931 resultados para Tratos culturais


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[POR] Descoberto entre 1460 e 1462, o Arquipélago de Cabo Verde, situado no Oceano Atlântico, constituiu ao longo de vários séculos, escala obrigatória dos navios que faziam as ligações atlânticas entre os portos das Américas, da Europa e da África Graças a sua situação privilegiada, o espaço cabo-verdiano não foi um mero ponto de reabastecimento, mas também um importante ponto de cruzamento de culturas e de raças. Pretende-se, neste texto, abordar o papel que Cabo Verde teve no Atlântico incidindo, particularmente, na dimensão cultural resultante do contacto entre povos e culturas provenientes de diferentes paragens que se fixaram no arquipélago ou que por aqui passaram. Procurar-se-á evidenciar não só a importância que Cabo Verde teve enquanto ponto de passagem obrigatória mas, sobretudo, as contribuições que mais marcadamente se denunciaram, isto é, os apports culturais que mais se acentuaram em Cabo Verde, como processos recebidos dos estrangeiros que por estas ilhas se cruzaram.

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As verdadeiras razões das guerras no mundo primitivo constituem uma questão que merece maior atenção dos estudiosos. Um motivo óbvio dessas guerras no mundo primitivo era a disputa pela exploração do meio ambiente, mas isso geralmente não ocorria entre os indígenas brasileiros, devido à vasta extensão territorial do país. Mesmo no caso dos guerreiros Munduruku, a “razão beligerante” da tribo permanece pouco explorada. O que mais se encontra são descrições dos ataques aos inimigos, do valor social atribuído aos guerreiros, do objetivo imediato da guerra - a caça às cabeças – e das festas em que essas peças eram enfeitadas tornando-se os mais valiosos troféus. Sua importância se devia ao fato de que, de acordo com as crenças indiígenas, elas propiciavam sucesso às atividades de caça, coleta e agricultura, tornando-se então necessárias ao bem estar da tribo. Nossa proposta é considerar a guerra como o elemento central da vida Munduruku, ou seja, a razão mesma de sua existência. Nessa atividade se ancoravam os valores culturais por excelência do grupo, bem como os elementos básicos da sua organização social. Independentemente de vinganças, de disputas ou de qualquer outro motivo “justo”, a guerra tinha que acontecer para os Munduruku: a vida da tribo dependia da morte dos inimigos e de suas valorizadas cabeças. Nossa hipótese é que uma explicação de base genética pode explicar mais coerentemente essa radical “necessidade” da guerra perpetrada pelos Munduruku.

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Este trabalho teve como objetivo analisar as representações sóciomotrizes e culturais presentes na brincadeira de roda, chamada de CACURI, típica dos Povos Sateré-Mawé/AM. Sob o foco da Praxiologia motriz podemos definir o Cacuri como uma atividade sóciomotriz caracterizada como CAI na classificação de P. Parlebas, ou seja, é realizada com Companheiro, na presença de Adversário e sem Instabilidade no entorno físico. Diante das teorias da corporeidade podemos perceber as formas de representações sócioculturais e a partir desse olhar é inegável que as crianças aprendem brincando, recriando o seu cotidiano, sem qualquer intenção consciente de uma atividade produtiva de sobrevivência, apenas pelo simples fato de copiarem a vida adulta. E sendo assim nos deparamos com mais um ponto a ser analisado diante da corporeidade, pois a pesca com o Cacuri é realizada pelos homens da comunidade e a brincadeira é típica do mundo imaginário das meninas.

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Este trabalho teve como objetivo analisar as representações sóciomotrizes e culturais presentes na brincadeira de roda, chamada de CACURI, típica dos Povos Sateré-Mawé/AM. Sob o foco da Praxiologia motriz podemos definir o Cacuri como uma atividade sóciomotriz caracterizada como CAI na classificação de P. Parlebas, ou seja, é realizada com Companheiro, na presença de Adversário e sem Instabilidade no entorno físico. Diante das teorias da corporeidade podemos perceber as formas de representações sócioculturais e a partir desse olhar é inegável que as crianças aprendem brincando, recriando o seu cotidiano, sem qualquer intenção consciente de uma atividade produtiva de sobrevivência, apenas pelo simples fato de copiarem a vida adulta. E sendo assim nos deparamos com mais um ponto a ser analisado diante da corporeidade, pois a pesca com o Cacuri é realizada pelos homens da comunidade e a brincadeira é típica do mundo imaginário das meninas.