871 resultados para Melancholy Psychoanalysis (Freud)
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Partindo das consideraes de que os termos sujeito e subjetividade permeiam o discurso psicanaltico contemporneo e de que so, direta e indiretamente, atribudos a Freud a despeito de ele prprio nunca t-los conceituado, esta pesquisa tem como objetivo caracterizar um perfil de sujeito a partir do discurso freudiano. O trabalho orientou-se pela metodologia da Anlise Institucional do Discurso, uma analtica do domnio subjetivo que toma o discurso em seu carter de ato e acontecimento. Primeiramente se realizou um estudo de As tcnicas de si, de Michel Foucault, de modo a permitir o circunstanciamento da psicanlise como uma tcnica que produz um si, um sujeito este circunstanciamento permitiu, ento, tomar sujeito e subjetividade na qualidade de produes histrica, geogrfica e analiticamente contextualizadas, no como formas de imanncia ou transcendncia. A partir desse pressuposto, elaborou-se uma anlise institucional do discurso de O mal-estar na civilizao que privilegiou no apenas seu contedo, mas principalmente seu modo de produo, colocando em relevo o contexto presente no texto, as interlocues que se criam, os lugares atribudos e ocupados, as expectativas assim mobilizadas, as estratgias discursivas utilizadas, os jogos de poder e verdade exercidos, bem como os efeitos de reconhecimento e desconhecimento ento facultados. Esta anlise mostrou que Freud exerce uma perspectiva de interioridade, pois o mal-estar que acomete a civilizao compreendido em analogia concepo psicanaltica de desenvolvimento individual, explicando, em suma, a cultura pelo prisma do indivduo; evidenciou que as teorizaes sobre a vida instintiva so a principal sustentao do discurso sobre o mal-estar da civilizao; apontou como as estratgias discursivas utilizadas por Freud promovem a subjetivao, por parte do leitor, daquilo que seu discurso produz como verdade; e que o conceito de indivduo ocasio de exerccio daquela perspectiva de interioridade e de atualizao dos pressupostos tericos. Com base nisso, pde-se caracterizar um sujeito universal; psicologizado; determinado sobretudo pelos movimentos da sexualidade e da agressividade; cuja tnica recai sobre o dito mundo interno; dotado de origens e propsitos concernentes vida instintiva; e cujo perfil delimitado pela tarefa de administrao dos instintos, isto , cujo perfil se d entre os imperativos superegicos de renncia e a margem de liberdade de que dispe para satisfazer as exigncias do princpio de prazer. Observou-se tambm, na esteira do pontuado por Guirado (2010), que em geral Freud naturaliza os termos do discurso terico, fazendo de sua universalizao a condio e o limite para se pensar o domnio subjetivo e a singularidade; diferentemente de Foucault, que compreende esse domnio em referncia s relaes de poder e saber, de forma contextualizada. Do ponto de vista da anlise institucional do discurso freudiano, concluiu-se, finalmente, que o si ao qual a tcnica psicanaltica d lastro efeito da perspectiva exercida por Freud, que promove o reconhecimento da interioridade instintiva como crivo da civilizao, de um modo de vida e de si mesmo
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Quais os efeitos do diagnstico de prematuridade no discurso das mes e suas repercusses na relao me-criana? Partindo desta questo, que surgiu na experincia psicanaltica em um hospital peditrico, o presente estudo visa analisar os efeitos do diagnstico de prematuridade no discurso materno a partir de entrevistas psicanalticas preliminares com mes de crianas prematuras. Trata-se de uma pesquisa clnica qualitativa que prope uma articulao entre clnica e teoria a partir da construo de quatro casos clnicos fundamentados pelo referencial terico da psicanlise de Freud, Lacan e autores contemporneos. Se no imaginrio social a prematuridade associada a dificuldades em diversos contextos da vida, a anlise de cada caso revela que este diagnstico pode ou no ser encadeado pelo sujeito aos significantes que o marcam de forma prevalente. Nesta via, a prematuridade se desloca do lugar determinante de algo que sempre marca e decide, para um lugar que s pode ser escutado no um a um. Para a anlise dos casos, elencou-se a diviso me-mulher como operador conceitual central dada sua prevalncia nos discursos, em um percurso terico que parte da histria do amor materno ao exame psicanaltico da maternidade a partir da sexualidade feminina. Tais consideraes partem do mito do amor materno de Badinter, em direo equivalncia do filho como substituto da falta flica em Freud, at nfase ao desejo da mulher na me em Lacan. A discusso apresenta os diferentes lugares atribudos prematuridade por cada sujeito feminino e a prevalncia de impasses prprios conjuno e disjuno me-mulher incidindo na relao me-criana
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During the last decade Castoriadis questioning has become a reference point in contemporary social theory. In this article I examine some of the key notions in Castoriadis work and explore how he strives to develop a theory on the irreducible creativity in the radical imagination of the individual and in the institution of the social-historical sphere. Firstly, I briefly discuss his conception of modern capitalism as bureaucratic capitalism, a view initiated by his criticism of the USSR regime. The following break up with Marxist theory and his psychoanalytic interests empowered him to criticize Lacan and read Freud in an imaginative, though unorthodox, fashion. I argue that this critical enterprise assisted greatly Castoriadis in his conception of the radical imaginary and in his unveiling of the political aspects of psychoanalysis. On the issue of the radical imaginary and its methodological repercussions, Im focusing mainly on the radical imagination of the subject and its importance in the transition from the psychic to the subject. Taking up the notion of Being as a starting point, I examine the notion of autonomy, seeking its roots in the ancient Greek world. By looking at notions such as praxis, doing, project and elucidation, I show how Castoriadis sought to redefine revolution as a means for social and individual autonomy. Finally I attempt to clarify the meaning of democracy and democratic society in the context of the social imaginary and its creations, the social imaginary significations.
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Introduction. - Account of the life of Henry kirke White, by Robert Southey. - Clifton Grove and other poems. - Poems of a later date. - Poems of various dates. - Fragments. - Melancholy hours. - Tributary verses.
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Translation of Eine Kindheitserinnerung des Leonardo da Vinci.
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Added engraved t.-p.
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