1000 resultados para Imaginação nas crianças Teses
Resumo:
So apresentados os resultados de um inqurito sorolgico para a deteco de anticorpos contra o Vrus da Imunodeficincia Humana (VIH), em grupo no selecionado de crianças, internadas numa enfermaria geral de pediatria. Foram testados 441 pacientes pelo mtodo ELISA, com uma positividade de 1,1 %, cujos resultados foram confirmados pelos testes de Western-Blot e/ou ImunoBlot. Nenhum dos cinco pacientes com teste positivo apresentou histria de transfuso anterior, enquanto que 4,3% dos pacientes estudados apresentaram histria transfusional. Todas as mes apresentaram tambm testes ELISA positivos. Em quatro casos, pelo menos um dos genitores referiu uso de drogas por via endovenosa. Em todas as crianças, o modo de transmisso foi vertical. A partir desses achados sugere-se a necessidade de a equipe de sade tomar precaues quando da manipulao de sangue ou secrees. Recomenda-se a realizao de inquritos annimos em enfermarias de hospitais gerais para auxiliar na determinao da real prevalncia das infeces pelo VIH.
Resumo:
Com o objetivo de definir os tipos eletrofrticos de rotavrus identificados em material fecal de crianças com e sem quadros de gastroenterite, foram analisadas mil amostras de fezes, obtidas de dois grupos infantis, na faixa etria de 0 a 12 meses, sendo 500 amostras denominadas de "Caso" e 500 identificadas como "Controle", estas ltimas obtidas de crianças sem quadros diarricos. Encontrou-se positividade de 14,8% no primeiro grupo, com 5 eletrofertipos curtos e 11 eletrofertipos longos e, no segundo grupo, 0,8% somente com 3 eletrofertipos longos.
Resumo:
Realizou-se estudo em um hospital infantil do Rio de Janeiro, em crianças hospitalizadas por diarria, no perodo de janeiro/87 a fevereiro/88, com o objetivo de destacar a percepo materna dos sinais e sintomas da desidratao em crianças menores de trs anos de idade, confrontando-a com o diagnstico mdico. Os sinais e sintomas mais identificados pelas mes foram o nmero de evacuaes, nmero de vmitos, estado da sede e dos olhos. As mes tiveram dificuldade em perceber a quantidade de urina, o estado de umidade da boca e lngua e turgor da pele. Identificaram estes sinais quase sempre como normais ou no mximo, moderadamente alterados. As mes que tenderam a subestimar a gravidade da desidratao apontada pelo mdico tem nvel de escolaridade baixo, filhos desnutridos e maior dificuldade de acesso ao hospital. J as que tenderam a superestimar a gravidade, tm melhor nvel de instruo, filhos melhor nutridos, maior facilidade de acesso ao hospital, bem como passaram por um menor nmero de servios de sade antes de chegar ao hospital estudado. As mes que concordaram com o diagnstico mdico classificaram-se em uma situao intermediria, embora se aproximando mais das que subestimaram a gravidade. Aquelas mes que j haviam vivenciado um episdio de desidratao anterior no seu filho no apresentaram maior concordncia com o diagnstico do mdico, mostrando que o repasse de informao no servio de sade foi nulo ou inadequado.
Resumo:
O profissional de sade confrontado com um desafio constante: a melhoria da adeso aos regimes teraputicos. Na ambliopia, a adeso ao tratamento oclusivo um problema comum e constitui um factor essencial na melhoria da acuidade visual. A acuidade visual do olho amblope no melhora sem tratamento oclusivo efectivo. Objectivo do estudo: identificar factores de risco para a no adeso ao tratamento oclusivo implementado pela famlia, em crianças amblopes.
Resumo:
Estudou-se a mortalidade de crianças menores de um ano de idade residentes no Municpio de Botucatu, SP (Brasil), em 1987. Tentando estabelecer o perfil de risco desses bitos, tendo como seu principal responsvel a desigualdade social, calculou-se o risco adicional (RA) em funo de algumas variveis usando a metodologia de estudos de caso-controle. O resultado obtido foi um RA de bito de 15,58 para gestao pr-termo, 11,63 para o baixo peso ao nascer, 8,50 para inexistncia de gua intradomiciliar e 4,04 para escolaridade materna insuficiente. Verificou-se existir importante desigualdade entre as famlias das crianças que morreram e as das que sobreviveram, sugerindo que a melhor estratgia para enfrentar o excesso de mortalidade infantil residiria na melhoria scio-econmica, isto , todas as famlias deveriam ter a mesma capacidade de consumir os bens e servios em igual quantidade e qualidade.
Resumo:
Para a maior parte dos estados brasileiros, inexistem indicadores confiveis sobre a sade das crianças - tais como estado nutricional, aleitamento, cobertura vacinal, freqncia e manejo de doenas infecciosas e cobertura de servio de ateno pr e perinatal. Para obter tais informaes, desenvolveu-se uma metodologia para diagnsticos a nvel estadual, aplicada recentemente em amostras representativas nos Estados do Cear, Sergipe e Rio Grande do Norte. O presente artigo descreve os principais aspectos desta metodologia e alguns de seus achados mais relevantes. Os resultados obtidos apontam para a necessidade de incentivar o aleitamento materno, aumentar a cobertura vacinal, incrementar o uso da terapia de reidratao oral durante a diarria, melhorar a ateno pr e perinatal e a monitorizao do crescimento. Mostra-se ainda que, paradoxalmente, as aes de sobrevivncia infantil concentram-se primariamente em crianças de alta renda e portanto de baixo risco. Alm de propiciar o planejamento e avaliao das aes de sade, os diagnsticos fornecem dados basais com os quais os resultados de futuros inquritos podero ser comparados.
Resumo:
Este estudo de interveno tem como objectivo estudar se a conscincia morfolgica em crianças de cinco anos susceptvel de ser estimulada atravs de uma interveno especfica, antes da iniciao formal leitura e escrita. Avaliaram-se os efeitos do treino em conscincia morfolgica na capacidade das crianças para: a) captarem o tipo de transformao morfolgica existente entre um par de palavras e aplicarem-no, por analogia, a estmulos novos; b) usarem processos de flexo e derivao na formao de famlias de palavras; c) acederem constituio morfmica dos estmulos (morfema-base e afixos), reconhecer o seu significado particular e interpretar os morfemas em conjunto, em pseudo-palavras. Neste estudo participaram 45 crianças de cinco anos de idade, a frequentar um jardim-de-infncia, divididas em trs condies experimentais: a) grupo de interveno em conscincia morfolgica; b) grupo de controlo 1, com acesso aos mesmos materiais mas sem interveno em conscincia morfolgica; c) grupo de controlo 2, sem interveno. Os resultados obtidos revelaram uma significativa superioridade das crianças do grupo de interveno, em relao aos dois grupos de controlo, quanto a duas capacidades estudadas: o uso de processos de flexo e derivao na formao de famlias de palavras e o acesso constituio morfmica dos estmulos (morfema-base e afixos), reconhecimento do seu significado particular e interpretao dos morfemas em conjunto. No entanto, no foram encontradas diferenas quanto habilidade para usar analogias entre palavras. Este ltimo resultado pode dever-se grande complexidade da morfologia verbal envolvida. Comprovou-se ainda que o efeito da interveno no era explicvel por diferenas em inteligncia verbal. Salientam-se duas concluses mais relevantes: 1 possvel estimular o desenvolvimento da conscincia morfolgica em crianças de cinco anos, antes da iniciao formal leitura e escrita, atravs de procedimentos intencionais por parte do educador. 2 O desenvolvimento dessa competncia pelo educador de infncia potencia a qualidade da superviso dirigida aos futuros profissionais.
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Como um dos requisitos para a operacionalizao do Sistema de Vigilncia Alimentar e Nutricional (SISVAN) no municpio de Curitiba, PR, Brasil, foi realizado um levantamento epidemiolgico retrospectivo com dados de 1988, que buscou atravs do exame antropomtrico conhecer a prevalncia e as formas de desnutrio calrico-protico de crianças menores de cinco anos atendidas pela Rede Municipal de Sade de Curitiba. Numa amostra de 4.213 crianças encontrou-se pela Classificao de Gmez 28,1% de desnutridos, sendo que 3,6% destes situam-se no grau II e III. A Classificao de Seoane e Latham modificada por Batista Filho revelou que 19,7% das crianças apresentam alguma forma de desnutrio. O perfil antropomtrico revelou maior concentrao de crianças no primeiro decil a partir do sexto ms de vida, sendo esta mais acentuada no grupo etrio de 12 a 24 meses para os ndices: peso/idade e altura/idade.
Resumo:
Com o objetivo de avaliar o estado nutricional de crianças de uma populao urbana perifrica de Porto Alegre, RS (Brasil) que apresentaram quadro de desnutrio moderada ou grave antes dos 5 anos de idade, 61 famlias foram procuradas aps 2 a 4 anos de uma avaliao inicial. Das 39 crianças localizadas, 4 (10,3%) foram a bito e 22 (56,4%) apresentaram um incremento na relao peso/idade maior que 10%. Entre as 35 crianças sobreviventes, 29 (82,3%) apresentavam algum grau de desnutrio (peso/idade < 90% do padro), 25 (71,4%) tinham baixa estatura (altura/idade < 95% do padro) e 5 (14,3%) possuam pouco peso para a altura < 90% do padro). Os irmos menores de 5 anos de idade apresentaram estado nutricional semelhante ao das crianças reavaliadas. Os fatores que mostraram alguma associao com um melhor estado nutricional (incremento maior que 10% na relao peso/idade no perodo do seguimento e/ou altura/idade ou peso/altura adequados na segunda avaliao) foram: histria de pelo menos uma hospitalizao entre a primeira e a segunda avaliao, deteco da desnutrio at os 6 meses de idade e me alfabetizada. Os programas de suplementao alimentar e/ou reabilitao nutricional disponveis na comunidade no influram na melhoria do estado nutricional, tanto das crianças-alvo como de seus irmos. Concluiu-se pela necessidade de uma abordagem mais eficaz das famlias que apresentam um alto risco para desnutrio e morbimortalidade infantil.
Resumo:
A aplicabilidade do teste tuberculnico em crianças menores de 5 anos vacinadas com BCG assunto controvertido. Visando contribuir para esclarec-lo foi analisado o valor preditivo positivo do teste tuberculnico padronizado em populao sob elevada cobertura vacinal e baixa prevalncia de infeco tuberculosa. A partir da proporo de reatores fortes em lactentes e escolares vacinados e no vacinados, foram calculadas a razo de declnio da alergia tuberculnica nos vacinados e a razo de crescimento nos no vacinados, o que possibilitou a estimativa dos respectivos valores nas idades intermedirias. A expectativa de falsos-positivos (FP) foi ento calculada por diferena. Conhecidas a sensibilidade e a especificidade do teste (E=1-FP), a cobertura BCG e a prevalncia de infeco, os valores preditivos (para a infeco tuberculosa) foram: 1,52%, 4,22%, 8,26%, 14,86% e 23,00%, do primeiro ao quinto ano de vida. Nessas condies, a probabilidade de uma reao forte ser devida ao BCG grande, especialmente nos dois primeiros anos, o que reduz a aplicabilidade clnica e epidemiolgica do teste.
Resumo:
O presente estudo tem como objectivo investigar o desenvolvimento da conscincia fonolgica e a sua relao com as conceptualizaes de escrita em crianças portuguesas dos quatro aos seis anos de idade. A amostra do estudo constituda por 60 crianças de idade pr-escolar divididas por quatro grupos etrios (4 anos 4 anos e 6 meses.; 4 anos e 7 meses 5 anos e 1 ms; 5 anos e 2 meses- 5 anos e 8 meses; 5 anos e 9 meses 6 anos e 3 meses). As crianças foram testadas com uma bateria de seis provas de conscincia fonolgica e sujeitas a uma entrevista para apreciar as suas conceptualizaes de escrita. O teste das Matrizes Progressivas Coloridas de Raven foi aplicado de forma a ser usado como controle na anlise de regresso. Os resultados demonstram que existe um crescente desenvolvimento fonolgico de acordo com a idade das crianças, mas que a maior parte das crianças ainda no vai alm do nvel pr-silbico, no que respeita s conceptualizaes de escrita. No foram encontradas correlaes significativas entre a conscincia fonolgica e os nveis de conceptualizao sobre a escrita. A hiptese de que a criana desenvolve conceitos de escrita como consequncia da sua conscincia fonolgica no suportada por este estudo. A falta de correlaes significativas sugere que a conscincia fonolgica no deve ser vista como resultado do desenvolvimento de conceitos de escrita. possvel que a conscincia fonolgica seja uma condio necessria, mas no suficiente para o desenvolvimento das conceptualizaes de escrita silbicas, e consequentemente alfabticas nas crianças.
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A identificao de experincias correctas e controladas para testar uma dada hiptese cientfica exige processos mentais complexos, sendo uma tarefa exigente para crianças. Foram formuladas as seguintes hipteses: (1) as crianças compreendem o que uma boa experincia para testar uma dada hiptese, e conseguem justificar correctamente as suas escolhas de forma clara e rigorosa; (2) as crianças tm um melhor desempenho quando as experincias correctas e incorrectas so apresentadas em dois grupos distintos (condio passiva), do que quando esto misturadas (condio activa); (3) o desempenho das crianças influenciado pelo seu conhecimento e/ou crenas acerca do fenmeno a ser experimentado; (4) o desempenho melhora com a idade; e (5) que o mecanismo do controle de variveis facilmente aprendido. Crianças do 3 e 6 anos de escolaridade (N = 36 de cada grupo etrio) avaliaram experincias em seis tarefas diferentes, sendo-lhes pedido para escolherem a experincia mais correcta e rigorosa para testar uma dada hiptese e para justificarem essa escolha. Os resultados mostraram que a maior parte dos participantes conseguiam distinguir uma experincia correcta em algumas das seis tarefas. O desempenho foi superior na condio passiva do que na activa. Em algumas tarefas, a natureza do fenmeno usado levou as crianças a manterem as suas ideias e crenas e responder incorrectamente. Tambm a relevncia que as variveis apresentavam para os participantes influenciou as suas escolhas de experincias correctas. Foram apenas encontradas pequenas diferenas entre os dois grupos etrios. Quando o mecanismo de controle de variveis lhes foi ensinado de forma directa e explicita, as crianças aprenderam e conseguiram transferir a sua aprendizagem para outras situaes cientficas.
Resumo:
Este projecto de investigao apresenta um estudo experimental relacionado com a competncia das crianças na contagem de conjuntos, em diferentes condies de contagem, e procura analisar se estas crianças tm j uma compreenso do significado das suas contagens, quando fazem julgamentos em que a numerosidade de dois conjuntos est em correspondncia perfeita e igual; ou diferente, quando os conjuntos esto em no correspondncia, fazendo inferncias. Neste estudo foram apresentadas duas tarefas principais como forma de examinar as duas principais propostas: Tarefas de contagem e Tarefas de inferncia. As crianças foram testadas e tiveram que responder a vinte e quatro questes relacionadas com as diferentes condies de contagem, bem como com as questes de inferncia. Os resultados deste estudo parecem indicar que a maioria das crianças, que conseguiam contar correctamente, eram capazes de fazer inferncias, quando os conjuntos estavam em correspondncia perfeita, principalmente as de 4 e 5 anos. No entanto, contar parece no ter muito significado para as crianças mais pequenas, principalmente as de 3 anos que muito embora j demonstrem formas correctas de contagem, eram pouco capazes de inferir. Muitas das crianças de 4 e 5 anos que sabiam j contar perfeitamente, no conseguiam inferir em situaes de relao de no correspondncia.
Resumo:
Estudou-se a dinmica do crescimento em peso de 95 recm-nascidos pr-termo adequados para a idade gestacional, do nascimento at o sexto ms ps-termo. As crianças estudadas foram divididas em 4 grupos, segundo a idade em semanas com que nasceram - 33, 34, 35 e 36 semanas de gestao, respectivamente, tendo sido pesadas ao nascer e depois a cada 2 ou 4 semanas. Para cotejo dos resultados foram estudados os incrementos do peso para cada grupo nas mesmas idades corrigidas, tendo o seguimento sido efetuado at 64 semanas de idade ps-menstrual, equivalente ao sexto ms ps-termo. Os resultados evidenciaram que nas duas primeiras semanas de vida ps-natal o ganho ponderal foi pequeno, aumentando consideravelmente nas semanas subseqentes, mantendo incremento peridico (VCI) quase constante nos 4 grupos nos primeiros meses de vida, porm a velocidade de crescimento por unidade (VCU) apresentou valores mximos no primeiro ms ps-natal e queda semelhante nos 4 grupos nos meses seguintes, com valores prximos aos de crianças de pases desenvolvidos.
Resumo:
Foi realizado estudo em 6 bairros do Municpio de Cubato, SP, Brasil, situados s margens dos principais rios do municpio, com uma amostragem de 251 crianças de 1 a 10 anos de idade. Foram verificadas as concentraes sangneas de praguicidas organoclorados em 242 crianças, sendo que 73 crianças (30%) apresentaram concentraes de p-p'DDE (mdia = 0,85 2,13 g/l.), e em 47 crianças (19%) foi encontrado HCH total (mdia = 0,28 0,79 g/l.). Verificou-se tambm a concentrao sangnea de chumbo e mercrio, sendo que se obteve a plumbemia mdia de 17,8 5,8 g/dl. e concentrao mdia de mercrio de 9,1 6,4 g/l. Crianças consumidoras de organismos aquticos de origem exclusiva dos rios de Cubato apresentaram teores mdios de mercrio (mdia = 14,7 7,1 g/l.) significativamente maiores (p < 0,04) em comparao s crianças no consumidoras de organismos aquticos de qualquer origem (mdia = 10,0 6,5 g/l.).