995 resultados para terapia antiretroviral
Resumo:
O atendimento na Parada Cardiorrespiratória (PCR) exige rapidez, eficiência, conhecimento científico e habilidade técnica. Ainda, faz-se necessário uma infra-estrutura adequada e a realização de um trabalho harmônico e sincronizado, pois a atuação em equipe é necessária para se atingir a recuperação do paciente. Os fatores iatrogênicos relacionados ao atendimento a PCR, na Unidade de Terapia Intensiva, podem ser resultantes de inexperiência profissional, insuficiência de pessoal e problemas de material e equipamentos. Daí a importância de preparar a equipe para ministrar assistência adequada, pois a reanimação deve restaurar o processo de vida e não prolongar o processo de morte.
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Ocorrências iatrogênicas com medicação na UTI são eventos indesejáveis que exigem pronta intervenção do enfermeiro. Opresente estudo foi realizado com os seguintes objetivos:- verificar a conduta dos enfermeiros diante de uma ocorrência commedicação, identificar os sentimentos vividos nessas situações e caracterizar os fatores relacionados a esses eventos. Pormeio de um questionário respondido por 148 enfermeiros de UTI (76,7%) de 7 hospitais do Município de São Paulo, nosanos de 1997 e 1998, os dados foram obtidos e analisados segundo freqüência absoluta e percentual. Os resultados permitiramconcluir que as condutas mais citadas incluíram: comunicar o fato ao médico (31,7%), intensificar os controles (26,5%) ecomunicar a chefia de enfermagem (13,5%). Ansiedade, impotência e culpa foram sentimentos mais apontados com38,1%, 14,6% e 12,3%, respectivamente. O fator relacionado às ocorrências mais freqüente foi a displicência do funcionário(23,1%). Quanto à vivência desse tipo de ocorrência, a maior porcentagem (43,2%) referiu ter vivido situação semelhanteraras vezes.
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Este estudo tem como objetivos conhecer as representações sociais dos trabalhadores de enfermagem não enfermeiros acerca do trabalho na UTI, os modos de expressão do sofrimento e prazer e as formas de enfrentamento do sofrimento ligados a esse trabalho. Adota como referencial teórico-metodológico a Teoria das Representações Sociais. Os dados são obtidos por meio de entrevistas semi-estruturadas e analisados com a técnica de análise de conteúdo, especificamente, a análise de enunciação. As representações evidenciam que, para suportarem a dor, o sofrimento e a morte do paciente, utilizam-se de diversos mecanismos individuais de defesa, classicamente descritos pela Psicopatologia e pela Psicanálise.
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OBJECTIVES: To investigate delayed HIV diagnosis and late initiation of antiretroviral therapy (ART) in the Swiss HIV Cohort Study. METHODS: Two sub-populations were included: 1915 patients with HIV diagnosis from 1998 to 2007 and within 3 months of cohort registration (group A), and 1730 treatment-naïve patients with CD4>or=200 cells/microL before their second cohort visit (group B). In group A, predictors for low initial CD4 cell counts were examined with a median regression. In group B, we studied predictors for CD4<200 cells/microL without ART despite cohort follow-up. RESULTS: Median initial CD4 cell count in group A was 331 cells/microL; 31% and 10% were <200 and <50 cells/microL, respectively. Risk factors for low CD4 count were age and non-White race. Homosexual transmission, intravenous drug use and living alone were protective. In group B, 30% initiated ART with CD4>or=200 cells/microL; 18% and 2% dropped to CD4 <200 and <50 cells/microL without ART, respectively. Sub-Saharan origin was associated with lower probability of CD4 <200 cells/microL without ART during follow-up. Median CD4 count at ART initiation was 207 and 253 cells/microL in groups A and B, respectively. CONCLUSIONS: CD4<200 cells/microL and, particularly, CD4<50 cells/microL before starting ART are predominantly caused by late presentation. Earlier HIV diagnosis is paramount.
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Objetivo: Comparar la distribución de la grasa corporal mediante DEXA, en pacientes VIH+ monoinfectados y coinfectados VHC, que reciben tratamiento antirretroviral basado en inhibidores de proteasa o no nucléosidos. Materiales y Métodos: Estudio retrospectivo, observacional, unicéntrico. Resultados: 80 pacientes, 60 hombres, 20 mujeres. 41 monoinfectados, 39 coinfectados. Edad 48 años, peso 71 kg, IMC 24, 39 IP, 41 NN. Los coinfectados tenían triglicéridos, colesterol y LDL-c inferiores a los monoinfectados (p <0.05). La DEXA no mostró diferencias en la comparación de mono/coinfectados y grupos de tratamiento. Conclusiones: No se encontraron diferencias entre grupos. Los coinfectados muestran lípidos plasmáticos inferiores.
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BACKGROUND: Most clinical guidelines recommend that AIDS-free, HIV-infected persons with CD4 cell counts below 0.350 × 10(9) cells/L initiate combined antiretroviral therapy (cART), but the optimal CD4 cell count at which cART should be initiated remains a matter of debate. OBJECTIVE: To identify the optimal CD4 cell count at which cART should be initiated. DESIGN: Prospective observational data from the HIV-CAUSAL Collaboration and dynamic marginal structural models were used to compare cART initiation strategies for CD4 thresholds between 0.200 and 0.500 × 10(9) cells/L. SETTING: HIV clinics in Europe and the Veterans Health Administration system in the United States. PATIENTS: 20, 971 HIV-infected, therapy-naive persons with baseline CD4 cell counts at or above 0.500 × 10(9) cells/L and no previous AIDS-defining illnesses, of whom 8392 had a CD4 cell count that decreased into the range of 0.200 to 0.499 × 10(9) cells/L and were included in the analysis. MEASUREMENTS: Hazard ratios and survival proportions for all-cause mortality and a combined end point of AIDS-defining illness or death. RESULTS: Compared with initiating cART at the CD4 cell count threshold of 0.500 × 10(9) cells/L, the mortality hazard ratio was 1.01 (95% CI, 0.84 to 1.22) for the 0.350 threshold and 1.20 (CI, 0.97 to 1.48) for the 0.200 threshold. The corresponding hazard ratios were 1.38 (CI, 1.23 to 1.56) and 1.90 (CI, 1.67 to 2.15), respectively, for the combined end point of AIDS-defining illness or death. Limitations: CD4 cell count at cART initiation was not randomized. Residual confounding may exist. CONCLUSION: Initiation of cART at a threshold CD4 count of 0.500 × 10(9) cells/L increases AIDS-free survival. However, mortality did not vary substantially with the use of CD4 thresholds between 0.300 and 0.500 × 10(9) cells/L.
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Estudo descritivo no qual foram identificados os principais riscos ocupacionais a que estão expostos os trabalhadores de enfermagem de uma unidade de terapia intensiva. Os dados foram coletados por meio de entrevista individual, utilizando-se roteiro estruturado. Constatou-se que os trabalhadores estão expostos a riscos de acidentes relacionados aos procedimentos de assistência aos pacientes e ao ambiente laboral. Foi observado que a maioria dos trabalhadores utilizavam luvas, máscaras e aventais como barreiras de proteção, e um baixo percentual, óculos de sobrepor como medida de segurança. Concluiu-se que são necessárias mudanças no ambiente de trabalho para minimizar os riscos em procedimentos de assistência e no ambiente laboral, além de treinamento, conscientização de práticas seguras e fornecimento de dispositivos de segurança aos trabalhadores.
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Discutem-se relações humano-máquina do processo denominado 'ciborguização da enfermeira' na terapia intensiva, com base nos Estudos Culturais pós-estruturalistas, destacando-se o conceito de ciborgue de Haraway. Examinam-se, como textos culturais, manuais utilizados pela enfermagem nas UTI. Esta análise cultural procura tensionar sentidos de 'humano e máquina', com o objetivo de reconhecer processos que instituem enfermeiras como ciborgues. Argumenta-se que enfermeiras intensivistas são inseridas em um processo de corporificação de tecnologia que transforma o corpo-profissional em um híbrido que permite desqualificar, concomitantemente, noções como máquina e corpo 'em si já que é a hibridização entre 'um e outro' que conta, ali. Como ciborgues, enfermeiras intensivistas aprendem a 'estar com' a máquina e essa conexão delimita a especificidade de suas ações. Sugere-se que processos de ciborguização como esse são produtivos para questionar - e lidar de outros modos com - os sentidos de 'humano' e 'humanidade' que sustentam grande parte do saber/fazer em saúde.
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O estudo objetivou caracterizar erros de medicação e avaliar conseqüências na gravidade dos pacientes e carga de trabalho de enfermagem em duas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e duas Semi-Intensiva (USI) de duas instituições hospitalares do município de São Paulo. A amostra foi constituída por 50 pacientes e os dados obtidos por meio do registro de ocorrências e prontuários, retrospectivamente. A gravidade e carga de trabalho de enfermagem foram avaliadas antes e após o erro. Do total de 52 erros, 12 (23,08%) ocorreram por omissão de dose, 11 (21,15%) e 9 (17,31%) por medicamento e dose erradas, respectivamente. Não houve mudança na gravidade dos pacientes (p=0,316), porém houve aumento na carga de trabalho de enfermagem (p=0,009). Quanto ao grupo de medicamentos envolvidos, potencialmente perigosos e não potencialmente perigosos, não houve diferenças estatisticamente significantes na gravidade (p=0,456) e na carga de trabalho de enfermagem (p=0,264), após o erro de medicação.
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A utilização das cores no ambiente da Unidade de Terapia Intensiva - UTI pode interferir no bem-estar dos profissionais e clientes. Este estudo teve como objetivo analisar percepções de profissionais e pacientes quanto às cores utilizadas no ambiente de terapia intensiva, identificando aquelas consideradas agradáveis e desagradáveis. Trata-se de pesquisa descritivo-exploratória, com enfoque quanti-qualitativo. A amostra foi constituída de clientes internados e profissionais que trabalham em três UTIs de hospitais públicos localizados em Goiânia. As cores consideradas mais agradáveis para serem utilizadas em UTI foram o azul-claro e o verde-claro. Além dessas, apontaram o amarelo-claro, palha, cinza, rosa e goiaba. O vermelho e o preto foram consideradas as cores mais desagradáveis para um ambiente de UTI. Os profis-sionais e clientes referem preferência por cores variadas, as quais podem ser utilizadas no sentido de melhorar o clima da UTI.
Resumo:
Trata-se de uma abordagem teórica sobre diferentes instrumentos de medida assistenciais e gerenciais utilizados para a determinação da gravidade dos pacientes, quantificação das demandas de cuidados, estimativa da real necessidade de profissionais de enfermagem e custo da assistência intensiva, o que os torna recursos facilitadores de gestão. Neste artigo, apresentam-se diferentes instrumentos de medida voltados à classificação de pacientes em unidades de Terapia Intensiva (UTIs), considerando-se tanto os índices de gravidade quanto os de carga de trabalho de enfermagem. Discutem-se facilidades e dificuldades inerentes à implementação desses instrumentos.
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OBJECTIVES: We compared androgen and gonadotropin values in HIV-infected men who did and did not develop lipoatrophy on combination antiretroviral therapy (cART). METHODS: From a population of 136 treatment-naïve male Caucasians under successful zidovudine/lamivudine-based cART, the 10 patients developing lipoatrophy (cases) were compared with 87 randomly chosen controls. Plasma levels of free testosterone (fT), dehydroepiandrosterone (DHEA), follicle-stimulating hormone and luteinizing hormone (LH) were measured at baseline and after 2 years of cART. RESULTS: At baseline, 60% of the cases and 71% of the controls showed abnormally low fT values. LH levels were normal or low in 67 and 94% of the patients, respectively, indicating a disturbance of the hypothalamic-pituitary-gonadal axis. fT levels did not significantly change after 2 years of cART. Cases showed a significant increase in LH levels, while controls showed a significant increase in DHEA levels. In a multivariate logistic regression model, lipoatrophy was associated with higher baseline DHEA levels (P=0.04), an increase in LH levels during cART (P=0.001), a lower body mass index and greater age. CONCLUSIONS: Hypogonadism is present in the majority of HIV-infected patients. The development of cART-related lipoatrophy is associated with an increase in LH and a lack of increase in DHEA levels.
Resumo:
O adequado dimensionamento de pessoal de enfermagem nas Terapias Intensivas tem sido uma grande preocupação para os enfermeiros que nelas atuam a despeito dos diferentes modelos de classificação dos pacientes propostos, no âmbito nacional e internacional. No presente estudo de caso, os objetivos foram estabelecer o tempo médio despendido na assistência direta de enfermagem em uma Unidade de Terapia Intensiva geral e calcular o número médio de horas de assistência direta de enfermagem prestada a esses pacientes. Para tanto, primeiramente, classificaram-se os procedimentos de enfermagem desenvolvidos com pacientes da UTI, de acordo com a sua complexidade: baixa, média e alta. A seguir, cronometrou-se o tempo médio despendido na realização desses procedimentos, a fim de se encontrar o tempo médio de assistência direta de enfermagem prestada aos pacientes, durante um período de três meses consecutivos.
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Rapport de synthèse :Les individus HIV-positifs constituent une population à risque pour les maladies cardiovasculaires telles que |'infarctus cardiaque ou cérébrale. Celles-ci découlent d'une formation accélérée d'athéroscIérose. Ces pathologies s'expliquent en grande partie par une dyslipidémie observée au sein de cette population et qui sont dues à des facteurs externes tels que : l'immunosuppression avancée, la virémie non-contrôlée, et les effets de la thérapie antirétrovirale. Récemment, des polymorphismes nucléotidiques simples (SNP) associés à la dyslipidémie ont été mis en évidence d'une manière globale par des Genome-Wide Association Studies (GWAS). Le but principal de cette étude est d'éva|uer et de valider |'effet cumulatif des SNP identifiés dans ces GWAS pour la dyslipidémie chez des patients HIV-positifs. De plus, |'identification des facteurs non-génétiques qui contribuent à la dyslipidémie démontrent |'importance des facteurs externes, tels que mentionnés ci- dessus, et en particulier à ceux de la thérapie antirétrovirale.Les participants de l'étude proviennent de trois groupes: 426 personnes sélectionnées pour une étude précédente, 222 personnes sélectionnées de façon arbitraire dans la "Cohorte HIV Suisse" et 103 personnes sélectionnées avec un "New-Onset Diabetes mellitus" identifiées lors d'études précédentes. Ces individus ont contribué à plus de 34'000 mesures de lipides sur une durée moyenne supérieure à 7 ans. Pour l'étude, 33 SNP identifiés dans des GWAS et 9 SNP identifiés dans d'autres études publiées dans la littérature non-couverte par des GWAS ont été repris. Le génotypage a été complété pour 745 (99.2%) des 751 participants. Pour les analyses statistiques, les thérapies antirétrovirales ont été divisées en trois groupes (favorisant peu, moyennement et fortement la dyslipidémie), et trois scores génétiques ont été créés (profil favorable, moyennement favorable, non favorable/favorisant la dyslipidémie). Dans un premier temps, l'effet sur la valeur des lipides d'un ou deux allèles variants a été analysé au moyen d'un modèle de régression pour chaque SNP en ajustant le modèle pour les variables non- génétiques. Dans un deuxième temps, les SNP ayant une valeur p >= à 0.2 ont été repris dans un model Multi-SNP, ce modèle est également ajusté pour les variables non-génétiques. Puisque cette étude se base sur des SNP précédemment identifiés, celle-ci évalue uniquement l'association établie entre chaque SNP et les critères qui ont été établis au préalable, tels que : Cholestérol totale, HDL Cholestérol, non-HDL Cholestérol ou Triglycérides. Les résultats trouvés lors de |'étude confirment les résultats de la littérature. Cette étude montre que les SNP associés à la dyslipidémie doivent être analysés dans le contexte d'une thérapie antirétrovirale en tenant compte de la démographie et en considérant les valeurs du HIV (CD4+, virémie). Ces SNP montrent une tendance à prédire une dyslipidémie prolongée chez l'individu. En effet, un patient avec une thérapie antirétrovirale favorisant la dyslipidémie et un patrimoine génétique non-favorable a un risque qui est 3-f0is plus important d'avoir un Non-HDL- Cholestérol élevé, 5-fois plus important d'avoir un HDL-Cholestérol abaissé, et 4 à 5-fois plus important d'avoir une hypertriglycéridémie qu'un patient qui suit une thérapie antirétrovirale favorisant peu la dyslipidémie qui a un patrimoine génétique favorable. Vu la corrélation entre les SNP et la thérapie antirétrovirale, les cliniciens devraient intégrer les informations génétiques afin de choisir une thérapie antirétrovirale en fonction du patrimoine génétique.