917 resultados para Sufism, Spinoza, poetry, youthwork


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A problemática delineada e discutida nessa dissertação surgiu da necessidade suscitada pelas experiências e percepções de que por mais que o professor se esforce para mudar sua atitude e sua práxis educativa de modo significativo, na prática, não consegue, concretizar a ação de se engendrar e agir de modo diferente; muda muito pouco ou, às vezes, de modo contrário ao proposto. Para tentar dar sustentação a uma possível justificação sobre o como se dá esse engendramento, o caminho escolhido foi o de uma ação reflexiva da proto-modernidade, traçada por Spinoza. Esse filósofo sugere, mesmo atualmente, o modo como conservamos a nós mesmo e como é possível nos relacionarmos democraticamente em sociedade apesar, e devido, essa mesma necessidade de conservação. Filósofo que viveu e se engendrou singularmente por meio da própria ação de produzir conhecimentos e teses sobre o engendramento da singularidade humana, dentro dos paradoxos do limiar de uma nova era – Séc. XVII. Época em que se inaugura um novo modo de pensar, agir e de relação entre os que são de uma mesma natureza que a nossa: a modernidade – tal qual, agora vivemos e nos engendramos singularmente como seres humanos e profissionais da educação. Isto é, dentro de um contexto repleto de questionamentos proporcionados pela era pós-moderna, pós-capitalista e de globalização.

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Este ensaio aborda a poética de Harryette Mullen, poetisa afro-americana cuja obra questiona os limites que moldam as expectativas pela inteligibilidade acessível na literatura afro-americana. Os poemas de Mullen exploram as bordas da inteligibilidade, avançando para além das expectativas por uma forma visível/ Rev. Let., São Paulo, v.52, n.1, p.101-120, jan./jun. 2012. 119 inteligível de linguagem que abarcaria a experiência da negritude. Argumenta-se que a escrita na poesia de Mullen funciona como um processo de miscigenação ao jogar com a ilegibilidade da negritude, para além de uma linha visível de distinção entre o que é ou que deveria ser considerado como parte apropriada da negritude, o que possibilita novas formas de reflexão sobre a poesia como um instrumento politicamente significativo para se repensar o papel da poetisa e do poeta negros no espaço da diáspora negra.

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This essay addresses the poetics of Harryette Mullen, an awarded African-American female poet whose work questions the boundaries that shape the expectations for accessible intelligibility in African-American literature. Mullen’s poems skirt the edges of intelligibility by going beyond the expectations for a visible/intelligible form of language that would embrace the experience of blackness. I argue that writing in Mullen’s poetry works as process of miscegenation by playing on the illegibility of blackness, beyond a visible line of distinction between what is or should be considered part of blackness itself, which engages new forms of reflection on poetry as a politically meaningful tool for rethinking the role of the black (female) poet within the black diaspora.