1000 resultados para Antropometria. Composição corporal. Gordura corporal. Pressão arterial. Adolescência


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OBJETIVO: identificar as respostas de freqüência cardíaca (FC), pressão arterial (PA) e peso hidrostático (PH)em grávidas imersas em diversos pontos anatômicos até o processo xifóide. MÉTODOS: onze gestantes foram submetidas ao seguinte procedimento experimental: 10 minutos em decúbito dorsal, para avaliação da FC e PA no repouso; 2 minutos em pé, para avaliação das medidos iniciais de FC, PA e massa; e um minuto para cada profundidade de imersão. Foram medidos a FC, PA e PH após imersão no nível do tornozelo, joelho, quadril, cicatriz umbilical e processo xifóide. Utilizaram-se estatística descritiva, testes de normalidade de Shapiro-Wilks e homogeneidade de Levene, ANOVA one-way e teste de Bonferroni, com p<0,05 (SPSS versão 8.0). RESULTADOS: encontramos diferenças significativas (p<0,05) para FC, PA diastólica e PA média a partir do processo xifóide (79,1±5,1 bpm; 53,3±6,7 mmHg e 63,9±6,2 mmHg, respectivamente) e para PA sistólica a partir da cicatriz umbilical (92,7±11,1 mmHg). Diferenças significativas (p<0,05) foram observadas em todas as medidas de percentual de redução do PH, dados esses semelhantes a estudos prévios com não-gestantes. CONCLUSÕES: os resultados obtidos mostram diminuição da FC e da PA em imersão aquática comparado ao ambiente terrestre, assim como redução do PH, diminuições essas proporcionais à profundidade de imersão. A diminuição do PH influenciará na redução da carga mecânica imposta às articulações de membros inferiores, uma vez que a carga mecânica depende da força vertical (peso hidrostático) e da aceleração com que o corpo toca o solo. Com esses resultados, podemos inferir que o ambiente aquático é salutar a essa população e pode ser adequado para a prática de atividades físicas.

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OBJETIVO: avaliar o efeito do uso da tibolona sobre os parâmetros doplervelocimétricos das artérias oftálmica e retiniana. MÉTODOS: realizou-se ensaio clínico, prospectivo, longitudinal, aleatorizado, controlado com placebo, duplo-cego, no qual dentre 100 mulheres na menopausa, 50 usaram o princípio ativo tibolona 2,5 mg (Grupo Tib) e 50, o placebo para formar o grupo controle (Grupo Plac). No Grupo Tib, das 50 mulheres que iniciaram o estudo, 44 retornaram após 84 dias para a finalização dos exames. No Grupo Plac retornaram 47 delas. As artérias oftálmica e retiniana foram estudadas, determinando-se o índice de resistência (IR), índice de pulsatilidade (IP) e relação sístole/diástole (S/D). As aferições foram feitas antes e 84 dias após a medicação. Utilizou-se o teste t de Student para amostras independentes na comparação das medianas entre os grupos e para amostras dependentes na comparação entre as medianas dentro do mesmo grupo. RESULTADOS: as características das mulheres nos dois grupos foram semelhantes em relação à idade, ao tempo de menopausa, ao índice de massa corporal, à pressão arterial, à paridade e à freqüência cardíaca. O Grupo Tib apresentou as seguintes medianas: IR(pré)=0,71±0,05, IR(pós)=0,72±0,08 (p=0,43); IP(pré)=1,29±0,22, IP(pós)=1,30±0,25 (p=0,4) e SD(pré)=3,49±0,77, SD(pós)=3,65±0,94 (p=0,32). Na artéria retiniana foram obtidas as seguintes medianas na artéria oftálmica: IR(pré)=0,67±0,09, IR(pós)=0,69±0,10 (p=0,7); IP(pré)=1,20±0,29, IP(pós)=1,22±0,3 (p=0,2) e SD(pré)=3,29±0,95, SD(pós)=3,30±1,07 (p=0,3). Os grupos tibolona e controle não apresentaram diferenças significantes nos índices quando avaliados ao final do estudo. CONCLUSÕES: a tibolona, na dose de 2,5 mg, não apresenta efeitos sobre os índices doppler das artérias oftálmica e retiniana.

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A distrofia muscular de Duchenne (DMD) é uma alteração neuromuscular caracterizada por contínua necrose muscular e degeneração, com eventual fibrose e infiltração por tecido adiposo. O aumento progressivo da fibrose intersticial no músculo impede a migração das células miogênicas, necessárias para a formação muscular. O modelo canino constitui-se nas melhores fenocópias da doença em humanos, quando comparados com outros modelos animais com distrofia. O tratamento antifibrose de pacientes DMD, tendo como alvo os mediadores da citocina, TGF-beta, e o tratamento com antiinflamatórios, podem limitar a degeneração muscular e contribuir para a melhora do curso da doença. O presente estudo teve como objetivo observar os possíveis efeitos adversos na fisiologia renal, por meio de avaliação bioquímica sanguínea e da pressão arterial, verificando a viabilidade do uso do Losartan (um inibidor de TGF-beta) nos cães afetados pela distrofia muscular. Foram utilizados quatro cães adultos, sendo dois machos e duas fêmeas. Utilizou-se a dose de 50mg de Losartan, administrada via oral, uma vez ao dia. Os exames clínicos, bem como alterações na função renal, o nível do potássio sérico e a pressão arterial não evidenciaram reação adversa durante todo o período do experimento. O uso de Losartan, por um período de 9 semanas, mostrou-se como uma terapia segura para o tratamento antifibrótico em cães adultos, não afetando a função renal ou pressão arterial dos animais.

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Objetivou-se ilustrar a técnica cirúrgica de implantação de introdutores para cateter de Swan Ganz na veia jugular, bem como o procedimento de canulação da artéria pulmonar de dez equinos adultos sem raça definida (SRD). Realizando medidas através do cateter de Swan Ganz implantado, objetivou-se ainda demonstrar os valores de pressão arterial pulmonar (PAP) durante um teste de esforço progressivo de intensidade submáxima realizado em esteira rolante. A técnica cirúrgica de implantação de introdutores para o cateter de Swan Ganz empregada, demonstrou-se de fácil e rápida realização. Os animais não apresentaram complicações frente ao introdutor implantado e o teste ergométrico foi realizado conforme proposto. A PAP se elevou ao longo do exercício seguindo o incremento de velocidade, sendo os maiores valores médios observados nos momentos de maior intensidade do esforço. Os valores médios de PAP aumentaram (p<0,05) às velocidades de 7,5m/s (39±3 mmHg) e 8,5m/s (41±3 mmHg), quando comparados aos valores mensurados no repouso (26±3mmHg). Entretanto, os valores de PAP encontrados no máximo de esforço realizado pelos equinos SRD deste ensaio (41±3mmHg), encontram-se abaixo dos valores descritos para outras raças para a mesma intensidade de esforço. A descrição detalhada da técnica ilustrada no presente trabalho, pode contribuir substancialmente na padronização de protocolos experimentais que propõem o acesso arterial pulmonar por meio da implantação de cateter de Swan Ganz em equinos. O teste ergométrico proposto foi eficaz em promover variações de PAP de acordo com o esforço realizado, demonstrando valores para equinos SRD que poderão ser usados como base para futuras avaliações.

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O hiperadrenocorticismo é uma das endocrinopatias mais comuns em cães, sendo caracterizado pela exposição excessiva de glicocorticóides secretados pelas adrenais. A hipercortisolemia crônica pode promover várias complicações, incluindo hipertensão sistêmica e glomerulonefrite. A glomerulonefrite pode desencadear variáveis graus de proteinúria e uma tendência de evolução para doença renal crônica. A perda de proteínas na urina, principalmente da albumina, é uma característica das doenças glomerulares e a determinação de variáveis laboratoriais, como a razão proteína:creatinina urinária (RPC), albuminúria (teste de ELISA) e eletroforese das proteínas urinárias, são recomendadas para a elucidação do diagnóstico. Assim, o objetivo do estudo é avaliar a relação entre proteinúria e hipertensão arterial sistêmica em cães com hiperadrenocorticismo e verificar, pela avaliação da albuminúria e do peso molecular das proteínas urinárias, o segmento do néfron que foi comprometido ou lesado. Foram avaliados 30 cães com diagnóstico de hiperadrenocorticismo, subdivididos em 13 cães com hipertensão arterial sistêmica (grupo I) e 17 cães normotensos (grupo II). Foram determinados a RPC; a albuminúria pela avaliação da albumina normalizada e razão albumina:creatinina urinária (RAC) e a eletroforese de proteínas pela técnica em gel de poliacrilamida, contendo dodecil sulfato de sódio (SDS-PAGE). Os resultados foram comparados com os dados obtidos de 30 cães clinicamente saudáveis. Foi constatado que não houve influência da hipertensão arterial sistêmica nos cães com hiperadrenocorticismo em relação à quantificação da albuminúria, determinada pelo método ELISA, e nem na qualidade e quantidade das bandas de proteínas de baixo (<60 kDa) e de alto peso molecular (>60 kDa). No entanto foi determinado que cães com hiperadrenocorticismo podem desenvolver lesões glomerulares e tubulares, caracterizadas pela presença de albuminúria e de proteínas de alto e de baixo pesos moleculares, independentemente da presença de hipertensão arterial sistêmica. Conclui-se que a avaliação quantitativa (RPC e RAC) e qualitativa (SDS-PAGE) das proteínas urinárias traz informações adicionais que indicam os possíveis segmentos comprometidos dos néfrons que causaram as perdas de proteínas na urina.

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As doenças cardiovasculares são responsáveis pela alta taxa de mortalidade nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, assim, têm sido alvo de vários estudos. O objetivo deste trabalho foi avaliar as concentrações de colesterol e suas frações, triglicérides e pressão arterial em humanos. O estudo foi dividido em três tratamentos - dieta (placebo), estatina e ácidos graxos ômega-3 com dieta de 1200 kcal por dia para todos os grupos com oito pacientes cada, e vários parâmetros foram avaliados no tempo zero e 30 dias. Conclui-se que para o tratamento dieta houve diminuição de peso, colesterol total, HDL-c, triglicérides, Pressão arterial sistólica (PAS), Pressão arterial diastólica (PAD) e aumento no LDL-c. No tratamento estatina, houve redução de peso, colesterol total, LDL-c, triglicérides, PAS, PAD e aumento do HDL-c. Já no tratamento com ômega-3, constatou-se a diminuição de peso, colesterol total, LDL-c, triglicérides; aumento de PAS e PAD e níveis de HDL-c iguais.

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INTRODUÇÃO: Um dos maiores desafios no manejo da hipertensão arterial é o adequado controle pressórico. Para se alcançar esse objetivo tem se difundido a medida residencial da pressão arterial (MRPA) com aparelhos automáticos. Entretanto, parte da comunidade médico-científica ainda discute sua validade, acreditando que as medidas pressóricas domiciliares podem ser incorretas. OBJETIVO: Avaliar a correspondência entre as medidas simultâneas da pressão arterial (PA) pelo método auscultatório convencional e método digital automático, habitualmente utilizado na MRPA. MÉTODOS: Através de uma conexão em "Y" acoplamos um manguito a um aparelho digital automático validado (ONROM 705IT) e a um esfigmomanômetro de coluna de mercúrio, permitindo aferir simultaneamente a PA pelos dois métodos. Determinamos a PA em 423 indivíduos (normotensos e hipertensos), adequando o tamanho do manguito à circunferência braquial. RESULTADOS: Os valores representam média ± desvio padrão (DP) (valores mínimo-máximo): Idade 40,8 ± 16,3 anos (18-92), circunferência braquial 28,2 ± 3,7 cm (19-42), PA sistólica (PAS) auscultatório 127,6 ± 22,8 mmHg (69-223), PAS automático 129,5 ± 23,0 mmHg (56-226), PA diastólica (PAD) auscultatório 79,5 ± 12,6 mmHg (49-135), PAD automático 79,0 ± 12,6 mmHg (48-123). A diferença média da PAS entre os dois métodos foi de 1,9 mmHg (-15 a +19) e a diferença da PAD de 0,5 mmHg (-19 a +13). Os índices de correlação de Pearson entre os métodos são para a PAS (r = 0,97), e PAD (r = 0,91). A análise de Bland-Altman mostrou concordância clinicamente aceitável entre os métodos. CONCLUSÃO: A PA aferida pelo método digital automático apresenta boa concordância com o método auscultatório convencional, devendo ser usada no auxílio do diagnóstico e controle da hipertensão arterial (HA).

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INTRODUÇÃO: Durante o envelhecimento, a pressão arterial sistólica (PS) e a pressão de pulso (PP) se elevam gradativamente, consequente à redução da elasticidade arterial. A medida da pressão arterial sistêmica (PAS) aferida na raiz da aorta tem sido considerada como um determinante independente da mortalidade cardiovascular superior aos valores PAS braquial. OBJETIVO: Comparar os valores da PAS central e PAS braquial em portadores de hipertensão arterial nas diversas faixas etárias. MÉTODO: Avaliamos a PAS central na raiz da aorta e a PAS braquial no braço esquerdo pelo método oscilométrico em 244 pacientes com hipertensão submetidos à cineangiocoronariografia. Foram constituídos cinco grupos de pacientes: Grupo I, 39-49 anos, n = 36; Grupo II, 50-59 anos, n = 67; Grupo III, 60-69 anos, n = 69; Grupo IV, 70-79 anos, n = 46; e o Grupo V, > 80 anos, n = 26. RESULTADOS: Ao comparar a PS central versus PS braquial, foi possível encontrar significância a partir dos 50 anos de vida. Não encontramos diferença estatística entre a pressão diastólica central versus diastólica braquial, exceto nos pacientes com idade entre 60-69 anos. Na comparação entre a PP central e PP braquial, observamos que a PP central foi significativamente maior (entre 11 a 15 mmHg) em todos os pacientes com idade superior a 50 anos. CONCLUSÃO: Com o envelhecimento, os valores das PS e de PP, aferidas diretamente na raiz da aorta, são superiores àqueles obtidos por método indireto na artéria braquial. Essas diferenças são significantes a partir dos 50 anos de idade.

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INTRODUÇÃO: A aldosterona tem sido implicada na fisiopatologia da síndrome metabólica (SM), assim como da hipertensão arterial a ela associada; entretanto, o uso de antagonistas do receptor mineralocorticoide neste grupo de indivíduos foi pouco estudado. OBJETIVOS: Avaliar os efeitos do bloqueio mineralocorticoide no comportamento pressórico, em parâmetros metabólicos, inflamatórios e renais de indivíduos com SM. MÉTODOS: Vinte e nove indivíduos com SM foram avaliados em estudo prospectivo que consistiu de dois períodos: basal (duas semanas), no qual foram obtidos dados demográficos e suspensa a medicação anti-hipertensiva, e período de tratamento, no qual foi administrada espironolactona (25 a 50 mg/dia), por 16 semanas. Em ambos os períodos, foram avaliados marcadores inflamatórios, metabólicos e renais, além da realização da monitorização ambulatorial da pressão arterial. RESULTADOS: Após tratamento com espironolactona, a pressão arterial sistólica e diastólica de 24 horas reduziu de 143,5 ± 15,17 mmHg para 133,2 ± 17,34 mmHg (p = 0,025) e de 85,2 ± 11,10 mmHg para 79,3 ± 11,78 mmHg (p = 0,026), respectivamente. Os níveis de colesterol HDL aumentaram de 44,0 ± 8,67 para 49,0 ± 6,75mg/dL (p = 0,000) e a proteína C reativa reduziu significantemente de 6,3 ± 7,54 mg/L para 4,6 ± 6,30 mg/L. Os níveis de glicemia de jejum, insulina, HOMA-IR e triglicérides não apresentaram alteração significante após bloqueio do receptor mineralocorticoide. A filtração glomerular estimada não se alterou, enquanto o logaritmo da albuminúria reduziu significantemente de 2,5 ± 0,92 para 2,0 ± 0,95. CONCLUSÃO: A administração de espironolactona em monoterapia a hipertensos com SM foi eficaz no controle da hipertensão arterial, reduziu a excreção urinária de albumina e elevou os níveis de colesterol HDL.

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Muitos dos problemas em medicina felina, quer clínicos como comportamentais, podem ser secundários ao ambiente e a stress. Em Medicina Humana, considera-se o aumento da pressão arterial como consequência mas também indicador de stress. Este trabalho pretende avaliar a relação do stress felino com alterações da pressão arterial e identificar quais os factores ambientais que desempenham um maior papel na sua ocorrência. Foi avaliada, através de um questionário aos proprietários, a satisfação das necessidades básicas do animal e factores sociais. Estes parâmetros foram comparados com as pressões arteriais sistólicas obtidas. Verificou-se existir resultados estatisticamente significativos na diferença entre a pressão e marcação de território e na correlação negativa entre a pressão e o tempo de brincadeira diário. Outros factores ambientais demonstraram também diferenças, nomeadamente acesso ao exterior, número de gatos na mesma habitação, número e tipo de liteira, tipo de areão, número de bebedouros e comedouros e presença de arranhadores, mas estas não foram estatísticamente significativas. Estes resultados abrem caminho para a integração do enriquecimento ambiental e maneio comportamental como adjuvantes no tratamento e prevenção de doenças clínicas. Por isso, deve ser tarefa do Médico Veterinário transmitir aos proprietários a informação e competências necessárias para proporcionarem melhores condições aos seus animais de companhia.

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A hipertensão é uma doença multifatorial pela interação de vários mecanismos fisiopatológicos, sendo considerada um importante fator de risco para outras doenças cardiovasculares. Uma vez que o exercício tem sido recomendado com uma forma de tratamento antihipertensivo, buscou-se avaliar os efeitos do treinamento físico nos sistemas reguladores da pressão arterial (PA) e no seu controle reflexo, e sua correlação com o estresse oxidativo de ratos espontaneamente hipertensos (SHR). Assim, este estudo foi realizado com ratos machos Wistar-Kyoto (NK) e SHR, com 15 semanas, divididos em dois grupos: SHR sedentário (HS) e SHR treinado (HT). Após o estabelecimento da hipertensão nesses animais, o protocolo de exercício foi realizado por 10 semanas com a intensidade determinada pelo limiar de lactato (20 m/min). Foram avaliadas as respostas bradicárdicas e taquicárdicas do barorreflexo, bem como a sensibilidade do reflexo cardiopulmonar de Bezold-Jarisch. O estresse oxidativo foi medido no sangue, coração e aorta dos animais em estudo. O treinamento físico diminuiu a PAM, PAS e PAD dos animais do grupo HT, quando comparado com o grupo HS, apesar de não ter igualado aos valores dos NK. No entanto, a FC não foi diferente entre os grupos hipertensos. O barorreflexo esteve atenuado no grupo HS comparado com o NK, porém, o exercício mostrou aumentar essa sensibilidade no grupo HT comparado com o HS. O exercício também melhorou a sensibilidade dos receptores cardiopulmonares à serotonina. Pelo bloqueio não foi observada diferença significativa na atividade dos sistemas arginina-vasopressina, renina-angiotensina e simpático. O sistema regulador endotelial, avaliado pela administração de L-NAME, um bloqueador da síntese do óxido nítrico, esteve significativamente aumentado no grupo HT quando comparado com o HS. O estresse oxidativo diminuiu significativamente no grupo HT comparado com o HS. Verificou-se nesse estudo diminuição da lipoperoxidação em eritrócitos, coração e aorta induzida pelo exercício. Além disso, a atividade das enzimas antioxidantes esteve aumentada no grupo HT comparado com o HS. Foi observada forte correlação negativa entre os valores de lipoperoxidação em eritrócitos e aorta e a sensibilidade barorreflexa, bem como entre a lipoperoxidação em eritrócitos e a sensibilidade do reflexo de Bezold-Jarisch. Estes resultados demonstram o efeito benéfico do exercício moderado em SHR, tanto no controle reflexo da PA, como no estresse oxidativo. Conclui-se também, que o estresse oxidativo desempenha importante papel na alteração da sensibilidade barorreflexa e do reflexo cardiopulmonar na hipertensão.

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Justificativa: Embora pacientes portadores de insuficiência renal crônica terminal (IRCT) desenvolvam, freqüentemente, anormalidades estruturais cardíacas, em particular a hipertrofia ventricular esquerda (HVE), nem todos os mecanismos envolvidos neste processo estão adequadamente estudados. Objetivo: Avaliar a associação entre o paratormônio (PTH) e a massa ventricular esquerda (MVE) em indivíduos urêmicos terminais. Métodos: Pacientes estáveis em hemodiálise crônica foram avaliados por ecocardiografia bidimensional e tiveram seus níveis de PTH medidos por radioimunoensaio (iPTH - molécula intacta). Foram excluídos pacientes hipertensos não controlados, diabéticos e os com mais de 65 anos. Os pacientes foram estratificados de acordo com os níveis de iPTH em níveis baixos ( 100 pg/ml), níveis intermediários (101 à 280 pg/ml) e níveis elevados (281 pg/ml). Resultados: Quarenta e um pacientes em hemodiálise, com tempo de tratamento hemodialítico de 3-186 meses foram avaliados. A média de idade foi de 45 anos (18 a 61) e houve predomínio de homens (63%). Foi identificada uma associação estatisticamente significativa e positiva entre o índice de MVE (IMVE) e o iPTH (r=0,34; P=0,03) em toda a amostra. Na análise de subgrupos não se constatou associação estatisticamente significativa nos grupos com iPTH baixo e intermediário, no entanto, no grupo com iPTH elevado observou-se maior correlação com o aumento do índice de massa do ventrículo esquerdo (IMVE) (r=0,62; p=0,003). O IMVE esteve inversamente associado a hemoglobina (r=-0,34; p=0,031). Não foi observada associação estatisticamente significativa entre o IMVE e idade, índice de massa corporal, pressão arterial sistólica e diastólica, colesterol, triglicerídeos, produto cálcio-fósforo, albumina, tempo ou adequação da diálise. Na análise multivariada, após o ajuste para idade, níveis de hemoglobina, índice de massa corporal e pressão arterial o único preditor independente do aumento do IMVE foi o nível de iPTH. Conclusões: Em pacientes em hemodiálise crônica o iPTH é um preditor do aumento da MVE. O hiperparatireoidismo secundário pode contribuir para a elevada morbidade cardiovascular observada em pacientes com insuficiência renal crônica terminal.