919 resultados para transtornos de ansiedade
Resumo:
O presente trabalho pretende contribuir para o enriquecimento do conhecimento da ansiedade social em adultos. Neste sentido, procurou-se investigar a influência e a relação existente entre as vivências de experiências de bullying, os estilos de coping e as estratégias de regulação emocional utilizadas pelos indivíduos, assim como a aceitação das experiências vividas pelos mesmos, com a ansiedade social. Foi também nossa intenção averiguar de que forma os indivíduos com ansiedade social alta se distinguem dos indivíduos com ansiedade social baixa. O nosso trabalho permitiu, também, apurar quais as variáveis com maior valor preditivo de ansiedade social. A amostra foi constituída por 283 estudantes do ensino superior (55 homens, 228 mulheres), com uma média de idades de 22.95 anos (DP=5.72). Os resultados obtidos mostram que a ansiedade social (avaliada pela EAESDIS) se correlaciona positivamente com o estilo de coping negativo (evitamento), com as experiências de bullying e com a estratégia disfuncional de auto-regulação referente à atenção. Por sua vez, está associada de forma negativa aos estilos de coping adaptativos (emocional e racional), às estratégias adequadas de auto-regulação, como a clareza, reparação e aceitação. A comparação entre os dois grupos de ansiedade social mostra que os indivíduos classificados com ansiedade social elevada se diferenciam dos indivíduos com ansiedade social baixa em todas as variáveis estudadas. Já quanto ao conjunto de variáveis que melhor prediz a ansiedade social, foram os estilos de coping que revelaram valores mais elevados, sugerindo, assim, desempenhar um papel importante na compreensão e na predição da ansiedade social. Não obstante o carácter exploratório e as limitações deste estudo, os resultados encontrados poderão dar um contributo para o conhecimento da ansiedade social, com implicações ao nível da avaliação e intervenção clínica.
Resumo:
No presente trabalho, estudamos a Ansiedade aos Testes, entre a população estudantil adolescente. Queremos estudá-la enquanto traço comum da Perturbação de Ansiedade Social; simultaneamente, desejamos captar o papel desempenhado por outras variáveis psicológicas, como o auto-criticismo, e as competências de aceitação e consciência de si (minfulness). A amostra do estudo consiste em 449 estudantes de uma escola secundária de Coimbra, que responderam a um conjunto de 5 questionários. Adoptámos como medidas da ansiedade aos testes a versão portuguesa do Test Anxiety Inventory (TAI) (Ponciano, 1980) e a Escala de Cognições e Comportamentos na Ansiedade aos Exames (ECCAE) (Pinto-Gouveia, Melo e Pereira, 2005); da Ansiedade Social a EAESSA (Escala de Ansiedade e Evitamento de Situações Sociais para Adolescentes – Cunha, Pinto-Gouveia e Salvador, 2002); como medida da auto-complacência e consciência de si a versão portuguesa ad hoc da CAMM (Child Acceptance and Mindfulness Measure - Greco, Smith & Baer, 2008); do auto-criticismo a adaptação portuguesa do FRSC (Forms of Self-Criticizing/Attacking and Self-Reassuring Scale, Gilbert et al., 2004, Castilho e Pinto-Gouveia, 2005). De maneira geral, os resultados desta investigação coadunam-se com a literatura, no que diz respeito ao efeito de género e da preponderância do componente cognitivo na ansiedade face aos exames (frequência de cognições ansiosas); por outro lado, indicam que determinados construtos psicológicos, como o auto-criticismo (selfcriticism) e as competências de aceitação e consciência de si (acceptance e mindfulness), se encontram associadas à ansiedade aos exames. Os estudos futuros devem esclarecer a arquitectura funcional desta relação.
Resumo:
Apesar de todos nós nos esquecermos, é comum atribuir-se os lapsos de memória às pessoas com idades avançadas. A evidência científica tem, no entanto, demonstrado que o esquecimento advém de uma multiplicidade de factores, como por exemplo, o excesso de trabalho, falta de descanso, entre outros. Neste estudo pretende-se saber se existe associação entre a tríade conceptual ansiedade, stress e depressão e os lapsos de memória, numa população em idade activa e com habilitações académicas de nível superior. A amostra é constituída por 68 professores que exercem a sua actividade profissional na Escola E.B. 2,3 de Cantanhede. A recolha dos dados foi efectuada recorrendo a: um questionário elaborado por nós, constituído por questões abertas e fechadas, uma Escala de Ansiedade, Depressão e Stress (EADS-21) e um Questionário de lapsos de memória (QLM). As análises estatísticas dos questionários foram efectuadas recorrendo ao programa informático SPSS (versão 15). As análises tiveram com objectivo final a testagem das hipóteses e tomaram em consideração a natureza métrica das variáveis. / In spite of all of we forget ourselves, it is common the lapses of memory are attributed to the persons with advanced ages. The scientific evidence has, however, when that the oblivion results from a multiplicity of factors was demonstrated, I eat for example, the excess of work, rest lack, between others. In this study one intends to know if there is association between the conceptual triad anxiety, stress and depression and the lapses of memory, in a population in active age and with academic competences of superior level. The sample is constituted by 68 teachers who practice his professional activity in the School E.B. 2,3 of Cantanhede. The gathering of the data was effectuated resorting to: a questionnaire prepared by us, constituted by questions open and shut, a Scale of Anxiety, Depression and Stress (EADS-21) and a Questionnaire of lapses of memory (QLM). The statistical analyses of the questionnaires were effectuated when there is resorting to the program informatics SPSS (version 15). The analyses had with final objective the testate of the hypotheses and took in consideration the metric nature of the variables.
Resumo:
Ao pensar na morte há um reconhecimento da vulnerabilidade humana e da própria fragilidade da vida. A morte é universal, mas experienciada de uma forma individualizada por cada um de nós, a partir da personalidade, experiências de vida, variáveis pessoais, idade, sexo, religião. Vivenciar a morte e o morrer poderá conduzir a sensações de medo e ansiedade. Os agentes funerários que lidam diariamente com a morte e com o “luto” (do corpo morto e dos familiares em relação ao ente querido que perderam) poderão estar expostos a sentimentos de ansiedade depressiva pela ativação diária do confronto com a própria morte, ou com a morte de pessoas a quem estão intimamente ligados. É objetivo deste estudo avaliar os níveis de ansiedade em face da morte em agentes funerários, e ainda explorar a eventual associação entre fatores sociodemográficos e profissionais selecionados e esta variável. A amostra é composta por 60 sujeitos de uma empresa funerária em Portugal. Os instrumentos psicométricos utilizados foram a Escala de Ansiedade face à Morte (DAQ), e um questionário sociodemográfico desenhado para o presente estudo. Os resultados globais mostram que os Agentes Funerários apresentam níveis de ansiedade face à morte estatisticamente significativos (M = 35,88; DP = 9,02). O género, a idade, religião, anos de experiência, estado civil, terem filhos, ter morrido alguém próximo ou significativo, especificidade de trabalho: ser comercial ou operacional o número de contatos, não marcam significativamente a forma como os sujeitos em estudo percecionam a sua ansiedade em face da morte. Os níveis de ansiedade aumentam entre aqueles que não tiveram formação específica para lidar com estas situações. / When thinking about death there is recognition of human vulnerability and fragility of life itself. Death is universal but experienced individually by each of us, through personality, life experiences, personal variables, age, sex, religion. Experiencing death and dying can lead to feelings of fear and anxiety. Funeral Agents who daily deal with death and with the "mourning" (the dead body and the family of the deceased) may be exposed to feelings of depressive anxiety activated by the daily confrontation with death itself or death of people who are close to them. The aim of this study is to assess the levels of anxiety in Funeral Agents when facing death, and also explore the eventual association of social-demographic and professional factors with this variable. The sample consisted of 60 subjects of a Portuguese Funeral company. The instruments used were the Death Anxiety Questionnaire (DAQ) and a socialdemographic questionnaire designed for the present study. The overall results show that Funeral Agents present anxiety levels statistically significant when facing death (M = 35.88, SD = 9.02). Gender, age, religion, years of experience, marital status, having children, the death of someone close or important, and the specificity of the job (commercial or operational agent), the number of contacts, show no statistically significant association with anxiety when facing death. However, the levels of anxiety increase among those who had had no specific formation to deal with these situations.
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Uma grande parte dos doentes manifesta diversos níveis de ansiedade quando são submetidos a uma intervenção cirúrgica, um acontecimento crítico na vida da pessoa doente. Torna-se fundamental, desenvolver conhecimento nesta área que é caracterizada por uma elevada subjetividade, de modo a auxiliar os enfermeiros a definir modos de atuação baseados na evidência científica. Este estudo visa avaliar a ansiedade pré-operatória de doentes propostos para cirurgia programada e a informação que têm acerca do ato anestésico-cirúrgico; analisar a relação entre a informação que possuem e a ansiedade, e se algumas variáveis sociodemográficas influenciam essa ansiedade. Desenvolveu-se um estudo quantitativo, descritivo-correlacional, em 200 doentes submetidos a cirurgia eletiva. Foi aplicado um questionário de caracterização sociodemográfica, uma Escala de Informação e o IDATE-Y1. Os resultados revelam que os doentes percecionam estar melhor informados acerca dos aspetos organizacionais e logísticos, comparativamente ao que toca aos cuidados de enfermagem. Quanto ao nível de ansiedade pré-operatória, os doentes apresentaram baixos níveis de ansiedade, encontrando-se diferenças estatisticamente significativas em função do sexo, o que vai de encontro aos resultados de outros estudos. Por outro lado, a informação pré-operatória demonstrou estar relacionada de forma significativa com o número de elementos do agregado familiar e o tempo em lista de espera. Relativamente à informação pré-operatória, conclui-se que os enfermeiros devem investir no fortalecimento da informação acerca dos cuidados de enfermagem que prestam ao longo do período perioperatório. Tratando-se de uma área autónoma da profissão, enfatiza-se a relevância da informação/educação na prestação de cuidados de qualidade e ganhos em saúde.
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Uma grande parte dos doentes manifesta diversos níveis de ansiedade quando são submetidos a uma intervenção cirúrgica, um acontecimento crítico na vida da pessoa doente. Torna-se fundamental, desenvolver conhecimento nesta área que é caracterizada por uma elevada subjetividade, de modo a auxiliar os enfermeiros a definir modos de atuação baseados na evidência científica. Este estudo visa avaliar a ansiedade pré-operatória de doentes propostos para cirurgia programada e a informação que têm acerca do ato anestésico-cirúrgico; analisar a relação entre a informação que possuem e a ansiedade, e se algumas variáveis sociodemográficas influenciam essa ansiedade. Desenvolveu-se um estudo quantitativo, descritivo-correlacional, em 200 doentes submetidos a cirurgia eletiva. Foi aplicado um questionário de caracterização sociodemográfica, uma Escala de Informação e o IDATE-Y1. Os resultados revelam que os doentes percecionam estar melhor informados acerca dos aspetos organizacionais e logísticos, comparativamente ao que toca aos cuidados de enfermagem. Quanto ao nível de ansiedade pré-operatória, os doentes apresentaram baixos níveis de ansiedade, encontrando-se diferenças estatisticamente significativas em função do sexo, o que vai de encontro aos resultados de outros estudos. Por outro lado, a informação pré-operatória demonstrou estar relacionada de forma significativa com o número de elementos do agregado familiar e o tempo em lista de espera. Relativamente à informação pré-operatória, conclui-se que os enfermeiros devem investir no fortalecimento da informação acerca dos cuidados de enfermagem que prestam ao longo do período perioperatório. Tratando-se de uma área autónoma da profissão, enfatiza-se a relevância da informação/educação na prestação de cuidados de qualidade e ganhos em saúde.
Resumo:
Uma grande parte dos doentes manifesta diversos níveis de ansiedade quando são submetidos a uma intervenção cirúrgica, que representa um acontecimento crítico na vida da pessoa doente e dos seus familiares. Torna-se fundamental, desenvolver conhecimento nesta área que é caracterizada por uma elevada subjetividade, decorrente das diferenças individuais de cada pessoa, de modo a auxiliar os enfermeiros a encontrar estratégias para a avaliação da ansiedade, a fim de definir modos de atuação baseados na evidência científica. Este estudo visa avaliar a ansiedade pré-operatória dos doentes propostos para cirurgia programada; avaliar a informação que os doentes têm acerca do ato anestésico-cirúrgico, no pré-operatório de uma cirurgia programada; analisar se algumas variáveis sociodemográficas influenciam a ansiedade pré-operatória dos doentes propostos para cirurgia programada; analisar a relação entre a informação acerca do ato anestésico-cirúrgico e a ansiedade pré-operatória manifestada pelos doentes propostos para cirurgia programada. Desenvolveu-se um estudo quantitativo, descritivo-correlacional. A colheita de dados foi realizada através da aplicação de um questionário (constituído por 3 partes) no pré-operatório de doentes propostos para cirurgia programada (Cirurgia geral, Ortopedia, Ginecologia e Urologia), num hospital central da região centro, entre Setembro e Novembro de 2015. Construiu-se uma Escala de Informação Pré-Operatória e efetuou-se a sua análise fatorial, resultando a sua divisão em 2 fatores. Os dados obtidos foram analisados com recurso ao programa estatístico SPSS, versão 22.0. Foi salvaguardada a livre participação e a confidencialidade dos dados. A amostra do estudo é constituída por 200 doentes, sendo 45,5% do sexo masculino e 54,5% do sexo feminino, e em que 77,5% já tinha experiências cirúrgicas anteriores. Quanto à origem da informação que detinham acerca do ato anestésico-cirúrgico, 59,5% referiu o profissional de saúde. Os resultados mostram que os doentes percecionam como estando melhor informados acerca dos aspetos organizacionais e logísticos comparativamente ao que toca aos cuidados de enfermagem. Quanto ao nível de ansiedade pré-operatória, os doentes deste estudo apresentam baixos níveis de ansiedade, encontrando-se diferenças estatisticamente significativas (p < 0,05) em função do sexo, o que vai de encontro aos resultados de outros estudos. Por outro lado, a informação pré-operatória parece estar relacionada de forma significativa com o número de elementos do agregado familiar e com o tempo em lista de espera (p < 0,05). A complexidade inerente ao ato anestésico-cirúrgico, aliada à elevada subjectividade decorrente das diferenças individuais, é potenciadora de um desequilíbrio físico-emocional no período pré-operatório, enfatizando as necessidades psicológicas de cada um. Relativamente à informação pré-operatória, os resultados obtidos permitem concluir que os enfermeiros devem investir em áreas autónomas da profissão, nomeadamente no fornecimento de informações acerca dos cuidados de enfermagem que serão prestados ao longo de todo o período perioperatório, nomeadamente através da criação de uma consulta de enfermagem, a acontecer antes da admissão do doente. Sugerimos uma intervenção estruturada, exequível, objetiva e individualizada.
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Grande parte dos doentes manifesta diversos níveis de ansiedade quando são submetidos a cirurgia. Torna-se fundamental, desenvolver conhecimento nesta área, de modo a que os enfermeiros encontrem estratégias para a avaliação da ansiedade, a fim de definir formas de atuação baseadas na evidência científica (Alanazi, 2014; Bailey, 2010). Os objetivos do estudo foram: avaliar a ansiedade pré-operatória e a informação que os doentes têm acerca do ato anestésico-cirúrgico, no pré-operatório de cirurgia programada; analisar se algumas variáveis sociodemográficas influenciam a ansiedade; analisar a relação entre a informação acerca do ato anestésico-cirúrgico e a ansiedade pré-operatória. Estudo quantitativo, descritivo-correlacional. A colheita de dados realizou-se através de um questionário (composto por 3 partes) no pré-operatório de 200 doentes propostos para cirurgia programada (Daniel, 1996). Construiu-se uma Escala de Informação Pré-Operatória e efetuou-se a sua análise fatorial. Foi salvaguardada a livre participação e a confidencialidade dos dados. Os doentes em estudo apresentaram níveis médios de ansiedade, encontrando-se diferenças estatisticamente significativas em função do sexo (Mitchell, 2012). A informação pré-operatória revelou estar relacionada significativamente com o número de elementos do agregado familiar e com o tempo em lista de espera. Quanto à origem da informação que possuíam acerca do ato anestésico-cirúrgico, 59,5% referiu o profissional de saúde. Os resultados mostram que os doentes percecionam como estando melhor informados acerca dos aspetos organizacionais e logísticos comparativamente aos cuidados de enfermagem. Relativamente à informação pré-operatória, os resultados obtidos permitem concluir que os enfermeiros devem investir em áreas autónomas da profissão, nomeadamente no fornecimento de informações acerca dos cuidados de enfermagem que serão prestados ao longo de todo o período perioperatório, nomeadamente através da criação de uma consulta de enfermagem, a acontecer antes da admissão do doente. Sugerimos uma intervenção estruturada, exequível, objetiva e individualizada.
Resumo:
Introdução: Uma grande parte dos doentes manifesta diversos níveis de ansiedade quando são submetidos a uma intervenção cirúrgica, que representa um acontecimento crítico na vida da pessoa doente e dos seus familiares. Torna-se fundamental, desenvolver conhecimento nesta área que é caracterizada por uma elevada subjetividade, decorrente das diferenças individuais de cada pessoa, de modo a auxiliar os enfermeiros a encontrar estratégias para a avaliação da ansiedade, a fim de definir modos de atuação baseados na evidência científica. Objectivos: Avaliar a ansiedade pré-operatória dos doentes propostos para cirurgia programada; avaliar a informação que os doentes recebem dos enfermeiros, no pré-operatório de uma cirurgia programada; e analisar a relação entre a informação de enfermagem e a ansiedade pré-operatória dos doentes. Metodologia: Estudo quantitativo, descritivo-correlacional. Será aplicado um questionário que avaliará os conhecimentos acerca do tratamento a que vão ser submetidos e a ansiedade que manifestam os doentes internados em diversos serviços cirúrgicos. Resultados: Esperamos confirmar o que autores consultados obtiveram nos seus estudos, no tocante aos fatores que influenciam o nível de ansiedade pré-operatória dos doentes e que os melhor informados têm menos ansiedade. Conclusões: Perspetivamos incrementar programas de formação em serviço, dirigidos aos enfermeiros, de modo a focalizarem parte da sua atenção na ansiedade pré-operatória do doente cirúrgico; o investimento na preparação pré-operatória do doente, inclusive no que diz respeito às suas necessidades psicológicas, dando ênfase às intervenções autónomas dos enfermeiros; e a criação de uma consulta de enfermagem no pré-operatório, coincidindo com o dia da consulta de anestesia, que lhe permita colocar dúvidas e medos, no sentido de diminuir os níveis de ansiedade presentes no pré-operatório imediato.
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Objetivo: analisar as crenças e atitudes dos estudantes de enfermagem acerca dos doentes e doenças mentais e o efeito do ensino clínico nessas crenças e atitudes. Método: estudo de cariz pré-experimental que compara o estigma discente antes e após o ensino clínico. A amostra é constituída por 89 estudantes que frequentavam o Curso de Licenciatura em Enfermagem, em Portugal, em 2010. Como instrumento de coleta de dados, foi utilizado o Inventário de Crenças acerca das Doenças Mentais e a versão portuguesa traduzida e adaptada da Escala de Opiniões sobre a Doença Mental. Resultados: os resultados relacionados às crenças e atitudes, antes e após o ensino clínico, revelam um efeito estatisticamente significativo mais patente na crença na incurabilidade e atitude de restrição social. Conclusão: o ensino clínico contribui para uma perspetiva mais positiva em relação às crenças e atitudes dos estudantes de enfermagem
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A ansiedade na performance musical (APM) é um distúrbio que afeta alguns músicos independentemente da sua idade, experiência, dedicação ou tipo de instrumento. A APM se faz presente em músicos de orquestras, coros e solistas e surge como um fenômeno fisiológico, psicológico, cognitivo e emocional. Este trabalho consiste em uma pesquisa acerca da ansiedade na performance musical em uma orquestra portuguesa. Através da aplicação do questionário STAI-Y comparou-se como 36 músicos da Orquestra Filarmonia das Beiras se sentiram antes do concerto (ansiedade-estado) e em uma situação geral (ansiedade-traço). Além disso, correlacionou-se os dados obtidos com dados sobre a população portuguesa. Concluiu-se que os músicos da OFB não apresentaram diferenças significativas entre os dois momentos e apresentaram baixos índices de ansiedade-estado e ansiedadetraço comparativamente à população portuguesa.
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As patologias músculo-esqueléticas apresentam um interesse particular nos tempos atuais, visto terem origem em atividades viciosas, nos movimentos repetitivos, no sedentarismo e na hipertonia muscular relacionada com o stresse no contexto profissional ou pessoal, que é tão comum nos músicos. Por outro lado, a performance musical requer alto nível de habilidade em diversos parâmetros, como coordenação motora, atenção e memória o que a torna numa atividade particularmente suscetível não só às patologias músculo-esqueléticas como também à ansiedade. É aqui que se introduz a acupunctura. É cada vez mais recorrente a procura das terapias complementares e/ou alternativas por parte dos músicos, em contraposição aos métodos utilizados pela medicina convencional. Dos diversos métodos da Medicina Tradicional Chinesa, a acupunctura, encontra-se, talvez entre o mais procurado. A acupunctura pode ser definida como um técnica terapêutica que tem como método predominante a introdução de agulhas na periferia do corpo humano. O efeito das agulhas será o de provocar alterações no sistema energético do paciente que resultarão em mudanças benéficas que ocorrem a nível físico. O que me traz à discussão do tema, para além da problemática das patologias músculo-esqueléticas nos músicos é o crescente número de músicos com problemas de ansiedade e a contribuição desta medicina como alternativa de tratamento.
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Discorre sobre como a ansiedade de informação pode ocasionar ao longo do tempo a normose, a doença da normalidade. Objetiva analisar as tecnologias da informação e comunicação como precursoras do enorme fluxo informacional. Aborda a compreensão como fator de desenvolvimento da sociedade, bem como as consequências que a normose pode causar para o ser humano. O presente trabalho apresenta uma abordagem exploratória através de uma revisão de literatura. Conclui que por decorrência da quantidade de informação pode-se desenvolver a ansiedade de informação e consequentemente a normose.
Resumo:
Dissertação de Mestrado apresentada no Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica
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Dissertação de Mestrado apresentada no Instituto Superior de Psicologia Aplicada para obtenção de grau de Mestre na especialidade de Psicologia Clínica