872 resultados para compensadores de frio


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Os autores analisam, dentro do campo da higiene industrial, as condições sanitárias de um grande estabelecimento de artes gráficas no Rio de Janeiro — a Imprensa Nacional, o regime de trabalho aí instituído; e revistam, um a um, os processos industriais executados, especialmente atenção às causas potenciais de acidentes, que aí existem, e também àquelas cuja responsabilidade já se positivou. Ressaltam, no ponto de vista doutrinário, os diversos fatores que podem interferir na ocorrência dêsses infortúnios de trabalho; e, mostrando como tem sido superestimada a culpabilidade das máquinas, realçam a importância dos fatores individuais — idade e experiência do operário, doenças e defeitos físicos, atitude mental, constituição fisio-psicologica. Salientam como a evidência da predisposição a acidentes, que se reconheça existir, possibilita manter os operários, já em função ou pretendentes a emprego, debaixo de supervisão rigorosa; e oportuniza mesmo colocá-los melhormente, em tarefas que, no máximo, só lhes possam acarretar aciden¬tes de natureza leve. Mostram que, no período em estudo — 1942 a 1945, houve ao todo 1.123 acidentes na I.N., com o coeficiente geral de incidência de 220.3 por 1.000 operários expostos. O coeficiente de acidentes médios ou graves foi de 32 por mil, no mesmo período. Apontando ainda a descenção, no quatriênio, das curvas relativas tanto aos acidentes totais, como aos médios ou graves e aos produzidos por máquinas, dão a ver que a taxa, que retrata essa descida, é, para os primeiros, 3.5 e cêrca de 10 vêzes maior, respectivamente, que a dos acidentes por máquinas e dos médios ou graves. Mostra-se significativa a diferença, entre a tendência observada nas curvas dos acidentes em geral e dos médios ou graves; já isso, porém, não acontece, quanto à diferença entre a primeira e a dos acidentes produzidos por máquinas. De fato, sendo os valores de t respec¬tivamente, dc 2.987 e 2.333, só o primeiro fica, na tabela de Fisher, acima do nível de significância P = 5%, para v = 4 graus de liberdade (2.776). Na base dos coeficientes de incidência por 1.000 operários, em cada uma das seções da Imprensa Nacional, verifica-se terem sido eles mais elevados nas oficinas de mecânica e carpintaria e na turma de eletricidade; já quanto a oficinas pròpriamente gráficas, mostram-se mais altos os coeficientes nas de rotogravura, estereotipia e impressão. Em 8 das 14 seções, depois de baixa pronunciada do primeiro para o segundo ano e deste para o terceiro, alteou-se, no fim do período (1945), a curva de acidentes. Só na oficina mecânica, veio ela sempre em declínio. Levando em conta a severidade dos acidentes, verifica-se que, no período em estudo, os coeficientes relativos aos acidentes médios ou graves, calculados sobre 1.000 operários expostos, foram mais altos nas oficinas auxiliares de mecânica e carpintaria, seguidos, também aqui, dos ocorridos na rotogravura e estereotipia. Analisando os acidentes pelas suas causas imediatas, apontam os auto¬res ter tocado, no período e em qualquer dos quatro anos, às máquinas, a maior responsabilidade; seguiram-se-lhes os instrumentos e objetos traumatizantes, as quédas e choques. Todavia. na base do percentual dos acidentes médios ou graves sobre o total respectivo. regista-se haver contraste nítido, respeito à severidade, entre um primeiro grupo de causas de acidentes, compreendendo o esforço, os corpos estranhos (dada a sua frequente localização ocular) e os agentes causadores de queimaduras e um segundo grupo, englobando as de¬mais causas, salvo as máquinas, que ficam de permeio. A responsabilidade dos corpos estranhos e das queimaduras, como causas de acidentes de severidade, mostra o cuidado que devem merecer os recursos de proteção individual para os operários. Tabulando por meses, e na base de horas de trabalho, os acidentes ocorridos, verifica-se que a maior taxa corresponde ao verão (146.2 por 1.000 horas de trabalho), seguindo-se-lhe o outono (122.0), vindo depois o inverno e a primavera, nesta ordem. Não sendo, no Rio de Janeiro, cidade situada na zona tropical, tão nítida. como em outras de clima temperado, a diferenciação estacional, tomaram os autores para comparação os quadrimestres mais quente (dezembro a marco) e mais frio (junho a setembro), e verificaram que a taxa de acidentes no primeiro, de 136.8 por 1.000 horas de trabalho, contrasta com a relativa ao segundo período — 125.4. Levando apenas em conta os acidentes médios ou graves, não mais se aponta a diferença verificada: tocam, realmente, aos dois quadrimestres, as taxas de 17.2 e 19.7. É muito nítida, porém, a variação no pertinente aos acidentes leves - 119.6 e 105.8, sôbre os quais, segundo Osborne e Vernon, parece clara a influência da temperatura ambiente: de fato, nas verificações desses investigadores, a frequência relativa de acidentes subiu de 102 para 122, quando a temperatura ascendeu de 20°4 C a 25°2 C. No Rio de Janeiro, a temperatura media, no quadrimestre mais quente, foi dc 25°. 2 C e, no mais frio, de 20°.4 C, idênticos os valores aos dos dados de Osborne e Vernon, como pràticamente também o são as taxas de acidentes leves, aqui e ali observadas em função de tais variações. Não se mostrando de todo satisfatórios os dados de 123 das 209 fotometrias realizadas na Imprensa Nacional (59%), apontam os autores tornar-se difícil aquilatar a responsabilidade exata da deficiência de iluminamento, nos acidentes ocorridos. Salientam, todavia, que, mau grado a construção do edifício e as instalações de iluminação artificial terem sido projetadas por técnicos nesses assuntos, a verdade é que os esperados benefícios se viram prejudicados: em parte, pela colocação, nem sempre a mais satisfatória, de máquinas e operários: também, porque muitos dos pontos de luz artificial estão inaproveitados e, ainda, por não ter sido feita de maneira adequada a substituição de unidades defeituosas. Há a consignar, ademais, o descuido, por vezes grande, na limpeza dessas unidades e das superfícies transmissoras de luz natural e a ocorrência de ofuscamento para os operários em diversas situações...

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1 - Em São Paulo, cidade da região climatica temperada brasileira, a escarlatina, no período 1940-44, ocorreu mais no outono, com o máximo em junho eo mínimo em outubro; maior o percentual de casos que couberam ao quadrimestre mais frio (junho a setembro) e ao menos chuvoso (maio a agosto), quando comparados com os apostos, que concidiram um com outro (dezembro a março). Nenhuma correlação de significação estatística pôde, porém, ser evidenciada entre variações mensais de incidência da escarlatina e variações, também mensais, de temperatura média e de pluviosodade. 2 - Nas cidades em que, pelo número ponderavel de casos ocorridos de variola, se permitiu qualquer estudo, para o período em apreço (Belém, Rio e S. Paulo), verifica-se, ter dominado a doença, uniformemente, no semestre correspondente ao inverno e primavera austrais e, em as duas, para que houve dados disponiveis de humidade absoluta, no quadrimestre menos humido. Embora com essa restrição, o elemento humidade absoluta pareceu ter maior peso, em face das correlações, de significação estatística, obtidas entre os valores médios mensais (referentes ao mês anterior) e os coeficientes mensais de morbidade pela doença: - 0.38 ± 0.11 e - 0.50 ± 0.10, respectivamente em Belem e no Rio. Com temperatura média, ainda no mês anterior, obtiveram-se correlações negativas para o Rio e S. Paulo (- 0.48 ± 0.10 e - 0.30 ± 0.12). 3 - O sarampo, nas cidades - dp grupo das 7 escolhidas - para que se obtiveram dados (Belem, Recife, Salvador, Rio, Curitiba e Porto Alegre), mostrou-se de maior incidencia no quadrimestre mais fresco do ano, quando comparado com o oposto. Evidenciou-se, ademais, ser nitidamente do inverno, nas duas cidades situadas em zona temperada; e, do trimestre correspondente, em duas outras (Salvador e Rio), justamente, das quatro da região tropical, as que ficam mais distantes do equador. Em todas as cidades trabalhadas, com exceção de Bele, dominou ainda no quadrimestre de menor humidade absoluta, qaundo comparado com o oposto. Ambos os fatores, plausivelmente pois, parecem ter influencia sôbre a incidência do sarampo, que se eleva quando baixam temperatura e humidade absoluta. De fato, obtiveram-se correlações negativas de significação estatistica, entre os coeficientes mensais de morbidade e os valores medios de temperatura mensal no mesmo mês (1) e no anterior (2), em 4 cidades: Recife, - 0.26 ± 0.12 (1); Salvador, - 0.36 ± 0.11 (1) e - 0.45 ± 0.10 (2); Rio, - 0.50 ± 0.10 (1) e - 0.60, sendo t = 5.72 (2); Porto Alegre, - 0.38 ± 0.11 (2). Com os valores medios mensais de humidade absoluta, no mês (1) e no anterior (20 mostrou-se, por outro lado, haver associação reciproca dos referidos coeficientes mensais de morbidade em: Recife, - 0.27 ± 0.12 (1); Salvador, - 0.29 ± 0.12 (1) e - 0.31 ± 0.12 (2); Rio, - 0.53 ± 0.09 (1) e - 0.68, sendo t = 7.08 (2); Porto Alegre, - 0.35 ± 0.12 (2).

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Sempre passou despercebido o fato dos Kerteszia serem anofelinos de desenvolvimento lento. Mesmo os pesquisadores que mantiveram criações dêsses mosquitos sempre consideraram que, a demora observada no desenvolvimento das larvas, era devida à imperfeição da técnica adotada. Em uma análise de dados mensais de pesquisas larvárias e de capturas de alados, foi observado que: 1 - A mortalidade, no período que vai da postura atè a 1.ª ecdise, é da ordem de 90%, e durante o 1.º estádio não deve ser inferior a 75%. 2 - Pelo menos durante três meses a porcentagem dos criadouros que albergam larvas de 1.º estádio, mantém-se abaixo de 35%, fato que só pode ser observado entre insetos de desenvolvimento lento. 3 - A proporção de criadouros com larvas de 1.º e 2.ª estádios apresentou seu valor máximo no outono, enquanto que, aquêles habitados por formas jovens da 3.ª e 4.ª idade, predominaram no inverno. 4 - Na única mata onde a periodicidade dos criadouros que continham pupas foi estatìsticamente significativa, a maior porcentagem foi encontrada na primavera. 5 - O fato dos criadouros habitados por larvas do 1.º estádio serem mais abundantes no outono, época em que já é diminuta a atividade dos alados, e os que albergam larvas de 4.º estádio apresentarem seu máximo no inverno, parece mostrar que as posturas do fim do verão não completam o seu desenvolvimento em menos de quatro meses. Para as outras épocas do ano, os dados não permitem que se forme nenhum juízo. 6 - O encontro de pupas durante todos os meses do ano, mostra que a eclosão de adultos é ininterrupta. 7 - Os dois aumentos bruscos da densidade anofélica observados, geralmente, em setembro e em janeiro, parecem mostrar que: a) os kertezias eclodidos no inverno e os sobreviventes da estação anterior, passam o período frio com a sua atividade reduzida e só começam a sugar, àvidamente, com a chegada das primeiras ondas de calor da primavera. b) As posturas feitas de setembro em diante, só vão produzir alados no fim de dezembro, isto é, quse quatro meses depois. 8) Depois de examinar os diversos fatôres que retardam o desenvolvimento dos mosquitos, concluiu que, a lentidão do crescimento das larvas dos kerteszias é uma resultante de sua evolução num ambiente permanentemente estabilizado, como é a água das bromeliáceas e, portanto, onde a deficiência de alimentosé crônica. 9 - O fato de tôdas as espécies do subgênero Kerteszia serem anofelinos de pequeno porte, parece ser um argumento favorável à conclusão anterior. Os dados em que se baseou o presente trabalho foram tirados de notas de campo, gentilmente cedidos pelo Dr. Henrique P. Veloso.

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Durante a terceira excursão realizada pela Seção de Helmintologia do Instituto Oswaldo Cruz, à localidade de Arraial do Cabo, em Cabo Frio, Estado do Rio de Janeiro, em junho de 1963, tivemos a oportunidade de encontrar ao amanhecer do dia 22 um exemplar fêmea de Diomodea melanophris Temm. (Albatroz), pousado no chão, nas proximidades da praia, provàvelmente levado para lá pela forte ventania que ocorrera durante a noite. Ao necropsiarmos essa ave encontramos, localizados mo estômago, alguns nematódeos dos quais um macho e quatro fêmeas pertencentes ao gênero Seuratia Skrjabin, 1916 e devido à sua raridade nas costas brasileiras e ao achado dos parasitos, resolvemos efetuar o reestudo dêsses helmintos, descritos por Stossich, e rever o gênero proposto por Skrjabin.

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No presente trabalho é feita a revisão da subfamília Atactorhynchinae Petrostschenko, 1956. Para o gênero Floridosentis Ward, 1953, o estudo é baseado em exemplares do material tipo, além de outros encontrados parasitnando três peixes do gênero Mugil (Parati), provenientes de Cabo Frio, Rio de Janeiro. Quanto ao gênero Atactorhynchus Chandler, 1935, o nosso estudo foi baseado na descrição original de Chandler e do trabalho de Golvan sobre a classe dos Eoacanthocephala (Van Cleave, 1936).

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Rhipidocotyle angusticolle Chandler, 1941 é referida pela primeira vez no Brasil em seu novo hospedador, Scomber colias Gm., proveniente do litoral de Cabo Frio, Estado do Rio de Janeiro. Opecoeloides pedicathedrae Travassos, Freitas & Bührnheim, 1966 é reencontrada também em novo hospedador, Menticirrhus americanus (L.), proveniente da Praia de Mauá, Estado do Rio de Janeiro. Foram feitas as redescrições morfológicas dessas espécies, mostrando as variações encontradas, acompanhadas de figuras originais.

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One hundred senventy-five species of marine mollusks have been identified in the Expedition Espírito Santo I. Standing out the species Margarites olivaceus (Brown, 1827); Cyclostremiscus caraboboensis Weishord, 1962; Balcis gibba Folin, 1867; Triphora compsa (Dall, 1927); Henrya af. goldmani Bartsh, 1947 and Limaea subovata Jeffreys, 1876 as they have not been previously assigned to Brazil. The analysis of the geographical distribution patterns points out the dominance of the species with thermophiles affinities. This situation evidences the importance of the Brazilian Current in the maintanance of the biogeographical structure of the studied region. However, it is the analysis of the cryophiles species that shows the Cabo Frio region as an ecological filter quite more permeable to the species with thermophile affinities than to the cryophiles ones. The existence of this barrier and the endemism rate (4.27%) characterize the region that extends from the south of Cabo Frio as a transition between the two patterns cited above. Therefore they do not corroborate in malacological parameters the proposition made by Palacio (1982) for the individualization of the Paulista Province.

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ABSTRACT : The retina is one of the most important human sensory tissues since it detects and transmits all visual information from the outside world to the brain. Retinitis pigmentosa (RP) is the name given to a group of inherited diseases that affect specifically the photoreceptors present in the retina and in many instances lead to blindness. Dominant mutations in PRPF31, a gene that encodes for a pre-mRNA splicing factor, cause retinitis pigmentosa with reduced penetrance. We functionally investigated a novel mutation, identified in a large family with autosomal dominant RP, and 7 other mutations, substitutions and microdeletions, in 12 patients from 7 families with PRPF31-linked RP. Seven mutations lead to PRPF31 mRNA with premature stop codons and one to mRNA lacking the exon containing the initiation codon. Quantification of PRPF31 mRNA and protein levels revealed a significant reduction in cell lines derived from patients, compared to non carriers of mutations in PRPF31. Allelic quantification of PRPF31 mRNA indicated that the level of mutated mRNA is very low compared to wild-type mRNA. No mutant protein was detected and the subnuclear localization of wild-type PRPF31 remains the same in cell lines from patients and controls. Blocking nonsense-mediated mRNA decay in cell lines derived from patients partially restored PRPF31 mutated mRNA but derived proteins were still undetectable, even when protein degradation pathways were inhibited. Our results demonstrated that the vast majority of PRPF31 mutations result in null alleles, since they are subject to surveillance mechanisms that degrade mutated mRNA and possibly block its translation. Altogether, these data indicate that the likely cause of PRPF31-linked RP is haploinsufficiency, rather than a dominant negative effect. Penetrance of PRPF31 mutations has been previously demonstrated to be inversely correlated with the level of PRPF31 mRNA, since high expression of wild-type PRPF31 mRNA protects from the disease. Consequently, we have investigated the genetic modifiers that control the expression of PRPF31 by quantifying PRPF31 mRNA levels in cell lines derived from 200 individuals from 15 families representative of the general population. By linkage analyses we identified a 8.2Mb-region on chromosome 14q21-23 that contains a gene involved in the modulation of PRPF31 expression. We also assessed apreviously-mapped penetrance factor invariably located on the wild-type allele and linked to the PRPF31 locus in asymptomatic patients from different families with RP. We demonstrated that this modifier increases the expression of both PRPF31 alleles already at the pre-mRNA level. Finally, our data suggest that PRPF31 mRNA expression and consequently the penetrance of PRPF31 mutations is modulated by at least 2 diffusible compounds, which act on both PRPF31 alleles during their transcription.

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Lectins/carbohydrate binding can be involved in the Schistosoma mansoni recognition and activation of the Biomphalaria hemocytes. Therefore, expression of lectin ligands on Biomphalaria hemocytes would be associated with snail resistance against S. mansoni infection. To test this hypothesis, circulating hemocytes were isolated from B. glabrata BH (snail strain highy susceptible to S. mansoni), B. tenagophila Cabo Frio (moderate susceptibility), and B. tenagophila Taim (completely resistant strains), labelled with FITC conjugated lectins (ConA, PNA, SBA, and WGA) and analyzed under fluorescence microscopy. The results demonstrated that although lectin-labelled hemocytes were detected in hemolymph of all snail species tested, circulating hemocytes from both strains of B. tenagophila showed a larger number of lectin-labelled cells than B. glabrata. Moreover, most of circulating hemocytes of B. tenagophila were intensively labelled by lectins PNA-FITC and WGA-FITC, while in B. glabrata small hemocytes were labeled mainly by ConA. Upon S. mansoni infection, lectin-labelled hemocytes almost disappeared from the hemolymph of Taim and accumulated in B. glabrata BH. The role of lectins/carbohydrate binding in resistance of B. tengophila infection to S. mansoni is still not fully understood, but the data suggest that there may be a correlation to its presence with susceptibility or resistance to the parasite.

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Lectin-carbohydrate binding may be involved in the recognition of Schistosoma mansoni sporocysts by haemocytes of Biomphalaria; therefore, we tested if this interaction is associated with snail resistance against Schistosoma infection. In vitro data showed that most of the S. mansoni sporocysts cultured with haemocytes from Biomphalaria glabrata BH, a highly susceptible snail strain, had a low number of cells that adhered to their tegument and a low mortality rate. Moreover, the addition of N-acetyl-D-glucosamine (GlcNAc) did not alter this pattern of adherence and mortality. Using haemocytes and haemolymph of Biomphalaria tenagophila Cabo Frio, we observed a high percentage of sporocysts with adherent cells, but complete encapsulation was not detected. Low concentrations of GlcNAc increased haemocyte binding to the sporocysts and mortality, which returned to basal levels with high concentrations of the carbohydrate. In contrast, haemocytes plus haemolymph from B. tenagophila Taim encapsulated cellular adhesion index of level 3 and destroyed over 30% of the S. mansoni sporocysts in culture. Interestingly, the addition of GlcNAc, but not mannose, to the culture medium resulted in the significant inhibition of cellular adhesion to the parasite tegument and the reduction of parasite mortality, suggesting that GlcNAc carbohydrate moieties are important to the recognition of S. mansoni by B. tenagophila Taim.

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We test the hypothesis that PARP inhibition can decrease acute tubular necrosis (ATN) and other renal lesions related to prolonged cold ischemia/reperfusion (IR) in kidneys preserved at 4°C in University of Wisconsin (UW) solution. Material and Methods. We used 30 male Parp1(+/+) wild-type and 15 male Parp1(0/0) knockout C57BL/6 mice. Fifteen of these wild-type mice were pretreated with 3,4-dihydro-5-[4-(1-piperidinyl)butoxyl]-1(2H)-isoquinolinone (DPQ) at a concentration of 15 mg/kg body weight, used as PARP inhibitor. Subgroups of mice were established (A: IR 45 min/6 h; B: IR + 48 h in UW solution; and C: IR + 48 h in UW solution plus DPQ). We processed samples for morphological, immunohistochemical, ultrastructural, and western-blotting studies. Results. Prolonged cold ischemia time in UW solution increased PARP-1 expression and kidney injury. Preconditioning with PARP inhibitor DPQ plus DPQ supplementation in UW solution decreased PARP-1 nuclear expression in renal tubules and renal damage. Parp1(0/0) knockout mice were more resistant to IR-induced renal lesion. In conclusion, PARP inhibition attenuates ATN and other IR-related renal lesions in mouse kidneys under prolonged cold storage in UW solution. If confirmed, these data suggest that pharmacological manipulation of PARP activity may have salutary effects in cold-stored organs at transplantation.

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Realizado estudo prospectivo em um grupo de 21 pacientes portadores de insuficiência renal crônica que apresentavam hipotensão arterial no decorrer da hemodiálise. Avaliada a pressão arterial durante duas sessões com dialisato a 35(9)C e duas a 37°C, observou-se que as pressões sistólica e diastólica, nas temperaturas estudadas, mostraram diferenças estatisticamente significativas quando comparadas aos valores iniciais pré-diálise, queda progressiva das pressões com prevalência de episódios hipotensivos na 3(5) e 4(5) horas de tratamento em ambas temperaturas, diminuição de 7,69% das hipotensões com dialisato a 35ºC e importante queixa de sensação de frio, tornando o tratamento desconfortável.

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Estudo descritivo com dados de dois ensaios clínicos realizados em 2008 e 2009 em uma maternidade de uma instituição filantrópica da cidade de São Paulo. Teve como objetivo descrever a temperatura perineal após a aplicação de bolsa de gelo no pós-parto normal. Três grupos com 38 puérperas cada (n=114) receberam aplicação perineal de bolsa de gelo entre 2 e 48h após o parto. Os achados indicaram que com 10 min de crioterapia as médias da temperatura perineal atingiram de 13,3 a 15,3oC, com pequena redução de temperatura ao final de aplicações de 15 e 20 minutos (2,4 e 2,7o, respectivamente). Após resfriamento por 10 min., as mulheres referiram frio e alívio e, depois de 15 a 20 min., dormência e anestesia local. Conclui-se que 10 minutos de aplicação foram suficientes para reduzir a temperatura perineal aos níveis recomendados para analgesia (10-15oC).

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The larva of Popanomyia femoralis and puparium of Engicerus major are described. The larvae were collected under the bark of fallen trees in an area near the tropical rain forest at Ilha da Marambaia (23º 04'15''S-43º53'59''W-sea level) and Cabo Frio (22º52'46''S-42º01'07''W-4 m), State of Rio de Janeiro, Brazil. Biological notes are presented. The larva of Popanomyia femoralis and puparium of Engicerus major are compared with those of Chalcidomorphina aurata Enderlein, Cosmariomyia argyrosticta Kertész, Dactylodeictes lopesi Lindner and Vittiger schnusei Kertész, other species of the same subfamily.

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Resfriamento artificial para o controle de Coleoptera em arroz armazenado em silo metálico. O objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito do resfriamento artificial de grãos de arroz para o controle de coleópteros-praga. O ar frio foi insuflado pelo sistema de aeração em um silo metálico com arroz-em-casca. A avaliação do tratamento foi feita quinzenalmente usando armadilhas caladores. As espécies de Coleoptera capturadas foram: Oryzaephilus surinamensis (60%); Cryptolestes ferrugineus (9%); Rhyzopertha dominica (16,5%) e Sitophilus spp. (0,5%). Aos 28 dias, a temperatura média da massa de grãos era de 15ºC, e o número médio de insetos havia diminuído 76,8%. A aplicação de ar frio manteve as populações sob controle por aproximadamente 60 dias. Os resultados do monitoramento dos insetos e da temperatura indicaram que um novo ciclo de ar frio deveria ser aplicado nesse período para manter as populações sob controle. Também o manejo adequado da massa de grãos faz-se necessário para garantir resultados satisfatórios do resfriamento artificial.