998 resultados para cobertura do dossel
Resumo:
Devido às condições climáticas favoráveis à ocorrência de doenças fúngicas em uvas de mesa, tem-se buscado a adoção de tecnologias que propiciem a redução nos custos de produção, sendo uma alternativa o cultivo de uvas sob cobertura plástica. O objetivo deste trabalho foi avaliar a produção e as características físico-químicas dos cachos da videira 'BRS Clara' enxertada sobre o porta-enxerto IAC-766 'Campinas', em cultivo protegido durante a safra fora de época, visando à redução da aplicação de fungicidas para o controle do míldio. Os experimentos foram realizados em pomares comerciais localizados em Uraí e Marialva-PR. As videiras foram conduzidas no sistema latada, em espaçamento de 4,0 x 4,0 m, em Uraí, e de 2,0 x 5,0 m, em Marialva. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com dois sistemas de cultivo protegido (sob cobertura plástica e sob sombrite) e sete repetições. No experimento conduzido em Uraí, não foram verificadas diferenças entre os sistemas de cultivo protegido quanto às características produtivas e químicas das bagas, como o teor de sólidos solúveis totais, índice de maturação e pH. Verificou-se a ocorrência do míldio somente nas folhas, sendo a incidência e a severidade menor nas videiras sob cobertura plástica (0,5 e 0,02%, respectivamente). Em Marialva, também não houve influência das coberturas nas características produtivas das videiras. Entretanto, o teor de sólidos solúveis totais das bagas sob cobertura plástica foi superior em relação àquelas sob sombrite (19,6 e 17,2ºBrix, respectivamente). Não foi detectada a ocorrência de míldio em nenhum dos sistemas de cultivo protegido nessa localidade. Conclui-se que o uso da cobertura plástica permite a redução do número de aplicações de fungicidas para o controle do míldio, sem alterar as características produtivas da uva 'BRS Clara'.
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A poda verde é uma prática cultural utilizada para melhorar as condições do dossel vegetativo dos vinhedos, visando a favorecer a qualidade da uva e do vinho. Nesse sentido, realizou-se este experimento entre as safras de 1993/1994 e 1996/1997, com diferentes modalidades de poda verde, num vinhedo do cv. Merlot conduzido em latada. Houve 12 tratamentos e três repetições, sendo o delineamento experimental em blocos casualizados. Os tratamentos constituíram-se da testemunha e de 11 diferentes modalidades de poda verde, ou seja, desbrota, desponta e desfolha, algumas delas em diferentes épocas do ciclo vegetativo da videira. O componente principal 1, da análise de componentes principais (ACP) feita em cada ano, separadamente, mostra que o tratamento 10 (desbrota + desponta + desfolha realizada no início da floração, eliminando-se as folhas abaixo dos cachos) discriminou-se nos quatro anos, e os tratamentos 7 (desfolha realizada 21 dias antes da colheita, eliminando-se metade das folhas abaixo dos cachos) e 6 (desfolha realizada 21 dias antes da colheita, eliminando-se as folhas abaixo dos cachos), em três deles; a ACP da média dos quatro anos também evidencia essa discriminação entre eles. Constata-se que o tratamento 10 foi um dos que tiveram intensidade de poda verde mais intensa, caracterizando-se por variáveis indicativas de plantas com vigor e produtividade mais baixos que os demais.
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Na região de Jundiaí (SP), os produtores de uva de mesa utilizam principalmente a cultivar Niagara Rosada. Atualmente, para aumentar a renda, o viticultor usa algumas alternativas tecnológicas que têm sido preconizadas, como o cultivo em manjedoura na forma de Y, em substituição ao sistema de condução em espaldeira; a poda extemporânea que permite duas safras por ano (de verão e de inverno) e o uso de cobertura plástica para a proteção dos cachos contra intempéries e doenças. Portanto, foi desenvolvido um experimento visando a caracterizar a influência do sistema de condução, do uso de cobertura plástica e da poda extemporânea na produção e no tamanho dos cachos de 'Niagara Rosada'. Os resultados obtidos durante as safras de verão (2008 e 2009) e de inverno (2009 e 2010) permitiram verificar que, no sistema de condução em Y, foram obtidas maiores produções e tamanho de cacho em relação ao espaldeira. O uso de cobertura plástica no sistema em Y propiciou aumento de produção devido ao incremento em número e massa dos cachos. Também foi verificado que tanto a produção quanto a massa do cacho foram superiores na safra de verão em comparação à de inverno.
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Espécies perenes ou anuais de plantas de cobertura podem ser cultivadas em vinhedos para proteger a superfície do solo e também controlar a disponibilidade de água e nutrientes à videira. O trabalho objetivou avaliar o estado nutricional, o vigor e a produção de uva em videiras consorciadas com espécies anuais e perenes de plantas de cobertura submetidas a dois manejos. O experimento foi conduzido nas safras de 2009/2010 e 2010/2011, em vinhedo da cultivar Cabernet Sauvignon, em São Joaquim (SC), sobre um Cambissolo Húmico Distrófico. Os tratamentos foram: testemunha, caracterizado pela presença de plantas espontâneas controladas por dessecação na linha e por roçadas nas entrelinhas; a espécie perene de planta de cobertura, festuca (Festuca arundinacea); duas sucessões de espécies anuais, azevém-moha (Lolium multiflorum-Setaria italica) e aveia-branca trigo-mourisco (Avena sativa-Fagopyrum esculentum); e dois tipos de manejo das plantas, com e sem transferência do resíduo produzido na linha para a entrelinha das videiras. Foram coletadas folhas completas no pleno florescimento e na mudança da cor das bagas para análise dos teores totais de N, P, K, Ca e Mg. Determinaram-se o comprimento dos ramos e de seus entrenós, a massa dos ramos podados e calculou-se o índice de Ravaz. Na colheita, foram determinados o comprimento, largura e massa de cachos, a produção de uva por planta e a massa de 100 bagas. As videiras consorciadas com espécies de plantas de cobertura anuais apresentaram maior teor de N total nas folhas na floração, maior vigor e produção de uva. O manejo das plantas de cobertura, mediante transferência dos resíduos culturais da linha de videiras para a entrelinha, não afetou o vigor da videira nem a produção de uva, mas diminuiu o teor total de N nas folhas, na fase da floração. O cultivo da festuca como cobertura do solo do vinhedo pode ser uma alternativa eficaz para se diminuir o vigor da videira.
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A cultura do mirtileiro está em expansäo no Brasil principalmente por seus efeitos benéficos à saúde. Devido ao fato de seu cultivo ser recente no País, a cultura ainda carece de estudos relacionados ao manejo, dentre os quais a adequada cobertura do solo. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi avaliar o desenvolvimento vegetativo e produtivo de cultivares de mirtileiros dos grupos rabbiteye (Climax, Delite e Powderblue) e highbush (Georgiagem, Misty e O'neal), em resposta a dois tipos de cobertura do solo. O trabalho foi conduzido em condições de campo na empresa Frutplan Mudas Ltda., localizada no município de Pelotas-RS, no período de outubro de 2010 a maio de 2013. Foram estudadas seis cultivares de mirtilo: Climax, Delite, Powderblue, Georgiagem, Misty e O'neal, e dois tipos de cobertura do solo: polipropileno de ráfia extrusado, marca comercial Ground CoverTM e acícula de pínus. Foram avaliados o diâmetro médio das hastes, o número médio de hastes, a altura de planta, a produção por planta, a produtividade, a massa média de fruta, o diâmetro médio de fruta e os sólidos solúveis. Concluiu-se que a utilização de Ground CoverTM incrementa o diâmetro e o número médio de hastes, e a altura das cultivares estudadas, além de aumentar o número de frutas por planta e a produção de 'limax', 'Delite' e 'Powderblue'. Observou-se que, independentemente do sistema de manejo do solo, as cultivares do grupo rabbiteye säo mais produtivas do que as do grupo highbush. Finalmente, o aumento da produtividade por área justifica o custo de instalação da cobertura de polipropileno Ground CoverTM, nas cultivares Climax, Delite e Powderblue.
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Soil fluxes of N2O were determined over one year in montane tropical rainforest of southeastern Brazil with average annual rainfall of 2.8 m. Annual mean (± standard deviation) and median N2O fluxes were 3.0 ± 1.4 and 2.7 µg N m-2 h-1, respectively, is 5-10 times lower than mean values reported in literature for tropical rainforest soils in the Amazon basin. N2O fluxes varied spatially and seasonally, were about twice as high during summer as in winter, and significantly influenced by both monthly precipitation and soil temperature.
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O efeito de diferentes temperaturas no solo e de diversas palhas sobre o solo na viabilidade dos escleródios de Sclerotinia sclerotiorum foi estudado em estufa. Em três ensaios de campo, estudou-se a solarização do solo associada à presença de palha de milho (Zea mays) sobre o solo na viabilidade de escleródios, durante três meses. Ensaios de campo foram realizados em Piracicaba e em Brasília. Escleródios foram produzidos em meio cenoura+fubá, e incorporados ao solo (ensaios em estufa), ou acondicionados em invólucros, e enterrados no solo a 5, 10 e 30 cm (ensaios no campo). Os tratamentos de solo no campo foram: solarizado (S), não solarizado (NS) e solarizado com adição de palha de milho (PS). Foram feitas avaliações a cada 30 dias, em meio NEON, observando a viabilidade e a presença de contaminantes nos escleródios. O aquecimento do solo em estufa a 50 e 60 ºC com diversas palhas inativou os escleródios, que tiveram maior incidência de contaminantes. No campo, o efeito da solarização do solo foi significativo, inviabilizando os escleródios enterrados a diferentes profundidades: em S após 90 dias, nas três profundidades, e em PS, após 60 dias, a 5 e 10 cm de profundidade. A incidência de escleródios contaminados em solos solarizados foi maior em S, seguido de PS. A maior variabilidade de contaminantes, porém, foi observada em PS. As temperaturas do solo em PS foram maiores quando comparadas aos outros tratamentos na mesma profundidade. Este fator proporcionou a redução do tempo da inativação dos escleródios de 90 dias em S, para 60 dias em PS.
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No controle do nematoide das lesões (Pratylenchus brachyurus), têm sido indicadas algumas estratégias visando redução dos níveis populacionais, e outras que estimulam o desenvolvimento radicular, assim, objetivou-se, neste trabalho, identificar os benefícios das interações entre culturas de cobertura, teor de matéria orgânica do solo e sistemas de plantio. Foram escolhidas 2 áreas com infestação natural do nematoide e implantadas as culturas de cobertura Crotalaria spectabilis, Pennisetum glaucum (milheto ADR 300), Brachiaria decumbens, milho (híbrido 'Formula'), além de tratamentos com e sem capina química. A testemunha foi o alqueive (capina periódica). O plantio das coberturas foi realizado no dia 22/02/2010, e, no dia 3/11/2010, foi implantada a cultura da soja. Cada ensaio contou com parcelas de 6 m e 10 linhas (espaçamento de 0,45 m). O delineamento utilizado foi o de blocos ao acaso, com 4 repetições. Como sub parcelas, foram utilizados o plantio direto e o convencional da soja e das coberturas, com a utilização de uma grade aradora. As avaliações constaram de massa seca de culturas de cobertura, níveis populacionais de nematoides, massa verde de raízes, massa seca de parte aérea e rendimento de grãos. De acordo com os resultados obtidos, a matéria orgânica do solo apresentou benefícios, com diminuição da taxa de multiplicação de P. brachyurus, além disso, houve interação com a cultura de cobertura e o método de plantio. O plantio convencional reduziu os níveis de infecção nas avaliações até 40 dias após a emergência (40 DAE), contudo, na avaliação seguinte (70 DAE), os níveis no plantio direto foram menores, evidenciando atributos positivos desta técnica de plantio. Dentre as culturas de cobertura, C. spectabilis apresentou maior antagonismo a P. brachyurus. A testemunha capinada e a capina química evitaram a multiplicação, mas o nematoide manteve níveis suficientes para causar prejuízos.
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O presente trabalho foi realizado com o objetivo de indicar as áreas disponíveis para manutenção de reserva legal, com a finalidade de fornecer subsídios à discussão sobre a extensão das reservas legais na Amazônia brasileira. A metodologia empregada foi dividida em duas etapas: a primeira envolveu a delimitação das áreas originais de ocorrência de formações florestais e de cerrado e a identificação das áreas sobre as quais recai a obrigatoriedade de manutenção de reserva legal; a segunda envolveu a identificação dos remanescentes vegetais disponíveis para manutenção de reservas legais, bem como das áreas que foram alteradas, realizada a partir do mapeamento do uso e da cobertura atual das terras, utilizando técnicas de processamento digital de imagens e geoprocessamento. O estudo foi aplicado em nove municípios da Amazônia Oriental (quatro municípios no Pará e cinco no Maranhão). Os resultados obtidos com base nas imagens TM Landsat do ano de 1999 mostram que todos os municípios estudados apresentaram valores inferiores a 80% de florestas remanescentes. Os municípios do Pará apresentaram sua área de remanescentes florestais um pouco superior a 60%, enquanto os do Maranhão apresentaram valores mais baixos, inferiores a 50%, chegando a 6,46% em Itinga do Maranhão.
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Objetivou-se avaliar o manejo do solo na entrelinha da seringueira de forma mecânica com grade e roçadora e com cultura de cobertura sobre as propriedades físicas do solo. Para isto, implantou-se a seringueira (PB 235 e RRIM 701) em Latossolo Vermelho em Jaboticabal-SP, em 1992, de forma que a área da entrelinha da cultura foi manejada com gradagem, roçadora e cultura de cobertura kudzu-tropical (Pueraria phaseoloides). Após 8 anos de cultivo, foram analisados alguns atributos físicos do solo (densidade, macro, micro e porosidade total, granulometria e argila dispersa em água), na entrelinha da cultura. O manejo mecânico e o de culturas de cobertura na entrelinha da seringueira afetaram as propriedades físicas do solo, especialmente a porosidade e a densidade, entretanto não influenciaram significativamente a granulometria do solo. As maiores alterações físicas em função do manejo da entrelinha da seringueira manifestaram-se especialmente na camada superficial do solo (0-20 cm). O manejo com roçadora reduziu significativamente a porosidade do solo (0,08-0,04 m³/m³) e aumentou a sua densidade (1,4-1,5 kg/dm³), ao passo que o manejo com grade não degradou as propriedades físicas do solo, comparado com roçadora e a cultura de cobertura com kudzu tropical.
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O presente trabalho objetivou verificar a possibilidade da utilização de métodos estatísticos multivariados na caracterização das fases do desenvolvimento do mosaico sucessional de um trecho de floresta estacional semidecidual, através de variáveis estruturais. Foram alocadas parcelas de 10 m x 10 m, em que se procedeu à análise estrutural, ou seja, levantamento fitossociológico acrescido das variáveis Porcentagem de Cobertura (PC), Altura do Dossel (AD) e Cobertura por Lianas (CL). Os métodos estatísticos empregados foram Análise de Componentes Principais e Análise de Agrupamento, mais especificamente Classificação Hierárquica Ascendente. O primeiro componente principal explicou 43,96% da variância total, enquanto o segundo, 25,66%. As variáveis Área Basal (AB), Diâmetro Médio (DM) e Dominância Média (DOM) apresentaram correlações positivas entre si superiores a 0,75, podendo ser DM e DOM consideradas como um grupo de variáveis. As variáveis Número de Indivíduos (NI) e Número de Espécies (NE) apresentaram correlação 0,60, enquanto AD, CL e PC baixas correlações com as demais, indicando a importância da inclusão destas na análise. A classificação hierárquica e a partição dos grupos em quatro foram feitas considerando os dois primeiros eixos fatoriais. Os resultados indicaram dois comportamentos diferenciados: 1) valores baixos para AD e AB: Grupo 1, com valores baixos também para NI, NE e PC (fase de clareira); e Grupo 2, com valores elevados para NI e CL e baixos para DOM e DM (fase de construção); e 2) valores altos para AD e AB: Grupo 3, com valores altos também para NI, NE e PC e valor baixo para CL (fase madura); e Grupo 4, com valores elevados para DOM e DM e mais baixos para CL (fase de degradação). Os métodos estatísticos multivariados permitiram caracterizar as fases do desenvolvimento do mosaico sucessional, através das variáveis estruturais. A forma como foram estimadas as variáveis AD, CL e PC, porém, deve ser aprimorada, assim como é preciso incluir variáveis que discriminem melhor cada fase.
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Este trabalho aborda o levantamento da cobertura florestal natural da microrregião de Viçosa, MG, realizado em 1998, utilizando-se imagens do Landsat 5. Verificou-se que: a) a cobertura florestal natural abrange 57.310 ha (24,27% da área total), dos quais 24.184,80 ha (10,24%) correspondem a mata e 33.125,31 (14,03%) a capoeira; b) os municípios que possuem cobertura florestal natural abaixo de 20% são Cajuri, Coimbra, Canaã e São Miguel do Anta e os acima de 20%, Pedra do Anta, Ervália, Viçosa, Paula Cândido, Teixeiras, Porto Firme e Araponga; c) Cajuri é o município com a menor taxa de crescimento florestal e Araponga, com a maior; d) Araponga é o município com a maior área florestal e Coimbra, com a menor; e e) a área de cobertura florestal natural teve incremento de 13,60%, de 1994 a 1998.
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Neste estudo, objetivou-se a obtenção, para o Município de Vinhedo (SP), de índices que auxiliem a indicação da ocupação dos espaços urbanos pela vegetação. Foi realizado o levantamento das praças localizadas dentro dos bairros e das árvores (altura, diâmetro da copa e circunferência à altura do peito) contidas nessas praças. Os índices de área verde calculados foram: Índice de Áreas Verdes Total (IAVT), Índice de Áreas Verdes para Parque da Vizinhança (IAVPV), Índice de Áreas Verdes para Parque de Bairro (IAVPB), Índice de Áreas Verdes Utilizáveis (IAVU), Índice de Área Verde por Bairro (AVB) e Índice de Cobertura Vegetal (ICV). O Município de Vinhedo apresentou pouca variação entre os índices IAVT = 2,19 m² e IAVU = 1,95 m², indicando que a maioria das áreas verdes era utilizável. O IAVT de Vinhedo estava abaixo do mínimo de 15 m²/habitante para áreas verdes públicas destinadas à recreação, sugerido pela Sociedade Brasileira de Arborização Urbana.
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Muitos esforços e recursos têm sido despendidos com o objetivo de restaurar matas ciliares sem que tenham sido estabelecidos procedimentos para avaliação e monitoramento das áreas em restauração. Neste estudo, a cobertura de copas foi analisada como um indicador para avaliar os reflorestamentos de restauração. Em seis reflorestamentos de restauração com idades variando entre 1 e 3 anos, localizados no Médio Vale do Rio Paranapanema, São Paulo, Brasil, foram realizados levantamentos da estrutura da comunidade e estimada a cobertura pelo método da interseção na linha. A cobertura apresentou correlações significativas com idade (r = 0,8140), altura (r = 0,8002), área basal (r = 0,7949), e diâmetro à altura do peito - DAP (r = 0,7234) e foi considerada um indicador adequado para avaliar a evolução estrutural dos reflorestamentos, na faixa de idade enfocada neste estudo (até 36 meses). O modelo para determinação da taxa de cobertura de copas (Y) esperada em função da idade (X) dos plantios (meses) com melhor desempenho foi o modelo recíproco (Y = a + b / X). Entretanto, outros modelos com melhores resultados de ajuste podem ser gerados caso seja considerado todo o espectro de variação de idades e de qualidade de sítio, que podem exercer influência na evolução da cobertura.
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O objetivo deste estudo foi fazer uma análise da dinâmica da cobertura vegetal de Curitiba, PR, por meio da manipulação de imagens Landsat TM. Para isso, foram utilizadas duas imagens Landsat TM, sendo uma de 2004 e outra de 1986, que foram georreferenciadas, classificadas e processadas, a fim de se obter o mapa de cobertura vegetal das duas datas. Foram analisados aspectos quantitativos, bem como a distribuição da cobertura vegetal pelas regionais administrativas da cidade nas duas datas. A cobertura vegetal diminuiu em todas as regionais, como resultado do crescimento urbano, principalmente nas áreas de menor densidade urbana e maior quantidade de cobertura vegetal. Dessa forma, a urbanização expandiu-se para além das áreas de ocupação tradicionais. A regional que apresentou maior diminuição de cobertura vegetal foi a Pinheirinho e a que teve menor diminuição, a Matriz. Foi possível identificar maior carência de cobertura vegetal justamente nas áreas onde a ocupação urbana se faz mais presente. Tal informação pode ser útil ao planejamento de áreas verdes ou à arborização urbana, contribuindo como subsídio para o direcionamento das ações a serem realizadas, ao indicar potencialidades, vocações, carências e necessidades das diversas regiões da cidade.