328 resultados para dominação


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Entre instituições e atividades ligadas à igreja como reuniões de oração, cultos, ensaios de corais, ministério infantil, casa, filhos, vida conjugal, etc. está presente uma figura ainda não estudada pelas Ciências da Religião, a da esposa do pastor batista. O objetivo principal desta pesquisa foi o de analisar o processo de construção e de manutenção das representações sociais dessas mulheres. Para isso, no primeiro capítulo identificamos e analisamos as representações de gênero presentes na estrutura e no cotidiano eclesiástico da denominação e seus reflexos na elaboração e na conservação do perfil das esposas de pastores. No segundo capítulo realizamos uma análise do poder e do papel das instituições de formação teológica e ministerial da denominação batista como formas de idealização, de construção e de manutenção das representações sociais das esposas de pastores. Investigamos no terceiro capítulo as formas do trânsito das esposas de pastores entre os espaços públicos e privados - imbricados um no outro, e as formas em que o poder institucional atua nestes lugares. Para este fim, utilizamos o método etnográfico, observando as igrejas batistas selecionadas, aplicando questionários aos membros das igrejas, líderes institucionais e estudantes da Faculdade Teológica Batista do Paraná FTBP e realizando entrevistas semi-estruturadas com os pastores e suas esposas. As teorias das Ciências da Religião e Sociais nos proporcionaram o suporte teórico necessário para o desenvolvimento do texto e para a análise dos dados empíricos. (AU)

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Esta pesquisa busca uma aproximação ao capítulo 11 da profecia atribuída a Oséias. Dedica-se, em especial, ao resgate da memória histórica das mulheres. Por isso não se limita apenas à percepção da sua presença, mas também busca perceber sua participação ativa, criativa e decisiva na caminhada histórica e profética do povo de Israel, no final do século oitavo a.C. A proposição que reside na recuperação desta memória é de que se reconheça as mulheres como sujeito teológico, enquanto co-participantes da produção dos textos bíblicos e, como sujeito social, na resistência ativa às relações de dominação e subordinação das mulheres camponesas e demais minorias oprimidas. Em destaque no cap.11 está o projeto de reconstrução da casa. Esta não é concebida como espaço idealizado, mas como lugar propício para a retomada do projeto libertador do êxodo. Ela torna-se espaço social onde acontece a articulação da oposição ao projeto monárquico, e de construção de alternativas sociais que viabilizam a esperança firmada no valor da vida. É a partir deste espaço concreto viabilizado pela casa, de confronto e resistência, que a história do povo e, da própria monarquia é avaliada. A denúncia profética enfoca a religião colocada a serviço do projeto econômico da monarquia, através da prática do sacrifício, apontada pela profecia com responsável pela desestruturação da casa e por levar Israel à ruína. A profecia também enfoca a denúncia das violências praticadas pelas estruturas de poder monárquico, firmadas na religião. É também neste espaço social da casa que a perspectiva teológica é re-significada e que permite a reconstrução da imagem de Deus. De uma imagem patriarcal monárquica, ela se move em direção a uma imagem feminina maternal, que manifesta a dinâmica diária do cuidado da mãe pelo filho ou pela filha. Nesta representação de Deus está implícita a prática da misericórdia que se concretiza nas relações comunitárias, necessária para a efetivação do projeto de reconstrução que privilegia a casa como espaço concreto que viabiliza perspectivas de esperança.(AU)

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A inserção das novas religiões japonesas no Brasil, entre elas a Seicho-No-Ie, está diretamente ligada à imigração japonesa, iniciada em 1908. Esses imigrantes trouxeram com eles cosmovisões e práticas religiosas, que faziam parte de um antigo e rico legado cultural. No Japão, o surgimento dessas novas religiões se deu, principalmente, em decorrência da Restauração Meiji (1868-1912), um período de modernização daquele país. Nessa época apareceram a Oomoto, Tenrikyô, Soka Gakkai, Igreja Messiânica Mundial e a Seicho-No-Ie. Masaharu Taniguchi (1893-1985) fundou a Seicho-No-Ie em 1930, um movimento filosófico-religioso, cujo nome significa lar do progredir infinito . A sua base doutrinária está fundamentada nas tradições budistas e xintoístas mescladas, posteriormente, com preceitos do cristianismo. O fato fundante dessa nova religião são as revelações que Taniguchi afirma ter recebido de uma divindade xintoísta. Foi, no entanto, a divulgação de seus ensinamentos, por meio de uma revista, que deu início à sua expansão no Japão e depois em várias partes do mundo. Taniguchi foi um líder profético e carismático, que instaurou um sistema de dominação simbólica peculiar, mas passível de ser analisada à luz das teorias de Max Weber e Pierre Bourdieu. O processo de institucionalização tomou a família Taniguchi como o modelo ideal, articulando-se a partir dela um sistema de dominação misto de patriarcal, carismático e burocrático. Assim se formou um legado, inicialmente inspirado na tradição imperial japonesa, em que o papel feminino está subordinado à ordem androcêntrica. Esse fator privilegiou a sucessão do Mestre Taniguchi por seu genro, Seicho Arachi, que adotou o sobrenome do sogro e, anos mais tarde, se reproduziu na ascensão do primogênito do casal Seicho e Emiko, Masanobu Taniguchi. No Brasil, os imigrantes japoneses, já no início dos anos 30, descobriram a Seicho-No-Ie, graças ao recebimento do mensário editado no Japão por Taniguchi. Foi, entretanto, o trabalho missionário dos irmãos Daijiro e Miyoshi Matsuda, imigrantes japoneses no Brasil, que a Seicho-No-Ie aqui se estabeleceu e se desenvolveu, obtendo o seu reconhecimento oficial como filial da sede japonesa, em 30/05/51. Inicialmente a Seicho-No-Ie se restringiu às fronteiras étnicas e culturais da colônia japonesa, porém, a partir de 1960, passou a atrair brasileiros, enquanto buscava aculturar as suas atividades doutrinárias. Busca-se neste estudo descrever a organização assumida no Brasil pela Seicho-No-Ie, a sua estrutura doutrinária e administrativa, apresentando-as como uma reprodução da Sede Internacional situada no Japão. Procuramos valorizar o discurso religioso da Seicho-No-Ie contido nos livros e revistas publicados, e atualmente, em programas de televisão. Acreditamos serem esses meios, ao lado dos ensinamentos transmitidos por um seleto corpo de preletores, as principais formas de reprodução desse legado que Masaharu Taniguchi deixou aos seus seguidores, japoneses, brasileiros e de outras nacionalidades.

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A dissertação objetiva estudar o papel que o apocalipsismo, desempenhou na história e no contexto da redação do oráculo isaiano em Isaías 24,1-6. A proposta é de que sua função foi de grande importância no processo de formação do judaísmo pós-exílico, fomentando uma nova reidentificação e reetnização dos israelitas-judaítas num contexto de frustração nacionalista e religiosa que gerou uma grande heterogeneidade teológica. Identificamos este contexto como sendo o ambiente em que se deu um complexo processo de transição sócio-teológica na história dos judaitas no período de dominação persa. O apocalipsismo, enquanto fenômeno religioso e sócio-histórico, se mostrou como resultado de uma realidade hostil e desumanizadora na qual a identidade teológico-cultural e os relacionamentos sócioeconômicos das pessoas foram extremamente ameaçados e violentados gerando uma contraposição aos desígnios de Yahweh expressos na aliança firmada por ele para com seu povo. Através da pesquisa e análise exegética de Isaías 24,1-6, a presente dissertação propõe que, a partir dessa realidade conflituosa, a profecia apocalipsista isaiana se manifesta contra as estruturas e suas articulações geradoras de segregação e desumanidade, lançando uma esperança no ato transformador por intermédio de Yahweh, o senhor da história, que possibilita um reverso histórico, a partir do qual será possível reconstruir relacionamentos favoráveis no âmbito social e espiritual.(AU)

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Essa dissertação tem por objetivo analisar a partir de uma perspectiva sociológica, um fenômeno social: o da violência doméstica entre mulheres evangélicas. Fenômeno este que nos preocupa profundamente e que, cada vez mais se manifesta. Este é um tema desafiador, que por vezes, em muitos espaços e lugares, inclusive nos religiosos, não inquietam o bastante e nem fomentam uma discussão mais intensa e rigorosa. Será, portanto, pelas vozes das mulheres que buscaremos identificar como as representações de gênero estruturam suas próprias vidas para lidarem com a questão da violência sofrida no espaço que deveria ser o lócus do afeto, do desenvolvimento da confiança, da auto-estima, do acolhimento, da compreensão e respeito, do ninho de amor e que são antagonicamente transformados, principalmente para as mulheres e crianças, no local para o qual gostariam de não voltar. Procuraremos compreender como a religião evangélica, de maneira sutil, simbólica ou de forma concreta, por sua teologia, pela prática pastoral, nos aconselhamentos ou na própria dinâmica da comunidade, trata a violência doméstica contra mulheres, solicitando o silêncio, a submissão, a espera do cumprimento das promessas de Deus em suas vidas: a libertação de seus maridos, companheiros. Uma troca: o silêncio pela promessa de uma família feliz. Invocação de representações sociais para justificarem ou ocultarem práticas violentas contra as mulheres, mas em nome de Deus. Entretanto, o que pensam e o que sentem essas mulheres? Elas realmente gostam de apanhar? São de fato cúmplices da violência sofrida? Por que resistem em denunciarem seus parceiros agressores e não rompem ou demoram tanto tempo para romperem relacionamentos violentos? Em que medida sua inserção religiosa está relacionada com essa situação de violência? Para tentar responder a essas perguntas, escolhemos como campo de pesquisa o Núcleo de Defesa e Convivência da Mulher Casa Sofia, uma ONG que atua com mulheres em situação de violência doméstica e sexual. Ao constatarmos o significativo número de mulheres evangélicas que ali são atendidas, nos propusemos analisar as representações religiosas de gênero e sua relação com a violência doméstica.(AU)

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O objetivo central desta pesquisa é investigar o potencial de transformação sócioreligiosa da leitura popular da bíblia. Dentro desta abordagem de interpretação, serão analisados o pensamento de Carlos Mesters e suas reelaborações desenvolvidas pelo Centro de Estudos Bíblicos CEBI. Para tanto, trabalhar-se-á, particularmente, com dois textos metodológicos da leitura popular da bíblia, a saber, A Caminho de Emaús. Leitura bíblica e educação popular e A Leitura Popular da Bíblia: à procura da moeda perdida . Essas abordagens de interpretação têm como objetivo ir além do estudo dos textos bíblicos, ao pretender contribuir para com o processo de conscientização em vista da transformação da realidade de dominação e opressão. É neste contexto que se aponta a hermenêutica feminista crítica de libertação articulada por Elisabeth Schüssler Fiorenza, enquanto uma ferramenta importante no intuito de analisar e dialogar com tais abordagens de leitura popular, uma vez que parece articular mais seriamente um paradigma feminista emancipatório de interpretação bíblica. Este diálogo problematizará, para além da questão pedagógico-metodológica, alguns temas teológico-bíblicos que são intrínsecos à interpretação bíblica, a saber, os sujeitos da interpretação, a análise da realidade e os critérios para se definir a revelação e a autoridade. A partir deste diálogo entre leitura popular da bíblia e hermenêutica feminista crítica de libertação , chega-se a conclusão de que a primeira, apesar de se definir como uma abordagem de interpretação bíblica popular e libertadora, acaba por apresentar algumas lacunas em relação ao objetivo que se propõe concretizar. A partir da análise de todos os passos metodológicos de interpretação e de seus temas teológicos, constata-se, no interior do projeto de Mesters e, mais propriamente do CEBI, a ausência de uma ferramenta analítica que viabilize a transformação concreta das realidades sócio-religiosas, das experiências dos sujeitos da interpretação, bem como da escolha de critérios para se definir o lugar da revelação e da autoridade. A tese não visa substituir prontamente o método de leitura popular da bíblia pela dança hermenêutica proposta por Schüssler. A tese propõe, antes, repensar os encaminhamentos e ausências da leitura popular da bíblia em seus objetivos de transformação da realidade. Nesse sentido, a interlocução com novas teorias políticas emancipatórias articuladas teológico-biblicamente por Schüssler pode ser importante para uma reavaliação do projeto políticometodológico do CEBI(AU)

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trabalho a seguir visa apresentar um estudo da palavra multidão no Evangelho de Marcos, considerando-a como personagem importante na estrutura literária concebida pelo autor, destacando especialmente sua atuação na cena da apresentação de Jesus diante de Pilatos em que é dada a ela a multidão a oportunidade de escolher pela libertação de Jesus ou de Barrabás. O texto em referência será estudado levando-se em conta o contexto de dominação romana em que estava inserido, como composição literária que reproduz a estrutura dos munera (combate ente gladiadores), fenômeno característico da civilização romana e símbolo de sua dominação, fazendo com que o escrito de Marcos seja uma paródia que visa esclarecer seu público acerca de sua própria situação.(AU)

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O presente estudo propõe analisar qual o papel exercido pela Educação Física na Era Vargas. Durante a década de 1930 e o início de 1940 o avanço do capitalismo industrial traduzia-se em formas bastante sutis de dominação, no qual, projetava-se o controle até mesmo da subjetividade, do caráter e da personalidade dos indivíduos. Formulada por intelectuais, militares e estudiosos do assunto e assumida pelo Estado a partir de 1937, a Educação Física assumiu o status de disciplina capaz de tornar o povo brasileiro preparado para acompanhar o desenvolvimento do país. Conferiu-se a essa disciplina o papel de auxiliar na construção de uma nação forte. Isto seria alcançado a partir do investimento sobre o corpo, pela regeneração física e moral do povo brasileiro, tornando-o forte, sadio, eugenizado, útil e produtivo. Ao mesmo tempo, seria possível introjetar nos indivíduos valores como ordem, disciplina, respeito e obediência. O Exército, grande ativador da Educação Física naquele momento, procurava liderar a construção nacional e envolvia essa prática em seus objetivos de militarização da sociedade. Com a consolidação do autoritarismo político a partir de 1937, o Estado integrou a Educação Física e sua ação regeneradora na ideologia de construção nacional então formulada, trazendo um contorno novo, de orientação fascista, ao projeto de construção da nacionalidade a partir dessa prática.(AU)

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O contexto batista é predominantemente marcado por lideranças masculinas, destinando às mulheres apenas lugares e comportamentos socialmente estabelecidos, como a casa, o cuidado, a maternidade, a submissão, entre outras características que enfatizam a hierarquia de gênero. Mesmo diante do desenvolvimento econômico e da ocupação que as mulheres estão conquistando no campo público, a igreja e principalmente as igrejas batistas, permanecem fundadas em alicerces que exaltam o poder masculino em detrimento do lugar que deve ser ocupado pelas mulheres, ou seja, onde elas decidirem atuar. Caso elas decidam atuar num campo predominantemente masculino, terão que lidar com a desconstrução de um pensamento socialmente permeado de dominação masculina e com a árdua construção de um pensamento que vise a igualdade de gênero. O objeto desta pesquisa é o ministério pastoral feminino no contexto batista brasileiro. O texto analisa o discurso das Pastoras Batistas do Estado de São Paulo e o discurso dos líderes da Ordem dos Pastores Batistas de São Paulo (OPBB-SP) a respeito do ministério pastoral feminino e a não filiação de mulheres na OPBB-SP. A importância deste trabalho é a de demostrar as relações de micro poder existentes entre pastores e pastoras e concomitantemente as desigualdades dentro do contexto batista com relação ao ministério pastoral feminino. Essa afirmação se consolida por meio das análises das entrevistas semiestruturadas que realizei na pesquisa de campo, com sete pastoras batistas do Estado de São Paulo, bem como com três líderes da OPPB-SP. Esta é uma pesquisa qualitativa, em que foram analisados documentos oficiais da igreja, como pautas de convenções, atas, sites institucionais, periódicos e documentos não oficiais encontrados em redes sociais, blogs, jornais online, entre outros. Posso afirmar que as pastoras batistas estão se mobilizando para cumprir sua vocação, usando argumentos transcendentes que impedem qualquer pessoa de desafiar ou duvidar de seu chamado pastoral, pois: “O vento sopra onde quer; ouve-se o ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece com aquele(a) que nasceu do Espírito.” (João 3.8).

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En Brasil, la violencia interpersonal (homicidios) se ha incrementado de forma significativa, convirtiéndose en una preocupación cada vez mayor en todos los ámbitos políticos de la sociedad. Hoy es uno de los más graves problemas sociales y de salud pública. Se refiere a los problemas sociales, ya que interfiere en la distribución de la oferta de bienes y servicios a los ciudadanos; sino también un problema de salud, porque la violencia es uno de los fenómenos que causan gran impacto en la morbilidad y mortalidad del país, y genera un alto costo para el Sistema Único de Saúde (SUS). Esta es una crisis social, que es el resultado de un mundo capitalista globalizado, que exige a todos sus instrumentos de dominación (dinero, poder y competitividad en estado puro), en virtud del cual la violencia y los conflictos interpersonales se materializan en el territorio. El Río Grande do Norte (RN) ha estado siguiendo esta realidad que es nacional, con el aumento de las tasas de mortalidad por homicidios. En este sentido, este estudio tuvo como objetivo analizar la violencia interpersonal (agresión / homicidio), en Brasil y en el estado del RN, para entender cómo esto afecta a su población, en la morbilidad y mortalidad durante los años 2001 a 2011. Para ambos hicimos uso de método descriptivo / cuantitativo para determinar la magnitud, el tamaño, el perfil de las víctimas y los costos del SUS generados por el problema. Como resultado, podemos diagnosticar que en Brasil, la violencia se ha presentado una nueva dinámica regional, promovida por un proceso de interiorización del fenómeno en todo el país, este proceso de internalización se ha reflejado en la última década, el crecimiento de la violencia en el estado del RN, que ha causado un gran impacto en las tasas de la mortalidad del estado. Acerca la victimización, se puede ver que hay un perfil vulnerable formado por, varón, baja instrucción joven, sola y negro. Con respecto a los datos de morbilidad hospitalaria, la demanda creciente del fenómeno genera costes para el sistema de salud, y las graves consecuencias humanas, como la escalada del miedo y la destrucción de una generación de jóvenes brasileños. Por lo tanto, la falta de una política pública para afrontamiento, prevención y mitigación del problema revela el fracaso de la gestión pública, con consecuencias sociales y de salud, tanto individual como colectivamente.

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La historia de la expansión colonial en los sertónes del Seridó del siglo XVIII y el asentamiento de los primeros pobladores alrededor de las haciendas de ganado y más tarde de la cultura de algodón, oculto la presencia afrodescendiente que ya regia esa vasta región. Por otro lado, la esclavitud se observaba como un fenómeno de segunda prioridad y leve, por el hecho de tener un número de esclavos muy reducido en relación al litoral azucarero; sin embargo no se puede minimizar las marcas que dejaron más de tres siglos de dominación colonial, pues la violencia simbólica en su descripción aun existe. Este trabajo tiene como objetivo reflexionar sobre las causas y consecuencias de la extinción precoz de la presencia afro-brasileña y de la invisibilidad de los núcleos familiares en el municipio de Acari. A través de las memorias de las familias Nunes, Inácio y Pereira, antiguos moradores del Saco de los Pereira y de las familias Pedros, Paula, Higinos y Félix outroras moradores de las haciendas de la región, pretendemos reflexionar sobre las actividades de sobrevivencia, las relaciones de trabajo, la propiedad de la tierra y los robos ocurridos en los siglos XIX – XX, así como mostrar la importancia de las tradiciones familiares en la elaboración de los discursos sobre el pasado y de las variadas identidades. La metodología utilizada durante la investigación, mantuvo como foco las entrevistas que contemplan historias de la vida y las memorias de nuestros interlocutores, en particular los afrodescendientes. Los relatos colocan una luz sobre las vivencias en el período algodonero, los oficios realizados en las haciendas (vaquero, bordado, culinaria, losa) donde se muestra la importancia de las familias negras para entender el escenario Acarienses. También fotos y documentos cartoriáles que ayudaron a componer las historias de vida. El estudio revela la presencia de muchas familias negras vinculadas a las haciendas, demostrando que existe otra versión de la historia local, teniendo como protagonistas aquellos cuya memoria fue silenciada y quedando así marcados por el estigma de la esclavitud.

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This dissertation is the result of a research process that sought , from the speech of women in situations of violence , examine the difficulties these women to access the "network " of assistance to women victims of violence in the city of Natal/RN . Therefore , we made a critical analysis from the perspective of totality on the processual ontological " being a woman " and " be a man " , articulating the determinations of the subjective and objective dimensions in the lives of women at this juncture . Thus , also reflecting on the system of oppression of women through Capitalism / Patriarchate , articulated with other determinations of reality , as race / ethnicity , sexual orientation , generation and territoriality . Because of the oppression of women in all aspects of social life , the feminist movement led to the public domain claims against the oppressions of women and fight for Public Social Policies that aim to the particularities of women , among them, the social policies of coping violence against women . The speeches of the women interviewed show the contradictory aspect of work in women's lives . On the one hand , can become a means to financial independence ( with the possibility of exit from violent means). On the other , it can become "cause " of justification for the exercise of violence against women by their partners or former partners . Also show that despite legal advances , there is no effective implementation of policies aimed at women . This occurs as a result of capitalism / patriarchy and the context of neoliberal management of big capital . Thus , the feminist movement , as well as the social movement of the working class , must seek the empowerment of women through the struggle to end all forms of oppression , exploitation and domination among humans.

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The changes ocurred in the world of capitalist labor, especially from the last decades of the 20th century, accentuated the process of manipulation and domination of the working class, materialized mainly through naturalization and / or trivialization of violence, conducted in the work environment. From this process, emerge the elements of bullying, that is, the embarrassing and humiliating practices which extend through time, degrading human race, and becoming fruitful object for study, debate and the intervention of the professionals of the Social Service area. Thus, we assume the perspective of analyzing the concepts and the work of social workers, whom work at people management area before the bullying in the workplace. We propose the following objectives: apprehend the settings of bullying, in the contemporary context of competitiveness and flexibility of work, as well as its implications for workers' health; characterize the background of this expression of violence at work in the municipality of Natal- RN; and analyze the powers and duties of the social worker in the process of prevention, identification and addressing of bullying in the context of work. This study consisted of a qualitative approach, based on the dialectical-critical method as soon as we adopt methodological procedures such as: theoretical knowledge, documental and field research, and performed using semi-structured interviews. The subjects of this research were nine (09) the Social Service professionals working in personnel management area, in five (5) institutions with legal and branches of different activities, located in Natal-RN. Even interviewed one (01) representative of the Public Ministry of Rio Grande do Norte Office (MPT-RN). The findings of this analysis indicate that bullying is a contemporary expression of "social question", which is presented as a demand for the Social-assistants – covered up and / or camuflage – under the guise of problems related to workers' health or mere conflicts of interpersonal relationships, that is, without any causal connection with the organization of work. The fear of losing job, not to be inserted in the labor market, and / or suffering reprisals, deepens the subject levels of the victims of bullying. Hence the importance of Social Workers are capable to understand the social reality, by preventing and combating the elements of bullying.

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This work seeks to understand how trans men build their identities and live the transsexual experience in the relationships they establish daily onto “man” category. It could be observed that for it they engenders a specific gender transition in the midst of male transsexuality. Despite being under a complex amalgam of relations of exploitation and disciplinary domination, ways of being man are brokered for a living and entry into spaces where they are expelled for not conform the bodies that gender norms require. It is understood that gender transition is a process at the same time of organic and prosthetic body management and the assumption of your own identity. Thus, they build a politic of identity that creatively fixes a person's category as rights holder. The "transition" is therefore to transact from nonexistence to a place of humanity. This dissertation describes how this process takes place in the experiences of the speakers, observing the practices that bring out the male, front of class positions on the labor market, access to health, hormonization and own identity. Thereby, theories that fix them as expressing female masculinities or marginal to the hegemony do not find exactitude in their lives. The research methodologically started performing "multilocated ethnographies" that gave possibilities to in-depth interviews with 15 stakeholders from the Northeast, Midwest, Southeast and South of Brazil. Between 2014 and 2015, from the applying of network technique to the first dialogues in research, it was possible to build a participant observation by the trans men’s everyday life. Wherewith I was capable to behold their own private activities, as well as their public agency amid a trans activism collective in northeast, and the follow-up actions in which they were involved during the XII Encontro Nacional em Universidades de Diversidade Sexual e de Gênero (ENUDSG) held in Mossoró/RN. Therefore, the thesis engages to describe and understand the different ways of constructing trans male gender transitions in access to transsexuality and therefore a way of explaining their own trajectories in terms of people that exist as such, even though in the midst of narratives marked by emotions linked to "not live", to suffering and dehumanization.

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Esta dissertação de mestrado apresenta os resultados da pesquisa sobre Roger Williams – pastor puritano, de origem inglesa, que migrou para a América a fim de participar da constituição da colônia de Massachusetts, no ano de 1631. Pergunta-se, nesta pesquisa, sobre os motivos que levaram Roger Williams a questionar o pensamento dominante, relativo à natureza do ameríndio e à legitimidade da ocupação de suas terras. Parte-se da tese de que a partir das experiências de Roger Williams, primeiro, com o sofrimento dos pobres e com perseguição religiosa na Inglaterra, segundo, suas próprias experiências na América, ele pôde contemplar os ameríndios como vítimas do sistema colonial inglês-puritano. Seu posicionamento seria, portanto, uma abertura à alteridade desses povos. Com isso, o objetivo determinado foi o de analisar a crítica de Roger Williams ao colonialismo inglês e sua defesa aos ameríndios, buscando compreendê-lo frente à alteridade dos ameríndios. Trata-se de uma bibliográfica das obras do autor e também de outros autores que tratam do tema. Como referência teórica, remetemo-nos ao pensamento de Enrique Dussel, principalmente, por meio de algumas categorias da Filosofia da Libertação, como Totalidade, Exterioridade, Alteridade, Alienação, Dominação e Libertação, que possibilitaram pensar o sistema colonial em sua incapacidade de contemplar a exterioridade ameríndia. Também, de Dussel, aplicou-se a reflexão sobre a crítica ética desde a negatividade das vítimas, para poder-se analisar o comportamento do personagem diante da violência colonial. E para a discussão sobre a sujeiticidade de Roger Williams, buscou-se o aporte de Franz J. Hinkelammert quanto à teoria do sujeito. Como resultado, os três capítulos da dissertação apresentam, respectivamente, uma síntese biográfica e contextual do personagem, seguida por uma exposição do debate sobre a humanidade e a civilidade dos ameríndios e sobre a questão da terra e, no terceiro capítulo, uma discussão sobre Roger Williams e a alteridade. Detectou-se, na trajetória do personagem, uma sensibilidade ética que o conduziu à defesa de grupos marginalizados socialmente, primeiro na Inglaterra e depois nas colônias. E diante disso, concluiu-se que a defesa dos ameríndios seguiu esse mesmo critério, possibilitando a Williams distanciar-se das pressuposições europeias quanto à sua superioridade para buscar novos paradigmas que orientassem as relações entre colonos e nativos. Espera-se que este trabalho possa contribuir para as reflexões críticas sobre a gênese do colonialismo e sobre os primeiros sinais de um pensamento crítico no interior do sistema colonial.