas em estado de pauperizao, internadas em instituies assistenciais nas cidades de So Paulo e de Marlia, estado de So Paulo. De acordo com as informaes, conclumos que a criana institucionalizada submetida a um processo de participao-excluso, agravado pela ausncia da famlia e pelo preconceito social, por ser pobre e institucionalizada, e tnicoracial, por ser negra. A criana, de modo semelhante criana da periferia de So Paulo, internaliza esse sentimento de baixa-estima, chamando umas s outras por termos raciais pejorativos. A segunda pesquisa trata de meninas e de adolescentes que trabalham como empregadas domsticas, na cidade de Marlia. As informaes mostram que elas so estigmatizadas por trabalharem como domsticas. A maior parte das meninas e jovens so negras e sofrem na escola, sendo chamadas de termos raciais derrogatrios. Elas se vm a si prprias atravs de vrias denominaes de cor da pele, algumas desejando serem consideradas brancas, e somente algumas se identificando como negras.
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Pela primeira vez registrada a ocorrncia de Aedes (Stegomyia) albopictus em rea urbana da cidade de Fortaleza, no Estado do Cear, Brasil. De janeiro a julho de 2005 foram utilizadas ovitrampas para a coleta de ovos de Aedes spp., os quais foram mantidos em laboratrio para desenvolvimento at a fase adulta. Os mosquitos resultantes foram identificados e submetidos a testes para o isolamento dos vrus da dengue. Foram identificados 13 espcimes de Aedes albopictus, todos fmeas. No foi isolado vrus da dengue em nenhum dos pools de mosquitos. Apesar de o Aedes albopictus no ter sido incriminado por surtos de dengue no Brasil, no se pode descartar a possibilidade da transmisso dos vrus da dengue por tais mosquitos.
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OBJETIVO: Conhecer a paridade e desenvolvimento ovariano da espcie Anopheles cruzii, durante os perodos estacionais. MTODOS: As capturas foram realizadas quinzenalmente, no perodo matutino, de abril/2004 a abril/2005, no Parque Estadual do Palmito, municpio de Paranagu litoral do Estado do Paran. Mosquitos adultos foram capturados usando a tcnica pouso homem. As disseces foram feitas utilizando-se a tcnica de Detinova e de Polovodova e a avaliao do desenvolvimento folicular, segundo os critrios de Christophers e Mer. RESULTADOS: Foram dissecadas 208 fmeas de Anopheles cruzii. A maioria das fmeas dissecadas nas estaes eram nulparas. Sendo que 14,4% eram nulparas com folculo alm do estdio II de Christophers & Mer, o que evidencia o exerccio da hematofagia previamente primeira oviposio. Observou-se que as populaes de Anopheles cruzii so constitudas de indivduos jovens, talvez em razo da alta mortalidade de fmeas paridas. CONCLUSES: A provvel discordncia gonotrfica das fmeas dissecadas importante do ponto de vista epidemiolgico, considerando que a fmea pode procurar mais de um hospedeiro para completar a maturao dos seus ovos.
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OBJETIVO: Descrever o desempenho gerencial de hospitais filantrpicos com operadoras de planos de sade em comparao com o conjunto de hospitais filantrpicos no Brasil. MTODOS: Foram comparadas as estruturas gerenciais presentes nos hospitais filantrpicos com operadoras prprias de planos de sade com aquelas observadas num conjunto representativo do setor hospitalar filantrpico, em seis dimenses: direo e planejamento, econmico-financeira, recursos humanos, servios tcnicos, servios logsticos e tecnologia de informaes. Consideraram-se os dados de uma amostra aleatria de 69 hospitais, extrada do setor hospitalar filantrpico, e 94 hospitais filantrpicos com operadoras prprias de planos de sade. Nos dois casos incluram-se apenas os hospitais com menos de 599 leitos. RESULTADOS: Foram identificados resultados mais positivos para o conjunto de hospitais com operadoras prprias de planos de sade em todas as dimenses gerenciais comparadas. Em particular, destacaram-se as dimenses econmico-financeira e de tecnologia de informaes, nas quais mais de 50% dos hospitais com operadoras apresentaram quase todas as condies consideradas. CONCLUSES: O setor hospitalar filantrpico importante na prestao de servios ao Sistema nico de Sade. Os desafios para a sua manuteno e desenvolvimento impem encontrar alternativas. O fomento de uma parceria pblico-privado neste segmento, por meio da operao de planos prprios ou prestao de servios a outros planos de sade convivendo com o SUS, constitui um campo que merece uma anlise mais aprofundada.
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OBJETIVO: Descrever a evoluo da pesquisa epidemiolgica em atividade fsica no Brasil. MTODOS: Reviso sistemtica da literatura, realizada em bases de dados eletrnicas (Medline/PubMed, Lilacs, Ovid, Science Direct, BioMed Central e High Wire), em peridicos nacionais no indexados, por busca especfica por autores e contato com pesquisadores. A seleo dos artigos teve como critrios de incluso: amostra representativa de alguma populao definida; tamanho da amostra de pelo menos 500 indivduos; coleta de dados realizada no Brasil; mensurao de atividade fsica e relato dos resultados com base nessa varivel. RESULTADOS: Foram includos 42 estudos. O primeiro artigo foi publicado em 1990, observando-se tendncia de aumento de publicaes a partir de 2000. Foi detectada disparidade regional nas publicaes, com concentrao de estudos nas regies Sudeste e Sul. A maioria dos estudos (93%) utilizou questionrios como instrumentos de pesquisa, cujos contedos variaram, assim como as definies operacionais de sedentarismo, dificultando a comparao dos resultados. CONCLUSES: Embora a literatura em epidemiologia da atividade fsica venha crescendo quantitativamente no Brasil, limitaes metodolgicas dificultam a comparao entre os estudos, tornando a padronizao de instrumentos e definies essenciais para o avano cientfico da rea.
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O objetivo do artigo foi analisar o controle da tuberculose multirresistente no Brasil, com base nas experincias de instituies de referncia e dos principais estudos de determinao das taxas locais e nacionais de resistncia. Foram consideradas as medidas de controle e a situao atual de diagnstico e tratamento, a partir da implementao das diretrizes nacionais, revisadas em 2004. O primeiro inqurito nacional de resistncia aos medicamentos anti-tuberculose foi realizado em meados da dcada de 1990. A partir de seus resultados, foi validado e adotado um regime teraputico nacional para todos os casos de tuberculose multirresistente. Medidas governamentais possibilitaram a implementao de um sistema de vigilncia epidemiolgica, cujos resultados tambm so comentados.
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O objetivo do estudo foi analisar a presena de alcoolemia em vtimas fatais de acidentes de trnsito, no Distrito Federal, em 2005. De 442 bitos, 163 foram resultantes de atropelamentos, 84 de capotagem e 195 de coliso. A alcoolemia foi dosada em 238 casos (53,7%). A maioria das vtimas era jovem, entre 18 e 35 anos e do sexo masculino. Entre as vtimas de coliso, 44,2% tinham nveis de alcoolemia acima de 0,6 g/l; nas vtimas de capotagens, esse percentual foi de 57,7% e, entre os pedestres, 32,5%. A diferena entre as propores de vtimas com alcoolemia positiva foi estatisticamente significativa para os que sofreram acidentes de capotagem em relao aos demais.