972 resultados para John 20:1-18
Resumo:
Objetivos: avaliar a eficácia do acetato de medroxiprogesterona e do acetato de megestrol nas hiperplasias de endométrio. Métodos: foram incluídas, retrospectivamente 47 pacientes com sangramento uterino anormal, submetidas a curetagem uterina diagnóstica e/ou biópsia de endométrio, cujo achado histopatológico foi de hiperplasia de endométrio. Nas pacientes com hiperplasia sem atipia foi iniciado a terapêutica com acetato de medroxiprogesterona por via oral, na dose de 10 mg/dia durante 10-12 dias por mês. Nas com atipia, era utilizado o acetato de megestrol por via oral, dose de 160 mg/dia, uso contínuo. O período de tratamento variou de 3 a 18 meses. Biópsia de endométrio e/ou curetagem uterina de controle foram realizadas entre três e seis meses do início do tratamento e periodicamente para avaliar a resposta terapêutica. Resultados: foram analisadas 42 pacientes com hiperplasia endometrial sem atipia e cinco com atipia. A média de idade das pacientes foi de 49,5 ± 10,6 anos, sendo 70,2% com idade superior a 45 anos. O acetato de medroxiprogesterona foi eficaz em fazer regredir as hiperplasias sem atipias em 83,2% (35/42) e o acetato de megestrol em 80% (4/5) das hiperplasias com atipia. Em 16,8% (7 casos) das hiperplasias sem atipia e em 20% (1 caso) das com atipia, ocorreu persistência das lesões, apesar do tratamento. Em nenhum caso ocorreu progressão para câncer de endométrio, durante o período de seguimento que foi de 3 meses a 9 anos. No acompanhamento dessas pacientes, verificamos que 18 (38,3%) apresentaram amenorréia, em 12 (25,5%) ocorreu regularização do ciclo menstrual e 17 (36,2%) permaneceram com sangramento uterino anormal, sendo submetidas a histerectomia total abdominal. O exame anatomopatológico mostrou a persistência da lesão hiperplásica em oito casos, leiomioma em quatro, adenomiose em três, mio-hipertrofia uterina difusa em um caso e útero normal em outro, tendo havido regressão das lesões hiperplásicas nesses últimos nove casos. Conclusões: o tratamento das hiperplasias de endométrio com acetato de medroxiprogesterona e/ou acetato de megestrol, representa uma alternativa satisfatória para mulheres que desejam preservar o útero ou que tenham risco cirúrgico elevado. Entretanto, é necessário monitorização cuidadosa do endométrio, o que deve ser realizado pela avaliação dos sintomas, ultra-sonografia transvaginal e biópsia periódica.
Resumo:
Objetivos: avaliar os resultados do teste de diagnóstico rápido da infecção pelo HIV-1 disponibilizado pelo Ministério da Saúde, para identificação de gestantes contaminadas por este vírus. Métodos: avaliação prospectiva de 443 gestantes sem teste sorológico para HIV no pré-natal, atendidas no Departamento de Ginecologia e Obstetrícia da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-Universidade de São Paulo (HCFMRP-USP), entre fevereiro e junho de 2000. As amostras destas pacientes foram submetidas ao teste rápido imunocromatográfico, sendo comparadas com ELISA e confirmadas pela aglutinação. Resultados: dentre as 443 gestantes submetidas ao teste rápido (20,1% dos partos no período), 16 apresentaram resultados positivos (3,6%). Nenhuma amostra negativa pelo teste rápido foi positiva pelo ELISA. Entretanto, das 16 amostras positivas pelo teste rápido, duas foram negativas pelos testes confirmatórios. Logo, a sensibilidade do teste rápido foi de 100,0%, especificidade 99,5%, valor preditivo positivo 87,5% e valor preditivo negativo 100,0%. Conclusões: os resultados obtidos na avaliação do teste para o diagnóstico rápido da infecção pelo HIV-1 em gestantes revelaram sensibilidade, especificidade e valores preditivos que o credenciam como recurso extremamente importante na indicação de medidas que reduzem a transmissão perinatal desse vírus.
Resumo:
Objetivo: investigar a associação entre a concentração sérica da proteína C reativa e a ocorrência de pré-eclâmpsia, bem como sua relação com a gravidade da doença. Métodos: foram avaliadas, em estudo caso-controle transversal, 27 gestantes portadoras de pré-eclâmpsia e outras 27 sem nenhuma intercorrência clínica, no terceiro trimestre gestacional. As pacientes tiveram a dosagem sérica da proteína C reativa realizada no período antenatal, além de exames clínico e laboratoriais para diagnóstico da doença. Foram investigadas a associação entre a concentração sérica da proteína C reativa e a presença da pré-eclâmpsia e a correlação entre os valores desta proteína plasmática com os níveis da pressão arterial e excreção urinária de proteína. Empregou-se o teste de significância (chi²) e análise de regressão pela técnica dos mínimos quadrados, considerando-se significância estatística quando p<0,05. Resultados: as gestantes portadoras de pré-eclâmpsia apresentaram níveis da pressão arterial média maiores do que seus controles (129,9±12,1 e 87,2±6,5 mmHg, respectivamente) e valores médios da proteína C reativa significativamente superiores aos das normotensas (18,9±4,9 e 1,5±0,8 mg/L, respectivamente). Houve associação significativa entre a elevação da concentração de proteína C reativa e a ocorrência da pré-eclâmpsia (p<0,0001, "odds ratio": 20,1). Verificou-se também que a medida da pressão arterial média e a proteinúria apresentam correlação direta com a concentração da proteína C reativa circulante no sangue materno (p=0,001 e p=0,018, respectivamente). Conclusão: a proteína C reativa mostrou-se um marcador efetivo da ocorrência da pré-eclâmpsia e tem significativa correlação com a gravidade da doença. O uso deste exame para diagnóstico diferencial entre os diversos quadros hipertensivos da gestante e sua utilização como marcador de prognóstico da pré-eclâmpsia merecem novos estudos.
Resumo:
OBJETIVO: estudar as modificações histológicas que ocorrem no endométrio de mulheres antes e seis meses após serem submetidas à laqueadura tubária (LT) e correlacionar esses achados com os níveis de progesterona (P4) sérica. MÉTODO: foram incluídas 16 mulheres com ciclos menstruais normais, antes e no sexto ciclo após a LT. Os níveis de P4 foram determinados a partir do 8º dia, de 2 em 2 dias até a ovulação e no 8º, 10º e 12º dia pós-ovulatório ou no 24° dia do ciclo. Realizou-se biópsia endometrial entre o 10° e 12° dia pós-ovulatório ou no 24° dia do ciclo, correlacionando com a P4. A análise estatística foi realizada com uso do teste não paramétrico de McNemar para avaliação da dosagem hormonal e o teste exato de Fisher para a avaliação histológica do endométrio, sendo considerado estatisticamente significativo p<0,05. RESULTADOS: a média de idade foi 34,1±1,3 anos. O intervalo intermenstrual foi 27,1±2,6 dias e a duração do sangramento de 3 a 5 dias, não havendo diferença entre os períodos estudados. Antes da LT, 8/16 (50,0%) dos casos tinham endométrio secretor compatível com o dia do ciclo, 3/16 (18,8%) secretor incompatível e 3/16 (18,8%) disfuncional, sugerindo defeito da fase lútea 6/16 (37,5%). Na fase pós-LT, 7/16 (43,8%) tinham endométrio secretor compatível, 3/16 (18,8%) secretor incompatível e 4/16 (25,0%) disfuncional, sugerindo defeito da fase lútea em 7/16 (43,8%). Em 2/16 (12,5%) dos casos antes da LT e outros 2/16 (12,5%) pós-LT não foi possível fazer a avaliação histológica, devido a material insuficiente ou endometrite inespecífica. Na fase lútea pós-LT, os níveis médios da P4 foram significativamente mais baixos nos dias +8, +10 e +12 do que na pré-LT, sendo na pré-LT, respectivamente, 15,1; 18,0 e 20,7 ng/ml e na pós-LT, 10,6; 8,0 e 5,4 ng/ml (p<0,05). Na pré-LT, 5/8 (62,5%) dos casos com endométrio compatível tinham P4 >10 ng/ml e 3/8 (37,5%) tinha P4 <10 ng/ml. Na pós-LT, quando o endométrio foi secretor compatível, a P4 foi >10 ng/ml em 4/7 (57,1%) e P4 <10 ng/ml em 3/7 (42,9%). Essas diferenças não foram significantes (p>0,05). CONCLUSÃO: seis meses pós-LT, não se modificaram o intervalo intermenstrual e a duração do sangramento. A P4 diminuiu durante a fase lútea, embora não tenha interferido na resposta endometrial.
Resumo:
OBJETIVO: determinar a relação entre a morfologia do primeiro corpúsculo polar (CP) de oócitos humanos e as taxas de fertilização e clivagem e a qualidade embrionária em procedimentos de Injeção Intracitoplasmática de Espermatozóide (ICSI). MÉTODOS: estudo retrospectivo de 582 ciclos consecutivos de ICSI no período de julho de 2003 a julho de 2005. A morfologia do primeiro CP foi avaliada com revisão de 3.177 oócitos em metáfase II, imediatamente antes da realização da ICSI, sempre pelo mesmo observador. O CP foi classificado nas seguintes categorias: CP intacto e de tamanho normal, CP fragmentado ou CP de tamanho aumentado. Avaliamos as taxas de fertilização e de clivagem, o número e a proporção de embriões de boa qualidade em cada um dos três grupos avaliados 48 horas após a ICSI (D2). Foram considerados de boa qualidade os embriões com quatro células, sem fragmentação e com blastômeros simétricos em D2. RESULTADOS: as taxas de fertilização, clivagem e de formação de embriões de boa qualidade resultantes da inseminação de oócitos com o CP aumentado (20,7, 18,7 e 5%, respectivamente) foram significativamente menores que as de oócitos com o CP intacto e de tamanho normal (70,8, 62,5 e 19%, respectivamente) ou CP fragmentado (69,7, 60,5 e 17,1%, respectivamente). CONCLUSÕES: observamos que a presença do primeiro CP aumentado relaciona-se com piores taxas de fertilização, clivagem e de formação de embriões de má qualidade. Entretanto, a fragmentação no primeiro CP parece não interferir nos resultados da ICSI.
Resumo:
O Pneumovírus aviário (PVA) é um importante patógeno respiratório que acomete galinhas reprodutoras e frangos de corte. Apesar da importância econômica da pneumovirose não ter sido bem elucidada em frangos de corte, sabe-se que a infecção pode induzir a formação de anticorpos específicos nestas aves, e tais reações sorológicas podem servir de base ao conhecimento da epidemiologia das infecções pelo PVA. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de anticorpos contra PVA em lotes de frangos de corte em municípios de Mato Grosso do Sul. Quinhentos e trinta e seis soros sanguíneos oriundos de 54 lotes de frangos de corte com idade entre 42 e 51 dias de idade foram testados com um ensaio de imunoadsorção enzimática (ELISA) disponível comercialmente. Os resultados demonstraram 330 (61,6%) amostras negativas, 108 (20,1%) suspeitas e 98 (18,3%) positivas para presença de anticorpos contra PVA. Do total de lotes analisados, 49 (90,7%) foram caracterizados como positivos ou suspeitos. O percentual de lotes positivos ou suspeitos foi semelhante entre lotes de frangos de corte com faixa etária entre 42 e 46 dias e entre 47 e 51 dias nos meses de verão e inverno. A maioria dos lotes de frangos de corte foi considerada como positiva independentemente do tipo de aviário de criação (convencional, semi-climatizado ou climatizado). Concluiu-se que há forte evidência indicando a circulação de PVA em lotes de frangos de corte nos municípios de Mato Grosso do Sul. Os percentuais de resultados positivos foram semelhantes nos lotes de frangos de corte em ambas as idades e épocas do ano analisadas. Independentemente do tipo de aviário de criação constatou-se a presença de frangos de corte soropositivos para o PVA.
Resumo:
O conhecimento científico sobre a biologia de plantas daninhas relacionado ao fluxo de emergência das plântulas, às causas de dormência das sementes e à profundidade máxima de emergência contribui significativamente para a utilização de estratégias racionais de manejo dessas plantas na agricultura. Assim, este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar a germinação de sementes e a emergência da plântula de sementes aéreas pequenas de trapoeraba (Commelina benghalensis). Para isso, as sementes foram submetidas à superação de dormência em solução de ácido sulfúrico (por períodos de 1, 2, 3, 4 e 5 minutos), em diferentes condições de temperaturas (temperaturas médias de 16,1; 18,6; 20,6; 23,1; 25,0; 26,9; 29,2; 31,1; e 33,6 ºC), de luz (com e sem) e de profundidade de semeadura (0, 5, 10, 20, 40 e 80 mm). A temperatura ótima para germinação da trapoeraba foi de 25 ºC. Não houve efeito da luz na germinação das sementes. Não se observou interferência positiva na germinação por consequência do tratamento das sementes com ácido sulfúrico, em diferentes períodos de exposição, indicando que as sementes de trapoeraba não possuem impermeabilidade do tegumento à água. A emergência das plântulas de trapoeraba é influenciada negativamente e de forma linear pela profundidade de semeadura dos propágulos no substrato. Não houve emergência das plântulas quando as sementes foram depositadas a 80 mm de profundidade. O substrato areia favorece a emergência das plântulas.
Resumo:
Bothrops erythromelas is responsible for many snake bites in northeastern Brazil. In the present study we determined the in vivo distribution of the venom following its subcutaneous injection into mice. B. erythromelas venom and albumin were labeled individually with 131I by the chloramine T method, and separated in a Sephacryl® S-200 column. The efficiency of labeling was 68%. Male Swiss mice (40-45 g), which had been provided with drinking water containing 0.05% KI over a period of 10 days prior to the experiment, were inoculated dorsally (sc) with 0.3 ml (2.35 x 105 cpm/mouse) of 131I-venom (N = 42), 131I-albumin or 131I (controls, N = 28 each). Thirty minutes and 1, 3, 6, 12, 18 and 24 h after inoculation, the animals were perfused with 0.85% NaCl and skin and various organs were collected in order to determine radioactivity content. There was a high rate of venom absorption in the skin (51%) within the first 30 min compared to albumin (20.1%) and free iodine (8.2%). Up to the third hour after injection there was a tendency for venom and albumin to concentrate in the stomach (3rd h), small intestine (3rd h) and large intestine (6th h). Both control groups had more radioactivity in the digestive tract, especially in the stomach, but these levels decreased essentially to baseline by 12-18 h postinjection. In the kidneys, the distribution profiles of venom, albumin and iodine were similar. Counts at 30 min postinjection were low in all three groups (1.37, 1.86 and 0.77, respectively), and diminished to essentially 0% by 12-18 h. Albumin tended to concentrate in muscle until the 3rd h postinjection (1.98%). There was a low binding of labeled venom in the liver (<0.54%), thyroid (<0.11%) and lungs (<0.08%), and no iodinated venom was detected in brain, heart, diaphragm, spleen or bladder. The low venom binding observed in most internal organs, comparable to that of albumin, suggests that B. erythromelas venom does not specifically target most internal organs. That is, the systemic effects of envenomation are mainly due to an indirect action
Resumo:
Karyological characteristics, i.e., diploid number, chromosome morphology and nucleolus organizer regions (NORs), biochemical characteristics, i.e., electrophoretic analysis of blood hemoglobin and the tissue enzymes lactate dehydrogenase (LDH), malate dehydrogenase (MDH), alcohol dehydrogenase (ADH), and phosphoglucose isomerase (PGI), and physiological characteristics, i.e., relative concentration of hemoglobin and intraerythrocytic concentrations of organic phosphates were analyzed for the species Callophysus macropterus collected from Marchantaria Island (white water system - Solimões River) and Anavilhanas Archipelago (black water system - Negro River). Karyological and biochemical data did not reveal significant differences between specimens collected at the two sites. However, the relative distribution of hemoglobin bands I and III (I = 16.33 ± 1.05 and III = 37.20 ± 1.32 for Marchantaria specimens and I = 6.33 ± 1.32 and III = 48.05 ± 1.55 for Anavilhanas specimens) and levels of intraerythrocytic GTP (1.32 ± 0.16 and 2.76 ± 0.18 for Marchantaria and Anavilhanas specimens, respectively), but not ATP or total phosphate, were significantly different, indicating a physiological adaptation to the environmental conditions of these habitats. It is suggested that C. macropterus specimens from the two collecting sites belong to a single population, and that they adjusted some physiological characteristics to adapt to local environmental conditions.
Resumo:
Schistosoma mansoni causes liver disease by inducing granulomatous inflammation. This favors formation of reactive oxygen species, including superoxide ions, hydrogen peroxide and hydroxyl radicals all of which may induce lipid peroxidation. We have evaluated lipid peroxidation in 18 patients with hepatosplenic schistosomiasis mansoni previously treated with oxamniquine followed by splenectomy, ligature of the left gastric vein and auto-implantation of spleen tissue, by measuring levels of erythrocyte-conjugated dienes and plasma malondialdehyde (MDA). Age-matched, healthy individuals (N = 18) formed the control group. Erythrocyte-conjugated dienes were extracted with dichloromethane/methanol and quantified by UV spectrophotometry, while plasma MDA was measured by reaction with thiobarbituric acid. Patient erythrocytes contained two times more conjugated dienes than control cells (584.5 ± 67.8 vs 271.7 ± 20.1 µmol/l, P < 0.001), whereas the increase in plasma MDA concentration (about 10%) was not statistically significant. These elevated conjugated dienes in patients infected by S. mansoni suggest increased lipid peroxidation in cell membranes, although this was not evident when a common marker of oxidative stress, plasma MDA, was measured. Nevertheless, these two markers of lipid peroxidation, circulating MDA and erythrocyte-conjugated dienes, correlated significantly in both patient (r = 0.62; P < 0.01) and control (r = 0.57; P < 0.05) groups. Our data show that patients with schistosomiasis have abnormal lipid peroxidation, with elevated erythrocyte-conjugated dienes implying dysfunctional cell membranes, and also imply that this may be attenuated by the redox capacity of antioxidant agents, which prevent accumulation of plasma MDA.
Resumo:
Phytotherapies have offered alternative sources of therapy for migraine and gained much importance in prophylactic treatment. Sapindus trifoliatus is a medium-sized deciduous tree growing wild in south India that belongs to the family Sapindaceae. The pericarp is reported for various medicinal properties. A thick aqueous solution of the pericarp is used for the treatment of hemicrania, hysteria or epilepsy in folklore medicine. We have investigated the antihyperalgesic effects of the lyophilized aqueous extract of S. trifoliatus in animal models predictive of experimental migraine models using morphine withdrawal-induced hyperalgesia on the hot-plate test and on 0.3% acetic acid-induced abdominal constrictions in adult male Swiss albino mice. The extract significantly (N = 10, P < 0.05) increased the licking latency in the hot-plate test when administered ip at 10 mg/kg (6.70 ± 0.39 s in saline control vs 18.76 ± 0.96 s in S. trifoliatus-treated animals) and significantly (N = 10, P < 0.001) reduced the abdominal constrictions when administered ip at 2 and 10 mg/kg (40.20 ± 1.36 in saline control vs 30.20 ± 1.33 and 23.00 ± 0.98 for 2 and 10 mg/kg, ip, respectively, in S. trifoliatus-treated animals). Furthermore, when administered ip at 20 and 100 mg/kg, the extract significantly (N = 10, P < 0.05) inhibited the apomorphine-induced climbing behavior in mice (climbing duration 15.75 ± 5.0 min for saline control vs 11.4 ± 1.28 and 3.9 ± 1.71 min for 20 and 100 mg/kg, respectively, in S. trifoliatus-treated animals). In receptor radioligand-binding studies, the extract exhibited affinity towards D2 receptors. The findings suggest that dopamine D2 antagonism could be the mechanism involved in the antihyperalgesic activity of the aqueous extract of S. trifoliatus.
Resumo:
Endometriosis is a progressive estrogen-dependent disease affecting women during their reproductive years. The objective of the present study was to investigate whether endometriosis is associated with stress parameters. We determined cortisol and prolactin levels in serum, peritoneal and follicular fluid from infertile women with endometriosis and fertile women without the disease. The extent of the disease was staged according to the revised American Fertility Society classification (1997). Serum and peritoneal fluid were collected from 49 women aged 19 to 39 years undergoing laparoscopy. Eighteen women had stage I-II endometriosis and 10 had stage III-IV. Controls were 21 women undergoing laparoscopy for tubal sterilization. Follicular fluid was obtained from 39 women aged 25-39 years undergoing in vitro fertilization (21 infertile women with endometriosis and 18 infertile women without endometriosis). Serum prolactin levels were significantly higher in infertile women with stage III-IV endometriosis (28.9 ± 2.1 ng/mL) than in healthy controls (13.2 ± 2.1 ng/mL). Serum cortisol levels were significantly higher in infertile women with stage III-IV endometriosis (20.1 ± 1.3 ng/mL) than in controls (10.5 ± 1.4 ng/mL). Cortisol and prolactin levels in follicular fluid and peritoneal fluid did not differ significantly between groups. The high levels of cortisol and prolactin in the serum from women with endometriosis might contribute to the subfertility frequently associated with the disease. Moreover, since higher levels of cortisol and prolactin are often associated with stress, it is probable that stress might contribute to the development of endometriosis and its progression to advanced stages of the disease.
Resumo:
Didanosine (ddI) is a component of highly active antiretroviral therapy drug combinations, used especially in resource-limited settings and in zidovudine-resistant patients. The population pharmacokinetics of ddI was evaluated in 48 healthy volunteers enrolled in two bioequivalence studies. These data, along with a set of co-variates, were the subject of a nonlinear mixed-effect modeling analysis using the NONMEM program. A two-compartment model with first order absorption (ADVAN3 TRANS3) was fitted to the serum ddI concentration data. Final pharmacokinetic parameters, expressed as functions of the co-variates gender and creatinine clearance (CL CR), were: oral clearance (CL = 55.1 + 240 x CL CR + 16.6 L/h for males and CL = 55.1 + 240 x CL CR for females), central volume (V2 = 9.8 L), intercompartmental clearance (Q = 40.9 L/h), peripheral volume (V3 = 62.7 + 22.9 L for males and V3 = 62.7 L for females), absorption rate constant (Ka = 1.51/h), and dissolution time of the tablet (D = 0.43 h). The intraindividual (residual) variability expressed as coefficient of variation was 13.0%, whereas the interindividual variability of CL, Q, V3, Ka, and D was 20.1, 75.8, 20.6, 18.9, and 38.2%, respectively. The relatively high (>30%) interindividual variability for some of these parameters, observed under the controlled experimental settings of bioequivalence trials in healthy volunteers, may result from genetic variability of the processes involved in ddI absorption and disposition.
Resumo:
The purpose of the present study was to explore changes in rat colon motility, and determine the roles of calcium and inositol (1,4,5)-triphosphate (IP3) in colon dysmotility induced by multiple organ dysfunction syndrome (MODS) caused by bacteria peritonitis. The number of stools, the contractility of the muscle strips and the length of smooth muscle cells (SMC) in the colon, the concentration of calcium and IP3 in SMC, and serum nitric oxide were measured. Number of stools, fecal weight, IP3 concentration in SMC and serum nitric oxide concentration were 0.77 ± 0.52 pellets, 2.51 ± 0.39 g, 4.14 ± 2.07 pmol/tube, and 113.95 ± 37.89 µmol/L, respectively, for the MODS group (N = 11) vs 1.54 ± 0.64 pellets, 4.32 ± 0.57 g, 8.19 ± 3.11 pmol/tube, and 37.42 ± 19.56 µmol/L for the control group (N = 20; P < 0.05). After treatment with 0.1 mM acetylcholine and 0.1 M potassium chloride, the maximum contraction stress of smooth muscle strips, the length of SMC and the changes of calcium concentration were 593 ± 81 and 458 ± 69 g/cm³, 48.1 ± 11.8 and 69.2 ± 15.7 µM, 250 ± 70 and 167 ± 48%, respectively, for the control group vs 321 ± 53 and 284 ± 56 g/cm³, 65.1 ± 18.5 and 87.2 ± 23.7 µM, 127 ± 35 and 112 ± 35% for the MODS group (P < 0.05). Thus, colon contractility was decreased in MODS, a result possibly related to reduced calcium concentration and IP3 in SMC.
Resumo:
Subclinical hypothyroidism (SH) patients present cardiopulmonary, vascular and muscle dysfunction, but there is no consensus about the benefits of levothyroxine (L-T4) intervention on cardiopulmonary performance during exercise. The aim of the present study was to investigate the effects of L-T4 on cardiopulmonary exercise reserve and recovery in SH patients. Twenty-three SH women, 44 (40-50) years old, were submitted to two ergospirometry tests, with an interval of 6 months of normalization of thyroid-stimulating hormone (TSH) levels (L-T4 replacement group) or simple observation (TSH = 6.90 μIU/mL; L-T4 = 1.02 ng/dL). Patients with TSH >10 μIU/mL were excluded from the study to assure that they would receive treatment in this later stage of SH. Twenty 30- to 57-year-old women with no thyroid dysfunction (TSH = 1.38 μIU/mL; L-T4 = 1.18 ng/dL) were also evaluated. At baseline, lower values of gas exchange ratio reserve (0.24 vs 0.30; P < 0.05) were found for SH patients. The treated group presented greater variation than the untreated group for pulmonary ventilation reserve (20.45 to 21.60 L/min; median variation = 5.2 vs 25.09 to 22.45 L/min; median variation = -4.75, respectively) and for gas exchange ratio reserve (0.19 to 0.27; median variation = 0.06 vs 0.28 to 0.18; median variation = -0.08, respectively). There were no relevant differences in cardiopulmonary recovery for either group at baseline or after follow-up. In the sample studied, L-T4 replacement improved exercise cardiopulmonary reserve, but no modification was found in recovery performance after exercise during this period of analysis.