980 resultados para ADULT-RATS
Resumo:
O uso de substâncias psicoativas é um dos maiores problemas da sociedade moderna, causando transtornos sociais, econômicos e à saúde do usuário. Em 2010, 26,4-36 milhões de pessoas utilizaram analgésicos opióides para fins não-terapêuticos, sendo a frequência de uso nocivo por profissionais de saúde, cinco vezes maior quando comparados a população geral, devido ao acesso facilitado. A prevalência no uso durante a gravidez apresenta taxas que variam de 1% a 21%, representando preocupação na sociedade, uma vez que os efeitos ocasionados no desenvolvimento do feto ainda não estão bem elucidados. O objetivo deste estudo foi avaliar as respostas neurocomportamentais de ratos adultos após exposição crônica à morfina, durante o período intrauterino e lactação. Ratas grávidas receberam durante 42 dias, via subcutânea, morfina 10 mg/kg/dia. A prole foi pesada nos dias D1, D5, D10, D15, D20, D30, D60, e os ensaios comportamentais realizados com a prole aos 2,5 meses de idade, os quais consistiram no modelo do campo aberto, labirinto em cruz elevado, nado forçado e rota-rod. Os resultados demonstraram que a exposição à morfina promoveu redução no ganho de peso da prole após o nascimento e inclusive após o desmame, aumento da locomoção espontânea das fêmeas, bem como aumento do comportamento do tipo ansiogênico e comportamento do tipo depressivo, independente do sexo, porém sem prejuízo motor associado.
Resumo:
O mercúrio inorgânico é facilmente absorvido por ingestão ou via cutânea. Entretanto, uma quantidade relativamente pequena de Hg2+ atravessa a barreira hematoencefálica ou as membranas biológicas, sendo em ratos adultos, o transporte axonal retrógrado a única via para a absorção de Hg2+ por neurônios, apresentando um forte potencial neurotóxico. Desta forma, o presente estudo objetivou investigar os efeitos da exposição crônica ao cloreto de mercúrio em memória social e emocional de ratos adultos. Para isso utilizou-se ratos Wistar, machos (n=40), com 5 meses de idade, distribuídos em dois grupos, um dos quais foi exposto ao Cloreto de Mercúrio (HgCl2) via oral, por gavagem intra-gástrica (0,375mg/Kg), durante 45 dias. O outro grupo, denominado grupo controle (n=20) recebeu água destilada por gavagem. Foram utilizados os seguintes testes comportamentais: teste do campo aberto, teste de reconhecimento social para avaliação de memória social; o Teste do Labirinto em T Elevado (LTE) foi usado para avaliar o aprendizado do estado de esquiva e as memórias de curta e longa-duração. Após a finalização dos testes, os animais foram sacrificados para a dosagem do mercúrio total no hipocampo e através de um Espectrofotômetro de Absorção Atômica. Os resultados revelaram que os animais submetidos à exposição ao cloreto de mercúrio não manifestaram déficits em atividade exploratória. Nos dados do Teste de Reconhecimento Social, observamos que não houve alteração em memória social. No teste do LTE, o grupo exposto ao HgCl2 necessitou de um número maior de exposições para aquisição do critério de esquiva (p<0,05) e apresentaram latência maior no braço aberto do aparato (p<0,05). Após 24 horas, verificou-se que os animais expostos passaram menos tempo no braço fechado em relação ao grupo controle, sugerindo déficits de memória de longa duração. Ao observar apenas o grupo HgCl2, percebeu-se uma melhora no reteste, indicando preservação na memória de curta duração. Os dados de espectrometria de absorção atômica mostraram uma maior deposição de mercúrio no hipocampo de animais intoxicados, em relação aos animais do grupo controle.
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Fundamento: Estresse e etanol são ambos, independentemente, importantes fatores de risco cardiovascular. Objetivo: avaliar o risco cardiovascular do consumo de etanol e exposição ao estresse, isolados e em associação, em ratos machos adultos. Métodos: Os ratos foram separados em quatro grupos: controle, etanol (20% na água de beber durante seis semanas), estresse (imobilização 1h dia/5 dias por semana/ 6 semanas) e estresse/etanol. As curvas de concentração-resposta à noradrenalina - na ausência e na presença de ioimbina, L-NAME ou indometacina - ou fenilefrina foram determinadas em aortas torácicas com e sem endotélio. EC50 e resposta máxima (n = 8-12) foram comparadas através de ANOVA de dois fatores (two-way) / método de Bonferroni. Resultados: Estresse ou estresse em associação com o consumo de etanol aumentaram as respostas máximas de noradrenalina em aortas intactas. Essa hiper-reatividade foi eliminada pela remoção do endotélio, ou pela presença da indometacina ou ioimbina, mas não foi alterada pela presença de L-NAME. Enquanto isso, o consumo de etanol não alterou a reatividade à noradrenalina. As respostas da fenilefrina em aortas com e sem endotélio também permaneceram inalteradas independentemente do protocolo. Conclusão: O estresse crônico aumentou as respostas aórticas dos ratos à noradrenalina. Esse efeito é dependente do endotélio vascular e envolve a liberação de prostanóides vasoconstritores através da estimulação de α-2 adrenoceptores endoteliais. Além disso, o consumo crônico de etanol pareceu não influenciar as respostas de noradrenalina em aorta de rato, nem modificar o aumento de tais respostas observadas em consequência da exposição ao estresse.
Resumo:
Pós-graduação em Biologia Geral e Aplicada - IBB
Resumo:
Pós-graduação em Alimentos e Nutrição - FCFAR
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The Catuama((R)) is composed of four Brazilian plants extracts (Paullinia cupana, Trichilia catigua, Ptychopetalum olacoides e Zingiber officinale). The Catuama((R)) is known as having neuroprotector, anti-inflammatory, antioxidant and antidepressant effects. Bilobalide, extracted from leaves of Ginkgo biloba, is known by its neuroprotective effect in the central and peripheral nervous systems. The present study evaluates the effect of Catuama((R)) and bilobalide on peripheral nerve regeneration in rats following a sciatic nerve section. Sciatic nerve of forty adult rats was transected with a 10-mm gap and the proximal and distal nerve stumps were fixed in a silicone tube filled with liquid collagen. The animals were divided into four groups: the control group (A), two groups treated with Catuama((R)) by gavage along 28 days after the surgery in different doses of 100 (B) and 400mg. kg(-1) (C) and the group using 200 mu M bilobalide (D) associated with the liquid collagen in the silicone tube. Evaluations were done by a walk test on the first, fifth and tenth week after the surgery. Electrophysiological stimulation and quantitative and qualitative histological analyses of the sciatic nerve and gastrocnemius muscle were also performed on the tenth week after the surgery. All groups showed good regeneration but no statistical difference was found between treatments and control groups (P > 0.05).
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Although melatonin is mainly produced by the pineal gland, an increasing number of extra-pineal sites of melatonin synthesis have been described. We previously demonstrated the existence of bidirectional communication between the pineal gland and the immune system that drives a switch in melatonin production from the pineal gland to peripheral organs during the mounting of an innate immune response. In the present study, we show that acute neuroinflammation induced by lipopolysaccharide (LPS) injected directly into the lateral ventricles of adult rats reduces the nocturnal peak of melatonin in the plasma and induces its synthesis in the cerebellum, though not in the cortex or hippocampus. This increase in cerebellar melatonin content requires the activation of nuclear factor kappa B (NF-κB), which positively regulates the expression of the key enzyme for melatonin synthesis, arylalkylamine N-acetyltransferase (AA-NAT). Interestingly, LPS treatment led to neuronal death in the hippocampus and cortex, but not in the cerebellum. This privileged protection of cerebellar cells was abrogated when G-protein-coupled melatonin receptors were blocked by the melatonin antagonist luzindole, suggesting that the local production of melatonin protects cerebellar neurons from LPS toxicity. This is the first demonstration of a switch between pineal and extra-pineal melatonin production in the central nervous system following a neuroinflammatory response. These results have direct implications concerning the differential susceptibility of specific brain areas to neuronal death.
Resumo:
Pós-graduação em Odontologia - FOAR
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Pós-graduação em Biociências - FCLAS
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The locus coeruleus (LC) is a dorsal pontine region, situated bilaterally on the floor of the fourth ventricle. It is considered to be the major source of noradrenergic innervation in the brain. These neurons are highly sensitive to CO2/pH, and chemical lesions of LC neurons largely attenuate the hypercapnic ventilatory response in unanesthetized adult rats. Developmental dysfunctions in these neurons are linked to pathological conditions such as Rett and sudden infant death syndromes, which can impair the control of the cardio-respiratory system. LC is densely innervated by fibers that contain glutamate, serotonin, and adenosine triphosphate, and these neurotransmitters strongly affect LC activity, including central chemoreflexes. Aside from neurochemical modulation, LC neurons are also strongly electrically coupled, specifically through gap junctions, which play a role in the CO2 ventilatory response. This article reviews the available data on the role of chemical and electrical neuromodulation of the LC in the control of ventilation.
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Objective: This study investigated the physiological and somatic changes evoked by daily exposure to the same type of stressor (homotypic) or different aversive stressor stimuli (heterotypic) in adolescent and adult rats, with a focus on cardiovascular function. The long-term effects of stress exposure during adolescence were also investigated longitudinally. Methods: Male Wistar rats were exposed to repeated restraint stress (RRS, homotypic) or chronic variable stress (CVS, heterotypic). Results: Adrenal hypertrophy, thymus involution, and elevated plasma glucocorticoid were observed only in adolescent animals, whereas reduction in body weight was caused by both stress regimens in adults. CVS increased mean arterial pressure (adolescent: p = .001; adult: p = .005) and heart rate (HR; adolescent: p = .020; adult: p = .011) regardless of the age, whereas RRS increased blood pressure selectively in adults (p = .001). Rest tachycardia evoked by CVS was associated with increased cardiac sympathetic activity in adults, whereas a decreased cardiac parasympathetic activity was observed in adolescent animals. Changes in cardiovascular function and cardiac autonomic activity evoked by both CVS and RRS were followed by alterations in baroreflex activity and vascular reactivity to vasoconstrictor and vasodilator agents in adolescent adult animals. Except for the circulating glucocorticoid change, all alterations observed during adolescence were reversed in adulthood. Conclusions: These findings suggest a stress vulnerability of adolescents to somatic and neuroendocrine effects regardless of stress regimen. Our results indicated an age-stress type-specific influence in stress-evoked cardiovascular/autonomic changes. Data suggest minimal consequences in adulthood of stress during adolescence.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)