1000 resultados para Diseño institucional
Resumo:
Em 1943, a partir da criação do "Centro de Estudos e Profilaxia da Moléstia de Chagas" da Fundação Oswaldo Cruz de Bambuí em Minas Gerais, são concebidas as bases tecnológicas e metodológicas para o controle extensivo da enfermidade. Para isso foi decisivo o advento de um novo inseticida (o gammexane, P 530) e a demonstração de sua eficácia no controle dos vetores da doença de Chagas. Como resultado prático desses acontecimentos em "maio de 1950 foi oficialmente inaugurada, em Uberaba, a primeira campanha de profilaxia da doença de Chagas, no Brasil". Mesmo que se dispusesse desde então de meios para fazer o controle da transmissão vetorial da endemia chagásica, não se dispunha dos recursos financeiros exigidos para fazê-lo de forma abrangente e regular. O baixo nível de prioridade conferida a essa atividade se expressava em sua inserção institucional. Em 1941, foram criados os Serviços Nacionais, de malária, peste, varíola, entre outros, enquanto a doença de Chagas fazia parte da Divisão de Organização Sanitária (DOS), que reunia enfermidades consideradas de menor importância. Em 1956 o Departamento Nacional de Endemias Rurais (DNERu) incorporou todas as chamadas grandes endemias em uma única instituição, mas na prática isso não significou a implementação das ações de controle da doença de Chagas. Com a reestruturação do Ministério da Saúde em 1970, a Superintendência de Campanhas de Saúde Pública (SUCAM) abarcou todas as endemias rurais, e a doença de Chagas passou a ter o status de Divisão Nacional, na mesma posição hierárquica daquelas outras doenças transmitidas por vetores antes consideradas prioritárias. Essa condição determinou a possibilidade de uma repartição de recursos mais equilibrada, o que efetivamente ocorreu, com a realocação de pessoal e insumos do programa de malária para o controle vetorial da doença de Chagas. Em 1991, a Fundação Nacional de Saúde sucedeu a SUCAM no controle das doenças endêmicas, congregando ademais todas as unidades e serviços do Ministério da Saúde relacionados à epidemiologia e ao controle de doenças. Já então a tendência era a descentralização operativa destes programas, o que no caso das doenças transmitidas por vetores representava uma drástica mudança no modelo campanhista até então vigente. À época, coincidentemente, foi formada a Iniciativa dos Países do Cone Sul para o controle da doença de Chagas, com o trabalho tecnicamente compartido entre os países da região, com metas e objetivos comuns, o que de algum modo contribuiu para que fosse preservada a doença de Chagas como prioridade entre os problemas de saúde. Desde 2003 as atividades de controle da doença no nível central nacional estão sob responsabilidade da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.
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Presentemente, a Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) apresenta-se como uma das mais desenvolvidas tentativas de integração do continente africano. Esta organização passou a revestir-se, em 1992, de um caráter permanente, tornando-se produto de um esforço de institucionalização que se tem vindo a materializar no estabelecimento de metas e estágios para um ambicioso projeto de integração económica. As suas instituições, frequentemente percecionadas como sendo regidas por uma lógica intergovernamental, serão a unidade focal desta análise. Esta tem como principal objetivo a verificação do seu impacto no processo de integração económica desta organização, particularmente o estabelecimento de uma relação de causalidade entre a estrutura institucional e o atual estado da vertente económica do processo integrativo. Procura-se assim inferir se o quadro institucional da organização é capaz de gerar uma dinâmica autónoma em prol da integração ou se sucumbe perante o voluntarismo estatal dos seus membros. A conclusão a que se chegará, como se pretende advogar, não implica dimensões mutuamente exclusivas, podendo traduzir-se numa conceção híbrida acerca do papel institucional no curso evolutivo da SADC, porventura mais fiel à complexidade deste bloco regional. A hipótese explicativa para o atual estado integrativo (económico) da SADC que se testará nesta análise será a de que a relativa fragilidade institucional desta organização - caso tal se verifique - não a impede de se desenvolver num curto a médio-prazo e, pelo contrário, constitui um dos incentivos à participação dos Estados Membros. Argumentar-se-á adicionalmente que os interesses integrativos dos Estados que a compõem não derivam de um qualquer espírito pós ou antinacional, mas antes de um condicionamento histórico favorável à cooperação intra-africana e de um cálculo de interesses que redunda na aceção de que a ação concertada entre Estados lhes confere vantagens estratégicas. Por isso mesmo, os modelos teóricos que substanciarão a análise, ainda que recorram por vezes aos moldes seminais derivados do estudo da experiência integrativa europeia, abarcarão também um conjunto de escolhas plásticas e maleáveis à realidade regional. Dentro do leque de estudos disponíveis, primar-se-á igualmente pela flexibilidade e abrangência. A difícil conciliação entre profundidade e abrangência redundará numa escolha de relevantes e úteis correntes teóricas, na qual se destacam o institucionalismo histórico e o institucionalismo da escolha racional, bem como o intergovernamentalismo liberal, o neofuncionalismo e a teoria do dominó aplicada aos blocos regionais.
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O presente artigo é o recorte de um estudo produzido numa escola pública portuguesa, com três turmas: pré-escola, 1º e 3º ano. Aborda crítica e propositivamente o contexto socializador institucional, com especial atenção a prática de bullying entre pares. O Material levantado através de grupos focais com crianças, observações do cotidiano escolar e, entrevistas à educadora, professores, assistente e auxiliares, revela o bullying enquanto fenômeno ativo nas três turmas. Entretanto, o discurso adulto, docente e da equipe técnica, exceção do que observa um professor, é coeso na referencia a um ambiente escolar livre dessa forma de violência. As narrativas infantis reconhecem-nas e, inicialmente as circunscrevem aos pares de etnia cigana, posteriormente, e nos desdobramentos da dialogicidade estabelecida, tratam de um protagonismo alargado para além de fatores étnicos, e, na primeira pessoa. Os dados gerados indicam haver relações entre um modelo escolar centrado no trabalho individual e no mérito acadêmico com os papeis sociais de cada criança. Baixo desempenho acadêmico e desinvestimento docente estão presentes no perfil das crianças vitimadas. Nos recreios, tempos e espaços preferidos pelas crianças, o que não representa menor investimento ou valor às ações e compromissos implicados no exercício do ofício de aluno, atos de bullying são facilmente perceptíveis. Órfãos do olhar curioso e interessado nas culturas infantis, produzidas no brincar, são um campo previsível de violências entre os pares. Também permitem observar um núcleo comum às crianças diretamente envolvidas com o bullying: vítimas e agressores enfrentam dificuldades para participar, com pleno envolvimento lúdico, de jogos e de brincadeiras. Perceber a criança real, nas suas especificidades, competências e direito de participação é um desafio posto a escola, não só para fazer frente às diversas formas de violência, mas especialmente para promover uma socialização inclusiva, de bem estar e de respeito ao que é próprio da infância.
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O papel central da avaliação, da avaliação institucional e dos processos de garantia da qualidade de escolas e universidades nas políticas educacionais é objeto de discussão, também considerando a reforma do Estado. As teorias da nova gestão pública e as perspectivas gestionárias são consideradas como algumas das principais fontes de inspiração e de legitimação no contexto dominante de uma educação contábil. Dados empíricos preliminares resultantes do processo de avaliação externa de escolas básicas e secundárias portuguesas são apresentados e interpretados de acordo com os principais conceitos e representações organizacionais de escola presentes nos relatórios externos. Examinando algumas das imagens e dos significados de escola, cultura de escola, autonomia, objetivos, liderança e eficácia presentes nos relatórios de avaliação, o autor releva a importância das imagens formais, racionais e burocráticas de escolas. Várias questões de investigação são apresentadas tendo por base aquilo a que o autor chama o processo da hiperburocratização das organizações educativas. Algumas dimensões do conceito de burocracia de Max Weber são revisitadas, em articulação com perspectivas neocientíficas de garantia da qualidade e com as tecnologias da informação e comunicação. O autor sugere que maior relevância deve ser atribuída aos modelos formais e racionais de interpretação das organizações educativas, pois os processos de avaliação e de garantia da qualidade estão a contribuir para a formalização de escolas e universidades e para a intensificação do seu processo de racionalização, isto é, para a emergência de uma imagem analítica das escolas como hiperburocracias.
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A teoria institucional constituiu o enquadramento no qual foi suportada a pergunta geral desta investigação: como e porquê a Normalização da Contabilidade de Gestão (NCG) nos hospitais públicos portugueses surgiu e evoluiu? O objetivo geral foi compreender de forma profunda o surgimento e a mudança nas regras de NCG dos hospitais públicos portugueses no período histórico 1954-2011. Face ao enquadramento institucional que justificou uma investigação interpretativa, foi usado como método de investigação um estudo de caso explanatório. A evidência sobre o caso da NCG nos hospitais públicos portugueses foi recolhida em documentos e através de 58 entrevistas realizadas em 47 unidades de análise (nos serviços centrais de contabilidade do Ministério da Saúde e em 46 hospitais públicos, num total de 53 existentes). Quanto aos principais resultados obtidos, no período 1954-1974, as regras criadas pelo poder político para controlo dos gastos públicos e a contabilidade orçamental de base de caixa estiveram na génese dos primeiros conceitos de Contabilidade de Gestão (CG) para os serviços públicos de saúde portugueses. A transição de um regime ditatorial para um regime democrático (25 de Abril de 1974), a criação do Plano Oficial de Contabilidade (POC/77) e a implementação de um estado social com Serviço Nacional de Saúde (SNS) criaram a conjuntura crítica necessária para o surgimento de um Plano Oficial de Contabilidade para os Serviços de Saúde (POCSS/80) que incluiu regras de CG. A primeira edição do Plano de Contabilidade Analítica dos Hospitais (PCAH), aprovada em 1996, não foi uma construção de raiz, mas antes uma adaptação para os hospitais das regras de CG incluídas no POCSS/91 que havia revisto o POCSS/80. Após o início da implementação do PCAH, em 1998, ocorreram sequências de autorreforço institucionalizadoras destas normas, no período 1998-2011, por influência de pressões isomórficas coercivas que delinearam um processo de evolução incremental cujo resultado foi uma reprodução por adaptação, num contexto de dependência de recursos. Vários agentes internos e externos pressionaram, no período 2003-2011, através de sequências reativas para a desinstitucionalização do PCAH em resposta ao persistente fenómeno de loose coupling. Mas o PCAH só foi descontinuado nos hospitais com privatização da governação e rejeição dos anteriores sistemas de informação. Ao nível da extensão da teoria, este estudo de caso adotou o institucionalismo histórico na investigação em CG, quanto se sabe pela primeira vez, que se mostra útil na interpretação dos processos e dos resultados da criação e evolução de instituições de CG num determinado contexto histórico. Na condição de dependência de recursos, as sequências de autorreforço, via isomorfismo coercivo, tendem para uma institucionalização com fenómeno de loose coupling. Como resposta a este fenómeno, ocorrem sequências reativas no sentido da desinstitucionalização. Perante as pressões (políticas, funcionais, sociais e tecnológicas) desinstitucionalizadoras, o fator governação privada acelera o processo de desinstitucionalização, enquanto o fator governação pública impede ou abranda esse processo.
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Dissertação de mestrado em Ciências da Educação (área de especialização em Desenvolvimento Curricular e Inovação Educativa)
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La ciudad de Córdoba posee una importante tradición histórica asociada con los conceptos de cultura y cambio. Durante los últimos años de renovación urbana, se ha construido un paisaje urbano fragmentado y desordenado. Esto genera un gran riesgo de cambiar el carácter habitacional de los que fueron los barrios originarios de Córdoba. En períodos de renovación y cambio urbano, donde estudios de “planificación urbana” están en ebullición, sería conveniente concebir estrategias de acción para recuperar los valores que gestaron la identidad de aquellos barrios a modo de preservar nuestro patrimonio cultural. Frente a esta situación se propone recuperar y revalorar los espacios públicos abiertos de dos barrios tradicionales de grandes potenciales culturales actualmente amenazados, mediante la detección de estrategias de acción para el diseño de una identidad barrial integral. Durante esta investigación se abordará el tema problema referido a ciudad y territorio con el fin de revalorar las extraordinarias potencialidades de aquellos barrios de alguna manera degradados mediante una intensión regenerativa. Los barrios Güemes y Bella Vista están ubicados al sur oeste de la cuadrícula fundacional de la ciudad a no más de veinte calles. La historia ha consolidado en ellos un perfil social marginal donde conviven dos modos diferentes de apropiación. El objetivo del trabajo es el de producir una sinergia en- tre los valores descubiertos con el máximo aprovechamiento de los recursos al menor costo. En esta interpretación del territorio, la gestión ocuparía un rol importante. Durante la primera etapa se registraron y relevaron los recursos patrimoniales singulares de ambos barrios. Con estos elementos se construirá una red de recursos y un modelo estructural del conjunto que incluya los espacios públicos abiertos y la dinámica de sus habitantes. Con esta interpretación del territorio, en la segunda etapa se definirán los entes gestores y se elaborarán prediseños coherentes con aquella. En último término, se van a definir los microproyectos identificados sobre la red de recursos, seleccionando el más necesario y el primero a desarrollar para impulsarlo hacia la transferencia real y material. De esta manera, el proyecto pretende contribuir a la recuperación territorial-urbano-barrial desarrollando un modelo de estrategia de gestión en sectores más desfavorecidos incluyendo otras disciplinas como la sociología y la estadística, como instrumento de interrelación.
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El trabajo de investigación se inscribe dentro del marco académico y de la metodología abordada en los laboratorios taller de la Cátedra de Diseño Urbano 2 de la FA UCC. La problemática que se explora es la construcción del hábitat urbano desde parámetros ambientales. La finalidad de esta investigación es aportar premisas necesarias para el diseño de una normativa que lleve a la cualificación del hábitat urbano. Esto posibilitará el diseño de una ciudad nueva a través de ordenanzas que acompañen la renovación en los procesos de evolución urbana. El trabajo es abordado desde la relación entre densidad poblacional sugerida por la volumetría edilicia implícita en los perfiles de la normativa vigente para determinados sectores de la ciudad de Córdoba y la calidad de vida resultante. El trabajo se estructura en 2 partes que se interrelacionan: Plataforma teórica: Busca individualizar aquellas acciones que tienen un alcance de conformadoras del hábitat urbano a partir de la experimentación proyectual y el análisis crítico de casos y de bibliografía. Plataforma experimental: Tomando como caso de estudio un sector en particular, será vista desde tres miradas: La actual, La prospectiva y La propositiva. La experimentación proyectual de estos desarrollos volumétricos se presentan como simulaciones que ponen en prueba a modo de verificaciones las hipótesis iniciales.
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Una fórmula magistral es una preparación farmacéutica que se realiza a partir de una prescripción realizada por un profesional (médico u odontólogo) que tiene como características particulares que es individual y personalizada, donde se detalla la composición cuali y cuantitativa de la misma y se destina a un tratamiento determinado, debiendo el facultativo renovar dicha prescripción en el caso de ser necesaria la terapéutica por un tiempo mas prolongado. El flúor es un agente mineral el cual tiene actividad cariostática ampliamente difundida. Sin embargo en poblaciones económicamente postergadas, donde existen bajas condiciones socio culturales y otros factores epidemiológicos y sanitarios concurrentes -desnutrición, dietas poco equilibradas- la falta de fluoración en las aguas (de fuentes alternativas: pozos o ríos, de dudosa potabilidad), y el escaso uso de productos dentales (dentífricos y pastas dentales) repercute en una mayor prevalencia de caries tanto en niños como en adultos. El objetivo del proyecto es diseñar y preparar una fórmula magistral con flúor con el propósito de ser utilizada como tratamiento preventivo de las caries en una población con bajos recursos, donde trabaja el voluntariado de la UCC en forma conjunta con profesionales odontólogos.
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El objetivo general de este proyecto estratégico es incorporar una actividad de alto valor agregado como es el diseño de circuitos integrados dentro del segmento de alta tecnología de la cadena productiva nacional. Para ello resulta necesario cumplimentar los siguientes objetivos específicos:• Fortalecer los grupos de investigación y desarrollo que realizan tareas dentro de este área temática, tanto en infraestructura como en recursos humanos; • Fortalecer y desarrollar la Industria Electrónica mediante la incorporación de estas nuevas tecnologías en sus productos; • Representar y asistir a los grupos de diseño locales en la búsqueda de oportunidades para realizar “outsourcing” de diseño para compañías del exterior; • Establecer una primer masa crítica de diseñadores, que funcione como impulsora de la actividad en el medio; • Generar una red a nivel local, donde convivan empresas, universidades y profesionales. La mejora continua en las prestaciones de los productos y en los procesos productivos ha llevado a que la microelectrónica esté presente en los más diversos ámbitos de la actividad humana, con la perspectiva de ir incrementando constantemente su participación. Por eso mismo, un país que pretenda insertarse en el mundo de manera soberana no puede menospreciar la necesidad de incrementar la capacidad de su industria en el área. Los componentes de la Cadena de valor de la ME son los siguientes: • Diseño del circuito, con valor agregado de conocimientos y experiencia del diseñador; • Herramientas de Software de diseño (CAD) con verificación y simulación; • Prototipeo de circuitos y ensayo (testing); • Fabricación de chip en línea; •Encapsulado y testeo. Salvo el primer eslabón, los restantes requieren de una gran inversión en infraestructura, con una permanente actualización. Sin embargo, el Diseño de circuitos es perfectamente abordable en la Argentina, dado que solo requiere de conocimiento y experiencia, y se puede realizar sobre computadoras estándar.
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La metodología actual de diseño de celdas analógicas embebidas se basa en una tecnología CMOS fija, no teniendo dichos módulos características de reutilización y de migración hacia otras tecnologías. Para avanzar a un mayor nivel de productividad en el diseño se necesita un cambio de paradigma. Este cambio en la metodología necesita reducir tiempo y esfuerzo en el desarrollo, incrementar la predictibilidad y reducir el riesgo involucrado en el diseño y la fabricación de complejos sistemas en un chip (SOC). Las celdas digitales embebidas se han aplicado al diseño VLSI digital debido a que la síntesis a través de lenguajes de descripción de hardware (HDL) permite mapear complejos algoritmos en una descripción sintáctica digital, la cual puede luego ser automáticamente colocada e interconectada (place&route). Sin embargo, dada la falta de automatización del diseño electrónico en el dominio analógico, como así también por factores como el ruido, el corrimiento y falta de apareamiento, el uso de los circuitos analógicos ha sido muy bajo en la medida de lo posible, por lo que las celdas analógicas embebidas son ahora un cuello de botella en el diseño de SOC. Por lo expuesto, en el proyecto que se propone se planea diseñar celdas analógicas embebidas con características de: bajo consumo, reutilización, bajo costo y alta performance para satisfacer el notable crecimiento del mercado de los sistemas portables alimentados por batería y el de sistemas de identificación remotamente energizados (RFID). Conjuntamente con el Área de Comunicaciones, se propone un generador de tensión de alimentación a partir de una señal de RF.
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A partir de un amplio acuerdo entre los gobiernos locales de todos los partidos políticos y el gobierno provincial, el 22 de diciembre de 2004, la Legislatura de Córdoba sancionó la Ley orgánica de regionalización provincial Nº 9206. Con el desarrollo como fin, la Ley Nº 9206 supuso dos innovaciones trascendentes: por una parte, la creación de 26 nuevas regiones a razón de una por cada departamento existente y, por la otra, el reconocimiento de Comunidades Regionales a integrarse por decisión autónoma de los municipios y comunas (gobernadas por los Intendentes municipales y Presidentes comunales de cada región). En el 2005, se integraron 212 municipios y 152 comunas (es decir el 85% del total provincial) en 23 Comunidades Regionales que, además, acordaron sus prioridades de gestión regional y un Indicador de Desarrollo Regional, mediante la asistencia técnica del Programa de Fortalecimiento Institucional de Municipios (PROFIM) de la UCC. Sobre esas bases, en el 2006; las universidades cordobesas (mediante convenios con el Gobierno provincial) asesoraron a 17 Comunidades Regionales en el diseño de políticas de desarrollo. Esta investigación problematiza la regionalización en Córdoba, analizando críticamente sus avances y demoras, desde su puesta en marcha (diciembre de 2004) hasta el recambio de autoridades (diciembre de 2007) con el propósito de recomendar correcciones.
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El mismo se orienta a la satisfacción de necesidades terapéuticas en Atención Primaria de la Salud; lo que se estructurará en dos momentos distintos y secuenciados: 1) Estudio de las necesidades de grupos focales donde está actuando el cuerpo de voluntarios de la UCC 2) Diseño, formulación y producción de los medicamentos necesarios De manera transversal se realizarán testeos a fin de medir: 1) El grado de satisfacción de los usuarios (curación-alivio de las enfermedades, grado de aceptación y eventos adversos) 2) El cambio en las necesidades primarias (aparición de nuevas enfermedades)
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Identificación y caracterización del problema objeto del estudio: La consideración de los recursos naturales en las diferentes regiones bioclimáticas, son factores fundamentales en el diseño de las envolventes de las viviendas para un uso racional de la energía. Estos aspectos tienen una incidencia directa en los presupuestos que deben afrontar los habitantes para solventar los gastos energéticos, en especial en aquellos sectores de menores recursos en la sociedad. Considerando la estructura socio-económica de la población y el déficit habitacional, surge como una de las temáticas más importantes el de la habitabilidad. La mayoría de de las viviendas de interés social en la Provincia de Córdoba no tienen la posibilidad de ser climatizadas con medios convencionales. Por tal razón, el diseño y materialización de las envolventes debiera ajustarse a las condiciones bioambientales de cada zona en particular y a la vez aprovechar los recursos naturales garantizando el confort ambiental con mayor ahorro energético. La Provincia de Córdoba abarca diferentes zonas bioambientales (II a y IIIa) de la República Argentina (Norma IRAM 11603) que presentan microclimas que deben ser determinados para la solución del tema-problema abordado. Es importante relevar la disponibilidad de materiales en cada zona y determinar la aptitud de los mismos, considerando simultáneamente los aspectos económicos de cada alternativa planteada. Hipótesis: La concreción de la investigación del tema-problema planteado permitirá que los requerimientos físicos de las envolventes para cada zona bioambiental de la Provincia de Córdoba sean incorporados en las Normativas y Reglamentaciones vigentes como así también alternativas de envolventes que cumplan con las mismas. Planteo de objetivos: Generales: Mejorar las condiciones de confort bioambiental para viviendas de interés social y disminuir el gasto energético en las viviendas de interés social de la Provincia de Córdoba; Específicos: Plantear alternativas constructivas de envolventes que mejoren los aspectos térmicos, acústicos y lumínicos en las viviendas. Materiales y métodos a utilizar: Se estudiarán los materiales de construcción disponibles en cada zona, como así también aquellos de bajo costo o para reciclar. Las metodologías a utilizar serán variadas y estarán en relación a cada desarrollo en particular: relevamientos teóricos y análisis biliográficos sobre la temática, relevamientos cuantitativos de condiciones de confort ( temperaturas de las envolventes y del aire, niveles de ruido, iluminancias medias de ambientes, velocidad del aire interior) mediante la utilización de instrumental específico, relevamientos cualitativos (encuestas) en los habitantes de viviendas de interés social ubicadas en diferentes zonas bioclimáticas, verificación de alternativas y posible modelización.