304 resultados para Ureteral endometriosis


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A dor pélvica crónica (DPC) é um problema comum, que se apresenta como um grande desafio para os clínicos que com ela têm que lidar, pela sua etiologia desconhecida, pela história natural complexa e pela má resposta terapêutica. São muitas e variadas as causas de DPC, devendo esta ser abordada numa perspectiva multidisciplinar. Afecta cerca de 1 em cada 7 mulheres nos EUA, com uma prevalência de cerca de 39% nas mulheres em idade fértil, sendo mais frequente nas mulheres entre os 26-30 anos de idade e nas mulheres de raça negra.As causas mais frequentes de DPC de origem ginecológica são: a endometriose, a adenomiose, os leiomiomas, o síndroma da congestão pélvica e a doença inflamatória pélvica crónica.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O “Tamoxifeno” (TAM) é a terapêutica anti-estrogénica de escolha nas doentes com cancro da mama. Os efeitos proliferativos do TAM em idade pós-menopausa têm sido associados a hiperplasia, pólipos, carcinoma e sarcoma do endométrio. As doentes tratadas com TAM têm também maior incidência de leiomiomas, adenomiose e endometriose, assim como maior risco de quistos do ovário. O método de primeira linha na vigilância das mulheres sob TAM é a ecografia transvaginal (US-TV). O endométrio apresenta-se frequentemente espessado e com áreas quísticas, aspectos passíveis de melhor caracterização por histerossonografia e ressonância magnética. Nas imagens ponderadas em T2, um endométrio espessado e heterogéneo com captação de aspecto reticulado e a opacificação da interface endométrio-miométrio associam-se a lesões de pior prognóstico (pólipos, hiperplasia atípica e neoplasia). O conhecimento dos efeitos ginecológicos do TAM e da sua tradução radiológica promove o diagnóstico precoce e adequado encaminhamento destas doentes.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O esclarecimento do órgão de origem, ou principalmente da natureza benigna ou maligna de um tumor anexial ecograficamente indeterminado surge com frequência na prática clínica e obriga a uma investigação complementar da sua natureza de modo a evitar cirurgias inúteis, sem deixar de diagnosticar precocemente a patologia maligna. Neste trabalho apresentamos um algoritmo de diagnóstico por Ressonância Magnética (RM), que recentemente foi proposto pela European Society of Urogenital Radiology (ESUR), o qual permite um diagnóstico preciso dos casos indeterminados à ecografia e uma intervenção responsável na abordagem clínica destas doentes.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

The gut microbiome (GM) is a plastic entity, capable of adapting in response to intrinsic and extrinsic factors. However, several circumstances can disrupt this homeostatic balance, forcing the GM to shift from a health-associated mutualistic configuration to a disease-associated profile. Nowadays, a new frontier of microbiome research is understanding the GM role in chemo-immunotherapies and clinical outcomes. Here, the role of the genotoxin‐producing pathogen Salmonella in colorectal carcinogenesis was characterized by in-vitro models. A synergistic effect of Salmonella and the CRC-associated mutation (APC gene) promoted a tumorigenic microenvironment by increasing cellular genomic instability. Subsequently, the GM involvement in anti-cancer therapies was investigated via next-generation sequencing in different patient cohorts. The GM trajectory during treatments was characterized for women with epithelial ovarian cancer and pediatric patients undergoing hematopoietic stem cell transplantation (HSCT). The results highlighted the loss of GM homeostasis, with diversity reduction, decrease in health-associated microorganisms and pathobiont bloom. Interestingly, a distinctive GM profile was identified in ovarian cancer patients with a poor response to chemotherapy compared to patients in remission. Moreover, maintenance of GM homeostasis through enteral feeding in pediatric HSCT patients highlighted a better prognosis, with reduced risk of clinical complications. In this context, the gut resistome – the pattern of GM antibiotic-resistance genes (ARGs) – was evaluated longitudinally in HSCT patients. The results showed new acquisitions and consolidation of ARGs already present in patients developing clinical complications. Antibiotic exposure was also evaluated in infants under low-dose antibiotic prophylaxis for vesico-ureteral reflux showing an impairment of the GM configuration with possible long-term health implications. Dramatic GM dysbiosis was finally observed in critically ill patients with COVID-19 (undergoing multiple drug therapies) and correlated with increased risk of bloodstream infection. All these findings pointed out the importance of maintaining GM homeostasis during chemotherapy treatments for improving patients’ clinical outcomes.