902 resultados para Carnaval Aspectos sociais
Resumo:
Este estudo visa a contribuir para um maior entendimento dos provveis motivos da entrada da sustentabilidade, no discurso das empresas multinacionais, quando transferem suas fbricas para pases em desenvolvimento. Cada empresa, ao abrir ou transferir uma fbrica para uma diferente localidade, pode ter um objetivo nico que viabiliza essa mudana, objetivo esse que pode estar atrelado busca de mo-de-obra mais barata, de incentivos econmicos ou leis ambientais mais flexveis nesses pases. O que, muitas vezes, pode no ser estimado pelos executivos das organizaes, so os impactos causados na localidade receptora da fbrica em questo, visto que o critrio sustentabilidade pode no fazer parte dos atuais processos de tomada de deciso, mesmo sendo essa uma temtica da moda no mundo empresarial. Com a mudana do perfil do consumidor moderno (consumidor consciente), as exigncias desses tambm mudaram, podendo ter causado impactos nas estratgias corporativas no que se refere ao tema da sustentabilidade. Por necessidade ou no, as multinacionais do sculo XXI levantam a bandeira da sustentabilidade como um diferencial competitivo. Para melhor entender esse cenrio foi feita uma anlise da evoluo histrica dos critrios de tomada de deciso definidos por autores renomados como Porter e Stevenson, passando por provveis causas da entrada do tema da sustentabilidade no discurso corporativo das multinacionais chegando a recentes pesquisas elaboradas em ambiente internacional com diferentes segmentos de empresas, que mostram o quanto a sustentabilidade faz parte do cenrio atual do mundo corporativo. Entender a perspectiva, o amadurecimento e o conhecimento dos executivos brasileiros quanto a essa temtica um objetivo secundrio deste estudo. Este trabalho foi desenvolvido com base em estudo de artigos referentes temtica, livros relacionados aos temas e entrevistas quantitativas com representantes de empresas que possuem fbricas em pases em desenvolvimento, assim como com lderes de empresas que trabalhem com, por exemplo, a temtica da sustentabilidade (ambiental, social e econmica). Os resultados obtidos do evidencias que a sustentabilidade faz parte da preocupao das empresas porm no uma prioridade na tomada de deciso das grandes corporaes multinacionais. A evoluo histrica, paralela com o surgimento do consumido consciente, revela que esse tema entrou em cena, nos discursos corporativos, muito mais por uma percepo de marca, que gera impactos em valor de empresas na bolsa de valores, do que por qualquer outro motivo. A percepo dos executivos brasileiros participantes desse projeto muito parecida com essa e, apesar de divergirem em outros aspectos, esses executivos, que entendem o conceito de sustentabilidade, no consideram como fundamentais a incluso dos trs pilares da sustentabilidade (social, econmico e ambiental) em um processo de investimento internacional.
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Tem-se observado em todo o mundo e no Brasil, especialmente aps a promulgao da Constituio Federal de 1988, uma grande alterao da postura do Judicirio, que tem se sentido vontade para, com base na Carta de Direitos positivada no texto constitucional, interferir em decises polticas ou em relaes jurdicas. Este movimento tem causado certa perplexidade na comunidade jurdica, pois parte dela o encara como uma ameaa aos valores democrticos e soberania popular, enquanto outros entendem que a interveno do Judicirio nestes casos, ao ouvir imparcialmente as demandas de grupos fragilizados, tem contribudo para sua incluso e, portanto, para o aprimoramento da democracia. O ponto de partida deste trabalho de que a novidade do fenmeno ainda no permitiu sua completa compreenso, nem a avaliao de suas reais dimenses e que o Judicirio no , necessariamente, mais aberto a ouvir demandas de grupos fragilizados. Para comprovar esta hiptese, observarei como o Judicirio tem atuado na questo habitacional, que constitui um tema central para a discusso do papel das instituies jurdicas, sem mencionar que constitui o dficit habitacional um problema crnico e de enorme dimenso no Brasil. Finalmente, o direito moradia foi escolhido porque coloca, de maneira muito ntida, o juiz frente ao dilema de atuar como um agente de transformao social ou de continuar no exerccio de sua funo tradicional de solucionador de conflitos. Para realizar minha tarefa, observei a jurisprudncia produzida pelo Supremo Tribunal Federal, pelos Superior Tribunal de Justia e pelo Tribunal de Justia do Estado de So Paulo, onde est localizado o maio centro urbano do Brasil e concentra-se a demanda habitacional, desde a promulgao da Emenda Constitucional n. 26 em 14 de fevereiro de 2000 at 25 de abril de 2010. A minha concluso a de que os tribunais estudados pouco interferem em polticas pblicas habitacionais ou em relaes jurdicas para a proteo moradia, cujo contedo, por esta e outras razes, continua ainda muito pouco definido.
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O presente trabalho tem por objetivo conhecer a cultura cinematogrfica de jovens estudantes da rede estadual de ensino do Rio de Janeiro. Para tanto, analisa o contexto em que se formam espectadores e investiga seus hbitos, prticas e demandas de consumo. Procurou-se levantar e sistematizar dados sobre as formas como esse pblico escolhe e se apropria dos filmes e sobre os circuitos disposio, e correlacion-las com a configurao do panorama de produo e difuso do setor cinematogrfico e audiovisual. A pesquisa confere tambm destaque s percepes e demandas relativas atual produo cinematogrfica brasileira.
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Esta dissertao apresenta uma investigao a respeito da situao de incluso de crianas soropositivas nos Abrigos Residenciais da Fundao de Proteo Especial na cidade de Porto Alegre, como uma tentativa de contribuir com a pesquisa sobre os aspectos sociais da AIDS no Brasil. O mtodo de pesquisa utilizado foi o etnogrfico, com um trabalho de campo conduzido entre dezembro de 2003 e julho de 2004, em um dos trs Abrigos Residenciais da Fundao conhecidos at final dos anos 90 como casa de portadores. Estudam-se os fatores sociais relacionados com a transmisso do vrus de me para filho, e as implicaes desta transmisso no processo de abrigamento de crianas pelo Estado. Por meio da observao do dia-a-dia das pessoas que trabalham e moram no Abrigo, trata-se de compreender as formas, por vezes, sutis que a AIDS penetra o cotidiano da Instituio, analisando-se os fatores que levam persistncia no tempo de denominaes como casa de portadores, tendo como eixo central as representaes que os monitores tm do seu trabalho em relao a outros Abrigos da Fundao. Por ltimo, toma-se a histria do local desde a sua constituio como casa de portadores at a sua atual organizao como Abrigo Residencial, analisando os efeitos que a luta contra a AIDS e o debate sobre os direitos da criana tiveram na mudana de poltica em relao s crianas soropositivas abrigadas, levada adiante pela Fundao, assim como as ambigidades e contradies prprias de um momento institucional em que novas estratgias de incluso das crianas soropositivas esto sendo aplicadas nos Abrigos Residenciais.
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Ao repensar-se a formao do educador, visando sua participao critica e consciente na sociedade, a Educao em Sa~de 6 objet6 de reflexo te6rico-metodo16gica. Assim, postura tradicional no ensino de sa~de - normativa, ing-. nua, restrita dimenso bio16gica, contrape-se atualmente a concepo de sa~dc como direito. O presente trabalho consiste em uma reflexo sobre a problemtica Educao-Sa~de e Cidadania na sociedade brasileira, focalizando-se o papel da escola p~blica na co~ quista coletiva da sa~de. Reconhecendo-se a Educao como prtica mediadora, que se articula dialeticamente a total i dade social, discute-se aqui as possibilidades e limites da Educao em Sa~de, no sentido de sua contribuio a melhoria da qualidade de vida e sa~de do povo brasileiro. sao analisadas, em uma perspectiva hist6rica, as tend~ncias pedag6gicas na area da Educao em Sa~de, identificando- se seus pressupostos filos6ficos e conte~do ideb l6gico; 6 tamb6~ investigada a funo po1ftica exercida pc la Educao em Sa~de no contexto da formao so~ial capit~ lista. Considera-se importante que o compromisso polft! co dos educadores se concretize na compet6ncia profissio - nal, viabilizando a Escola P~blica constituir-se como esp~ o de interpretao e transformao da realidade. Isso & algo a ser construido coletivamente, no cotidiano da escola, em condies dignas de trabalho; relaciona-se, portanto, uma polftica educacional de efetiva valorizao da I ducao P~blica. Concluindo, enfatiza-se a importncia da organizaao e fortalecimento da sociedade civil para que o direi to constitucional a Sa~de e a Educao se torne uma realidade para todos os cidados brasileiros.
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Os pesquisadores e profissionais da rea de marketing conhecem, desde muito, a importncia da influncia pessoal no processo de deciso do consumidor. No entanto, a teoria sobre grupos de referncia remonta s dcadas de 60 e 70, quando foi elaborada grande parte das definies e classificaes utilizadas at hoje. Considerando o surgimento da internet como novo meio de interao e socializao, este estudo se prope a investigar as comunidades on-line como grupos de referncia para os consumidores que delas participam. A pesquisa foi realizada em uma comunidade on-line cujos temas so a gravidez e a maternidade utilizando a netnografia, um mtodo qualitativo que adapta as tcnicas de pesquisa etnogrfica para o estudo de comunidades virtuais e permite que acadmicos e profissionais de marketing investiguem o comportamento do consumidor em seu ambiente natural. Os dados coletados foram analisados com a ajuda da anlise de discurso mediado por computador (ADMC) e os resultados mostraram que a troca de informaes e de experincias relacionadas a produtos e marcas freqente na comunidade. Os participantes tambm utilizam os fruns e debates para manifestar suas preferncias e valores, exercer presso para a conformidade e publicar mensagens de aquiescncia e reciprocidade. A criao de laos afetivos entre os participantes, bem como suas demonstraes de confiana nos membros mais experientes podem ser indicativos de fortes relaes de influncia na comunidade.
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Esta dissertao tem por objetivo avaliar o desempenho transformador do Poder Judicirio em questes relacionada ao direito moradia. O estudo tem como referncia terica o constitucionalismo transformador, razo pela qual apresenta-se suas as principais teses, aponta-se as caractersticas transformadoras da Constituio brasileira de 1988, e prope-se uma distino entre constitucionalismo transformador e constitucionalismo dirigente. Faz-se apresentao e crtica do problema habitacional brasileiro e da doutrina jurdica brasileira sobre direito moradia. Prope-se uma metodologia multidisciplinar desenvolvida para aferir o desempenho transformador do Judicirio em questes sobre o direito moradia. Feito isso, apresenta-se um estudo emprico que faz a sistematizao e anlise de 50 aes civis pblicas propostas pela Defensoria Pblica do Estado de So Paulo em face da Prefeitura de So Paulo, em que se pretende modificar as polticas habitacionais municipais para contemplar os interesses de grupos marginalizados. Conclui-se que, nessas questes, o Judicirio tem um desempenho transformador limitado, uma vez que a transformao social pleiteada ao Judicirio s ocorre se foras econmicas, sociais e polticas estiverem mobilizadas extra-judicialmente para tanto e se houver vontade poltica do Administrador.
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O corpo humano, em qualquer sociedade, objeto de adestramento e socializao de acordo com as representaes prprias a cada cultura. No Brasil, alm das agncias e processos de socializao informal, privilegia-se durante o Estado Novo (1937-1945) uma agncia para exercer especificamente esta tarefa. Neste perodo a Educao Fsica se consubstancia como disciplina obrigatria em estabelecimentos de ensino. O novo programa, ao mesmo tempo que modela os "corpos", pretende incutir nos "espritos" as representaes "oficiais" da sociedade brasileira: aperfeioamento da raa, sentimento nacionalista, unidade nacional e a nova ordem social. Por possuir tcnicas que se caracterizam por sua sutileza e: dissimulao, a Educao Fsica valora explicitamente locais e relaes sociais supostamente qualificados de "naturais", "livres" e "amplos", mas que so contextualizados, entretanto, num quadro - rgido de disciplina.
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Esta dissertao teve origem no questionamento sobre as reais possibilidades de incluso das pessoas com deficincia intelectual (PCDI), cada vez mais frequentemente inseridas nas organizaes brasileiras. O objetivo principal analisar a maneira como tem acontecido a insero de PCDI em cinco grandes empresas situadas na regio metropolitana de So Paulo, a partir das perspectivas das pessoas diretamente envolvidas. Isso implica, primeiramente, em uma contextualizao das polticas de insero adotadas pelas organizaes participantes. Alm disso, a partir da anlise dos temas mais abordados pelas pessoas entrevistadas, pretende-se identificar os significados da insero das pessoas com deficincia intelectual e suas implicaes mais relevantes para as pessoas envolvidas: os sujeitos com deficincia intelectual, seus chefes, pares hierrquicos de convivncia direta, profissionais de gesto de pessoas e pessoas vinculadas a organizaes externas, mas que de alguma forma influenciam ou interferem nas atividades de insero e incluso no ambiente organizacional. Como arcabouo terico foram abordados os conceitos de incluso, insero e diversidade nas organizaes; preconceito, estigma e demais barreiras atitudinais incluso; questes familiares e educacionais; as concepes de deficincia ao longo da histria, alm de aspectos demogrficos e regulatrios relacionados ao tema. A pesquisa foi realizada por meio de entrevistas com baixo grau de estruturao e as transcries analisadas conforme a abordagem de anlise de contedo proposta por Bardin (1977), a partir dos pressupostos do interacionismo simblico estrutural (STRYKER, 2006). A partir da discusso dos temas que emergiram da anlise de contedo e da contextualizao e comparao das polticas de insero adotadas pelas organizaes, pde-se concluir que possvel incluir as pessoas com deficincia intelectual, tendo em vista as fronteiras organizacionais em que elas se inserem.
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Na presente pesquisa de campo, abordou-se, primeir~ mente, o estudo da comunicao entre os homens por cdigos verbais, as relaes entre a linguagem e o pensamento e a viso do mundo percebida pelo individuo ou pela comunidade atravs do uso da lin guagem. A seguir examinou-se o sistema escola, comprometido com a transmisso de uma determinada cosmoviso, caracteristica de uma nacionalidade dada, e/ou com a manuteno de valores e modos de vi da que identificam uma certa comunidade. As consideraes feitas justificam a importncia dada alfabetizao e aos programas de alfabetizao em massa nos paises em desenvolvimento, c omo o Brasil. Levando-se em conta estas colocaes, planejou-se investigar o vocabulrio corrente de trinta e sete alunos do MOBRAL, em Nova Friburgo, relacionando-o com os indices sociais dos informantes (procedncia, anos de vida na rea geogrfica considerada, idade, sexo e profisso), com as varires temticas (alimentao, sade/ doena, profisso/afazeres, expectativas de vida, lembranas de vi da, lazer/diverses), escolhidas aps sondagem prvia das condies de vida e dos interesses dos informantes, e com as variveis lingisticas, ou seja, as classes de palavras. Neste estudo explQ ratrio, props-se ainda verificar em que medida o material escri to dos livros de leitura continuada do MOBRAL e dos jornais clas se A (Jornal do Brasil) e C (O Dia e Oltima Hora) se relacionam com o vocabulrio utilizado pelos alunos do MOBRAL, em Nova Fribur go. Visando ao levantamento do vocabulrio dos entrevistados,foram gravadas cinqenta falas de acordo com a metodologia utilizada em trabalhos de natureza sociolingistica . Os dados obtidos neste "corpus" gravado foram anali sados quantitativamente, aplicando-se um programa computacional cQ nhecido como SPSS. O estudo das rel aes entre as variveis(classi ficao morfolgica, tema, idade, sexo, profisso) conduziu for mao de tabelas de contingncia multivariada . A anlise dos resultados ofereceu algumas concluses como o uso constante de substantivos e verbos nas elocues . Embora se tenha introduzido a tcnica de captar as palavras disponveis durante as entrevistas, no foi alterado o nmero de substan I tivos nesta pesquisa, porque os informantes no indicaram o nome das coisas isoladamente, fizeram-no por enunciados completos. Ba seando-se neste resultado, propuseram-se algumas sugestes de in teresse pedaggico para utilizao do MOBRAL: a primeira -- nao en fatizar os nomes (processo esttico da lngua) em detrimento dos verkos (processo dinmico); a segunda -- o uso de frases nas estra tgias de alfabetizao. No exame das relaes entre as variveis, a grande variao detectada deveu-se ao tema. Quando se investigou a variedade dos vocbulos usa dos pelos entrevistados em Nova Friburgo, observou-se que das 11.337 ocorrncias de substantivos, encontraram-se 2.222 substanti vos diferentes e 1.590 vocbulos; das 17.604 ocorrncias de verbos, encontraram-se 2.365 verbos diferentes e 588 vocbulos; das 1.980 ocorrncias de adjetivo~, encontraram-se 660 adjetivos diferentes e 488 vocbulos. Concluiu-se que o vocabulrio deste grupo pode ser diferente dos de outras reas, dos de outras cfu~adas sociais inse ridas em outros contextos, mas no limitado, nem re stri to.Expre~ sa a viso e a expectativa do mundo que os cerca. Outra recomendao ao MOBRAL: a escolha das palavras a ensinar seria colhida nas diversas comunidades, onde funcionam as classes de alfabetizao e a motivao para sua seleo deveria estar ligada s necessidades cotidianas dos adultos com a palavra geradora integrada em frases.
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A escola, como instituio social presente em Sananduva/RS, vista integrando-se no contexto scio-econmico de dois perodos histricos que se sucedem: 1898-1926 e 1927-55. O significado desta instituio, nesta regio. durante o transcurso destes dOj5 perodos histricos traduz os interesses do Estado, Igreja e Colonos em torno da educao. O papel predominante de um ou de outro destes agentes na orientao do processo educacional levou a instituio escolar a apresentar, sucessivamente significados diferentes. Nos primrdios do povoamento da regio (1898- 1927) colocada, especialmente a servio da Igreja e dos Colonos caracterizou-se como instrumento de preservao do patrimnio religioso-cultural destes Colonos. Ap5s trinta, tanto serviu ao Estado, quanto Igreja e aos Colonos. Tornou-se a escola de "todos". Passou, por esta razo a evidenciar, de modo particular, o seu carter de "escola pblica".
Marketing e responsabilidade social corporativa: estudo de caso no setor de telecomunicaes no Brasil
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Esta pesquisa se motiva no reconhecimento da necessidade de uma perspectiva crtica em relao literatura mainstream. Alm disso, tambm ressaltada a importncia de dimenses no contempladas pela literatura de marketing, especialmente para praticantes e stakeholders em economias emergentes. O conceito de OPM tornou-se um pilar central da literatura mainstream de marketing nos ltimos anos, enquanto o conceito de responsabilidade social corporativa tem reforado o carter instrumentalista e colonialista do marketing. Essa literatura vem sendo maciamente disseminada de forma assimtrica e sem preocupao com a diversidade de conhecimentos, culturas e contextos. A corrente dominante do micromarketing negligencia aspectos sociais, polticos e de poder, enquanto a corrente minoritria do macromarketing incorpora fundamentos de poltica econmica mais voltados para contextos em que o no-mercado dominante. Essa pesquisa ilustra por meio de um estudo de caso como o discurso de marketing, apesar de sua importncia estratgica para propsitos amplos e restritos de legitimao, tem se tornado cada vez mais instrumentalista, gerando lacunas entre teoria e prtica.
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Este trabalho motivado por uma questo bsica, presente, atual: A famlia nuclear estaria sofrendo uma transformao em sua organizao. Especificamente a dissolubilidade dos laos matrimoniais estaria contribuindo para uma diferente ordenao das relaes de parentesco. O modelo familiar proposto, aqui no Brasil, pela Igreja e pela higiene, como procuramos demonstrar no texto, est, ao menos no que diz respeito classe mdia da populao, sendo descaracterizado por um tipo de relacionamento afetivo diverso do casamento tradicional "at que a morte os separe". Esta pergunta se amplia numa questo maior: ou a organizao familiar transforma-se atravs da histria, atravs das diferentes formaes sociais, ou a famlia nuclear, objeto da nossa pesquisa, um sempre-existente; ou seja, desde que o homem se aculturou a forma de organizao familiar se restringiu, com variaes que no passariam de meras excees, meros desvios da estrutura primordial (a famlia restrita), como querem alguns autores? A nossa resposta a esta questo claramente a favor do ponto de vista que afirma a transformao da organizao familiar atravs dos tempos, portanto atravs da histria, e o que mais importante, atravs de diferentes formaes sociais. Assim sendo, fomos levados, no s pela nossa prtica, mas principalmente pela ntima ligao que a pesquisa histrica revela entre o surgimento da psicanlise e a sedimentao do modelo da famlia restrita, pelo novo poder de "gerir a vida", ou seja, um poder que, ao invs de tirar a vida daqueles que no o servem a contento, se interessa em extrair da vida tudo que de melhor ela pode dar, um poder a quem interessa uma qualidade cada vez maior de corpos, a fim de explorar a maior quantidade possvel de produo. A famlia por si s um problema. Trata-se de uma instituio que obriga a todas as cincias humanas, inclusive a medicina, a se depararem com ela em suas respectivas prticas, seja esta prtica emprica ou terica. Da, por tratar-se de um trabalho terico, tornou-se necessrio percorrer vrios saberes, os mais notveis no nosso entender, para poder atingir os nossos objetivos.
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O objetivo desta pesquisa foi investigar a vida cotidiana de mulheres rotuladas como deficientes mentais, atravs de seus relatos biogrficos pessoais. As entrevistadas descreveram sua rotina em casa e na instituio, falaram sobre suas famlias, relacionamentos, dificuldades em integrao social, e sobre seus problemas fsicos e de aprendizagem. Ficou clara no discurso deste grupo a dicotomia entre o mundo de dentro", compreendendo os espaos protegidos da casa e da instituio, e o mundo ameaador e violento de fora", representado pela rua. Seus relacionamentos sociais restringem-se aos personagens do mundo de dentro": a famlia, os profissionais, e os colegas da instituio, e muitas entrevistadas disseram se sentir discriminadas pelas pessoas de fora". Embora vrias mulheres tenham exprimido o desejo de ser independentes (trabalhar fora, sair sozinhas, etc), na prtica mantm urna relao de extrema dependncia familiar. A pesar de dois teros das entrevistadas terem mais de 20 anos, elas no parecem ter nenhuma perspectiva concreta de morar sozinhas, casar, ou vir a formar sua prpria famlia. Um dos pressupostos deste estudo era de que o estigma da deficincia mental, seria o terna central nas histrias de vida. Entretanto, mais da metade dos sujeitos no abordou esta questo, e muito poucas se autodenominaram deficientes. Foi postulado que os efeitos do estigma talvez sejam minimizados neste grupo devido superproteo familiar e institucional por um lado, e a evitao do mundo "de fora" (onde esta condio seria denunciada mais abertamente) por outro. Assim sendo, em sua prtica diria, a maioria dessas mulheres tm poucas oportunidades de se confrontar com a situao de marginalizao. Deficincia mental foi analisada como um fenmeno socialmente construdo, e acredita-se que estas pessoas funcionem em um nvel mais dependente do que sua condio orgnica exigiria, por terem sido reforadas por representar o papel social de deficientes. Apesar das caractersticas comuns, cada histria de vida provou ser original e nica, mostrando o erro em se considerar as pessoas portadoras de deficincia mental como um grupo homogneo e bem definido. Alm disso, a no ser pela dependncia familiar, falta de participao autnoma e integrada na comunidade, e relacionamento amoroso e sexual restrito, a ideia dessas mulheres no qualitativamente diferente do resto da populao.
Resumo:
Esta dissertao reflete o uso de tecnologias digitais em comunicao, na rea da pesquisa cientfica brasileira, considerando a influncia dessas novas tecnologias na sociabilidade dos grupos de pesquisa. Investiga as implicaes de um modelo de comunicao e sociabilidade, atravs da Rede, apresentando o termo Comunidade Cientfica via Internet (CCI), os conceitos de sociabilidade, comunidade, cincia e espaos virtuais e como forma de interao em Rede. Baseia-se em uma metodologia de anlise e verificao de variveis realizada com grupos de pesquisa, vinculados ao Programa Nacional de Cooperao Acadmica (PROCAD), tratando-se, no entanto, de uma pesquisa de cunho qualitativo, onde apresenta dados provindos de instrumentos de pesquisa, como questionrio e entrevista, bem como de pesquisa bibliogrfica, com intuito de analisar a existncia e de uma comunidade nesse grupo, alm de suas perspectivas em relao comunicao, interao e sociabilidade em espaos virtuais.