909 resultados para Bible and tradition.
Resumo:
Até Maio de 1990 o que é hoje a República do Yemen dividia-se entre dois estados separados: a República Árabe do Yemen também conhecida como Yemen do Norte e a República Popular Democrática do Yemen, ou Yemen do Sul. A Reunificação implicou uma complexa e delicada distribuição de poderes em que o presidente do Yemen do Norte ficava o presidente do novo país e o presidente do Yemen do Sul o seu vice-presidente. Isto era um acordo difícil de se aguentar e em pouco tempo o vice presidente chefiou uma tentativa de secessão que levou a uma curta Guerra civil ganha pelo presidente estabelecido.A partir daí a intenção óbvia de criar um carácter nacional homogéneo manifestou-se em acções como a transfusão da população do sul para norte e vice-versa. Do ponto de vista específico de uma gramática arquitectónica, um dos aspectos mais evidentes para um visitante agora é a difusão de estereótipos característicos das cidades do norte e que parece estarem a ser muito bem aceites, por muito estranhos que apareçam no tecido consolidado pelas maneiras próprias de construir no sul. Percebe-se que se apresentam como uma versão deste tempo de um “Estilo Yemenita” que é suposto sobrepor-se à enorme variedade de tradições regionais de construção, tal como foram documentadas por este autor em publicações anteriores.Contudo isto não é uma regra geral; e um caso exemplar é o do Hadramaute onde uma sólida tradição de construção em terra ao serviço de uma linguagem arquitectónica com uma forte identidade não perdeu nenhum do seu vigor. Isto pode-se explicar por várias razões mas há uma que é abertamente expressa: o sentido de identidade dos Hadramitas e a resistência que parecem opor a quaisquer influências que ameacem a relativa independência que mantiveram ao longo da sua história.Este artigo tenta ilustrar o confronto entre os estereótipos do que deseja ser uma representação de “arquitectura nacional” e os sinais identitários de formas e técnicas, umas consolidadas outras em evolução, tal como se observaram numa área significativa do Hadramaute durante o trabalho de campo levado a cabo em 2006.
Resumo:
This paper is an attempt to assess perceptions of Augustinian identity and role, amongst both patrons and recruits, in the early stages of the order’s introduction to England. In some ways, the enthusiasm for houses of regular canons, living like monks, seems surprising. Historians of the Augustinians in England have focused on two broad areas of explanation. The first is that Augustinians could be expected to provide more services for secular society than Benedictines; and the second is that support from Henry I and his first queen, Edith-Matilda, made the Augustinians fashionable – at least until they were overtaken by the Cistercians. This paper revisits these issues, whilst also attempting an analysis of the Augustinians’ intellectual and spiritual role, through a case study of northern England.
Resumo:
The sonnet in English is usually located as a sixteenth-century innovation, firmly linked to Italian influences, and frequently associated with a distinctively modern consciousness. Yet the speed and comfort with which the form settled into English reflects the fact that the sonnet per se was preceded by a longstanding tradition of 14-line poems in English written in forms derived from French. Indeed, in terms of formal features, the earliest sonnets in English frequently fray into earlier forms, sharing more with the roundel than with later sonnets. This article considers a number of features of style and content that various writers on the sonnet have argued to be characteristic, sometimes definitive, of the sonnet. These features include repetition, formal unity/division of octave and sestet, use of the volta, asymmetry, argument and development, and a preoccupation with contradictions and the self. The article shows that, while it is true that these features are characteristic of many sonnets, they are not peculiarly characteristic of sonnets, and they can all be found in earlier 14-line poems. Furthermore, a number of the earliest sonnets in English do not themselves possess these ‘sonnet-like’ characteristics. The otherness and the modernity of the sonnet have thus been overstated.
Resumo:
John Milton’s political thought has been interpreted in strikingly divergent ways. This article argues that he should be seen as a classical republican, and locates key aspects of his political thought within an ancient Greek discourse critical of democracy or extreme democracy. Milton was clearly familiar with the ancient texts expounding this critique, and he himself deployed both the arguments and the characteristic discourse of the anti-democratic thinkers across the span of his writing. This vision of politics emphasized the rightly-ordered soul of the masculine republican citizen, in contrast to the unruly passions seen both in tyrants and in the democratic rabble.