835 resultados para activities of daily living
Resumo:
É de extrema importância estudar a relação entre capacidade funcional e saúde bucal relacionado à qualidade vida, para auxiliar nos fatores intervenientes tanto no cuidado odontológico como em outras áreas de atenção à saúde do idoso, além de adequar planos de tratamento as reais necessidades de cada indivíduo, proporcionando melhor qualidade de vida. O objetivo desse estudo foi investigar a capacidade funcional e saúde bucal relacionada à qualidade de vida do idoso. Foram incluídos na pesquisa idosos acima de 65 anos que residem em área de cobertura da Estratégia Saúde da Família de Bauru. Foram investigadas, através de entrevistas, as variáveis capacidade funcional (Índice de Katz), saúde bucal relacionada à qualidade de vida (OHIP-14), condições socioeconômicas e comorbidades. Foram excluídos da pesquisa idosos que apresentavam alterações de compreensão e expressão da comunicação, Para a realização da análise estatística foi utilizado o Teste de Pearson ao nível de significância de 0,05 e a Regressão Linear Multivariada, ao nível de significância de p 0,01. Participaram da pesquisa 238 idosos com 65 anos ou mais, sendo que 56,3% tinham entre 65 e 74 anos e 43,7% tinham 75 anos ou mais, a média geral de idade foi 74,5 anos. Quanto ao sexo, 55,5% eram mulheres, houve predominância da raça branca (65,1%). Quanto a variável capacidade funcional, 8,8% apresentaram incapacidade funcional intermediária ou severa. Sobre os aspectos socioeconômicos, 61,3% dos idosos apresentaram renda mensal de até dois salários mínimos, 88,2% eram aposentados ou pensionistas, 68,9% tinham algum grau de escolaridade e 57,1% eram casados ou mantinham uma união estável. Quanto a saúde bucal relacionada à qualidade de vida, 20,6% dos entrevistados se sentiram desconfortáveis para mastigar alguns tipos de alimentos. A hipertensão arterial foi a comorbidade mais relatada pelos entrevistados (75,6%). As dimensões dificuldade para mastigar (0,21; p<0,05) e necessidade de parar as refeições (0,21; p<0,05) do instrumento OHIP-14 apresentaram correlação estatisticamente significante com o Índice de Katz. Através da análise multivariada, foi observado que quanto maior a incapacidade menos o idoso se preocupa com a saúde bucal. A alimentação é um aspecto importante da vida diária de qualquer pessoa, especialmente o idoso que apresenta doenças crônicas em maior quantidade e severidade conforme o envelhecimento acontece. Além disso, a incapacidade apresentou tendência de aumento com a idade, no entanto a literatura não permite concluir que o envelhecimento em si seja causa da incapacidade funcional. A maior limitação do estudo se relaciona ao próprio desenho epidemiológico, pois o estudo transversal não permite inferências de causalidade, no entanto a amplitude do grupo etário nesta pesquisa permite observar tendências sobre a capacidade funcional e a saúde bucal relacionada à qualidade de vida em idosos. A incapacidade funcional aumentou com a idade e apresentou tendência de maior impacto negativo na saúde bucal relacionada a qualidade de vida dificultando a realização de refeições.
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Objetivos: Avaliar a capacidade funcional de pacientes vítimas de trauma um ano após alta hospitalar e verificar associação da capacidade funcional com fatores relacionados ao trauma e à internação hospitalar. Metodologia: Estudo de coorte prospectivo, com pacientes vítimas de trauma grave (Injury Severity Score - ISS >=16), internados entre Junho e Setembro de 2010 em unidade de terapia intensiva (UTI) cirúrgica especializada em paciente politraumatizado de um hospital público de grande porte na cidade de São Paulo, Brasil. Variáveis de interesse como idade, sexo, escore de Glasgow, Acute Physiology and Chronic Health Disease Classification System II (APACHE II), mecanismos de trauma, número de lesões, região corpórea afetada, número de cirurgias, duração da ventilação mecânica (VM) e tempo de internação hospitalar foram coletadas dos prontuários médicos. A capacidade funcional foi avaliada um ano após alta hospitalar utilizando as escalas Glasgow Outcome Scale (GOS) e Escala de Atividades Instrumentais de Vida Diária de Lawton (AIVDL). Os pacientes também foram questionados se haviam retornado ao trabalho ou estudo. Resultados: O seguimento um ano após trauma foi completo em 49 indivíduos, a maioria composta por jovens (36±11 anos), do sexo masculino (81,6%) e vítimas de acidentes de trânsito (71,5%). Cada indivíduo sofreu aproximadamente 4 lesões corporais, acarretando uma média no ISS de 31 ± 14,4. O traumatismo cranioencefálico foi o tipo de lesão mais comum (65,3%). De acordo com a GOS, a maioria dos pacientes apresentou disfunção moderada (43%) ou disfunção leve ou ausente (37%) um ano após o trauma. A escala AIVDL apresentou pontuação média de 12±4 com aproximadamente 60- 70% dos indivíduos capazes de realizar de forma independente a maioria das atividades avaliadas. Escore de Glasgow, APACHE II, duração da VM e tempo de internação hospitalar foram associadas com a capacidade funcional um ano após lesão. A regressão linear múltipla considerando todas as variáveis significativas revelou associação entre a pontuação da escala AIVDL e o tempo de internação hospitalar. Apenas 32,6% dos indivíduos retornaram ao trabalho ou estudo. Conclusões: A maioria dos pacientes vítimas de trauma grave foi capaz de realizar as atividades avaliadas com independência; apenas um terço deles retornou ao trabalho e/ou estudo um ano após alta hospitalar. O tempo de internação hospitalar foi revelado como preditor significativo para a recuperação da capacidade funcional um ano após lesão grave
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O objetivo geral deste estudo foi analisar a relação entre a rede e apoio social, satisfação com o apoio social recebido e as variáveis sociodemográficas, de saúde física e mental, dos idosos atendidos em um Ambulatório de Geriatria de um Hospital Geral Terciário do interior paulista. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e exploratório, realizado com 98 idosos atendidos no referido ambulatório. Para a coleta de dados, utilizaram-se o Mini Exame do Estado Mental, um questionário de caracterização sociodemográfica e de saúde, a Escala de Depressão Geriátrica (EDG-15), o Índice de Katz, a Escala de Lawton e Brody, a Escala de medida da rede e apoio social do Medical Outcomes Study e a Escala de Satisfação com o Suporte Social. Os aspectos éticos foram respeitados conforme a Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. A média de idade dos idosos foi de 80,1 anos, 70,4% eram mulheres, 49,0% viúvos; a média de anos de estudo foi 2,3; 24,5% dos idosos residiam com o cônjuge e filhos ou somente com os filhos; a renda familiar média foi de R$1.773,70. Quanto à capacidade funcional, 80,6% eram independentes para as atividades básicas da vida diária e 88,8% eram parcialmente dependentes para as instrumentais. Os idosos possuíam, em média, 5,3 diagnósticos médicos e os sintomas depressivos estiveram presentes para 61,2% deles. Quanto à rede social, o escore total médio foi de 6,4 pessoas para contato na rede, sendo que 36,7% apresentavam médio contato e participação em atividades sociais. Em relação ao apoio social, o maior escore médio foi para a dimensão material (90,2) e o menor para a interação social positiva (81,8); já para a satisfação com o suporte social, 36,7% e 32,7% apresentaram alta e média satisfação, respectivamente. Foi encontrada correlação inversa entre os escores de todas as dimensões da escala de apoio social e os escores da EDG-15, indicando que quanto maior o apoio social em todas as dimensões, menor é a presença de sintomas depressivos e houve diferenças estatisticamente significativas para todas as dimensões, material (p=0,014), afetiva (p=0,026), interação (p=0,011), emocional (p=0,001) e informação (p=0,005); já a correlação entre os escores das dimensões da escala de apoio social e os escores na escala de Lawton e Brody, foi inversa e fraca para as dimensões material (r=-0,157) e informação (r=-0,027), sugerindo que quanto menor a independência para as AIVDs, maior o apoio social nas referidas dimensões, porém, não houve diferença estatisticamente significativa, material (p=0,121) e informação (p=0,789). A correlação entre os escores da EDG-15 e os escores da escala de satisfação com o apoio social, foi inversa e moderada (r=- 0,467), indicando que quanto maior a satisfação com o apoio social, menor a presença de sintomas depressivos, sendo estatisticamente significativa (p=0,000). Evidencia-se a importância de conhecer se os idosos estão inseridos em rede social e se percebem o apoio social para um melhor direcionamento da assistência prestada ao idoso e para o planejamento e formulação de políticas públicas, programas e projetos voltados a essa população
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Introdução: A prevalência de doenças crônicas, sobretudo na população idosa, nos coloca diante da necessidade de modelos longitudinais de cuidado. Atualmente os sujeitos estão sendo cada vez mais responsabilizados pelo gerenciamento de sua saúde através do uso de dispositivos de monitoramento, tais como o glicosímetro e o aferidor de pressão arterial. Esta nova realidade culmina na tomada de decisão no próprio domicílio. Objetivos: Identificar a tomada de decisão de idosos no monitoramento domiciliar das condições crônicas; identificar se as variáveis: sexo, escolaridade e renda influenciam a tomada de decisão; identificar a percepção dos idosos quanto às ações de cuidado no domicílio; identificar as dificuldades e estratégias no manuseio dos dispositivos de monitoramento. Materiais e métodos: Estudo quantitativo, exploratório e transversal. Casuística: 150 sujeitos com 60 anos de idade ou mais, sem comprometimento cognitivo, sem depressão e que façam uso do glicosímetro e/ou do aferidor de pressão arterial no domicílio. Instrumentos para seleção dos participantes: (1) Mini Exame do Estado Mental; (2) Escala de Depressão Geriátrica e (3) Escala de Atividades Instrumentais de Vida Diária de Lawton e Brody; Coleta de dados: realizada na cidade de Ribeirão Preto - SP entre setembro de 2014 e outubro de 2015. Instrumentos: (1) Questionário Socioeconômico; (2) Questionário sobre a tomada de decisão no monitoramento da saúde no domicílio (3) Classificação do uso de dispositivos eletrônicos voltados aos cuidados à saúde. Análise dos dados: Realizada estatística descritiva e quantificações absolutas e percentuais para identificar a relação entre tomada de decisão de acordo com o sexo, escolaridade e renda. Resultados: Participaram 150 idosos, sendo 117 mulheres e 33 homens, com média de idade de 72 anos. Destes, 113 são hipertensos e 62 são diabéticos. Quanto à tomada de decisão imediata, tanto os que fazem uso do aferidor de pressão arterial (n=128) quanto do glicosímetro (n=62) referem em sua maioria procurar ajuda médica, seguida da administração do medicamento prescrito e opções alternativas de tratamento. Em médio prazo destaca-se a procura por ajuda profissional para a maioria dos idosos em ambos os grupos. Foi notada pequena diferença na tomada de decisão com relação ao sexo. Quanto à escolaridade, os idosos com mais anos de estudos tendem a procurar mais pelo serviço de saúde se comparado aos idosos de menor escolaridade. A renda não mostrou influencia entre os usuários do glicosímetro. Já entre os usuários do aferidor de pressão arterial, idosos de maior renda tendem a procurar mais pelo serviço de saúde. A maioria dos participantes se refere ao monitoramento domiciliar da saúde de maneira positiva, principalmente pela praticidade em não sair de casa, obtenção rápida de resultados e possibilidade de controle contínuo da doença. As principais dificuldades no manuseio do glicosímetro estão relacionadas ao uso da lanceta e fita reagente, seguida da checagem dos resultados armazenados. Já as dificuldades no uso do aferidor de pressão arterial estão relacionadas a conferir o resultado após cada medida e ao posicionamento correto do corpo durante o monitoramento. Em ambos os grupos as estratégias utilizadas são pedir o auxílio de terceiros e tentativa e erro. Conclusão: Os idosos tem se mostrado favoráveis às ações de monitoramento domiciliar da saúde. De maneira geral, de imediato decidem por ações dentro do próprio domicílio para o controle dos sintomas e isto reforça a necessidade do investimento em informação de qualidade e educação em saúde para que o gerenciamento domiciliar possa vir a ser uma vertente do cuidado integral no tratamento das condições crônicas.
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Objetivo: Describir la experiencia cultural, interpersonal y personal de los adultos mayores con enfermedades crónicas e identificar las estrategias y redes de apoyo que utilizan en su entorno cotidiano para gestionar la enfermedad. Método: Se desarrolló un metaestudio tipo metaanálisis cualitativo. La estrategia metodológica constó de cuatro etapas: Búsqueda bibliográfica, Categorización de los estudios, Evaluación de la calidad metodológica y Análisis de resultados. Resultados: Se obtuvo una muestra bibliográfica de 22 estudios de naturaleza cualitativa. Los hallazgos se organizaron en 4 categorías: Compresión del padecimiento, Autogestión en el cotidiano, Percepción de los Servicios de Salud y Cotidiano del cuidador. Conclusiones: El esfuerzo de los adultos mayores por alcanzar un nuevo equilibrio social y personal se articula en las estrategias de autogestión que utilizan en su día a día para afrontar sus padecimientos. Las interrelaciones con los servicios de salud, familia y redes de apoyo son fundamentales para gestionar la cronicidad.
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Introdução - A abordagem da intervenção promotora da atividade física funcional em um grupo de idosas hipertensas consiste em considerar a pessoa na sua integridade física, psíquica e social. Objetivo – Avaliar o efeito da implementação de um programa de treinamento funcional sobre a pressão arterial em repouso em mulheres idosas hipertensas, submetidas ao treinamento de exercício físico durante um período de 24 meses. Métodos - Pesquisa de caráter exploratório, com orientação analítico-descritiva com a finalidade de analisar a ação da atividade física direcionada e implementada três vezes por semana no prognóstico da hipertensão arterial. Esta pesquisa foi suportada na recolha de dados da pressão arterial em repouso numa amostra de idosas brasileiras na faixa etária de 60 a 90 anos, em condições de excelente motivação por parte do grupo. Para as análises estatísticas foi utilizado o programa IBM SPSS 20, onde os dados foram tratados de forma descritiva e inferencial. Verificou-se o pressuposto de parametria quanto à normalidade dos resíduos para PAS e PAD ao longo das avaliações pressóricas na amostra pelo teste K-S, onde o mesmo não foi detectado (p<0,05). Assim, foram utilizados o teste de X2 e de Comparações Múltiplas para observações acerca de quais diferenças estatísticas eram significativas (p<0,05), além da Análise de Correlação de Pearson (rho) para apontar as devidas associações entre os níveis de PAS e PAD durante o estudo. Resultados – A maioria (100%) das idosas estavam hipertensas, constatando-se que durante o período de treino apresentaram pressão arterial sistólica e diastólica muito abaixo do padrão da normalidade para essa faixa etária. Tal decréscimo foi altamente significativo (p<00,1) e foi detectado tanto nas estatísticas comparativas quanto nas de associação. Conclusões - Após a intervenção do Projeto Prevenção de Saúde Estádio Vivo, as idosas apresentaram redução e maior controle dos valores da sua pressão arterial. Considera-se assim, que o treinamento físico ao exercer um efeito fisiológico especifica ao nível muscular e cardiocirculatório é protetor do estado de saúde global pelo que deve ser incentivado ao longo de todo o ciclo vital. Infere-se também que o Programa implementado pode ser replicado como medida de educação terapêutica, de avaliação e de auditoria de boas práticas em saúde. Palavra-chave: Idosos. Atividade Física. Hipertensão.
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Enquadramento: A Artrite Reumatóide (AR) é uma patologia com profundas implicações na funcionalidade das pessoas, com efeitos significativos não só ao nível do funcionamento físico, mas também a nível emocional, familiar, social e económico. Objetivos: Avaliar a funcionalidade das pessoas com artrite reumatóide e analisar a sua relação com as variáveis sócio demográficas, clínicas, dor e qualidade do sono. Métodos: Trata-se de um estudo não experimental, transversal, descritivo-correlacional e de caráter quantitativo, que foi realizado numa amostra não probabilística por conveniência, constituída por 75 pessoas com o diagnóstico de artrite reumatóide, acompanhadas na Unidade de Dor, na Consulta de Reumatologia e na Medicina Física de Reabilitação do CHTV, EPE. Para a mensuração das variáveis utilizou-se um instrumento de colheita de dados que integra uma secção de caracterização sócio demográfica e clínica, o Índice da Qualidade de Sono de Pittsburgh – PSQI e o Health Assessment Questionnaire – HAQ. Resultados: Constatou-se que 60,0% dos inquiridos apresenta dificuldades/incapacidades leves no desempenho das atividades da vida diária, 32,0% apresenta já dificuldades moderadas e 8,0% incapacidade grave, sendo que o valor médio da funcionalidade global avaliado por meio do HAQ foi de 1,48, o que revela a existência de uma incapacidade moderada na nossa amostra. Das variáveis sócio demográficas, a idade (p=0,003), a situação laboral (p=0,000), a escolaridade (p=0,006) e os rendimentos mensais (p=0,001) têm influência no estado funcional das pessoas com AR. Das variáveis clínicas, a intensidade da dor (p=0,007) e o tempo de diagnóstico da doença (p=0,013) mostraram relacionarem-se com a funcionalidade. Em relação à qualidade do sono, apenas existem diferenças estatísticamente significativas nas subescalas “levantar-se” (p=0,030) e “caminhar” (p=0,034), sendo que a má qualidade de sono configurou-se em 94,7% dos inquiridos. Conclusão: As evidências encontradas neste estudo referem que a idade, a situação laboral, a escolaridade, os rendimentos mensais, o tempo de diagnóstico, a intensidade da dor e a qualidade do sono, associam-se a uma pior funcionalidade nas pessoas com AR. O diagnóstico precoce, a adoção de medidas para a promoção da boa qualidade do sono, a aplicação de medidas farmacológicas e não farmacológicas para o alívio da dor, e ações de formação direcionadas aos doentes com AR, devem ser estratégias a desenvolver junto desta população, numa tentativa de minimizar o impacto negativo que esta doença acarreta. Palavras-chave: artrite reumatóide, estado funcional, qualidade do sono.
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Background: Currently 1 in 11 women over the age of 60 in Australia are diagnosed with breast cancer. Following treatment, most breast cancer patients are left with shoulder and arm impairments which can impact significantly on quality of life and interfere substantially with activities of daily living. The primary aim of the proposed study is to determine whether upper limb impairments can be prevented by undertaking an exercise program of prolonged stretching and resistance training, commencing soon after surgery. Methods/design: We will recruit 180 women who have had surgery for early stage breast cancer to a multicenter single-blind randomized controlled trial. At 4 weeks post surgery, women will be randomly assigned to either an exercise group or a usual care ( control) group. Women allocated to the exercise group will perform exercises daily, and will be supervised once a week for 8 weeks. At the end of the 8 weeks, women will be given a home-based training program to continue indefinitely. Women in the usual care group will receive the same care as is now typically provided, i.e. a visit by the physiotherapist and occupational therapist while an inpatient, and receipt of pamphlets. All subjects will be assessed at baseline, 8 weeks, and 6 months later. The primary measure is arm symptoms, derived from a breast cancer specific questionnaire (BR23). In addition, range of motion, strength, swelling, pain and quality of life will be assessed. Discussion: This study will determine whether exercise commencing soon after surgery can prevent secondary problems associated with treatment of breast cancer, and will thus provide the basis for successful rehabilitation and reduction in ongoing problems and health care use. Additionally, it will identify whether strengthening exercises reduce the incidence of arm swelling. Trial Registration: The protocol for this study is registered with the Australian Clinical Trials Registry (ACTRN012606000050550).
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Background - Previous Cochrane reviews have considered the use of cholinesterase inhibitors in both Parkinson's disease with dementia (PDD) and dementia with Lewy bodies (DLB). The clinical features of DLB and PDD have much in common and are distinguished primarily on the basis of whether or not parkinsonism precedes dementia by more than a year. Patients with both conditions have particularly severe deficits in cortical levels of the neurotransmitter acetylcholine. Therefore, blocking its breakdown using cholinesterase inhibitors may lead to clinical improvement. Objectives - To assess the efficacy, safety and tolerability of cholinesterase inhibitors in dementia with Lewy bodies (DLB), Parkinson’s disease with dementia (PDD), and cognitive impairment in Parkinson’s disease falling short of dementia (CIND-PD) (considered as separate phenomena and also grouped together as Lewy body disease). Search methods - The trials were identified from a search of ALOIS, the Specialised Register of the Cochrane Dementia and Cognitive Improvement Group (on 30 August 2011) using the search terms Lewy, Parkinson, PDD, DLB, LBD. This register consists of records from major healthcare databases (MEDLINE, EMBASE, PsycINFO, CINAHL) and many ongoing trial databases and is updated regularly. Reference lists of relevant studies were searched for additional trials. Selection criteria - Randomised, double-blind, placebo-controlled trials assessing the efficacy of treatment with cholinesterase inhibitors in DLB, PDD and cognitive impairment in Parkinson’s disease (CIND-PD). Data collection and analysis - Data were extracted from published reports by one review author (MR). The data for each 'condition' (that is DLB, PDD or CIND-PD) were considered separately and, where possible, also pooled together. Statistical analysis was conducted using Review Manager version 5.0. Main results - Six trials met the inclusion criteria for this review, in which a total of 1236 participants were randomised. Four of the trials were of a parallel group design and two cross-over trials were included. Four of the trials included participants with a diagnosis of Parkinson's disease with dementia (Aarsland 2002a; Dubois 2007; Emre 2004; Ravina 2005), of which Dubois 2007 remains unpublished. Leroi 2004 included patients with cognitive impairment and Parkinson's disease (both with and without dementia). Patients with dementia with Lewy bodies (DLB) were included in only one of the trials (McKeith 2000). For global assessment, three trials comparing cholinesterase inhibitor treatment to placebo in PDD (Aarsland 2002a; Emre 2004; Ravina 2005) reported a difference in the Alzheimer's Disease Cooperative Study-Clinical Global Impression of Change (ADCS-CGIC) score of -0.38, favouring the cholinesterase inhibitors (95% CI -0.56 to -0.24, P < 0.0001). For cognitive function, a pooled estimate of the effect of cholinesterase inhibitors on cognitive function measures was consistent with the presence of a therapeutic benefit (standardised mean difference (SMD) -0.34, 95% CI -0.46 to -0.23, P < 0.00001). There was evidence of a positive effect of cholinesterase inhibitors on the Mini-Mental State Examination (MMSE) in patients with PDD (WMD 1.09, 95% CI 0.45 to 1.73, P = 0.0008) and in the single PDD and CIND-PD trial (WMD 1.05, 95% CI 0.42 to 1.68, P = 0.01) but not in the single DLB trial. For behavioural disturbance, analysis of the pooled continuous data relating to behavioural disturbance rating scales favoured treatment with cholinesterase inhibitors (SMD -0.20, 95% CI -0.36 to -0.04, P = 0.01). For activities of daily living, combined data for the ADCS and the Unified Parkinson's Disease Rating Scale (UPDRS) activities of daily living rating scales favoured treatment with cholinesterase inhibitors (SMD -0.20, 95% CI -0.38 to -0.02, P = 0.03). For safety and tolerability, those taking a cholinesterase inhibitor were more likely to experience an adverse event (318/452 versus 668/842; odds ratio (OR) 1.64, 95% CI 1.26 to 2.15, P = 0.0003) and to drop out (128/465 versus 45/279; OR 1.94, 95% CI 1.33 to 2.84, P = 0.0006). Adverse events were more common amongst those taking rivastigmine (357/421 versus 173/240; OR 2.28, 95% CI 1.53 to 3.38, P < 0.0001) but not those taking donepezil (311/421 versus 145/212; OR 1.24, 95% CI 0.86 to 1.80, P = 0.25). Parkinsonian symptoms in particular tremor (64/739 versus 12/352; OR 2.71, 95% CI 1.44 to 5.09, P = 0.002), but not falls (P = 0.39), were reported more commonly in the treatment group but this did not have a significant impact on the UPDRS (total and motor) scores (P = 0.71). Fewer deaths occurred in the treatment group than in the placebo group (4/465 versus 9/279; OR 0.28, 95% CI 0.09 to 0.84, P = 0.03). Authors' conclusions - The currently available evidence supports the use of cholinesterase inhibitors in patients with PDD, with a positive impact on global assessment, cognitive function, behavioural disturbance and activities of daily living rating scales. The effect in DLB remains unclear. There is no current disaggregated evidence to support their use in CIND-PD.
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Background - The loss of cholinergic, dopaminergic and noradrenergic innervations seen in Parkinson's Disease Dementia (PDD) suggest a potential role for cholinesterase inhibitors. Concerns have been expressed about a theoretical worsening of Parkinson's disease related symptoms, particularly movement symptoms. Objectives - To assess the efficacy, safety, tolerability and health economic data relating to the use of cholinesterase inhibitors in PDD. Search methods - The trials were identified from the Specialized Register of the Cochrane Dementia and Cognitive Improvement Group on 19 April 2005 using the search term parkinson*. This register contains records from major health care databases and many ongoing trial databases and is updated regularly. Comprehensive searches of abstracts from major scientific meetings were performed. Pharmaceutical companies were approached for information regarding additional and ongoing studies. Selection criteria - Randomized, double-blind, placebo-controlled studies assessing the effectiveness of cholinesterase inhibitors in PDD. Inclusion and exclusion criteria were stated to limit bias. Data collection and analysis - Two reviewers (IM, CF) independently reviewed the quality of the studies utilizing criteria from the Cochrane Collaboration Handbook. Medications were examined separately and as a group. The outcome measures assessed were in the following domains: neuropsychiatric features, cognition, global impression, daily living activities, quality of life, burden on caregiver, Parkinsonian related symptoms, treatment acceptability as determined by withdrawal from trials, safety as determined by the frequency of adverse events, institutionalisation, death and health economic factors. Main results - A detailed and systematic search of relevant databases identified one published randomized, double-blind, placebo-controlled study (Emre 2004) involving 541 patients that compared rivastigmine with placebo. Rivastigmine produced statistically significant improvements in several outcome measures. On the primary cognitive measure, the ADAS-Cog, rivastigmine was associated with a 2.80 point ADAS-Cog improvement [WMD -2.80, 95% Cl -4.26 to -1.34, P = 0.0002] and a 2.50 point ADCS-ADL improvement [95% Cl 0.43 to 4.57, P = 0.02] relative to placebo. Clinically meaningful (moderate or marked) improvement occurred in 5.3% more patients on rivastigmine, and meaningful worsening occurred in 10.1% more patients on placebo. Tolerability appeared to be a significant issue. Significantly more patients on rivastigmine dropped out of the study due to adverse events [62/362 versus 14/179, OR 2.44, 95% Cl 1.32 to 4.48, P = 0.004]. Nausea [20/179 versus 105/362, OR 3.25, 95% Cl 1.94 to 5.45, P < 0.00001], tremor [7/179 versus 37/362, OR 2.80, 95% Cl 1.22 to 6.41, P = 0.01] and in particular vomiting [3/179 versus 60/362, OR 11.66, 95% Cl 3.60 to 37.72, P < 0.0001] were significantly more common with rivastigmine. However, significantly fewer patients died on rivastigmine than placebo [4/362 versus 7/179, OR 0.27, 95% CI 0.08 to 0.95, P = 0.04] Authors' conclusions - Rivastigmine appears to improve cognition and activities of daily living in patients with PDD. This results in clinically meaningful benefit in about 15% of cases. There is a need for more studies utilising pragmatic measures such as time to residential care facility and both patient and carer quality of life assessments. Future trials should involve other cholinesterase inhibitors, utilise tools to analyse the data that limit any bias and measure health economic factors. It is unlikely that relying solely on the last observation carried forward (LOCF) is sufficient. Publication of the observed case data in the largest trial would assist (Emre 2004). Adverse events were associated with the cholinergic activity of rivastigmine, but may limit patient acceptability as evidenced by the high drop out rate in the active arm.
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Older adults may have trouble when performing activities of daily living due to decrease in physical strength and degradation of neuromotor and musculoskeletal function. Motor activation patterns during Lateral Step Down and Step Up from 4-inch and 8-inch step heights was assessed in younger (n=8, 24.4 years) and older adults (n=8, 58.9 years) using joint angle kinematics and electromyography of lower extremity muscles. Ground reaction forces were used to ascertain the loading, stabilization and unloading phases of the tasks. Older adults had an altered muscle activation sequence and significantly longer muscle bursts during loading for the tibialis anterior, gastrocnemius, vastus medialis, bicep femoris, gluteus medius and gluteus maximus muscles of the stationary leg. They also demonstrated a significantly larger swing time (579.1 ms vs. 444.8 ms) during the step down task for the moving leg. The novel data suggests presence of age-related differences in motor coordination during lateral stepping.
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The frailty syndrome is a geriatric medical condition of vulnerability resulting in the decline of physiological reserves, characterized by high-risk consequences as falls, disability, hospitalization, institutionalization and death. Although the presence of comorbidities is not always accompanied by fragility, this presence could also indicate an increased risk of adverse health events, taking the elderly to a greater likelihood of becoming brittle due to the physical limitations that may occur with emergence of diseases, which are strongly predictive of Fragility Syndrome. This study aimed to assess the prevalence of frailty syndrome in the elderly and associated factors. The specific objectives were to identify the prevalence of frailty syndrome in the elderly and their associations with demographic, economic, health, functional and psychological; identify the reasons for the prevalence of frailty syndrome with the demographic profile, health problems, use of legal drugs and problems with sleep of older people. The study was cross-sectional and composed of 385 elderly aged 65 or more. Multivariate Poisson regression models were used to check conditions associated with fragility and determine the prevalence ratio (α = 0.05). The prevalence of fragility was 8.7% and pre-fragility of 50.4%. Fragile and pre-frail elderly presented, bigger and increasing prevalence ratio for marital status, difficulty in performing instrumental activities of daily living, old age, involuntary loss of stool, depression and negative affect. Elderly people who do not work have a higher prevalence of fragility, as well as those who reported having had a stroke / stroke / ischemia, those who suffered falls in the last 12 months and those with sleep problems. It is considered that the results, together with other available in the literature, can contribute to the understanding of the fragility epidemiology and also in the implementation of specific programs aimed at reducing the prevalence of frailty, optimizing the quality of life. It is suggested that future programs have special attention to the profiles of elderly people who have not yet developed fragility, i.e., pre-fragile. This could prevent the elderly from becoming frail.
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Background: stroke causes long-term impairments, limitation of activities and restriction in participation in daily life situations, especially for upper limb impairment (UL). Action Observation (AO) has been used for the rehabilitation of UL in these patients. It's a multisensory therapy which consists in observing a healthy subject performing a motor task, followed by physical practice. Objectives: assess whether the AO improves motor function of UL and dependence for activities of daily living (ADLs) of stroke patients or cause any adverse effects. Search methods: a search strategy was words and terms used for the identification of articles, in the following scientific basis Cochrane Central Register of Controlled Trials; MEDLINE; PsycINFO; CINAHL and LILACS. In addition to manual search of the references of articles and search for theses and dissertations in Portal Capes and LILACS. The identification of the studies was conducted from October to December 2015, being the last search on December 3. Selection criteria: randomised controlled trials (RCT) involving adults with stroke who had deficits in upper limb function and used AO as an intervention. Data collection and analysis: the data extracted from the studies were used to analyze the risk of bias, the effect of the treatment and the quality of the body of evidence. Main results: 6 studies were included, totaling 270 patients. The primary outcome analyzed was the motor function of MS. Were combined in meta-analyzes studies comparing AO versus placebo or an active control, considering the immediate and long-term effect (n=241). Regarding the motor function of the arm (5 trials), the estimated effect for the therapy was not significant. However, when considering the hand function estimating the effect was favorable to the group that conducted the AO, in short (mean difference = 6.93, 95% CI 1.48 to 12.39; P = 0.01) and long-term (mean difference = 7.57; 95% CI 1.34 the 13.80; p = 0.02). Unable to perform the analysis for functional dependency. The studies showed a low or uncertain risk of bias, but the quality of evidence the body was considered low and very low quality. Authors’ conclusions: AO was effective in improving hand function of stroke patients. Despite the low quality evidence that the use of OA in clinical practice should not be discouraged. RCT new studies should be conducted with greater methodological rigor and larger samples, covering important outcomes such as functional dependence for ADLs.
Non-pharmacological interventions for cognitive impairment due to systemic cancer treatment (Review)
Resumo:
Background
It is estimated that up to 75% of cancer survivors may experience cognitive impairment as a result of cancer treatment and given the increasing size of the cancer survivor population, the number of affected people is set to rise considerably in coming years. There is a need, therefore, to identify effective, non-pharmacological interventions for maintaining cognitive function or ameliorating cognitive impairment among people with a previous cancer diagnosis.
Objectives
To evaluate the cognitive effects, non-cognitive effects, duration and safety of non-pharmacological interventions among cancer patients targeted at maintaining cognitive function or ameliorating cognitive impairment as a result of cancer or receipt of systemic cancer treatment (i.e. chemotherapy or hormonal therapies in isolation or combination with other treatments).
Search methods
We searched the Cochrane Centre Register of Controlled Trials (CENTRAL), MEDLINE, Embase, PUBMED, Cumulative Index of Nursing and Allied Health Literature (CINAHL) and PsycINFO databases. We also searched registries of ongoing trials and grey literature including theses, dissertations and conference proceedings. Searches were conducted for articles published from 1980 to 29 September 2015.
Selection criteria
Randomised controlled trials (RCTs) of non-pharmacological interventions to improve cognitive impairment or to maintain cognitive functioning among survivors of adult-onset cancers who have completed systemic cancer therapy (in isolation or combination with other treatments) were eligible. Studies among individuals continuing to receive hormonal therapy were included. We excluded interventions targeted at cancer survivors with central nervous system (CNS) tumours or metastases, non-melanoma skin cancer or those who had received cranial radiation or, were from nursing or care home settings. Language restrictions were not applied.
Data collection and analysis
Author pairs independently screened, selected, extracted data and rated the risk of bias of studies. We were unable to conduct planned meta-analyses due to heterogeneity in the type of interventions and outcomes, with the exception of compensatory strategy training interventions for which we pooled data for mental and physical well-being outcomes. We report a narrative synthesis of intervention effectiveness for other outcomes.
Main results
Five RCTs describing six interventions (comprising a total of 235 participants) met the eligibility criteria for the review. Two trials of computer-assisted cognitive training interventions (n = 100), two of compensatory strategy training interventions (n = 95), one of meditation (n = 47) and one of physical activity intervention (n = 19) were identified. Each study focused on breast cancer survivors. All five studies were rated as having a high risk of bias. Data for our primary outcome of interest, cognitive function were not amenable to being pooled statistically. Cognitive training demonstrated beneficial effects on objectively assessed cognitive function (including processing speed, executive functions, cognitive flexibility, language, delayed- and immediate- memory), subjectively reported cognitive function and mental well-being. Compensatory strategy training demonstrated improvements on objectively assessed delayed-, immediate- and verbal-memory, self-reported cognitive function and spiritual quality of life (QoL). The meta-analyses of two RCTs (95 participants) did not show a beneficial effect from compensatory strategy training on physical well-being immediately (standardised mean difference (SMD) 0.12, 95% confidence interval (CI) -0.59 to 0.83; I2= 67%) or two months post-intervention (SMD - 0.21, 95% CI -0.89 to 0.47; I2 = 63%) or on mental well-being two months post-intervention (SMD -0.38, 95% CI -1.10 to 0.34; I2 = 67%). Lower mental well-being immediately post-intervention appeared to be observed in patients who received compensatory strategy training compared to wait-list controls (SMD -0.57, 95% CI -0.98 to -0.16; I2 = 0%). We assessed the assembled studies using GRADE for physical and mental health outcomes and this evidence was rated to be low quality and, therefore findings should be interpreted with caution. Evidence for physical activity and meditation interventions on cognitive outcomes is unclear.
Authors' conclusions
Overall, the, albeit low-quality evidence may be interpreted to suggest that non-pharmacological interventions may have the potential to reduce the risk of, or ameliorate, cognitive impairment following systemic cancer treatment. Larger, multi-site studies including an appropriate, active attentional control group, as well as consideration of functional outcomes (e.g. activities of daily living) are required in order to come to firmer conclusions about the benefits or otherwise of this intervention approach. There is also a need to conduct research into cognitive impairment among cancer patient groups other than women with breast cancer.
Resumo:
Taken as a policy framework, active aging ranks high on most supranational bodies’ agenda. The new political economy of aging portrays “active” citizenship amongst seniors as a key challenge for the years to come. Our research focuses on, first, elderly women’s everyday ‘active’ practices, their meaning and purpose, in the context of Quebec’s active aging policy framework; and second, their day-to-day practical citizenship experiences. Informed by discourse analysis and a narrative approach, the life stories of women 60 to 70 years of age allowed for the identification of a plethora of distinctive old age activity figures. More specifically, four activity figures were identified by which respondents materialize their routine active practices, namely: (1) paid work; (2) voluntary and civic engagement; (3) physical activity; and (4) caregiving. Set against Quebec’s active aging policy framework, these patterns and set of practices that underpin them are clearly in tune with government’s dominant perspectives. Respondents’ narratives also show that active aging connotes a range of ‘ordinary’ activities of daily living, accomplished within people’s private worlds and places of proximity. Despite nuances, tensions and opposition found in dominant public discourse, as well as in active aging practices, a form of counter-discourse does not emerge from respondents’ narratives. To be active is normally the antithesis of immobility and dependence. Thus, to see oneself as active in old age draws on normative, positive assumptions about old age quite difficult to refute; nevertheless, discourses also raise identity and relational issues. In this respect, social inclusion issues cut across all active aging practices described by respondents. Moreover, a range of individual aims and quests underpin activity pattern. Such quests express respondents’ subjective interactions with their social environment; including their actions’ meaning and sense of social inclusiveness in old age. A first quest relates to personal identity and social integration to the world; a second one concerns giving; a third centers on the search for authenticity; whereas the fourth one is connected to a desire for freedom. It is through the objectivising of active practices and related existential pursuits that elderly woman recognize themselves as active citizens, rooted in the community, and variously contributing to society. Accordingly, ‘active’ citizenship experiences are articulated in a dialogic manner between the dimensions of ‘doing’, ‘active’ social practices, and ‘being’ in relation to others, within a context of interdependence. A proposed typology allows for the modeling of four ‘active’ citizenship figures. Overall, despite the role played by power relations and social inequality in structuring aging experiences, in everyday life ‘old age citizenship’ appears as a relational process, embedded in a set of social relations and practices involving individuals, families and communities, whereby elderly women are able to express a sense of agency within their social world.