1000 resultados para València (regne). Corts-Història
Construo e desconstruo de fronteiras e identidades organizacionais: histria e desafios do McDonald's
Resumo:
Reflete-se sobre os desafios da construo e desconstruo de fronteiras e identidades organizacionais na passagem da sociedade da ordem - com sua noo de fronteiras e identidades - para a modernidade lquida, baseada em formas fluidas. Para ilustrar tal passagem, utiliza-se um estudo de caso da corporao McDonald's, apresentando as fronteiras e identidades organizacionais que esta estabeleceu desde seu surgimento, nos EUA, at se tornar uma das mais poderosas marcas globais. Toma-se o McDonald's como paradigmtico do formato de negcios da moderna sociedade da ordem que perdurou no sculo XX, fator determinante para a expanso da corporao. Entretanto, a partir da dcada de 1990, a corporao passou a ser criticada por analistas de negcios, tendo ela prpria assumido uma "crise de imagem". Aponta-se que essa crtica rigidez do "sistema McDonald's" sinalizadora de uma transformao mais ampla no formato social que alimentou e sustentou esse modelo de negcio, de bases fordistas e suportado por uma estratgia de padronizao.
Resumo:
O objetivo deste artigo discutir as possveis contribuies de estudos que fazem confluir histria e cotidiano para a construo de novos olhares sobre a Administrao. Para atender a esse objetivo, debatemos a aproximao entre a Administrao e a histria e os estudos sobre o cotidiano como opo para se produzirem olhares alternativos dentro da Administrao. Conclumos reiterando que a construo desses dilogos pode abrir trilhas interessantes para o desenvolvimento de conhecimentos autorrefletidos e que estejam posicionados poltica, social e geograficamente.
Resumo:
Este texto tem por base uma reflexo sobre uma ideia original de Jared Diamond (1997) que procura explicar por que que a histria dos povos seguiu caminhos evolutivos distintos nos diferentes continentes. A sua abordagem da evoluo humana inovadora porque combina histria e biologia para desenhar o quadro geral da histria da humanidade. Os eurasiticos, especialmente os povos europeus e os povos da sia oriental espalharam-se pelo globo e dominam actualmente o mundo em termos de riqueza e poder. Outros povos, como a maioria das populaes africanas, sobreviveram e sacudiram o domnio europeu, mas continuam a ser os mais pobres do mundo. As populaes indgenas da frica subsariana, das Amricas e da Austrlia foram subjugadas e dizimadas pelo colonialismo europeu. Como se tornou o mundo assim? Jared Diamond (1997) prope que as diferenas entre as sociedades humanas dos diferentes continentes parecem dever--se a diferenas ambientais entre continentes e no a diferenas biolgicas entre os povos. Um aspecto importante das diferenas ambientais refere-se disponibilidade de espcies vegetais e animais selvagens possveis de domesticar e a facilidade com que essas espcies se difundiram sem ter que se adaptar a novas condies climatricas.
Resumo:
Revista Lusfona de Lnguas, Culturas e Traduo
Resumo:
O debate sobre a importncia do campo da histria na rea de administrao ficou restrito, principalmente, aos estudos ligados histria dos negcios ou empresariais, histria da gesto e histria organizacional (Costa, Barros e Martins, 2009). No sentido de ampli-lo, este artigo apresenta a historiografia do ensino e prope quatro nveis de pesquisa sobre a histria do ensino de administrao: a) a vida dos mestres (professores) que construram campos temticos, formas de ensinar e instituies; b) os legados de ensino dos programas; c) a histria das disciplinas escolares; e, d) a histria das instituies de ensino. Alm disso, revela as possibilidades tericometodolgicas da historiografia da educao para, desta forma, propor uma agenda de aes no sentido de institucionalizar o subcampo de histria do ensino de administrao no campo da histria da administrao. Finalmente, conclui-se com a proposta de se ensinar a histria do ensino de administrao no Brasil, disciplina que praticamente inexistente nos currculos da rea, mais particularmente, esse tema pode ser um componente curricular de disciplinas ou atividades que se propem a formar mestres e doutores.
Resumo:
O presente trabalho incide sobre a problemtica do ensino/aprendizagem da Histria e Geografia de Portugal numa turma de 5ano com sete alunos portadores de Necessidades Educativas Especiais : dois alunos com espectro do autismo; dois com Hiperactividade e Deficit de Ateno; um com Sndrome de Prader Willi; um com atraso global do desenvolvimento e outro com uma disfuno comportamental grave. A observao , o estudo e a pesquisa foi o caminho seguido no sentido de (re)produzir uma metodologia adequada a uma turma com tal diversidade, numa perspectiva de escola aberta a todos, onde todos aprendem juntos independentemente das suas dificuldades , no respeito pelos ritmos e estilos de aprendizagem de cada um. No sentido de superar as prticas tradicionais, isto superar o ensinar a todos como se fossem um, seguimos as orientaes de Perrenoud (2000) que prope a adopo da pedagogia diferenciada como resposta pertinente s exigncias de uma escola para todos. A gesto das diferentes necessidades e caractersticas dos alunos, e a reorganizao /recriao de contedos e/ou metodologias e /ou materiais que melhor respondessem a essa diversidade permitiram a aquisio das competncias curricularmente consideradas necessrias ao cumprimento da escolaridade obrigatria. Confirmamos assim, que possvel que todos aprendam de modos diferentes, tal como prediz um antigo provrbio chins, todos atingem o cume da montanha ainda que percorrendo caminhos muito diversos.
Resumo:
Neste trabalho focalizamos os processos de escolha do livro didtico de Histria da 8 srie do Ensino Fundamental em duas escolas pblicas estaduais de Joo Pessoa/PB. Esta temtica importante porque consideramos o livro didtico como um instrumento pedaggico poderoso, que tanto pode ser positivo quanto negativo, a depender de sua escolha. No Brasil, as polticas pblicas educacionais desenvolvem a distribuio gratuita do livro didtico do Ensino Fundamental e do Ensino Mdio em todas as escolas pblicas, o que um grande avano no contexto neoliberal globalizado. O MEC faz uma primeira seleo dos livros das editoras, e os professores escolhem os manuais entre as opes pr-indicadas no Guia do PNLD - Programa Nacional do Livro Didtico. Nosso interesse foi o de desvendar os caminhos e problemas da escolha do livro didtico em duas escolas pblicas, pois, por mais que seja padronizado em nvel nacional, cada escola tem suas problemticas de aprendizagem, o que pode gerar diferentes critrios e modos de seleo do manual que necessita. O principal objetivo desta pesquisa o de analisar as principais questes do processo de escolha do livro didtico de Histria do Ensino da 8 srie do Ensino Fundamental em duas escolas pblicas estaduais de Joo Pessoa/PB. Descobrimos que os docentes tm muitas opes para escolha do livro didtico, mas, no tm poder de deciso neste processo, pois, muitos livros que so escolhidos no so os mesmos que so distribudos pelo MEC. Por outro lado, as indstrias editoriais que produzem os livros didticos exercem ampla presso sobre os professores, no sentido de convenc-los de escolherem seus livros-mercadorias, que nem sempre esto voltados para a aprendizagem reflexiva, crtica e cidad dos alunos. Os autores que inspiraram este trabalho foram Bittencourt (1993), Lucien Febvre (1989), Burke (1992), Santos (2002), Fonseca (2004), Cabrini (1994), entre outros.