866 resultados para visual half-field
Resumo:
Desde os descobrimentos pioneiros de Hubel e Wiesel acumulou-se uma vasta literatura descrevendo as respostas neuronais do córtex visual primário (V1) a diferentes estímulos visuais. Estes estímulos consistem principalmente em barras em movimento, pontos ou grades, que são úteis para explorar as respostas dentro do campo receptivo clássico (CRF do inglês classical receptive field) a características básicas dos estímulos visuais como a orientação, direção de movimento, contraste, entre outras. Entretanto, nas últimas duas décadas, tornou-se cada vez mais evidente que a atividade de neurônios em V1 pode ser modulada por estímulos fora do CRF. Desta forma, áreas visuais primárias poderiam estar envolvidas em funções visuais mais complexas como, por exemplo, a separação de um objeto ou figura do seu fundo (segregação figura-fundo) e assume-se que as conexões intrínsecas de longo alcance em V1, assim como as conexões de áreas visuais superiores, estão ativamente envolvidas neste processo. Sua possível função foi inferida a partir da análise das variações das respostas induzidas por um estímulo localizado fora do CRF de neurônios individuais. Mesmo sendo muito provável que estas conexões tenham também um impacto tanto na atividade conjunta de neurônios envolvidos no processamento da figura quanto no potencial de campo, estas questões permanecem pouco estudadas. Visando examinar a modulação do contexto visual nessas atividades, coletamos potenciais de ação e potenciais de campo em paralelo de até 48 eletrodos implantados na área visual primária de gatos anestesiados. Estimulamos com grades compostas e cenas naturais, focando-nos na atividade de neurônios cujo CRF estava situado na figura. Da mesma forma, visando examinar a influência das conexões laterais, o sinal proveniente da área visual isotópica e contralateral foi removido através da desativação reversível por resfriamento. Fizemos isso devido a: i) as conexões laterais intrínsecas não podem ser facilmente manipuladas sem afetar diretamente os sinais que estão sendo medidos, ii) as conexões inter-hemisféricas compartilham as principais características anatômicas com a rede lateral intrínseca e podem ser vistas como uma continuação funcional das mesmas entre os dois hemisférios e iii) o resfriamento desativa as conexões de forma causal e reversível, silenciando temporariamente seu sinal, permitindo conclusões diretas a respeito da sua contribuição. Nossos resultados demonstram que o mecanismo de segmentação figurafundo se reflete nas taxas de disparo de neurônios individuais, assim como na potência do potencial de campo e na relação entre sua fase e os padrões de disparo produzidos pela população. Além disso, as conexões laterais inter-hemisféricas modulam estas variáveis dependendo da estimulação feita fora do CRF. Observamos também uma influência deste circuito lateral na coerência entre potenciais de campo entre eletrodos distantes. Em conclusão, nossos resultados dão suporte à ideia de um mecanismo complexo de segmentação figura-fundo atuando desde as áreas visuais primárias em diferentes escalas de frequência. Esse mecanismo parece envolver grupos de neurônios ativos sincronicamente e dependentes da fase do potencial de campo. Nossos resultados também são compatíveis com a hipótese que conexões laterais de longo alcance também fazem parte deste mecanismo
Resumo:
OBJETIVOS: Traçar o perfil do usuário da Sala de Recursos para Deficiente Visual na cidade de Assis - SP, avaliar a porcentagem de deficientes visuais empregados e comparar o emprego com idade, gênero, tipo de deficiência e doença causadora da deficiência, entre dois períodos: de 1984 a 1996 e de 1997 a 2009. MÉTODOS: Foi realizado estudo retrospectivo dos prontuários médicos e da ficha escolar dos portadores de deficiência visual que frequentaram a Sala de Recursos para Deficiente Visual, no período de 1984 a 2009 na cidade de Assis - SP, divididos em dois períodos de 1984 a 1996 (G1) e de 1997 a 2009 (G2). Analisaram-se dados demográficos, a doença que provocou a baixa visão, o tipo de deficiência visual (cegueira ou baixa visão), escolaridade, recursos ópticos, frequência à Sala de Recursos para Deficiente Visual e taxa de emprego. Foi feita associação da taxa de emprego com: idade, gênero, raça/cor, tipo de deficiência e doença nos dois diferentes períodos. RESULTADOS: Foram encontrados 149 deficientes visuais sendo: 61,07% homens, 38,9% mulheres, 82,5% brancos e 17,4% não brancos e a mediana da idade foi de 18 anos. Dos 149 deficientes visuais, 63,75% eram portadores de baixa visão e 36,24% portadores de cegueira. As principais doenças que levaram à deficiência visual dos 149 pacientes foram em ordem decrescente: retinocoroidite por toxoplasmose (17,40%), atrofia óptica congênita (12,10%), alta hipermetropia (8,72%), retinose pigmentar e alta miopia (6,71% cada uma) e glaucoma congênito e catarata congênita (6,04% cada uma). A frequência à Sala de Recursos para Deficiente Visual foi boa em mais de 50% dos pacientes. Estavam trabalhando regularmente 44,7% e 12,3% dos maiores de 14 anos respectivamente nos períodos de 1984 - 1996 e de 1997 - 2009. Não houve diferença entre os dois períodos quanto às características demográficas, tipo de deficiência e doenças, havendo correlação da taxa de emprego apenas com a idade (pacientes com média de idade maior apresentavam maior porcentagem de emprego). CONCLUSÕES: Os deficientes visuais eram na maioria homens, brancos, portadores de baixa visão e portadores de toxoplasmose ocular. Quase metade (44,7%) dos pacientes com mais de 14 anos encontrava-se trabalhando regularmente até 1996 sugerindo que esforços conjuntos de oftalmologistas e educadores auxilia na inclusão social destes pacientes. A taxa de emprego caiu no período de 1997 a 2009 e a de aposentados aumentou.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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We show that the Hardy space H¹ anal (R2+ x R2+) can be identified with the class of functions f such that f and all its double and partial Hubert transforms Hk f belong to L¹ (R2). A basic tool used in the proof is the bisubharmonicity of |F|q, where F is a vector field that satisfies a generalized conjugate system of Cauchy-Riemann type.
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The listing task, a method used in social and behavioral sciences, is frequently used in ethnobotanical research to constructfolk taxonomies and select relevant itemsfor subsequent research. The objective of the present study was to determine whether visual stimuli are associated with responses to the theme plants or if context influences the answers. Interviews were conducted with 400 women in Rio Claro, São Paulo, Brazil, in four different locations: three with a visible presence of plants (a plant store, a supermarket, and a public plaza) and one with no plants (a street corner in the center of the city). The women were asked to name plants. Analysis indicates that visual stimuli influenced responses and that this is more marked in the plant store than in the other locations. The plants cited most often-roses, orchids, ferns, violets, and daisies-were, with little variation, the same in all the locales studied.
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Visual communication is widespread among several anuran families, but seems to be more common than currently thought. We investigated and compared visual communication in six species of an anuran community in the Brazilian Atlantic forest. Four are nocturnal species: Hyalinobatrachium uranoscopum (Centrolenidae), Hyla albomarginata, Hyla sp. (aff. ehrhardti), and Scinax eurydice (Hylidae), and two are diurnal species: Hylodes phyllodes and Hylodes asper ( Leptodactylidae). For H. uranoscopum, H. albomarginata, S. eurydice, and H. phyllodes, this is the first record of visual communication. Observations were made at Nucleo Picinguaba, Parque Estadual da Serra do Mar, in the Municipality of Ubatuba, State of São Paulo, Brazil. Descriptions of behaviour were based on individuals observed in the field, using sequence sampling with continuous tape recording for behavioural observations. Eight new behaviours are described: body wiping, face wiping, jump display, leg kicking, limb lifting, mouth opening, toe flagging, and vocal sac display. of the 42 anuran species known from Nucleo Picinguaba, at least six ( approximately 14%) display visual communication. The evolution of visual signals in these species may be related to the availability of ambient light, the structural complexity of the habitat, and/or the ambient noise. They may also have evolved to aid in the location of the individual, to avoid physical combat, and/or may be a by-product of seismic communication.
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Visual communication seems to be widespread among nocturnal anurans, however, reports of these behaviors in many Neotropical species are lacking. Therefore, we gathered information collected during several sporadic field expeditions in central and southern Brazil with three nocturnal tree frogs: Aplastodiscus perviridis, Hypsiboas albopunctatus and H. bischoffi. These species displayed various aggressive behaviors, both visual and acoustic, towards other males. For A. perviridis we described arm lifting and leg kicking; for H. albopunctatus we described the advertisement and territorial calls, visual signalizations, including a previously unreported behavior (short leg kicking), and male-male combat; and for H. bischoffi we described the advertisement and fighting calls, toes and fingers trembling, leg lifting, and leg kicking. We speculate about the evolution of some behaviors and concluded that the use of visual signals among Neotropical anurans may be much more common than suggested by the current knowledge. © 2007 Departamento de Ciências Biológicas.
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The main objective this article is describe a methodology for the calculation of the profile of the electric field in the level soil and proximities originated by electric energy transmission systems real and in operation in the country. It also is commented the equation used and your computational implementation in order to agile and to optimize the studies. The results of simulations were just presented for the transmission system in the voltage class 500 kV for simplify the understanding and space restriction in the article, very although five others types of configurations have also been used in the complete study with very voltages and respective classes. The results were animating and very nearby of values well-known of electric field of other and publications traditional in the area. The graphic exits of program for better visual comprehension and understanding went in accomplished in the plan and in the space © 2010 IEEE.
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The purpose of the current study was to investigate the role of visual information on gait control in people with Parkinson's disease as they crossed over obstacles. Twelve healthy individuals, and 12 patients with mild to moderate Parkinson's disease, walked at their preferred speeds along a walkway and stepped over obstacles of varying heights (ankle height or half-knee height), under three visual sampling conditions: dynamic (normal lighting), static (static visual samples, similar to stroboscopic lighting), and voluntary visual sampling. Subjects wore liquid crystal glasses for visual manipulation. In the static visual sampling condition only, the patients with Parkinson's disease made contact with the obstacle more often than did the control subjects. In the successful trials, the patients increased their crossing step width in the static visual sampling condition as compared to the dynamic and voluntary visual sampling conditions; the control group maintained the same step width for all visual sampling conditions. The patients showed lower horizontal mean velocity values during obstacle crossing than did the controls. The patients with Parkinson's disease were more dependent on optic flow information for successful task and postural stability than were the control subjects. Bradykinesia influenced obstacle crossing in the patients with Parkinson's disease. © 2013 Elsevier B.V.
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The doubly labelled water method (DLW) is widely used to measure field metabolic rate (FMR), but it has some limitations. Here, we validate an innovative technique for measuring FMR by comparing the turnover of isotopic rubidium (86Rb kb) with DLW depletion and the rate of CO2 production (V·co2) measured by flow-through respirometry (FTR) for two dunnart species (Marsupialia: Dasyuridae), Sminthopsis macroura (17 g) and Sminthopsis ooldea (10 g). The rate of metabolism as assessed by V·co2 (FTR) and 86Rb kb was significantly correlated for both species (S. macroura, r2 = 0·81, P = 1·19 × 10-5; S. ooldea, r2 = 0·63, P = 3·84 × 10-4), as was V·co2 from FTR and DLW for S. macroura (r2 = 0·43, P = 0·039), but not for S. ooldea (r2 = 0·29, P = 0·168). There was no relationship between V·co2 from DLW and 86Rb kb for either species (S. macroura r2 = 0·22, P = 0·169; S. ooldea r2 = 0·21, P = 0·253). We conclude that 86Rb kb provided useful estimates of metabolic rate for dunnarts. Meta-analysis provided different linear relationships between V·co2 and 86Rb kb for endotherms and ectotherms, suggesting different proportionalities between metabolic rate and 86Rb kb for different taxa. Understanding the mechanistic basis for this correlation might provide useful insights into the cause of these taxonomic differences in the proportionality. At present, it is essential that the relationship between metabolic rate and 86Rb kb be validated for each taxon of interest. The advantages of the 86Rb technique over DLW include lower equipment requirements and technical expertise, and the longer time span over which measurements can be made. The 86Rb method might be particularly useful for estimating FMR of groups for which the assumptions of the DLW technique are compromised (e.g. amphibians, diving species and fossorial species), and groups that are practically challenging for DLW studies (e.g. insects). © 2013 British Ecological Society.
Resumo:
Pós-graduação em Artes - IA
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Pós-graduação em Agronomia (Energia na Agricultura) - FCA