1000 resultados para Arqueologia submarina


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A identificação de dois recipientes colocados ritualmente em posição invertida, conotáveis com a derradeira fase de ocupação do povoado calcolítico do Outeiro Redondo (Sesimbra), e deste modo com uma cerimónia de abandono do próprio sítio arqueológico, conduziu à procura de exemplos comparáveis. Tal procura estendeu‑se, depois, às evidências de utilização ritual, em contextos habitacionais, de recipientes cerâmicos, desde a época a que pertencem os exemplares em causa, até ao Período Romano. Teve‑se ainda em consideração o contributo da Etnografia e da Arqueologia africana, através da experiência do signatário, relacionada com intervenção arqueológica que dirigiu em unidade doméstica do século XVII/XVIII da ilha de São Vicente (República de Cabo Verde). Sem se pretender assumir a continuidade desta prática ritual no actual território português, desde o Calcolítico até pelo menos à Época Romana, por poder tratar‑se de uma simples convergência, recorrentemente verificada ao longo da Idade do Bronze e do Ferro. Como se deverá interpretar o achado do Outeiro Redondo? As evidências assinaladas através do uso ritual de recipientes cerâmicos em contextos habitacionais podem ter um significado ligado ao próprio quotidiano, como no povoado de Fraga da Pena (Fornos de Algodres). Aquelas afiguram‑se, contudo, mais abundantes e expressivas no que se refere quer às práticas de natureza fundacional, quer às relacionadas com o abandono; por vezes, dada a presença de aves sacrificadas, tais rituais poderiam também revestir uma função propiciatória, que não é incompatível com as duas funções mencionadas, também elas não incompatíveis entre si.

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Apresentam‑se os principais resultados obtidos nas duas missões arqueológicas patrocinadas pelo Centro Português de Actividades Subaquáticas (CPAS) à ilha de São Vicente (República de Cabo Verde), em 1998 e em 2005. Em 1998, confirmou‑se o efectivo interesse arqueológico do sítio, localizado sobre o mar, em local abrigado da vasta baía de Salamansa, situada na parte setentrional da ilha, tendo‑se registado a respectiva extensão e estratigrafia e procedido à colheita de amostras para datação. Embora os resultados dessa campanha tivessem sido publicados, indicando estação de carácter habitacional, revelada pela notável acumulação de conchas, acompanhada de abundantes fragmentos de cerâmicas manuais, de produção africana, mantinha‑se indefinida a sua verdadeira natureza. Impunha‑se, assim, proceder à escavação integral da área que ainda subsistia da estação — sujeita de forma contínua a forte erosão marinha — bem como à colheita de novos materiais para datação, de forma a confirmar as conclusões preliminares anteriormente obtidas, objectivos que se concretizaram em 2005. Deste modo, foi possível concluir que, contrariando a hipótese, de início considerada, de poder corresponder a um testemunho da ocupação da ilha em época anterior à chegada dos Portugueses — hipótese que já as primeiras datas de radiocarbono contradiziam — se trata de um sítio onde uma unidade habitacional construída por muros de pedra seca, de planta ortogonal, revela inspiração europeia, aliás sublinhada pelos materiais exumados, onde estão representados produtos com tal origem, como cachimbos de caulino, vidros, faianças portuguesas, e projécteis de armas de fogo, a par de objectos oriundos do Extremo Oriente, num quadro dominado pelas produções cerâmicas africanas. Esta situação evidencia um estabelecimento cuja ocupação se centrou no século XVII, conforme indicam os materiais recolhidos e os resultados das datações obtidas, francamente aberto aos contactos de longa distância, apesar do isolamento do local escolhido. Os restos faunísticos recolhidos, com a presença deburro e de boi, sugerem um estacionamento sedentário, sendo a alimentação assegurada essencialmente pela captura de tartarugas, pela pesca e pela recolecção de moluscos marinhos (especialmente grandes lapas) e complementada pelo consumo de cabra, que poderia ser doméstica ou caçada, dado o estado selvagem a que retornou ali esta espécie. na última parte do trabalho, discutem‑se as diversas hipóteses susceptíveis de explicar esta estação — desde um entreposto comercial relacionado com a exploração agro‑pecuária da ilha de Santo Antão, passando por pequeno estabelecimento especializado de apoio à navegação, com a produção de carne salgada de tartaruga, até ter constituído refúgio relacionado com a intensa pirataria vigente à época no arquipélago, tendo presente os elementos históricos conhecidos, que, aliás, indicam que o início da ocupação permanente de São Vicente só se produziu a partir da segunda década do século XIX. Seja como for, a forte componente cultural africana revelada pelo espólio destes primeiros ocupantes da ilha expressa‑se também pelos rituais que terão envolvido o abandono do estabelecimento, com o enterramento de dois vasos emborcados sob o chão da habitação explorada, e a deposição de uma pequena taça, nas mesmas circunstâncias, junto à parede da mesma, do lado externo.

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Estudio de los flujos geostróficos en octubre de 1990 frente a la costa peruana, en base a datos obtenidos en el crucero 9010 a bordo del BIC Fridtjov Nansen de la ex -Unión Soviética. Se utilizó el método dinámico para determinar el campo de movimiento relativo sobre un horizonte particular a partir de la distribución de densidades del agua de mar. Los flujos hacia el sur están asociados a la Corriente Submarina Peruana y a la Extensión Sur de la Corriente de Cromwell, la que observamos frente a Punta Falsa con velocidades de 17,8 cm*s-1 y frente a Cabo Blanco, con velocidades mayores de 100 cm*s-1. Los flujos al norte son generados por la Corriente Costera Peruana, notándose su influencia hasta Cabo Blanco donde ocurre con intensidades mayores de 30 cm*s-1.

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As ilhas de Cabo Verde elevam-se de um soco submarino, em forma de ferradura, situado a uma profundidade da ordem de 3.000 metros. Deste soco emergem três pedestais bem distintos1. A Norte, compreendendo as ilhas de St° Antão, S. Vicente, St.ª Luzia e S. Nicolau e os ilhéus Boi, Pássaros, Branco e Raso. A Leste e a Sul, com as ilhas do Sal, Boa Vista, Maio e Santiago e os ilhéus Rabo de Junco, Curral de Dadó, Fragata, Chano, Baluarte e de Santa Maria. A Oeste, compreendendo as ilhas do Fogo e da Brava e os ilhéus Grande, Luís Carneiro e de Cima (Fig. 1 - Mapa de Cabo Verde e distribuição das ilhas nos três pedestais). A formação das ilhas teria sido iniciada por uma actividade vulcânica submarina central, mais tarde completada por uma rede físsural manifestada nos afloramentos. A maior parte das ilhas é dominada por emissões de escoadas lávicas e de materiais piroclásticos (escórias, bagacinas ou "lapilli" e cinzas) subaéreos, predominantemente basálticas. O Arquipélago de Cabo Verde fica localizado na margem Oriental do Atlântico Norte, a cerca de 450 Km da Costa Ocidental da África e a cerca de 1.400 Km a SSW das Canárias, limitado pelos paralelos 17° 13' (Ponta Cais dos Fortes, Ilha de St° Antão) e 14º 48' (Ponta de Nho Martinho, Ilha Brava), de latitude Norte e pelos meridianos de 22° 42' (ilhéu Baluarte, Ilha da Boa Vista) e 25° 22' (Ponta Chã de Mangrado, Ilha de St° Antão) de longitude Oeste de Greenwich. O Arquipélago de Cabo Verde fica situado a cerca de 2.000 Km a Leste do actual "rift" da "Crista Média Atlântica" e a Oeste da zona de quietude magnética ("quite zone"), entre as isócronas dos 120 e 140 M.A., segundo Vacquier (1972), e a dos 107 e 153 M.A., segundo Haynes & Rabinowitz (1975), argumentos invocados para se considerar que as ilhas teriam sido geradas em ambiente oceânico. O Arquipélago de Cabo Verde fica situado numa região elevada do actual fundo oceânico, que faz parte da "Crista de Cabo Verde" (" Cape Verde Rise"), e que na vizinhança das ilhas corresponde a um domo com cerca de 400 Km de largura (Lancelot et al., 1977). Presume-se que um domo daquelas dimensões representa um fenómeno importante, possivelmente relacionado com descompressão e fusão parcial (Le Bas, 1980) que forneceria a fonte dos magmas que originaram as ilhas (Stillman et al., 1982). As ilhas se teriam implantado por um mecanismo do tipo "hot-spot", de acordo com alguns autores.

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Cardoso, João Luís [et al.] - O concheiro de Salamansa (Ilha de São Vicente, arquipélago de Cabo Verde) : nota preliminar. "Portugalia" [Em linha]. ISSN 0871-4290. Nova Série, vol. 23 (2002), p. 221-231

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Treball de recerca realitzat per alumnes d’ensenyament secundari i guardonat amb un Premi CIRIT per fomentar l'esperit científic del Jovent l’any 2010. L’objectiu del treball ha estat repassar la figura de l’arqueòleg en la cinematografia, apuntar quines són les qüestions més rellevants que separen els seus protagonistes dels vertaders arqueòlegs i demostrar que l'arqueòleg és un científic, que respecta unes pautes ètiques i legals inherents a la professió i que, combinant tecnologia i paciència, busca explicar el present a través de l'estudi dels objectes del passat. La distorsió de què són objecte tant la figura com la tasca de l'arqueòleg en les pel•lícules estudiades deriva fonamentalment de dos factors: la naturalesa mateixa del cinema com a indústria, la inversió feta per la qual la pel•lícula ha de produir beneficis (totes les tasques no atractives s'ometen) i la joventut de l'arqueologia com a ciència hereva, en certa manera -només en certa manera-, de l'aventurisme d'altres èpoques.

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As algas marinhas de Cabo Verde foram descritas pela primeira vez em 1822 por J. Forbes. Posteriormente vários investigadores estrangeiros em suas viagens esporádicas coletaram algas em várias localidades das ilhas de Cabo Verde, sendo a publicação de Askenasy (1896) considerada o ponto de partida dos estudos florísticos nestas ilhas. A presente investigação tem como objetivos atualizar o catálogo de macroalgas marinhas que ocorrem no arquipélago de Cabo Verde, sistematizando as distintas contribuições já realizadas; adicionar novos registros resultantes do estudo realizado em expedições marinhas BIOGES (setembro de 1996 e julho 1997), cujos dados ainda não tinham sido tratados de forma sistemática; aumentar o conhecimento ficológico destas ilhas da Macaronésia com o estudo sistemático da costa da ilha de Santiago; caracterizar a estrutura de fitobentos das comunidades da zona entremarés da ilha de Santiago; e estabelecer a relação da flora ficológica marinha de Cabo Verde com a flora ficológica das outras ilhas que compõem a região da Macaronésia e com a flora ficológica da costa ocidental africana. As coletas para o presente estudo foram realizadas durante duas Expedições Marinhas BIOGES, nos navios Islândia e Corvette, realizadas nos meses de setembro de 1996 e julho de 1997, respectivamente. Os pontos de amostragem foram escolhidos aleatoriamente em 8 ilhas, 5 ilhéus e numa extensa plataforma submarina rochosa, banco de Baixo João Valente. Para o catálogo florístico e estudos ecológicos das macroalgas marinhas dos costões rochosos do litoral da ilha de Santiago as amostradas foram recolhidas em nove estações da zona de entremarés da referida ilha, a saber: Cidade Velha, Palmarejo, Quebra Canela, Praia Baixo, Santa Cruz, Calheta São Miguel, Tarrafal, Ribeira da Barca e Rincão, durante os meses de janeiro e fevereiro de 2011 e 2012. Dos 132 táxons de algas identificados, catorze algas vermelhas: Apoglossum gregarium, Centroceras gasparrinii, Ceramium deslongchampsii, Ceramium tenerrimum, Ceratodictyon variabile, Champia vieillardii, Chondracanthus acicularis, Colaconema codicola, Erythrocystis montagnei, Jania pumila, Laurencia flexilis, Lophosiphonia cristata, Sahlingia subintegra e Wrangelia bicuspidata, para além de duas espécies de algas verdes: Anadyomene saldanhae e Valonia aegagropila são citadas pela primeira vez para as águas cabo-verdianas. Do mesmo modo, as espécies Apoglossum gregarium, Centroceras gasparrinii e Wrangelia bicuspidata podem ser consideradas novos registros para a região da costa ocidental da África e ilhas adjacentes. Contudo, a flora marinha das ilhas de Cabo Verde é muito semelhante a dos restantes arquipélagos da Macaronésia, embora muitas das suas espécies apresentam um caráter mais tropical. Como resultado desta tese de doutoramento se amplia o catálogo ficológico deste arquipélago, incrementando o número de espécies, em 16 espécies, passando de 330 para 346. No litoral da ilha de Santiago, a localidade de Quebra Canela apresenta o maior e a de Santa Cruz a menor riqueza e diversidade de espécies de algas. Os valores de riqueza de espécies, diversidade, similaridade e equitatibilidade indicam que não há uma variação e diferença significativa na composição, riqueza e diversidade de algas da zona de entremarés do litoral da ilha de Santiago. Os grupos morfo-funcionais de macroalgas que dominam nesta zona são algas crostosas, foliosas e macrófitas corticadas.

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Es descriu la seqüència de materials travessats en un sondatge mecànic realitzat al cim del turó de Santa Maria de Roses. Es posa de manifest que aquest alt topogràfic és constituït per una successió de capes de graves amb intercalacions de nivells argilosos i arenosos. La capa més superficial és de l'holocè superior, mentre que la resta pertany al pleistocè i, segurament, ai miocè superior

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We present in this work a couple of weapons and objects related to the military equipment of early VIII century from two sites on Girona's province: the castellum of Sant Julià de Ramis (in the municipality of the same name), and the fort of Puig Rom (in Roses). The comparation of these materials has permitted to recompose a quite complete panoply with various types of knives and daggers, shield-handles, axes, spearheads and javelinheads, tips (regatones), arrowheads, belt-buckles and some buckles and horse harness elements

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We present a georeferenced photomosaic of the Lucky Strike hydrothermal vent field (Mid-Atlantic Ridge, 37°18’N). The photomosaic was generated from digital photographs acquired using the ARGO II seafloor imaging system during the 1996 LUSTRE cruise, which surveyed a ~1 km2 zone and provided a coverage of ~20% of the seafloor. The photomosaic has a pixel resolution of 15 mm and encloses the areas with known active hydrothermal venting. The final mosaic is generated after an optimization that includes the automatic detection of the same benthic features across different images (feature-matching), followed by a global alignment of images based on the vehicle navigation. We also provide software to construct mosaics from large sets of images for which georeferencing information exists (location, attitude, and altitude per image), to visualize them, and to extract data. Georeferencing information can be provided by the raw navigation data (collected during the survey) or result from the optimization obtained from imatge matching. Mosaics based solely on navigation can be readily generated by any user but the optimization and global alignment of the mosaic requires a case-by-case approach for which no universally software is available. The Lucky Strike photomosaics (optimized and navigated-only) are publicly available through the Marine Geoscience Data System (MGDS, http://www.marine-geo.org). The mosaic-generating and viewing software is available through the Computer Vision and Robotics Group Web page at the University of Girona (http://eia.udg.es/_rafa/mosaicviewer.html)

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En el Museo Arqueológico Provincial de Tarragona se halla una interesante obra de la musivaria tarraconense, datada en el siglo III después de J. C. Este mosaico policromo, que en la primavera de 1960 fue trasladado del lugar en que se encontró e instalado en el Museo, ha sido poco divulgado. Está situado actualmente en la pared del final de las escaleras que conducen a los pisos altos, lo que dificulta su es tuda ; de todos modos, hemos procurado salvar este inconveniente con los medios a nuestro alcance.

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S'ha portat a terme una analisi estadística de les dades craniometriques de les principals poblacions catalano-balears del passat, des de J'Edat del Bronze fins a l'Edat Mitjana, i posteriorment s'han integrat les poblacions en un context peninsular més ampli. S'han analitzalles relacions entre poblacions per mitja d'un analisi d'agrupament (cluster), emprant els algoritmes UPGMA i del "veí més proper" i la distancia euclídea al quadrat. Així mateix, s'ha realitzat un re-mostreig (bootstrap) per comprovar la robustes de les agrupacions obtingudes i un test de Mantel per comprovar el grau de concordan~a entre les poblacions femenines i masculines. Els resultats mostren que, a nivell peninsular, els Bascos són la població més diferenciada de la resta des d'un punt de vista morfologic, la qual cosa pot estar relacionada amb una major antiguitat d'aquesta població, potser present des de temps pre-neolítics. La segona font de variació peninsular la constitueixen dues poblacions amb possibles influencies foranies d'origen africa: jueus i musulmans. La resta de poblacions, incloent-hi les de Mallorca, són notablement homogenies a pesar de la seva heterogene'itat cultural, temporal i geogràtfica. Finalment, es conclou que no hi ha cap analisi estadística que objectivament recolzi I'existencia deIs tipus racials tradicionalmcnt descrits a la Península Iberica, i que responen a una visió tipologica i estatica de la diversitat humana.

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Les restes humanes deIs períodes epipaleolític i mesolític estan pobrament representades a la Península Iberica, tot i que existeixen dos jaciments mesolítics excepcional s a Muge, Portugal (Moita do Sebastiao i Cabe~o da Arruda), amb uns 67 individus, i un altre de recentment excavat a Oliva (El Collado, Valencia), on s'han trobat uns 15 individus. EIs primers estan datats entre 7.240 i 6.300 a.P. (Ferreira 1994: 664-674), mentre que el darrer té una datació de 7.640-7.570 a.P (Aparicio 1989). Ambdós jaciments es troben en zones properes a estuaris de rius o a la costa, la qual cosa permetia 1'explotació intensiva de recursos marins molt variats. Aquest tipus d' economia condicionava un tipus de vida força sedentaria i a més a més, va permetre un increment en la densitat de població, que hauria tingut lloc probablement entre el 8.000-7.000 a.e. (Ferreira 1994: 664-674). A Catalunya, s'han excavat fins ara pocs jaciments importants d'aquests periodes (Martín y Vaquer 1995: 35-73), tots d'ells en zones d'interior i corresponents presumiblement a grups petits de caçadors-recol·lectors, força diferents dels posteriors assentaments humans més grans com Muge i Oliva. De tots aquests jaciments, només a la Balma de Guilanya (Naves, Solsones) s'han trobat restes humanes que es puguin atribuir sense cap mena de dubte als nivells epipaleolítics.

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En un estudio osteológico de los restos humanos de la Edad del Bronce de Cataluña se ha puesto de manifiesto la existencia, en esta época, de un suave y gradual proceso de difusión racial a lo largo del litoral noroeste del Mediterráneo, así como las influencias que éste ha tenido en el área catalana, donde aparece un elemento foráneo, de origen centroeuropeo, minoritario, localizado fundamentalmente en Solsona y de modo particular en tres yacimientos muy cercanos entre sí: los megalitos de El Collet, Clara y la cueva sepulcral de AigüesVives (fig. 1). Este aporte foráneo, relacionado sin duda con las prospecciones de metal y objetos de origen transpirenaico como la cerámica de apéndice de botón, aparece asentado en la zona reutilizando los sepulcros y mezclado con la población indígena, según muestran las abundantes formas de tránsito (Turbón, 1977, págs. 132, 340, 418 Y 326).