996 resultados para João Cabral de Melo Neto. Barroco. Cultura. Sertanejo. Sevilhano


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Realizou-se um estudo aberto comparativo em nove centros brasileiros para avaliar a tolerabilidade e o controle de ciclo obtido com o uso de dois contraceptivos orais de baixa dose contendo 20 mg etinilestradiol/75 mg gestodeno e 20 mg etinilestradiol/150 mg desogestrel, durante seis ciclos de tratamento. Foram selecionadas 167 mulheres saudáveis com vida sexual ativa (77 no grupo do gestodeno e 90 no grupo do desogestrel), das quais 138 completaram os seis ciclos de tratamento. Em um subgrupo de novas usuárias realizou-se também perfil lipídico e hemostático. Foram avaliados 867 ciclos no total. Ocorreu sangramento irregular em 4,6% dos ciclos com gestodeno e em 8,1% com desogestrel. A tolerabilidade a ambas preparações foi boa, mas houve significativamente mais náusea no grupo do desogestrel. O controle de ciclo foi bom com os dois contraceptivos, sendo que houve freqüência significativamente menor de sangramento irregular no grupo do gestodeno quando se leva em conta que todos os ciclos foram considerados. Não houve alterações clinicamente significativas no perfil hemostático. O perfil lipídico mostrou tendência a tornar-se mais favorável após seis ciclos de tratamento com as duas preparações. Não ocorreu alteração no peso médio das mulheres no grupo do gestodeno; no grupo do desogestrel houve aumento significativo no peso médio de aproximadamente 1 kg após seis meses de tratamento. A adesão ao tratamento foi boa com as duas preparações. Os resultados deste estudo mostram que preparações contendo baixa dose de gestodeno ou desogestrel associados a 20 mg de etinilestradiol são contraceptivos bem tolerados que permitem bom controle de ciclo, sem efeitos colaterais significantes.

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O objetivo principal da nossa pesquisa foi avaliar o potencial de diferenciação osteogênica de células-tronco mesenquimais (MSC) obtidas da medula óssea do cão. As MSC foram separadas pelo método Ficoll e cultivadas sob duas condições distintas: DMEM baixa glicose ou DMEM/F12, ambos contendo L-glutamina, 20% de SFB e antibióticos. Marcadores de MSC foram testados, confirmando células CD44+ e CD34- através da citometria de fluxo. Para a diferenciação osteogênica, as células foram submetidas a quatro diferentes condições: Grupo 1, as mesmas condições utilizadas para a cultura de células primárias com os meios DMEM baixa glicose suplementado; Grupo 2, as mesmas condições do Grupo 1, mais os indutores de diferenciação dexametasona, ácido ascórbico e b-glicerolfosfato; Grupo 3, células cultivadas com meios DMEM/F12 suplementado; e Grupo 4, nas mesmas condições que no Grupo 3, mais indutores de diferenciação de dexametasona, ácido ascórbico e b-glicerolfosfato. A diferenciação celular foi confirmada através da coloração com alizarin red e da imunomarcação com o anticorpo SP7/Osterix. Nós observamos através da coloração com alizarin red que o depósito de cálcio foi mais evidente nas células cultivadas em DMEM/F12. Além disso, usando a imunomarcação com o anticorpo SP/7Osterix obtivemos positividade em 1:6 células para o Meio DMEM/F12 comparada com 1:12 para o meio DMEM-baixa glicose. Com base nos nossos resultados concluímos que o meio DMEM/F12 é mais eficiente para a indução da diferenciação de células-tronco mesenquimais caninas em promotores osteogênicos. Este efeito provavelmente ocorre em decorrência da maior quantidade de glicose neste meio, bem como da presença de diversos aminoácidos.

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Objetivando-se estudar em os efeitos de herbicidas seletivos para o controle de plantas daninhas em pós-emergência tardia e sobre a cultura do feijão, durante o cultivo de inverno de 1983, em uma região de solo originalmente sob vegetação de cerrado, instalou-se a presente pesquisa na Fazenda Experimental da UNESP - Campus de Ilha Solteira com os seguintes tratamentos: DPX-Y6202 [2- [4- [( 6-chloro -2-quinoxalinyl ) oxy ] -phenoxyl -propionic acid, ethylester ] a 70 e 140 g/ha sem e com Assista 1,5 1/ha, sethoxydim a 276 g e bentazona 96 0 g/ ha com 1,5 1 de Assiste testemunhas com e sem capina. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com 4 repetições. As aplicações foram realizadas através de pulverizador costal pressurizado a CO2, aos 37 dias após a semeadura, no início do florescimento da cultura. As plantas daninhas, em número/m 2, estavam representadas por 85% de Digitaria ciliaris (Retz) Koel perfilhando e 8% de Amaranthus sp com 15 a 20 cm de altura. Aos 14 dias após as aplicações avaliaram-se a fitotoxicidade e na colheita o número e a biomassa epíge a seca das plantas daninhas em 1 m2 no centro das parcelas. Avaliaram-se, na cultura, os tand, os números médios de vagens /planta e de sementes /vagem, peso de 100 grãos e produção. Os resultados mostraram que todos os herbicidas causaram leve fitotoxicidade na cultura. O DPX-Y6202 e o se thoxydim apresentaram controles excelentes da gramínea e o bentazon controlou 55,4% do Amaranthus sp. Contudo, no número total das plantas daninhas os controles proporcionados pelos herbicidas foram substancialmente reduzidos e o bentazon tornou-se ineficiente. Os três herbicidas testados foram praticamente seletivos para a cultura, não influenciando o desenvolvimento e a produção de feijão. A matocompetição reduziu em 29% a produção da cultura.

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Estudou-se os efeitos de herbicidas, isolados ou combinados, na cultura do algodão (Gossypium hirsutum L.) e eficiência no controle das plantas daninhas. O experimento foi conduzido na Fazenda de Ensino e Pesquisa da Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP em solo Latossolo Vermelho Escuro franco argilo-arenoso, localizada no município de Selvíria, Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil. Os tratamentos testados com as doses em kg i.a/ha foram: alachlor a 2,15 e 2,58 em pré-emergência (pré), trifluralina a 0,96 em pré-plantio incorporado ao solo (ppi) isolada ou combinada com MSMA a 1,89, ou bentazon a 0,72 ou diuron a 1,20 em pós-emergência (pós) em jato dirigido, MSMA a 2,52 em pós, linuron a 1,0 em pré diuron a 1,6 em pré ou pós e testemunhas com e sem capina. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com doze tratamentos e quatro repetições. As aplicações em ppi e a semeadura foram realizadas dia 11. 12.81 e as em pré dia 18.12.81, com um pulverizador costal de pressão constante (CO2) de 30 1b/pol2, com barra de quatro bicos tipo leque Albuz verde e consumo de calda de 250 l/ha. As aplicações em pós foram realizadas. no dia 27.12.81, com o mesmo pulverizador com um bico tipo defletor, polijet azul, com protetor de jato, com pressão de 40 1b/pol2 e consumo de 500 I/ha. As espécies dominantes foram capim - colchão (Digitaria sangnalis (L.) Scop) e caruru (Amaranthus viridis L.) que foram excelentemente controladas, até 90 dias após a semeadura, por alachlor, diuron em pré, trifluralina + diuron, que reduziram mais de 80% do peso da biomassa seca da parte aérea destas. Os herbicidas não causaram fitotoxicidade à cultura. A presença das plantas daninhas reduziu em 58,9% a produção de algodão em caroço.

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A flora daninha infestante de um canavial é bastante específica e bem característica. O uso contínuo do mesmo herbicida é um dos fatores relacionados ao manejo, que mais tem contribuído para essa seleção. A tiririca (Cyperus rotundus) aparece como uma das principais espécies daninhas infestantes dos canaviais. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a eficiência do controle químico da tiririca, através da utilização do herbicida halosulfuron, pertencente ao grupo químico das sulfoniluréias, na cultura da cana-de-açúcar. O experimento foi instalado na EPAMIG, em Prudente de Morais - MG, em 24 de março de 1994, com a variedade RB-72454, em solo de várzea Glei Pouco Úmido, textura argilo-siltosa com pH 5,8 e 2,9% de matéria orgânica. O delineamento experimental adotado foi o de blocos ao acaso com seis tratamentos e quatro repetições. Os herbicidas halosulfuron e 2,4-D (produto utilizado para comparação) foram aplicados em pós-emergência, em área total (cana-planta com altura média de 65cm), com pulverizador costal à pressão constante de 2,4kgf/cm2 ; munido de barra com dois bicos de jato plano (tipo "leque") 110.03, e vazão de 260 l/ha. No momento da aplicação a tiririca encontrava se no final da fase vegetativa e início do florescimento, com altura variando entre 15 e 30cm. O herbicida halosulfuron foi aplicado em mistura com o surfactante do grupo Tallow Amina, a 0,5% v/v. Foram realizadas avaliações de controle de plantas daninhas aos 15, 30, 60 e 90 dias após a aplicação dos herbicidas, baseando-se na contagem do número de manifestações epígeas vivas em 0,2m2 por parcela. Pelos resultados obtidos o halosulfuron, na dosagem de 131,25 g i.a./ha, mostrou-se altamente eficiente no controle pós-emergente da tiririca na cultura da cana-de-açúcar, proporcionando, aos 60 dias após a aplicação, um controle superior a 90%. Testes de viabilidade de tubérculos coletados 90 dias após a aplicação dos herbicidas, até a profundidade de 0,20m, mostraram que doses de 93,75; 112,5 e 131,25 g i.a./ha de halosulfuron chegaram a reduzir em respectivamente 47,7%, 52,7% e 60,7% o número de tubérculos viáveis. Esse resultado foi muito superior ao obtido com a aplicação do 2,4-D, que apresentou redução de apenas 23% no número de tubérculos viáveis. O produto mostrou-se totalmente seletivo à cultura, tendo sido aplicado em pós-emergência, na área total, não tendo sido observado qualquer sintoma de injúria caracterizado por necrose ou redução do crescimento das plantas.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de reduções da dose e do volume de calda nas aplicações noturnas de herbicidas em pós-emergência sobre o controle de plantas daninhas e a seletividade para a cultura da soja. Dois experimentos foram conduzidos na Fazenda de Ensino e Pesquisa da FCAV/UNESP - Campus de Jaboticabal, durante os anos agrícolas de 94/95 e 95/96. As aplicações foram realizadas às 5, 9, 14, 17 e 22h e o volume de calda de 300 l/ha foi reduzido para 75 e 150l/ha. No primeiro experimento foram aplicadas as doses de 432 g de bentazon/ha e 90 g de lactofen/ha, correspondentes a 60% das recomendações de rótulo desses herbicidas, e no segundo, 60 g lactofen/ha e 157,5 g de fomesafen/ha + 2 % de adjuvante (v/v), correspondentes a 40% e 70% das recomendações. Também foram incluídos nos experimentos tratamentos com as recomendações dos rótulos e testemunhas com e sem capina das plantas daninhas durante todo o ciclo da cultura. As aplicações noturnas, realizadas às 5 e 22h, favoreceram significativamente a ação do lactofen com 60% da dose recomendada e desfavoreceram a do fomesafen no controle das plantas daninhas. Não ocorreram diferenças significativas entre os volumes de aplicação estudados, possibilitando o uso de 75 ou 150 l de calda/ha aplicados nos horários mais favoráveis a cada um dos herbicidas. A maior eficiência das aplicações dos herbicidas bentazon, lactofen e fomesafen depende, além das condições ambientais favoráveis no período noturno, das interações específicas entre os herbicidas e as plantas daninhas.

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O presente trabalho teve como objetivo avaliar a eficiência de diferentes combinações de tratamentos herbicidas integrado, aplicados em PPI, pré, pós, cultivo mecânico e jato dirigido em cultura de algodão (Gossypium hirsutum L.). O experimento foi conduzido em campo, sendo a área experimental instalada na cultura de algodão cultivar IAC-20. Foram testados tratamentos com os seguintes produtos: trifluralina na dose de 1,068 kg i.a./ha; alachlor na dose de 1,584 kg i.a./ha; M.S.M.A. nas doses de 1,44 e 1,68 kg i.a./ha; nicosulfuron nas doses de 0,0201; 0,030 e 0,040 kg i.a./ha; diuron nas doses de 1,0 e 1,5 kg i.a./ha; lactofen na dose de 0,18 kg i.a./ha; cyanazine nas doses de 1,0 e 1,5 kg i.a./ha e diuron nas doses de 1,0 e 1,5 kg i.a./ha.Os tratamentos herbicidas foram efetuados em pré-plantio incorporado (PPI), pré-emergência (PRE), pós-emergência (POS), cultivo mecânico (CM) e jato dirigido (JD). Os resultados obtidos levaram a concluir que o sistema de trifluralina (PPI), alachlor (PRE), CM, M.S.M.A. + lactofen apresentaram a maior produtividade. Os sistemas herbicidas compostos por aplicação de trifluralina (PPI), alachlor (PRE), M.S.M.A. (POS), CM ao redor dos 50 a 60 D.A.P. (dias após o plantio) e a aplicação de jato dirigido de diuron, lactofen + cyanazine, lactofen + diuron, M.S.M.A. + cyanazine, M.S.M.A. + lactofen e M.S.M.A. + diuron, propiciaram de forma geral controle das principais plantas daninhas.

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A aplicação de herbicidas em pósemergência inicial e em pós-emergência dirigida pode causar injúrias às plantas de milho, quando estas são atingidas por produtos não totalmente seletivos. Como esses herbicidas são basicamente bloqueadores de processos metabólicos, surge a dúvida de quais serão os efeitos dessas injúrias na produção final de grãos de milho. Assim, o objetivo deste trabalho foi estudar o efeito da fitotoxidade causada pela aplicação de herbicidas na fase inicial e na pós-emergência tardia da cultura e o seu efeito na produção de grãos. Foi utilizado o híbrido BRS 3123, em 12 tratamentos repetidos 4 vezes. Esses tratamentos consistiram da aplicação dos seguintes herbicidas: cyanazine + simazine + assist, aplicados nos estádios de crescimentos de 4 e 6 folhas e paraquat + extravon e ametryn + assist, aplicados no estádio de 12 folhas, em jato dirigido. Foram incluídos também testemunhas com e sem capinas, além dos tratamentos com retirada mecânica das folhas do 1o e do 1o ao 3o pares de folha. Foram avaliados: área foliar, matéria seca, teor de clorofila nas folhas, altura da planta e da inserção de espigas, diâmetro do colmo, índice de espigas, peso de 1000 grãos e produção de grãos. Observou-se que no no primeiro ano agrícola (94/95), as variáveis de crescimento não foram afetadas pelos tratamentos, ao passo que no ano seguinte, o melhor desenvolvimento das plantas foi obtido com a aplicação de cyanazine + simazine, enquanto que paraquat + extravon, ametryn + assist e testemunha sem capina, (devido ao efeito de matocompetição), resultaram nos piores tratamentos até a floração do milho. A maior produção de espigas e grãos no primeiro ano foi obtida com o tratamento cyanazine + simazine + assist, enquanto que, no segundo ano, paraquat + extravon e ametryn + assist proporcionaram as maiores produções, apesar das injúrias observadas na área foliar.

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Um experimento com dez anos de duração foi realizado em Ponta Grossa-PR para avaliar o efeito da prevenção de produção de sementes pelas plantas daninhas e da aplicação de herbicida em jato dirigido na densidade de infestação em plantios direto e convencional. As plantas daninhas predominantes na área foram capim-marmelada (Brachiaria plantaginea), capim-colchão (Digitaria ciliaris), amendoim-bravo (Euphorbia heterophylla), poaia-branca (Richardia brasiliensis) e guanxuma (Sida rhombifolia). O controle da frutificação das plantas daninhas durante dez anos reduziu a densidade das espécies presentes em mais de 99%. A redução foi variável entre as espécies, mas em todas elas foi mais intensa nos primeiros anos. A densidade populacional em anos subseqüentes, quando se permitia a reinfestação da área após o controle inicial das plantas daninhas (testemunha), variou conforme as condições climáticas e culturais. A aplicação de herbicida em jato-dirigido foi uma prática eficiente no controle da frutificação das plantas daninhas suscetíveis aos herbicidas, mas selecionou o capim-colchão quando o controle desta espécie foi insatisfatório. A equação que descreve o comportamento dos tratamentos sem ressemeadura e com jato dirigido foi do tipo exponencial negativa. Os resultados obtidos por meio da densidade de plantas emergidas são confirmados pela avaliação do banco de sementes em cada tratamento.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a possibilidade de redução da dosagem e do volume de calda em função do horário de aplicação do herbicida fluazifop-p-butil em pós-emergência na cultura de soja, mantendo-se o controle das plantas daninhas e a seletividade para a cultura. O experimento foi conduzido na área experimental da Fazenda de Ensino e Pesquisa da FCAV/UNESP - Jaboticabal, no ano agrícola 1998/99, na cultura de soja, cultivar FT 2009. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso com 24 tratamentos, sendo 20 dispostos no esquema fatorial 2 x 2 x 5 e quatro testemunhas. Os fatores testados foram: volume de calda (100 e 200 L de calda/ha); dosagens reduzidas -75,2 e 112,8 g de fluazifop-p-butil/ha (respectivamente a 40 e 60% da dosagem recomendada); e horário de aplicação (5, 9, 13, 17 e 21 horas). As testemunhas foram aplicadas com a dosagem recomendada (188,0 g do fluazifop-p-butil/ha) e com os volumes de 100 e 200 L de calda/ha, no mato (sem controle das plantas daninhas) e "no limpo" (plantas daninhas controladas com enxada manual). As principais espécies de plantas daninhas que emergiram na área experimental foram capim-carrapicho (Cenchrus echinatus), que compunha 60% da comunidade infestante; capim-colchão (Digitaria horizontalis), 10%; e capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), 30%. Todas as aplicações do herbicida fluazifop-p-butil, nos horários até as 9 horas e a partir das 17 horas, controlaram eficientemente as três espécies de plantas daninhas e foram seletivas para a cultura de soja. Portanto, o uso do herbicida fluazifop-p-butil pode ser otimizado por meio de reduções na dosagem e no volume de calda em aplicações durante os horários com condições ambientais favoráveis à pulverização.

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O presente trabalho teve como objetivo determinar o período anterior à interferência, o período total de prevenção da interferência e o período crítico de prevenção da interferência das plantas daninhas na cultura da soja, cultivar UFV-16, nos espaçamentos entre linhas de 30 e 60 cm, mantendo-se uma população fixa de 400.000 plantas ha-1 nos dois espaçamentos. Os tratamentos foram constituídos de dois grupos: em um manteve-se a cultura na ausência de plantas daninhas em períodos iniciais após a emergência da cultura, e, no outro, a cultura foi mantida na presença de plantas daninhas em períodos iniciais após a emergência da cultura. Os períodos foram os seguintes: 0, 10, 20, 30, 40, 50 e 60 dias após a emergência, totalizando 14 tratamentos, dispostos em blocos casualizados, com quatro repetições. O período crítico de prevenção da interferência na soja, considerando a redução na produtividade de 2%, localizou-se entre o 7º e 53º dia e o 18º e 47º dia para os espaçamentos de 30 e 60 cm entre linhas, respectivamente. Assim, para a soja cultivada em menor espaçamento entre linhas (30 cm), o controle das plantas daninhas deve ser iniciado mais cedo, quando comparado com espaçamento maior nas entrelinhas (60 cm).

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da combinação de espaçamentos entre linhas e épocas de aplicação e doses do herbicida imazamox sobre o manejo de plantas daninhas na cultura da soja, cultivar UFV-16. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial 2 x 8, com quatro repetições. O primeiro fator correspondeu aos espaçamentos entre fileiras (30 e 60 cm), e o segundo, a modos de aplicação: aplicação única de imazamox nas doses de 30 e 40 g i.a. ha-1, nas épocas de pós-emergência antecipada (precoce) ou pós-emergência inicial normalmente recomendada para as aplicações de herbicidas (padrão); aplicação seqüencial de imazamox nas doses de 15 + 15 e 20 + 20 g i.a. ha-1, sendo a primeira na época precoce e a segunda na época padrão; testemunha com capina; e testemunha sem capina. Nos dois espaçamentos, observou-se predominância da infestação de plantas daninhas do tipo dicotiledôneas. A aplicação de imazamox resultou em um controle muito bom ou ótimo (acima de 81%) das plantas daninhas avaliadas, independentemente das doses, dos espaçamentos e das épocas de aplicação, apresentando potencial para ser usado no manejo das plantas daninhas na cultura da soja em aplicação única ou seqüencial, na época precoce ou padrão. Não houve influência dos tratamentos sobre altura das plantas, inserção da primeira vagem, peso de 100 sementes e produtividade da cultura.

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Três modelos empíricos foram comparados quanto à eficiência em predizer as perdas de rendimento (PRR) da cultura de feijão (Phaseolus vulgaris) devido à convivência desta com o capim-marmelada (Brachiaria plantaginea). A população de capim-marmelada foi descrita em termos de densidade (Npd), índice de área foliar relativa (Fpd) e cobertura relativa do solo (Spd). Os coeficientes dos modelos foram estimados a partir de dados obtidos com um experimento conduzido em área experimental da USP/ESALQ, de outubro de 1999 a janeiro de 2000, em Piracicaba-SP. O experimento foi delineado em blocos ao acaso, e os tratamentos em parcelas subdivididas, com três repetições. O tratamento de parcelas foi a época de semeadura da planta daninha (oito dias antes, no dia, cinco e dez dias depois da semeadura da cultura), e o de subparcelas, a densidade da planta daninha (0, 25, 50, 100 e 200 plantas m²). As perdas do rendimento de grãos de feijão em relação ao tratamento com densidade zero de B. plantaginea foram comparadas às preditas pelo ajuste dos dados aos modelos. Enquanto o modelo que tem Npd como variável não ajustou os dados devido às épocas de semeadura [PRR=0,0114.Npd/(1+0,0114. Npd), r²=0,03], aqueles que têm Fpd ou Spd como variável os ajustaram [PRR=6,27.Fpd/(1+5,27.F pd), r²=0,82; PRR=7,77.Spd/(1+6,77.S pd), r²=0,89]. A cobertura relativa do solo pela planta daninha, avaliada visualmente, é uma variável potencial para substituir o índice relativo de área foliar da planta daninha.

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Um experimento foi conduzido em São João da Boa Vista-SP, com o objetivo de determinar o período anterior à interferência (PAI) e o período total de prevenção à interferência (PTPI) das plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar. A cana foi plantada em abril de 1995, na época de plantio caracterizada por maior deficiência hídrica. A comunidade infestante presente foi variada, sendo Brachiaria decumbens e Panicum maximum as espécies mais importantes. Essa comunidade tendeu a apresentar acúmulo crescente de matéria seca durante todo o período de avaliação e reduziu em até 40% a produtividade de colmos da cana-de-açúcar. A cultura conviveu com a comunidade infestante até 74 dias após o plantio, sem sofrer redução significativa na produtividade (PAI). O período mínimo de controle para garantir a produtividade foi de 127 DAP (PTPI). Dessa forma, o controle das plantas daninhas foi crítico no período compreendido entre 74 e 127 dias após o plantio.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a seletividade de herbicidas aplicados em condições de pré e pós-emergência da cultura de milho, conduzida sob sistema de semeadura direta, sem a presença de plantas daninhas durante todo o ciclo da cultura. O híbrido utilizado foi o Pioneer 3027, e o delineamento experimental adotado foi em blocos casualizados, com 22 tratamentos e três repetições. Os tratamentos herbicidas utilizados (em g i.a. ha-1), com os respectivos estádios fenológicos (número de folhas definitivas = NF) no momento da aplicação dos respectivos tratamentos herbicidas, foram: atrazine + metolachlor (1.400 + 2.100) em condições de pré-emergência da cultura; (atrazine + metolachlor) + nicosulfuron [(1.000 + 1.500 + 20)] com a cultura apresentando NF = 2; atrazine + óleo vegetal (2.400 + 1.800), NF = 2, 4 e 8; atrazine + simazine (1.250 + 1.250), NF = 2, 4 e 8; nicosulfuron (40 - NF = 2, 4 e 8; 20 - NF = 4 e 8 e 52 - NF = 4 e 8); e (atrazine + óleo vegetal) + nicosulfuron [(800 + 600) + 20; (800 + 600) + 40 e (800 + 600) + 52), NF = 4 e 8]. Foram feitas avaliações visuais de sintomas de fitotoxicidade provocados pelos herbicidas aos 7, 14 e 21 dias após aplicação, usando a escala proposta pela European Weed Research Council, além dos parâmetros relativos aos componentes de produção da cultura e produtividade final. Os resultados obtidos indicaram que a duração dos estádios fenológicos da cultura não foi afetada pelos herbicidas utilizados e que alguns tratamentos herbicidas, quando aplicados no estádio fenológico 2 (NF = 8 ), reduzem o rendimento da cultura, devido à alteração do número de fileiras por espiga, do número de grãos por fileira e da massa de 1.000 grãos de milho, sendo recomendável a aplicação de herbicidas na cultura de milho até o estádio fenológico 1 (NF = 4), para evitar danos à cultura por fitotoxicidade.