1000 resultados para Densitometria mineral ósea
Resumo:
Objetivo: avaliar a densidade mineral óssea de mulheres na pós-menopausa com o antecedente cirúrgico de histerectomia com conservação ovariana bilateral, realizada no menacme, comparadas a um grupo de mulheres com menopausa natural, não-histerectomizadas. Métodos: tratou-se de um estudo de corte transversal, com 30 mulheres histerectomizadas no menacme, avaliadas na pós-menopausa, comparadas a 102 mulheres menopausadas naturalmente, sendo realizado a densitometria óssea (Lunar DPX). Resultados: as médias etárias, índice de massa corporal, cor da pele, tabagismo, escolaridade, menarca, paridade e antecedente de laqueadura tubária foram semelhantes nos grupos estudados. A comparação das médias da densidade mineral óssea e do T-score dos três locais do fêmur, utilizando o teste de Bonferroni, não apresentou diferenças estatisticamente significativas. As médias da densidade mineral óssea e do T-score da coluna lombar foram analisadas pelo teste t de Student e também não mostraram diferenças estatísticas. Conclusão: estes resultados sugerem que a histerectomia com conservação ovariana bilateral, realizada em mulheres no menacme, não parece ocasionar redução adicional da massa óssea, quando avaliadas na pós-menopausa.
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Objetivo: comparar a densidade mineral óssea de mulheres menopausadas com e sem o antecedente de laqueadura tubária e avaliar quais fatores nos dois grupos poderiam estar associados à densidade mineral óssea no fêmur e coluna lombar. Métodos: foram incluídas 70 pacientes em cada grupo, no ano de 1998, do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas. As mulheres responderam um questionário sobre características clínicas e reprodutivas e foram submetidas à densitometria óssea (Lunar DPX) no fêmur e coluna lombar. Os dados foram analisados por meio dos testes t de Student, exato de Fisher, c² de Pearson, t com correção de Bonferroni e regressão múltipla. Resultados: a média etária das laqueadas foi de 53,2 anos e das não-laqueadas de 52,6 anos, com média da idade à menopausa de 48 anos, semelhante nos dois grupos. As médias de idade à cirurgia foi 33,7 anos, com tempo decorrido da cirurgia de 18 anos. A média da densidade mineral óssea para o fêmur e coluna lombar não apresentaram diferenças significativas entre os dois grupos. A distribuição percentual em categorias de T-score do fêmur e coluna lombar não mostrou diferenças significativas nos dois grupos. Na regressão múltipla, observou-se que a idade mostrou uma associação inversa e o índice de massa corporal uma associação direta com a densidade mineral óssea no fêmur. Para a coluna lombar, cor não-branca, paridade, idade à menopausa, escolaridade e índice de massa corporal mostraram uma associação direta e a idade à menarca uma associação inversa com a densidade mineral óssea. Conclusão: a laqueadura tubária não ocasionou redução na massa óssea em mulheres na pós-menopausa.
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OBJETIVO: correlacionar os níveis de leptina com a densidade mineral óssea (DMO) em mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: neste estudo de corte transversal foram incluídas 22 mulheres na pós-menopausa, sendo avaliadas a DMO na coluna lombar (CL) e colo do fêmur (CF) por densitometria óssea de dupla emissão e a concentração sérica de leptina por radioimunoensaio. Análise estatística foi realizada utilizando análise de variância e teste de Dunn (intergrupos) e teste de correlação de Pearson, sendo adotado nível de significância de 5%. RESULTADOS: os valores médios da DMO foram 0,898 ± 0,14 g/cm² na CL e, 0,760 ± 0,15 g/cm² no CF. A concentração média de leptina na amostra total foi de 17,2 ± 9,4 ng/ml, não havendo diferenças significativas entre as pacientes com DMO normal, osteopenia e osteoporose (18,6 ± 7,8, 18,9 ± 9,9 e 15,6 ± 10,6, respectivamente; p > 0,05). Não foram observadas correlações significativas entre o nível de leptina e a DMO, tanto em relação à amostra total, quanto em relação aos grupos com osteoporose e/ou osteopenia. Houve correlação positiva entre os níveis de leptina e o índice de massa corporal (IMC) (r = 0,66; p = 0,0044). CONCLUSÕES: não houve correlação direta entre os níveis de leptina e DMO em mulheres na pós-menopausa, porém houve correlação positiva significativa entre a leptina e o IMC, sugerindo que um possível efeito indireto desse hormônio sobre a massa óssea.
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Dissolved organic carbon (DOC) concentrations have been rising in streams and lakes draining catchments with organic soils across Northern Europe. These increases have shown a correlation with decreased sulphate and chloride concentrations. One hypothesis to explain this phenomenon is that these relationships are due an increased in DOC release from soils to freshwaters, caused by a decline in pollutant sulphur and sea-salt deposition. We carried out controlled deposition experiments in the laboratory on intact peat and organomineral O-horizon cores to test this hypothesis. Preliminary data showed a clear correlation between the change in soil water pH and change in DOC concentrations, however uncertainty still remains about whether this is due to changes in biological activity or chemical solubility.
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Long-term monitoring data from eastern North America and Europe indicate a link between increased dissolved organic carbon (DOC) concentrations in surface waters over the last two decades and decreased atmospheric pollutant and marine sulphur (S) deposition. The hypothesis is that decreased acidity and ionic strength associated with declining S deposition has increased the solubility of DOC. However, the sign and magnitude of DOC trends have varied between sites, and in some cases at sites where S deposition has declined, no significant increase in DOC has been observed, creating uncertainty about the causal mechanisms driving the observed trends. In this paper, we demonstrate chemical regulation of DOC release from organic soils in batch experiments caused by changes in acidity and conductivity (measured as a proxy for ionic strength) associated with controlled SO42− additions. DOC release from the top 10 cm of the O-horizon of organo-mineral soils and peats decreased by 21–60% in response to additions of 0–437 µeq SO42− l−1 sulphuric acid (H2SO4) and neutral sea-salt solutions (containing Na+, Mg2+, Cl−, SO42−) over a 20-hour extraction period. A significant decrease in the proportion of the acid-sensitive coloured aromatic humic acids (measured by specific ultra-violet absorbance (SUVA) at 254 nm) was also found with increasing acidity (P < 0.05) in most, but not all, soils, confirming that DOC quality, as well as quantity, changed with SO42− additions. DOC release appeared to be more sensitive to increased acidity than to increased conductivity. By comparing the change in DOC release with bulk soil properties, we found that DOC release from the O-horizon of organo-mineral soils and semi-confined peats, which contained greater exchangeable aluminium (Al) and had lower base saturation (BS), were more sensitive to SO42− additions than DOC release from blanket peats with low concentrations of exchangeable Al and greater BS. Therefore, variation in soil type and acid/base status between sites may partly explain the difference in the magnitude of DOC changes seen at different sites where declines in S deposition have been similar.
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A multi-proxy study of a Holocene sediment core (RF 93-30) from the western flank of the central Adriatic, in 77 m of water, reveals a sequence of changes in terrestrial vegetation, terrigenous sediment input and benthic fauna, as well as evidence for variations in sea surface temperature spanning most of the last 7000 yr. The chronology of sedimentation is based on several lines of evidence, including AMS 14C dates of foraminifera extracted from the core, palaeomagnetic secular variation, pollen indicators and dated tephra. The temporal resolution increases towards the surface and, for some of the properties measured, is sub-decadal for the last few centuries. The main changes recorded in vegetation, sedimentation and benthic foraminiferal assemblages appear to be directly related to human activity in the sediment source area, which includes the Po valley and the eastern flanks of the central and northern Appenines. The most striking episodes of deforestation and expanding human impact begin around 3600 BP (Late Bronze Age) and 700 BP (Medieval) and each leads to an acceleration in mass sedimentation and an increase in the proportion of terrigenous material, reflecting the response of surface processes to widespread forest clearance and cultivation. Although human impact appears to be the proximal cause of these changes, climatic effects may also have been important. During these periods, signs of stress are detectable in the benthic foram morphotype assemblages. Between these two periods of increased terrigeneous sedimentation there is smaller peak in sedimentation rate around 2400BP which is not associated with evidence for deforestation, shifts in the balance between terrigenous and authigenic sedimentation, or changes in benthic foraminifera. The mineral magnetic record provides a sensitive indicator of changing sediment sources: during forested periods of reduced terrigenous input it is dominated by authigenic bacterial magnetite, whereas during periods of increased erosion, anti-ferromagetic minerals (haematite and/or goethite) become more important, as well as both paramagnetic minerals and super-paramagnetic magnetite. Analysis of the alkenone, U37k′, record provides an indication of possible changes in sea surface temperature during the period, but it is premature to place too much reliance on these inferred changes until the indirect effects of past changes in the depth of the halocline and in circulation have been more fully evaluated. The combination of methods used and the results obtained illustrate the potential value of such high resolution near-shore marine sedimentary sequences for recording wide-scale human impact, documenting the effects of this on marine sedimentation and fauna and, potentially, disentangling evidence for human activities from that for past changes in climate.
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The stratigraphic subdivision and correlation of dune deposits is difficult, especially when age datings are not available. A better understanding of the controls on texture and composition of eolian sands is necessary to interpret ancient eolian sediments. The Imbituba-Jaguaruna coastal zone (Southern Brazil, 28 degrees-29 degrees S) stands out due to its four well-preserved Late Pleistocene (eolian generation 1) to Holocene eolian units (eolian generations 2, 3, and 4). In this study, we evaluate the grain-size and heavy-mineral characteristics of the Imbituba-Jaguartma eolian units through statistical analysis of hundreds of sediment samples. Grain-size parameters and heavy-mineral content allow us to distinguish the Pleistocene from the Holocene units. The grain size displays a pattern of fining and better sorting from generation 1 (older) to 4 (younger), whereas the content of mechanically stable (dense and hard) heavy minerals decreases from eolian generation 1 to 4. The variation in grain size and heavy-mineral content records shifts in the origin and balance (input versus output) of eolian sediment supply attributable mainly to relative sea-level changes. Dunefields submitted to relative sea-level lowstand conditions (eolian generation 1) are characterized by lower accumulation rates and intense post-depositional dissection by fluvial incision. Low accumulation rates favor deflation in the eolian system, which promotes concentration of denser and stable heavy minerals (increase of ZTR index) as well as coarsening of eolian sands. Dissection involves the selective removal of finer sediments and less dense heavy minerals to the coastal source area. Under a high rate of relative sea-level rise and transgression (eolian generation 2), coastal erosion prevents deflation through high input of sediments to the coastal eolian source. This condition favors dunefield growth. Coastal erosion feeds sand from local sources to the eolian system. including sands from previous dunefields (eolian generation 1) and from drowned incised valleys. Therefore, dunefields corresponding to transgressive phases inherit the grain-size and heavy-mineral characteristics of previous dunefields, leading to selective enrichment of finer sands and lighter minerals. Eolian generations 3 and 4 developed during a regressive-progradational phase (Holocene relative sea level highstand). The high rate of sediment supply during the highstand phase prevents deflation. The lack of coastal erosion favors sediment supply from distal sources (fluvial sediments rich in unstable heavy minerals). Thus, dunefields of transgressive and highstand systems tracts may be distinguished from dunefields of the lowstand systems tract through high rates of accumulation (low deflation) in the former. The sediment source of the transgressive dunefields (high input of previously deposited coastal sands) differs from that of the highstand dunefields (high input of fluvial distal sands). Based on this case study, we propose a general framework for the relation between relative sea level, sediment supply and the texture and mineralogy of eolian sediments deposited in siliciclastic wet coastal zones similar to the Imbituba-Jaguaruna coast (C) 2009 Elsevier B.V. All rights reserved.
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The strengthening of the domestic industry in Brazil required the modernization, mechanization and expansion of salt production. Thereafter the production of sea salt started to be made in a process of continuous flow, where the product is constantly stored in yards, with daily movements in and out of salt. Thus far, the major bottleneck found in this production process is the control of production, because due to the large amount produced and variety of losses existing in the various stages of production there are not a regulated and safe way to control inventories with accuracy and speed demanded. In a typical case with a salt marsh company of Rio Grande do Norte state, salt produced is stored in two open courtyards and inventory control of salt made by carrying input / output relationship of salt in each storage yard. This work developed a conceptual model of inventory control, based on topography, adopting surveys into one of the courtyards of the company. There were 25 biweekly survey measurements over a year book to generate digital models representing the stock. For each measurement, results were compared with the values of inventory accounting provided by the salt marsh in order to identify existing losses and mark out the sales department on the actual stock available at each measurement date. Inventories calculated by the model indicated losses of 6,349 tonnes for the period of one year book and 3,279 tonnes for the period between harvests, when compared to the accounting control
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Eqüinos da raça Quarto de Milha, 30 machos e 30 fêmeas com idade entre 42 e 48 meses, apresentando a epífise distal do rádio fechada, em plena atividade esportiva, foram analisados quanto à densidade mineral óssea (DMO) do acessório do carpo, tendo os valores expressos em milímetros de alumínio (mmAl). As radiografias da estrutura óssea, juntamente com uma escala de alumínio (penetrômetro) foram analisadas por meio de um programa computacional, especialmente desenvolvido para medida da densidade óptica em imagem radiográfica. O valor médio encontrado para as fêmeas foi de 4,49±0,69mmAl, com idade média de 43±2 meses e, para os machos, de 4,43 ± 0,81mmAl, com idade média de 45±2 meses, não havendo diferença significativa na DMO entre os sexos.
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Em 12 fêmeas e 12 machos da raça Puro Sangue Inglês com idade média de 12 meses, avaliou-se os valores normais da densidade mineral óssea do carpo acessório em milímetros de alumínio (mmAl) até o momento do fechamento completo da epífise distal do rádio, por meio do método de densitometria óptica em imagens radiográficas. A avaliação foi realizada por meio de um programa computacional (software) especialmente desenvolvido para medida de densidade óptica em filmes de raios-X, o qual contém a imagem radiográfica do osso carpo acessório, região de partes moles adjacente ao carpo acessório e os degraus de uma escala de alumínio (phatom), que permitiu a medida de densidade mineral óssea, sendo esta a média aritmética da região de interesse determinada no osso carpo acessório correspondente ao valor em milímetros da escala. Os valores da densidade mineral óssea em mmAl do acessório do carpo em função da idade não apresentaram diferenças entre os sexos (p=0,86) permitindo que uma equação de reta fosse ajustada para ambos os sexos (densidade mineral óssea (DMO) mmAl = 3.109 + 0,056 x idade em meses), na faixa etária estudada.
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Estudaram-se os efeitos da ovarioisterectomia na densidade mineral óssea de cadelas e da reposição de estrógenos após a cirurgia. Foram utilizadas 12 cadelas, sem raça definida, entre dois e seis anos de idade e pesos entre 5 e 15kg. Os animais, submetidos à ovarioisterectomia, foram separados em dois grupos de seis. Um grupo serviu como controle, e o outro recebeu estrógenos naturais conjugados na dose de 0,01mg/kg via oral a cada 48 horas, durante 12 meses. No dia da cirurgia e após 12 meses, foram feitas radiografias com vistas à densitometria óptica em imagem radiográfica. A ovarioisterectomia diminuiu a densidade óssea, e a reposição estrogênica, na dose utilizada, foi capaz de preservá-la.
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O trabalho teve por objetivos verificar as alterações da densidade mineral óssea e as alterações bioquímicas, no hiperparatireoidismo secundário nutricional. Foram utilizados 10 gatos, sem raça definida, com idade inicial entre 2 e 3 meses e peso médio de 820 gramas. Após um período de adaptação de 10 dias, eles foram submetidos a uma dieta composta por coração bovino moído e cru durante 60 dias, sendo os exames efetuados no final do período de adaptação e a cada 15 dias. Empregou-se o método de densitometria óptica em imagens radiográficas, do rádio e ulna direitos. Não foi observada diferença estatística na densidade mineral óssea entre o final do período de adaptação e com 15 dias de alimentação com carne de coração. Aos 30 dias, houve uma diminuição significante estatisticamente, que se manteve no mesmo patamar aos 45 e 60 dias. em nenhum momento de observação ocorreu diferença estatística nos níveis séricos de cálcio e fósforo. Os níveis séricos de fosfatase alcalina variaram e estavam acima dos valores normais no 45º e 60º dia da dieta. Foi possível concluir que a densitometria óptica em imagens radiográficas é um método eficiente de avaliação da desmineralização óssea, ao passo que as análises bioquímicas séricas de cálcio, fósforo e fosfatase alcalina são de valor limitado.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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As lesões tendíneas nas extremidades distais dos membros estão entre as mais freqüentes alterações do aparelho locomotor na rotina clínico-cirúrgica humana e animal e, não raro, necessitam de terapias adjuvantes para seu completo retorno às funções fisiológicas. O ultra-som terapêutico (UST) é a modalidade mais utilizada nas clínicas de reabilitação para tratar lesões tendíneas, mas devido à falta ou a divergências de estudos específicos sobre seus efeitos no tecido ósseo, sua utilização sobre as regiões distais dos membros, ricas em protuberâncias ósseas e áreas desprovidas de cobertura muscular, sempre preocuparam os profissionais da área médica. No intuito de esclarecer os efeitos do UST sobre o tecido ósseo, seis cães receberam tratamento ultra-sônico contínuo, de 1MHz, durante cinco minutos diários, por um período de 20 dias sobre a região craniodistal do rádio e da ulna. A intensidade do UST aplicada foi de 0,5W cm-2 no membro torácico direito, ficando o membro contralateral como controle. A região distal de ambos os membros torácicos foi radiografada para análise de densitometria óssea em imagens radiográficas, antes do início da terapia e ao final do tratamento. Não houve alterações significativas de densidade mineral óssea entre os membros tratados e os controles. Conclui-se que dentro dos parâmetros utilizados no experimento a utilização do UST em regiões ósseas protuberantes ou desprovidas de cobertura muscular pode ser feita com segurança.