706 resultados para Divine omnipotence


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[Es] La teoría creacionista, universalmente en vigor antes de Darwin (y aún hoy sostenida por más de uno) sostenía que había habido una mente (divina), encargada de diseñar al hombre; que le puso ojos para que viera, oídos, mente para que pensara...Desde Darwin, por el contrario, se opina que la necesidad de enfrentarse a problemas diversos hizo que la mente fuera diversificándose, a través de sucesivas selecciones de las mentes más adaptativas. Según esto: 1.-¿Existen maquinarias biológicas “especializadas” en nuestro cerebro?. Y si existieran, 2.-¿Se desarrollan de forma espontánea?; es decir, sin esfuerzo ni instrucción formal? 3.-¿Se despliegan de forma inconsciente, autónoma y similar en todos los seres humanos? En definitiva: ¿Existe algo (facultad psicológica, órgano mental, sistema neurológico, módulo computacional…) que permita decir que las personas saben esto… o aquello… en el mismo sentido que las arañas saben tejer o los pájaros construir sus nidos?

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Esta dissertação trata da poética de Adélia Prado. Procurei destacar, dentro da vasta obra da autora, sua ligação com o divino a partir da dessacralização de uma linguagem que a este se atribui. A meu ver, a poeta transfere para o cotidiano toda a carga semântica relativa ao sagrado: espiritualiza o concreto e daí constrói sua abstração, reformulando a escrita do corpo originalmente marcada pala imagem de pecado. O corpo representa a possibilidade de concretização da experiência com o divino. Assim, surge uma linguagem que se dobra sobre si mesma e recompõe seus significados para satisfazer as necessidades de um gênero híbrido evidenciado pelo trânsito entre o poético e o prosaico

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Este estudo tem como temática a espiritualidade de pessoas que vivem com HIV/Aids e como objetivo geral analisar as expressões da espiritualidade de pessoas que vivem com HIV/Aids no contexto das construções representacionais acerca da própria síndrome, com vistas à proposição de uma reflexão acerca do cuidado de enfermagem como uma tecnologia que pode estimular esta dimensão humana. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, baseada nas abordagens processual e estrutural da Teoria das Representações Sociais. Quanto à metodologia, possui duas etapas: na primeira, participaram 30 pessoas com HIV/Aids em atendimento ambulatorial de um Hospital Municipal do Rio de Janeiro. Os dados foram coletados através de entrevistas semi-estruturadas e analisados através da análise de conteúdo de Bardin. Na segunda, participaram 100 pessoas atendidas no hospital supracitado. Os dados foram coletados através da técnica de evocações livres e analisados a partir do software EVOC. A partir da análise das entrevistas, emergiram cinco categorias denominadas: do sofrimento à dificuldade de encontrar sentido diante do diagnóstico; dando a volta por cima: o encontro de sentidos; da dificuldade de adesão ao tratamento à esperança de cura; os relacionamentos como forma de expressão da espiritualidade; e a presença da religiosidade no viver com HIV/Aids. Percebe-se que a descoberta diagnóstica é marcada por intenso e inevitável sofrimento, relacionado principalmente à representação social da Aids ligada à morte e à discriminação. Por outro lado, após o impacto do diagnóstico positivo, os participantes encontram um sentido para a vida, passando a ressignificá-la. A dificuldade de adesão é vista como uma vivência prejudicada da espiritualidade. Ressalta-se a esperança na cura, divina ou não-divina e há expressões de espiritualidade nos relacionamentos consigo mesmo, com o outro e com o divino. A religiosidade também se faz presente no viver com HIV/Aids principalmente para explicar a origem da Aids no mundo. Quanto à estrutura representacional da Aids, foram analisadas, comparativamente, as evocações do grupo geral, e as relacionadas ao sexo e à religião dos participantes. O possível núcleo central do grupo geral é composto pelas palavras medo, morte, tristeza e vida, elementos afetivos que também foram identificados nas entrevistas. A estrutura representacional do sexo feminino se sobrepõe a do grupo geral, diferindo-se da dos homens, que assume um caráter mais racional. Conclui-se que o sofrimento relacionado ao impacto do diagnóstico pode levar à dificuldade de encontrar sentido para a vida e, portanto, de vivenciar a espiritualidade. Ainda assim, esta dificuldade passa a ser substituída, com o tempo, por um encontro de sentido para se viver, levando a uma ressignificação da vida. A estrutura representacional permitiu a visualização de como os elementos relacionados à espiritualidade se organizam. Observa-se um processo de transformação das representações sociais da síndrome, que coincide com a presença da espiritualidade. Destaca-se o papel do enfermeiro na promoção do cuidado espiritual à pessoa com HIV/Aids.

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Este trabalho de pesquisa apresenta a festa do divino espírito santo açoriana, realizada em uma Devoção Particular (Irmandade) localizada no bairro do Encantado, zona norte da cidade do Rio de Janeiro. A Festa do Divino é uma festa popular, católica e originária da Península Ibérica que vem sendo realizada, há alguns séculos, em várias partes do mundo, entre elas o Brasil. O objetivo principal do estudo é apresentar, a partir do relato compartilhado com a própria comunidade açoriana, nossos nativos, as várias dimensões constituintes da festa, especificamente, de como ela vem sendo elaborada de forma original no subúrbio do Rio de Janeiro. Sendo a festa uma forma de reafirmação étnica em contextos transnacionais, como definido através da categoria açorianidade criada na década de 30, seus significados (da tradição) vão sendo extrapolados quando diluídos em contextos culturais transnacionais. No Rio de Janeiro tanto a cultura, como a religiosidade popular (evidenciadas através da festa), tornaram-se acessos importantes para o contato social entre açorianos e brasileiros. A irmandade açoriana do Encantado estabeleceu um diálogo ao longo de oito décadas com os moradores locais através da festa, bem marcada no calendário entre os meses de maio e junho. Constituindo-se como um verdadeiro sistema de prestações totais, um espaço privilegiado e complexo de trocas sociais, possibilitou-nos através dos dados etnográficos da pesquisa empírica uma janela para análise de temas importantes das Ciências Sociais como devoção religiosa, trabalho, cultura, tradição e espaço.

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A geografia da religião no Brasil pós 1990, vem apresentando temas que auxiliam os geógrafos no entendimento do espaço. Para o geógrafo da religião, os estudos têm por análise a dimensão espacial da fé, no tempo e no espaço, trata-se da análise de duas categorias: o sagrado e o profano. Esta pesquisa visa como objetivo, o estudo da comunidade católica, a Canção Nova, inserida em um movimento renovador na Igreja Católica Apostólica Romana denominada Renovação Carismática Católica (RCC) em seu espaço e no tempo de fé. Torna-se necessário desenvolver a importância do sagrado no Vale do Paraíba Paulista em seus sucessivos (re) arranjos espaciais na hierópolis de Cachoeira Paulista. A interpretação dessas organizações espaciais ocorreu ao analisar os possíveis agentes modeladores no espaço: peregrinos, turistas, visitantes, comerciantes e moradores. O Espaço Sagrado e seus respectivos espaços vinculados representaram a contribuição geográfica dessa dissertação e facilitou a compreensão do homem com o divino e sua relação na dimensão econômica, a dimensão política e a dimensão do lugar.

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Considerando a extensa e intensa abordagem da temática erótica na poesia de Manuel Bandeira, a pesquisa visou à ampliação e ao aprofundamento do estudo desse aspecto de sua obra, com o intuito de complementar os estudos críticos que versam sobre o assunto. Nosso objetivo concentra-se na relevância do conceito de alumbramento, termo empregado em diferentes ocasiões pelo poeta. Essa palavra, que o autor emprega na sua autobiografia e em duas de suas composições, alude, simultaneamente, a uma espécie de revelação divina, capaz de proporcionar a inspiração para a criação do poema, e a uma iluminação resultante do estado de deslumbramento diante da visão da nudez feminina. Dessa forma, com base, sobretudo, nas ideias de Octavio Paz e Georges Bataille, bem como nos apontamentos específicos de Davi Arrigucci Jr. sobre o lirismo bandeiriano, buscamos comprovar, por meio da leitura analítica de poemas exemplares, a associação entre os êxtases erótico, poético e místico, como questão fundamental na obra do poeta pernambucano

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Este estudo parte de preocupações filosóficas, teóricas e analíticas para promover exercícios de leitura e de interpretação do poema A Máquina do Mundo (1951), de Carlos Drummond de Andrade. Estabelecendo pela via ensaística a noção de ontologia da propagação, busca localizar a necessidade da ontologia no fundamento pré-paradigmático da ciência. Incorporando referências da Fenomenologia e da Hermenêutica, tenta assumir seus pressupostos e implicações para a constituição do método em Teoria da Literatura e para a definição dos campos básicos para a analítica da existência lógica, empírica e pragmática: os campos que representam as instâncias ontológicas do real, do simbólico e do imaginário. Da assunção fenomenológica e hermenêutica, passa-se a considerações sobre categorias pertencentes ao jargão literário, escolhidas por sua relação com o artefato literário em questão e correspondendo ao âmbito das três instâncias ontológicas: discute-se a Poesia como sendo um fenômeno constituinte, a Literatura como uma manifestação instituinte e o Poema como uma manifestação restituinte do signo literário A Máquina do Mundo. Em seguida, considera afetações e interferências de algumas correntes sociológicas, formalistas e antropológicas, buscando participar do diálogo sobre a possibilidade de aceitação da prática literária como uma prática de valor cognitivo, e não apenas ideológico e estético. Em seu terceiro momento, o estudo busca aplicar os pressupostos ontológicos e epistêmicos para estabelecer o limite dos espaços comparativos tornados possíveis ao poema A Máquina do Mundo e buscando o pano de fundo histórico e historiográfico do século XX a partir de suas possibilidades de relação com a obra de Drummond e segundo a orientação dos vetores dados no poema: a consolidação do veio crepuscular na tópica canônica do Novecentos brasileiro; a implicação da postura ideológica de Drummond na recepção crítica à sua obra; e, por fim, a localização posterior dos topoi cosmológicos e existenciais. Em seu último ensaio, refere-se à questão cosmológica e sua afetação sobre a postura existencial do Caminhante. Recuperam-se pontos de semelhança e de diferença entre as poéticas encontradas em Os Lusíadas, de Luís de Camões e em A Divina Comédia, de Dante Alighieri, para por fim remeter à identificação de uma continuidade temática entre o poema de Drummond e aquele que se costuma designar como pensamento originário na tradição da Filosofia ocidental. A seguir, buscam-se referências para alguns dos elementos formais do poema A Máquina do Mundo segundo sua origem no contexto da Literatura Ocidental. Consideram-se alguns traços característicos dos três seres representados (A Máquina, o Mundo, o Caminhante) e, encerrando-se a tese, procede-se a um exercício de leitura centrado especificamente no poema

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O tema desta Dissertação de Mestrado é a análise dos conceitos de analogia e assurreição (objetos formais) na obra Soledades (objeto material) de Luis de Góngora, bem como suas implicações filosóficas e formais. Pretendi fazer uma análise do poema, tendo em vista perseguir a seguinte hipótese: a desmesura e a desproporção que as Soledades apresentam não são fruto de um mero capricho estilístico. Elas nascem de uma intervenção do furor poético, entendido como furor divino. Góngora teve acesso a essas concepções mediante o influxo de ideias herméticas e neoplatônicas na Península Ibérica. Tais influxos são responsáveis por uma amplificação especialmente aguda da doutrina da analogia. O desdobramento máximo dessa ênfase no princípio da analogia é propriamente a assurreição, tal como definida por Claude-Gilbert Dubois. A partir desses elementos, esta Dissertação de Mestrado pretendeu proceder a uma análise de alguns motivos, cenas e trechos do poema narrativo Soledades, de Luis de Góngora y Argote, mostrando como ele elabora a doutrina da analogia de proporcionalidade e em que momento essa analogia aguda produz a assurreição, ou seja, o corte transversal na hierarquia dos corpos institucionais, movimento este em geral entendido em termos teológicos e políticos como heresia. Por outro lado, há a importante relação entre hermetismo, neoplatonismo e literatura na Renascença, bem como a maneira pela qual a doutrina do furor poético se infiltrou nas artes e na poesia espanholas por via italiana nos séculos XVI e XVII. Concentrei-me no conceito de assurreição e na análise do deslocamento metafísico-teológico das analogias de proporcionalidade presentes nas Soledades, cotejando-as com a distribuição dos lugares naturais de cada elemento do cosmos, fixada sobretudo por Santo Tomás de Aquino, a maior autoridade da teologia católica na Península Ibérica do século XVII

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O presente trabalho teve como objetivo descrever o fenômeno da adesão nas igrejas neopentecostais a partir da psicologia social, mais especificamente, da teoria das representações sociais. Desta maneira, nós procuramos identificar os elementos constitutivos das práticas religiosas decorrentes de um determinado grupo religioso neopentecostal correlacionando-os àss representações sociais. Destarte, este trabalho identificou e analisou o processo de utilização do senso comum religioso pela comunidade neopentecostal Igreja Mundial do Poder de Deus, como instrumento gerador de adesão, considerando-se os fatores emocionais pertinentes ao senso comum do grupo como força motivadora de adesão à igreja referida. Deste modo, chegamos a quatro temas básicos que nos possibilitaram identificar as representações sociais construídas na interatividade da igreja. Os temas foram: oferta de milagres e feitos extraordinários; a singularidade da Igreja Mundial do Poder de Deus; a batalha entre o bem e o mal; o líder espiritual e sua relação com os adeptos de sua comunidade. As representações sociais identificadas foram: representação social da igreja como lugar de bênçãos e feitos extraordinários; representação social dos demônios; representação social do divino; representação social do ungido de Deus. Tendo em vista as representações identificadas e analisadas, o que se conclui é que, na igreja pesquisada, o senso comum - enquanto significações circulantes entre os membros desta igreja - aliado a fatores emocionais que lhe são pertinentes, se constitui como fator causativo de adesão, na medida em que os sujeitos percebem que as soluções para suas demandas e males são ofertadas, pela igreja, de maneira identificada com os significados já presentes neste senso comum.

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Uma das instâncias de representação do mundo é a linguagem. Por meio da língua representamos dados de nossa experiência física e psíquica, ou seja, representamos a realidade que nos cerca. Investigar como o homem representa essa realidade é uma questão inesgotável. Desse modo, é necessário selecionar um aspecto dessa realidade, i.e., fazer um recorte. Para tratar de como o homem representa o mundo, foi escolhido como objeto de pesquisa uma das mais recorrentes representações feitas pela humanidade, a saber, deus. Os questionamentos em torno do personagem deus podem ser considerados uma das questões ontológicas do homem. No âmbito dos estudos da linguagem, a Linguística Sistêmico-Funcional mostra-se como suporte teórico ideal, pois entende que a linguagem possui a habilidade de representar a realidade. O propósito da linguagem de representar ideias e expressar experiências remete à Metafunção Ideacional que tem como ferramenta de análise o Sistema de Transitividade. Sendo assim, nosso objetivo é investigar, por meio do Sistema de Transitividade da LSF, que representações de deus José Saramago nos mostra em seu último romance, Caim, e responder às seguintes perguntas: Qual a representação do personagem Deus em Caim a partir da investigação dos enunciados do narrador, do personagem Caim e do próprio personagem Deus? A análise linguística corrobora ou não o posicionamento de Saramago expresso por meio de um narrador que se coloca contra Deus? Como a análise linguística pode corroborar e sustentar uma análise literária? O conceito de religião e a relação homem-deus têm uma presença constante na obra de Saramago e, em Caim, o autor desconstrói uma tradição judaico-cristã, através das próprias narrativas bíblicas do Velho Testamento. Por meio dos processos analisados é possível observar que o divino, na obra em questão, é revestido de características humanas, é vingativo, rancoroso e demonstra pouquíssima compaixão por suas criaturas. Para Saramago, o Deus cristão faz dos seres humanos suas marionetes, por exemplo, quando induz Caim ao primeiro homicídio da historia cristã. Desse modo, o autor desconstrói a concepção judaico-cristã do Deus justo, onipotente, onisciente e bondoso. Para o autor, Deus é egoísta, vingativo e se deixa levar pela ira

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Artykuł koncentruje się na etycznym aspekcie „Familiaris Consortio”, zakładając równocześnie bogatą problematykę pastoralną. Pytanie etyczne, które pojawiało się wraz z ukazaniem się tego dokumentu wiązało się z nastrojami wahania i oczekiwania w wyniku ujawnienia się silnej opozycji wobec nauki zawartej w encyklice „Humanae Vitae” Pawła VI. Adhortacja nie podejmuje bezpośredniej polemiki z przeciwnikami nauki Kościoła, lecz przedstawia pozytywny wykład całościowej nauki na temat powołania małżeństwa i rodziny. Powołanie stanowi w tym dokumencie podstawową kategorię teologiczno-moralną, wyjaśniającą i uzasadniającą istotne wymogi moralne małżeństwa i rodziny i przenoszącą życie ludzkie na poziom świętości. Powołanie ma swe źródło w Boskim planie zbawienia i objawia się wraz z dokonaniem dzieła zbawienia w Jezusie Chrystusie. Tajemnica powołania uobecnia się w dziejach ludzkości jako ukryta a zarazem objawiona w misterium Chrystusa i Kościoła. Powołanie rzuca istotne światło na stworzenie mężczyzny i kobiety czyli stworzenie rodziny opartej na fundamencie małżeństwa. Odtąd prawda antropologiczna posiada wymiar sakramentalny. Powołanie przenikając wewnętrznie rzeczywistość stworzoną, umieszcza w samej głębi bytu „nie dające się stłumić wezwanie: rodzino, stań się tym, czym jesteś” (FC 17). Bóg Stwórca i Odkupiciel powierzył człowiekowi – mężczyźnie i kobiecie- zadanie budowania rodziny mocą tej samej Miłości, przez którą istnieje świat i człowiek, oraz tej samej Miłości, którą Objawił Syn Boży na Krzyżu, ustanawiając nowy porządek stworzenia. Odtąd prawda życia ludzkiego i prawda miłości musi być odczytywana wyłącznie w świetle tajemnicy Paschalnej. To wezwanie płynące z głębi sakramentu odzywa się mocą łaski w sercu małżeństwa, w sercu męża i żony, którzy są wezwani do miłowania się tą samą Miłością, która płynie z Misterium Krzyża. Ta koncepcja powołania, wypływająca z sakramentalnego charakteru chrześcijańskiego istnienia stanowi klucz do rozstrzygania szczegółowych pytań mogących się pojawić w kontekście życia małżeńskiego. Wizja przedstawiona przez „Familiaris Consortio” jest jednorodna i charyzmatyczna, jest teologiczna i antropologiczna zarazem, dotyczy bowiem człowieka jako człowieka, a nie tylko „pewnych jednostek” ludzkich uwikłanych w sidła małżeńskie. W „Familiaris Consortio” jest jedna norma małżeńska i jedna norma rodzicielska: to jest zawsze ta sama Miłość, która z Serca Boga poprzez sakrament przenika do serca małżonków. Dlatego miłość małżeńska jest miłością rodzicielską, czyli odpowiedzialną za świętość tajemnicy zrodzenia, to jest równocześnie za świętość Boga – Stwórcy i za godność człowieka powoływanego na świat. Zarówno miłość małżeńska jak miłość rodzicielska, nie mogą istnieć bez czystości małżeńskiej. Tu leży prawdopodobnie główna przyczyna powodująca opór wobec nauki „Humanae Vitae”. „Familiaris Consortio” odrzuca wszelką manipulację antykoncepcyjna, podkreślając sprzeczność postawy antykoncepcyjnej nie tylko z prawem Bożym, ale i z istotą człowieczeństwa. Zawiera się to w twierdzeniu, które głosi, że pomiędzy prawidłowym życiem małżeńskim a antykoncepcją zachodzi nie tylko różnica moralna, lecz także antropologiczna (FC 32). Jest to surowy osąd tej praktyki, ale prawdziwy: ci, którzy stosują antykoncepcję, staczają się na poziom poniżej-ludzki.

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Inspiracją dla autora artykułu stały się zebrane w Liście do moich kapłanów refleksje Prymasa Wyszyńskiego na temat tożsamości i misji prezbitera. Zawierają one wiele wątków, które niewątpliwie łączy przenikająca całe dzieło troska o jedność kapłanów w służbie eklezjalnej komunii. Dla Prymasa Tysiąclecia społeczna natura człowieka była czytelnym potwierdzeniem prawdy o jego powołaniu do życia we wspólnocie, nie tylko tej doczesnej, ale i tej nadprzyrodzonej. Należało tę naturalną zdolność do wchodzenia w relacje z innymi właściwie odczytać w świetle Bożego Objawienia. Bogate życie wewnętrzne pozwala kontemplować tajemnicę Trójcy Świętej i dostrzegać w Niej źródło eklezjalnej i międzyludzkiej komunii. Obdarowanie nadprzyrodzoną mocą wspólnoty z Bogiem w Kościele, uzdalnia wierzących w Chrystusa do nowych braterskich relacji, czyniąc z nich prawdziwą Bożą rodzinę. Proces ten dokonuje się dzięki pośrednictwu posługi kapłańskiej, dlatego też prezbiterzy są szczególnie wezwani, aby w ich wzajemnych relacjach jaśniał ten nowy, wspólnotowy styl życia. Osobista więź z Bogiem, relacja z ordynariuszem, pomiędzy prezbiterami, czy też z wiernymi świeckimi to podstawowe wymiary, w których kapłani mają jawić się jako świadkowie i słudzy komunii.

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One of the main, initial thesis of the article is that in the tragedies `Hρακλής μαινόμενος by Euripides and Hercules Furens by Seneca the main character falls into the madness twice. The first madness is sent by Hera/ Juno and is here defined, because of its origin, as a divine madness. The second one is so called human madness and Heracles/ Hercules is most probably overcome by it, after he has recognised, that he, driven by the involuntary fury, killed his own wife and sons. This state of the psyche of the hero is already independent from the deity and originates in such deeply human feelings like despair, anger, pain, shame. The strongly stirred hero plans to commit a suicide. According to the contemporary psychology this situation can be, because of some reasons analysed in the article, recognised as a symptom of irrationality. In the drama by Seneca Amfithryon, the father of the hero also defines the state of Hercules, who has become aware of the truth about his deeds, outright as furor. There is in the drama by Euripides, however, no reference to this second madness, which is connected with the somewhat different mentality that the drama originated in (the still kept in memory Homeric ethos and the attitudes towards the issues of honour, suicide etc. determined by it). Seneca as a stoic noticed and emphasized – although he generally also accepted the suicide – that Hercules, because of the anger, acts irrationally and, as a result, is in fact mentally unable to decide about his life and death. In the article is also presented in what an interesting way the above mentioned differences in the mentality of Euripides and Seneca manifest themselves in the case of the divine madness (among other things, the difference between Greek Lyssa and Roman Furor).

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Wydział Historyczny