933 resultados para TRAUMA-HEMORRHAGIC SHOCK
Resumo:
BACKGROUND: Age and the Glasgow Coma Scale (GCS) score on admission are considered important predictors of outcome after traumatic brain injury. We investigated the predictive value of the GCS in a large group of patients whose computerised multimodal bedside monitoring data had been collected over the previous 10 years. METHODS: Data from 358 subjects with head injury, collected between 1992 and 2001, were analysed retrospectively. Patients were grouped according to year of admission. Glasgow Outcome Scores (GOS) were determined at six months. Spearman's correlation coefficients between GCS and GOS scores were calculated for each year. RESULTS: On average 34 (SD: 7) patients were monitored every year. We found a significant correlation between the GCS and GOS for the first five years (overall 1992-1996: r = 0.41; p<0.00001; n = 183) and consistent lack of correlations from 1997 onwards (overall 1997-2001: r = 0.091; p = 0.226; n = 175). In contrast, correlations between age and GOS were in both time periods significant and similar (r = -0.24 v r = -0.24; p<0.002). CONCLUSIONS: The admission GCS lost its predictive value for outcome in this group of patients from 1997 onwards. The predictive value of the GCS should be carefully reconsidered when building prognostic models incorporating multimodality monitoring after head injury.
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INTRODUCTION: The aim of the present study was to assess the association between remembered previous work place environment and return to work (RTW) after hospitalisation in a rehabilitation hospital. METHODS: A cohort of 291 orthopedic trauma patients discharged from hospital between 15 December 2004 and 31 December 2005 was included in a study addressing quality of life and work-related questions. Remembered previous work environment was measured by Karasek's 31-item Job Content Questionnaire (JCQ), given to the patients during hospitalisation. Post-hospitalisation work status was assessed 3 months, 1, and 2 years after discharge, using a questionnaire sent to the ex-patients. Logistic regression models were used to test the role of four JCQ variables on RTW at each time point while controlling for relevant confounders. RESULTS: Subjects perceiving a higher physical demand were less likely to return to work 1 year after hospital discharge. Social support at work was positively associated with RTW at all time points. A high job strain appeared to be positively associated with RTW 1 year after rehabilitation, with limitations due to large confidence intervals. CONCLUSIONS: Perceptions of previous work environment may influence the probability of RTW. In a rehabilitation setting, efforts should be made to assess those perceptions and, if needed, interventions to modify them should be applied.
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Estudo prospectivo longitudinal sobre a recuperação aos 12 meses, de vítimas de traumatismo crânio-encefálico (TCE) de diferentes gravidades, com idade entre 12 e 60 anos. As vítimas foram avaliadas 1 ano após o trauma considerando-se tanto suas limitações funcionais mensuradas pela Escala de Resultados de Glasgow (ERG) em sua versão de oito categorias, como também, o seu retorno à produtividade. Aos 12 meses, 77,2% das vitimas alcançaram a pontuação 0 e 1 na ERG ampliada. Destas, 38,6% obtiveram a pontuação 0, ou seja, recuperação total . Indivíduos incapazes (pontuação > 1) foram 22,8% sendo aqueles com incapacidade moderada (+), ERG2, e grave (+), ERG4, os mais freqüentes. Retorno à produtividade ocorreu em 83,3% das vítimas e destas, 19,4% tinham alterações na ocupação principal.
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Foi proposta desta pesquisa obter subsídios para iniciar ou manter manobras de reanimação cardiopulmonar (RCP) especificamente em vítimas de trauma. A duração da parada e reanimação cardiopulmonar de sobreviventes foi descrita, assim como, o desempenho cerebral e mortalidade dessas vítimas 24, 48 e 72 horas após tais eventos terem ocorrido. Com os resultados dessa caracterização estudou-se a relação entre tempo de parada e reanimação cardiorrespiratória, e, mortalidade. Os dados foram obtidos em plantões no Pronto Socorro do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Grande parte das vítimas (93,4%) apresentaram trauma grave e a principal "causa mortis" foi trauma crânio-encefálico. A sobrevivência ao período de 72 horas foi de 10%. A avaliação de 72 horas, das vítimas sobreviventes a parada cardiorrespiratória (PCR) de causa traumática mostrou mau desempenho cerebral dessas vítimas no período. A sobrevida após o primeiro episódio de PCR relacionou-se mais consistentemente com o tempo de PCR das vítimas de trauma do que o tempo de RCP. O tempo de PCR <4 minutos e de RCP <20 minutos relacionou-se a uma sobrevida superior a 72 horas.
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Trata-se de um estudo prospectivo que analisa o ,retorno a produtividade de vítimas de trauma crânio-encefálico (TCE) de diferentes gravidades, com idade entre 12 e 6C anos. As vítimas foram examinadas aos 6 meses e 1 ano pós-trauma e seu retorno à produtividade foi analisado, considerando as variáveis nível de escolaridade e tipo de ocupação anterior ao trauma. A maioria (73,6%) retornou a atividade produtiva aos 6 meses e a freqüência de retorno à produtividade foi aior 1 ano após TCE. Quanto ao retorno ao trabalho remunerado e nível de escolaridade ou tipo de ocupação anterior, não houve associação estatística significativa.
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O estudo descreve idade, sexo, aspectos do mecanismo e procedimentos realizados em. 643 acidentados de trânsito atendidos nas Marginais Tietê e Pinheiros, considerando os valores do Revised Trauma Score (RTS) do período pré-hospitalar. As vítimas com RTS=12 somaram 90,8%, com RTS=11, 4,0% e RTS<10, 5,2%. No grupo de RTS<10, destacam-se os atropelamentos (36,4%), os impactos frontais (24,2%), as vítimas projetadas (36,4%) ou presas às ferragens (15,1%), e que receberam o maior percentual de procedimentos de suporte avançado. Os motociclistas e as vítimas do gênero masculino e de idade entre 21 e 30 anos predominaram. Espera-se com este estudo, fornecer subsídios para a melhora da assistência às vítimas de acidente de trânsito.
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Analisaram-se os conceitos sobre dor e analgesia no trauma de enfermeiros e médicos de um serviço de emergência. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 100% da equipe de enfermeiros (22) e 85% da equipe médica (22) do Pronto-Socorro Cirúrgico do HCFMUSP. A análise dos dados apontou alguns conceitos concordantes e outros discordantes com a literatura. Os profissionais estavam de acordo na maior parte dos conceitos, mas diferiram em alguns. Na opinião dos profissionais, baixa prioridade é dada ao controle da dor no trauma.
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O presente estudo caracterizou o cuidador familiar principal de 50 vítimas de trauma crânio-encefálico em seguimento ambulatorial, em um centro para atendimento de trauma na cidade de São Paulo, por meio de entrevista e análise de prontuário. Os resultados revelaram que os cuidadores tinham idade média de 44,90 anos, eram em sua maioria do sexo feminino, solteiros, católicos, não haviam completado o ensino fundamental e não tinham ocupação remunerada antes do trauma. A metade dos cuidadores principais era mãe da vítima, 22% esposa(o) e 18% irmã(ão). A presença do cuidador secundário foi observada em 48% dos casos avaliados.
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O trauma crânio-encefálico (TCE) é considerado a causa mais importante de incapacidades entre jovens e a mais freqüente causa neurológica de morbidade. Em conseqüência, há um crescente interesse em instrumentos para monitorizar a recuperação após sua ocorrência. Nesse contexto, a Escala de Resultados de Glasgow (ERG) e a Disability Rating Scale (DRS) são instrumentos bastante utilizados. A atual investigação tem como objetivo comparar os resultados observados com o uso da DRS, ERG original e ampliada. Para atingir esse propósito, foram avaliadas as conseqüências pós-trauma de 63 vítimas de TCE contuso, com idade entre 12 e 65 anos, em seguimento ambulatorial em um centro de trauma da cidade de São Paulo, entre seis meses e três anos após TCE. A comparação dos resultados permitiu concluir que, embora as três escalas fossem fortemente correlacionadas, a ERG ampliada destacou-se pela sua maior sensibilidade para detectar alterações nas vítimas com melhores condições pós-traumáticas.
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Inúmeros estudos têm sido realizados com a finalidade de contribuir para a prevenção do trauma perineal no parto normal. O objetivo do presente estudo foi relacionar a altura do períneo, duração do período expulsivo, variedade de posição no desprendimento cefálico, tipo de puxo, presença de circular de cordão, peso do recém-nascido e ardor na vulva ao urinar com a ocorrência de lacerações perineais. A pesquisa foi realizada em 2003, no Centro de Parto Normal do Amparo Maternal, com uma amostra de 67 parturientes sem partos vaginais anteriores. Os resultados mostraram que não houve diferença estatisticamente significante em relação às variáveis analisadas.
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Parkinson's disease (PD) is a slowly progressive neurodegenerative disorder marked by the loss of dopaminergic neurons (in particular in the substantia nigra) causing severe impairment of movement coordination and locomotion, associated with the accumulation of aggregated α-synuclein (α-Syn) into proteinaceous inclusions named Lewy bodies. Various early forms of misfolded α-Syn oligomers are cytotoxic. Their formation is favored by mutations and external factors, such as heavy metals, pesticides, trauma-related oxidative stress and heat shock. Here, we discuss the role of several complementing cellular defense mechanisms that may counteract PD pathogenesis, especially in youth, and whose effectiveness decreases with age. Particular emphasis is given to the 'holdase' and 'unfoldase' molecular chaperones that provide cells with potent means to neutralize and scavenge toxic protein conformers. Because chaperones can specifically recognize misfolded proteins, they are key specificity factors for other cellular defenses, such as proteolysis by the proteasome and autophagy. The efficiency of the cellular defenses decreases in stressed or aging neurons, leading to neuroinflammation, apoptosis and tissue loss. Thus, drugs that can upregulate the molecular chaperones, the ubiquitin-proteasome system and autophagy in brain tissues are promising avenues for therapies against PD and other mutation-, stress- or age-dependent protein-misfolding diseases.
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Anaphylactic shock is an unexpected, sudden and sometimes deadly event that attacks the patient in 75% of the cases without pre-existent history of allergy. In general, drugs, hymenopteric poisons and nutrients (according to the recent concept) are responsible. Beside the classical IgE-mediated anaphylactic shock there exists another anaphylactic shock, identical in its clinical picture and treatment but not in the mechanism of development. Epinephrine is the only effective drug in case of respiratory (bronchial asthma, laryngeal edema) or cardiovascular (hypotension, arrhythmias, hypovolemic shock) manifestation. It has to be administered as rapidly as possible
Resumo:
Trata-se de um estudo inédito realizado no país, que identificou relações entre o padrão analgésico e a gravidade do trauma. Para tal, analisou-se uma população de 200 acidentados de transporte admitidos para tratamento na unidade de emergência de um hospital referência para o atendimento ao trauma no Município de São Paulo. A gravidade das lesões e do trauma foi caracterizada por índices de gravidade anatômicos. A partir da análise da terapia analgésica encontrada, construíram-se padrões de analgesia, tendo como base a escala analgésica da Organização Mundial de Saúde. Os resultados permitiram identificar associação estatística entre a gravidade do trauma e padrões distintos de analgesia. Espera-se que a divulgação desses achados possa servir de base para a criação de protocolos de analgesia em trauma e melhoria da qualidade da assistência, além de servir de estímulo para o desenvolvimento de estudos em uma área com tantas lacunas de conhecimento em nosso meio.