325 resultados para Sindicalismo Combativo
Resumo:
Este trabalho discute a importância de uma nova perspectiva em defesa dos interesses dos trabalhadores para os sindicatos no Brasil, o sindicato-cidadão. O sindicalismo no Brasil nasceu envolvido por um regime capitalista, sofrendo com isso um processo ideológico particular. Em um País em que o Estado por anos - atualmente também - manteve sob o seu controle indireto a maioria dos sindicatos, os embates mais significativos se fizeram de forma inexpressiva, causando em muitos casos a perda por parte dos trabalhadores na constante luta entre capital e trabalho. Essa perda não se reflete somente em questões financeiras, mas sim, e mais importante ainda, em perdas de desenvolvimento do trabalhador em seu nível técnico e mais preocupante em seu nível social. Procurando entender a participação das entidades sindicais na recuperação da força do trabalhador é que se propôs este trabalho, analisando os programas de qualificação do governo geridos por órgãos de caráter sindical. Foram examinados os dados do programa PLANFOR, PNQ e Caravana do Trabalho do Governo do Estado de São Paulo e também os dados disponibilizados pelo Instituto de Estudos e Pesquisas do Setor Energético IEPE, como órgão gerador dos programas de qualificação desenvolvidos e financiados pelo Estado com recursos do FAT. Esta análise visa detalhar, por meio de uma pesquisa qualitativa descritiva, as necessidades levantadas pelos programas do Governo e também dos programas de qualificação profissional aplicados pelo IEPE, além de uma entrevista em profundidade com três presidentes de entidades sindicais. A coleta de dados deu-se através de dados secundários provenientes de pesquisa documental e bibliográfica em fontes públicas. Com este levantamento buscou-se analisar se os programas atendem as reais necessidades dos indivíduos e mais, se além de qualificar tecnicamente estas pessoas, se estes programas fomentam noções de cidadania. Foi possível entender que existe divergência quanto ao real objetivo do sindicato-cidadão perante os entrevistados, tornando possivelmente vulneráveis as ações de capacitação aplicadas tanto pelo governo, quanto pelo sindicato, o que torna dificultoso alcançar o objetivo maior a que se propõe o sindicato-cidadão, de fomentar a inserção social através da qualificação.(AU)
Resumo:
Mode of access: Internet.
Resumo:
Este trabalho discute a importância de uma nova perspectiva em defesa dos interesses dos trabalhadores para os sindicatos no Brasil, o sindicato-cidadão. O sindicalismo no Brasil nasceu envolvido por um regime capitalista, sofrendo com isso um processo ideológico particular. Em um País em que o Estado por anos - atualmente também - manteve sob o seu controle indireto a maioria dos sindicatos, os embates mais significativos se fizeram de forma inexpressiva, causando em muitos casos a perda por parte dos trabalhadores na constante luta entre capital e trabalho. Essa perda não se reflete somente em questões financeiras, mas sim, e mais importante ainda, em perdas de desenvolvimento do trabalhador em seu nível técnico e mais preocupante em seu nível social. Procurando entender a participação das entidades sindicais na recuperação da força do trabalhador é que se propôs este trabalho, analisando os programas de qualificação do governo geridos por órgãos de caráter sindical. Foram examinados os dados do programa PLANFOR, PNQ e Caravana do Trabalho do Governo do Estado de São Paulo e também os dados disponibilizados pelo Instituto de Estudos e Pesquisas do Setor Energético IEPE, como órgão gerador dos programas de qualificação desenvolvidos e financiados pelo Estado com recursos do FAT. Esta análise visa detalhar, por meio de uma pesquisa qualitativa descritiva, as necessidades levantadas pelos programas do Governo e também dos programas de qualificação profissional aplicados pelo IEPE, além de uma entrevista em profundidade com três presidentes de entidades sindicais. A coleta de dados deu-se através de dados secundários provenientes de pesquisa documental e bibliográfica em fontes públicas. Com este levantamento buscou-se analisar se os programas atendem as reais necessidades dos indivíduos e mais, se além de qualificar tecnicamente estas pessoas, se estes programas fomentam noções de cidadania. Foi possível entender que existe divergência quanto ao real objetivo do sindicato-cidadão perante os entrevistados, tornando possivelmente vulneráveis as ações de capacitação aplicadas tanto pelo governo, quanto pelo sindicato, o que torna dificultoso alcançar o objetivo maior a que se propõe o sindicato-cidadão, de fomentar a inserção social através da qualificação.(AU)
Resumo:
Esta dissertação tem como objetivo principal estudar o declínio das utopias políticas das Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica Romana nas cidades de Diadema e São Bernardo do Campo, em São Paulo, no Brasil, no período 1980-2007. Isto será feito a partir da análise da Igreja Católica na Região do ABC Paulista no período da Ditadura Militar, a mudança do campo político religioso no final da década de 70 do século passado, e a constituição do sindicalismo no Grande ABC, com os mesmos ideais utópicos da Teologia da Libertação que fundamentavam os discursos e práticas das comunidades eclesiais. Observamos a partir da Década de 80 um processo que denominamos carismatização das comunidades, caracterizando um novo perfil na militância, ou ainda um período de mudanças nas utopias iniciais do movimento, que passam a ter práticas mais individualistas.(AU)
Resumo:
Estudo sobre a realização de documentários no contexto do movimento sindical brasileito dos anos 1970 e 1980. O objetivo é analisar os processos cinematográficos de realização, embates e jogos de representação nas narrativas sobre os trabalhadores industriais urbanos nos documentários realizados por cineastas que se propuseram a intervir e representar os novos movimentos sociais que ressurgem no contexto da abertura política brasileira. O recorte de análise é a imagem do trabalhador urbano dentro ou fora do contexto de greve, símbolo máximo da sua representação política, ressurgimento e impacto social. A metodologia consiste na codificação dos elementos narrativos visuais e na análise de conteúdo para, posteriormente, através do confronto entre as declarações colhidas em entrevistas com seus realizadores, verificar de que forma essas imagens construíram um discurso sobre o trabalhador que acabou sendo utilizado como instrumentos de comunicação alternativa e afirmação de identidade pelos próprios envolvidos.
Resumo:
O principal objetivo desta pesquisa é colocar em relevo o processo de precarização e perda da autonomia do trabalho docente. Este processo está relacionado diretamente à centralização, no Estado de São Paulo, da política educacional. Esta centralização ocorreu de forma combinada com a desconcentração das tarefas administrativas e do financiamento do sistema. O conceito de descentralização, que é amplamente difundido na década de 1990 no ensino público, significa medidas no sentido de liberar o Estado das suas responsabilidades. O que não quer dizer, em absoluto, transferir para a comunidade escolar, como é propagandeado pela ideologia neoliberal, maior autonomia das unidades escolares. No Estado de São Paulo este processo de centralização do poder não ocorre apenas nas questões de administração escolar (atividade-meio), mas também sobre os principais elementos ligados ao processo de ensino-aprendizagem: currículo, formação docente e avaliação do ensino, por exemplo. Estes elementos foram combinados com a desconcentração das tarefas administrativas e de financiamento da escola. Para que o docente tenha autonomia e possa, efetivamente, contribuir de maneira significativa para a formação das novas gerações é imprescindível que participe diretamente do processo de construção curricular, da gestão escolar e, principalmente, da autogestão de seu trabalho. O problema que procuramos apontar é que as políticas educacionais não têm contribuído para estes objetivos. Vejamos: a avaliação externa que não se trata apenas de uma política aplicada no estado e nem em determinado governo é, na verdade, uma política de Estado; extrai do professor, em boa medida, o controle do processo de avaliação do ensino e da aprendizagem. O Regime de Progressão Continuada, instituído pelo Conselho Estadual de Educação, é um mecanismo para determinar a partir de cima a promoção indiscriminada dos alunos, confirmando a pseudo-autonomia dos docentes e dos Conselhos Gestores das Unidades Escolares. Faltam as condições materiais e espirituais para que os docentes possam desempenhar de forma adequada seu trabalho. Por isso, se faz necessária uma denúncia no sentido de que o professor está impossibilitado objetivamente de realizar o trabalho de maneira a contribuir para a formação integral dos alunos. As mudanças do ponto de vista estrutural só podem realizar-se a partir da luta político-social para quebrar a estrutura hierárquica construída no interior das escolas e sustentada nas demais instâncias do sistema de ensino e na sociedade. O trabalho docente precisa se realizar dentro de um ambiente que lhe permita, de fato, desenvolver a sua autonomia a partir de um processo de reflexão sobre sua prática e de uma prática orientada pela sua reflexão. Mas, se não adentramos na condição extremamente precária deste trabalho na atualidade - e esta precariedade não diz respeito apenas a fragmentos da totalidade dos problemas estruturais que envolvem o trabalho docente - não podemos contribuir para o real desenvolvimento da sua autonomia e da superação da crise estrutural da escola pública.(AU)
Resumo:
Tanto el sindicalismo argentino, como el impulso de la perspectiva de género en Argentina tienen una característica peculiar, que no se da en otros países del Cono Sur. Estas dos situaciones generan una retroalimentación entre los debates de género y sindicalismo. En este contexto se encuadra el caso a analizar, a saber, la "Asociación Bancaria" de Argentina, en el período 2013-2016. Nuestro objetivo general consistió en observar la implementación de las políticas de género de la Secretaría de Derechos Humanos, Género e Igualdad (SDHGI) de la Asociación Bancaria. Encarando el trabajo de identificar la representatividad estadística o descriptiva (cantidad de mujeres en cargos y las tareas realizadas) y la representatividad política (si está presente y de qué forma la incorporación de la perspectiva de género en las actividades que planea y desarrolla) Esto nos llevó a ver si había una articulación entre estas dos representaciones. La hipótesis que guió esta investigación es que, si bien se desarrollaron distintas estrategias para visibilizar la problemática de género, estas no fueron suficientemente efectivas para avanzar sobre las desigualdades generizadas a la hora del acceso a los cargos más importantes. El trabajo se divide en tres capítulos. El primero, construye un estado de la cuestión, en relación a lo escrito sobre sindicalismo, género y los bancarios. El segundo ofrece una breve reconstrucción histórica del sindicato bancario. En el tercer capítulo analizamos la SDHGI, a partir de los documentos generados y las actividades realizadas, así como de la composición del secretariado nacional del sindicato. Por último, en las conclusiones, elaboramos algunas reflexiones finales, y nos planteamos otras preguntas que fueron surgiendo a lo largo de la investigación y que pudieran orientar otras líneas de acción
Resumo:
En la presente investigación analizamos las estrategias y prácticas político-sindicales, y las representaciones que en ese marco construyeron sobre el desarrollo regional los integrantes de la Juventud Sindical Peronista Regional La Plata, Berisso y Ensenada (JSPR). El período de análisis comprende desde el año 2010 -origen de la organización- hasta 2015 -la finalización del segundo mandato de gobierno de Cristina Fernández de Kirchner-. Reconstruimos la trayectoria de la JSPR, las tensiones por las que atravesó durante sus diferentes etapas, las expectativas que construía como organización, el rol que tiene el sindicalismo en el proyecto de país y las dinámicas generacionales que suscitó su emergencia. Indagamos, a su vez, cómo la organización se vinculaba y era interpelada por la noción de desarrollo y por proyectos propios -y ajenos- de desarrollo estratégico, desarrollo regional y "proyecto nacional y popular". Asimismo, analizamos las trayectorias personales de los integrantes y sus procesos de socialización política. En definitiva, indagamos cómo un actor no estatal conformado a partir de los clivajes de joven, trabajador y sindicalista, era interpelado por la noción de desarrollo y cómo esta interpelación le permitía construir acciones político-sindicales. La investigación se desarrolló en base a un abordaje metodológico cualitativo que permitió adentrarnos de forma profunda en los modos de significación y prácticas de los actores estudiados. Para ello se realizaron entrevistas en profundidad, observación participante y se registraron fuentes secundarias
Resumo:
Tanto el sindicalismo argentino, como el impulso de la perspectiva de género en Argentina tienen una característica peculiar, que no se da en otros países del Cono Sur. Estas dos situaciones generan una retroalimentación entre los debates de género y sindicalismo. En este contexto se encuadra el caso a analizar, a saber, la "Asociación Bancaria" de Argentina, en el período 2013-2016. Nuestro objetivo general consistió en observar la implementación de las políticas de género de la Secretaría de Derechos Humanos, Género e Igualdad (SDHGI) de la Asociación Bancaria. Encarando el trabajo de identificar la representatividad estadística o descriptiva (cantidad de mujeres en cargos y las tareas realizadas) y la representatividad política (si está presente y de qué forma la incorporación de la perspectiva de género en las actividades que planea y desarrolla) Esto nos llevó a ver si había una articulación entre estas dos representaciones. La hipótesis que guió esta investigación es que, si bien se desarrollaron distintas estrategias para visibilizar la problemática de género, estas no fueron suficientemente efectivas para avanzar sobre las desigualdades generizadas a la hora del acceso a los cargos más importantes. El trabajo se divide en tres capítulos. El primero, construye un estado de la cuestión, en relación a lo escrito sobre sindicalismo, género y los bancarios. El segundo ofrece una breve reconstrucción histórica del sindicato bancario. En el tercer capítulo analizamos la SDHGI, a partir de los documentos generados y las actividades realizadas, así como de la composición del secretariado nacional del sindicato. Por último, en las conclusiones, elaboramos algunas reflexiones finales, y nos planteamos otras preguntas que fueron surgiendo a lo largo de la investigación y que pudieran orientar otras líneas de acción
Resumo:
En la presente investigación analizamos las estrategias y prácticas político-sindicales, y las representaciones que en ese marco construyeron sobre el desarrollo regional los integrantes de la Juventud Sindical Peronista Regional La Plata, Berisso y Ensenada (JSPR). El período de análisis comprende desde el año 2010 -origen de la organización- hasta 2015 -la finalización del segundo mandato de gobierno de Cristina Fernández de Kirchner-. Reconstruimos la trayectoria de la JSPR, las tensiones por las que atravesó durante sus diferentes etapas, las expectativas que construía como organización, el rol que tiene el sindicalismo en el proyecto de país y las dinámicas generacionales que suscitó su emergencia. Indagamos, a su vez, cómo la organización se vinculaba y era interpelada por la noción de desarrollo y por proyectos propios -y ajenos- de desarrollo estratégico, desarrollo regional y "proyecto nacional y popular". Asimismo, analizamos las trayectorias personales de los integrantes y sus procesos de socialización política. En definitiva, indagamos cómo un actor no estatal conformado a partir de los clivajes de joven, trabajador y sindicalista, era interpelado por la noción de desarrollo y cómo esta interpelación le permitía construir acciones político-sindicales. La investigación se desarrolló en base a un abordaje metodológico cualitativo que permitió adentrarnos de forma profunda en los modos de significación y prácticas de los actores estudiados. Para ello se realizaron entrevistas en profundidad, observación participante y se registraron fuentes secundarias
Resumo:
Tanto el sindicalismo argentino, como el impulso de la perspectiva de género en Argentina tienen una característica peculiar, que no se da en otros países del Cono Sur. Estas dos situaciones generan una retroalimentación entre los debates de género y sindicalismo. En este contexto se encuadra el caso a analizar, a saber, la "Asociación Bancaria" de Argentina, en el período 2013-2016. Nuestro objetivo general consistió en observar la implementación de las políticas de género de la Secretaría de Derechos Humanos, Género e Igualdad (SDHGI) de la Asociación Bancaria. Encarando el trabajo de identificar la representatividad estadística o descriptiva (cantidad de mujeres en cargos y las tareas realizadas) y la representatividad política (si está presente y de qué forma la incorporación de la perspectiva de género en las actividades que planea y desarrolla) Esto nos llevó a ver si había una articulación entre estas dos representaciones. La hipótesis que guió esta investigación es que, si bien se desarrollaron distintas estrategias para visibilizar la problemática de género, estas no fueron suficientemente efectivas para avanzar sobre las desigualdades generizadas a la hora del acceso a los cargos más importantes. El trabajo se divide en tres capítulos. El primero, construye un estado de la cuestión, en relación a lo escrito sobre sindicalismo, género y los bancarios. El segundo ofrece una breve reconstrucción histórica del sindicato bancario. En el tercer capítulo analizamos la SDHGI, a partir de los documentos generados y las actividades realizadas, así como de la composición del secretariado nacional del sindicato. Por último, en las conclusiones, elaboramos algunas reflexiones finales, y nos planteamos otras preguntas que fueron surgiendo a lo largo de la investigación y que pudieran orientar otras líneas de acción
Resumo:
En la presente investigación analizamos las estrategias y prácticas político-sindicales, y las representaciones que en ese marco construyeron sobre el desarrollo regional los integrantes de la Juventud Sindical Peronista Regional La Plata, Berisso y Ensenada (JSPR). El período de análisis comprende desde el año 2010 -origen de la organización- hasta 2015 -la finalización del segundo mandato de gobierno de Cristina Fernández de Kirchner-. Reconstruimos la trayectoria de la JSPR, las tensiones por las que atravesó durante sus diferentes etapas, las expectativas que construía como organización, el rol que tiene el sindicalismo en el proyecto de país y las dinámicas generacionales que suscitó su emergencia. Indagamos, a su vez, cómo la organización se vinculaba y era interpelada por la noción de desarrollo y por proyectos propios -y ajenos- de desarrollo estratégico, desarrollo regional y "proyecto nacional y popular". Asimismo, analizamos las trayectorias personales de los integrantes y sus procesos de socialización política. En definitiva, indagamos cómo un actor no estatal conformado a partir de los clivajes de joven, trabajador y sindicalista, era interpelado por la noción de desarrollo y cómo esta interpelación le permitía construir acciones político-sindicales. La investigación se desarrolló en base a un abordaje metodológico cualitativo que permitió adentrarnos de forma profunda en los modos de significación y prácticas de los actores estudiados. Para ello se realizaron entrevistas en profundidad, observación participante y se registraron fuentes secundarias
Resumo:
The diverse kinds of legal temporary contracts and the employment forms that do not comply with legal requirements both facilitate employment adjustment to firms´ requirements and entail labour cost reductions. Their employment incidence depends not only on the economic and labour market evolutions but also on other factors, in particular the historical trajectories followed by labour legislation, state enforcement, and the degree of compliance. To contribute to the understanding of the determinants of the degree of utilization of different employment practices, the study reported in this article explores the use made of the various legal temporary contracts and of precarious employment relationships by private enterprises in three Latin American countries (Argentina, Chile and Peru) during 2003-2012, a period of economic growth, and the explanatory role of diverse factors.
Resumo:
El modelo de empresa-red constituye un desafío para los sistemas de relaciones laborales. Dicho modelo cuestiona el papel de las instituciones colectivas de trabajo, concebidas históricamente en el marco de una organización integrada verticalmente según el modelo fordista. En efecto, la empresa dispersa o el recurso a la subcontratación son contextos cada vez más habituales, en los cuales la organización del trabajo se encuentra disociada de la empresa en sentido jurídico y patrimonial, y donde se establecen relaciones de trabajo triangulares de facto entre empresa principal, empresa de servicios y trabajadores. La búsqueda de respuestas a esta problemática apunta a la reconstrucción de solidaridades entre los trabajadores, pasando por la acción de los representantes de los trabajadores. A partir de un estudio de casos llevado a cabo en dos industrias de flujo, la industria nuclear y la petroquímica, este artículo se propone analizar los efectos de la triangulación de la relación salarial a nivel de planta, y dos procesos experimentales de organización sindical y de negociación colectiva territorial que buscan dar respuesta a la problemática de la subcontratación. El artículo analiza los resultados y límites de dichas experiencias para reconstruir una “comunidad de trabajo” inclusiva de los trabajadores subcontratistas.