1000 resultados para Sementes – Qualidade fisiológica


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A operação de colheita é considerada uma das mais importantes na produção de sementes de algodão, devido a qualidade e o tipo de produto dependerem do modo e do momento em que é realizada. Foi conduzido este trabalho com o objetivo de avaliar a influência do horário de colheita na qualidade de sementes do algodoeiro, cultivar CNPA 7H, produzidas e colhidas em seis horários (7:00, 9:00, 11:00, 13:00, 15:00 e 17:00 horas) e três microrregiões do Estado da Paraíba: Tacima (Curimataú Oriental Paraibano), Guarabira (Piemonte da Borborema), em condições de sequeiro, e Diamante (alto sertão paraibano), em condições irrigadas. As sementes, foram avaliadas quanto ao grau de umidade, germinação e vigor (teste de frio e índices de velocidade germinação e de emergência em campo), além da sanidade. Fez-se uma análise de variância conjunta considerando o efeito dos horários de colheita e locais de produção. Os maiores valores de germinação e de vigor foram obtidos no campo de Tacima nos horários entre 9:00 e 15:00 horas. Sementes do algodoeiro colhidas às 7:00 e 17:00 horas apresentaram menor qualidade fisiológica, nos três campos de produção. As sementes produzidas sob condições irrigadas, apresentaram maior ocorrência fúngica, principalmente para os gêneros Aspergillus e Fusarium.

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Os teores de ácidos graxos da fração óleo das sementes de soja não têm sido considerados na avaliação da qualidade das sementes em trabalhos de pesquisa recentes. O objetivo deste trabalho foi determinar o efeito da ausência de lipoxigenases e baixo teor de ácido linolênico na qualidade de sementes de soja colhidas em diferentes épocas após o estádio R8. Quatro "bulks" de sementes de soja foram formados, com as características: (a) presença de lipoxigenases e teor normal de ácido linolênico, (b) presença de lipoxigenases e baixo teor de ácido linolênico, (c) ausência de lipoxigenases e teor normal de ácido linolênico e (d) ausência de lipoxigenases e baixo teor de ácido linolênico. Sementes de cada "bulk" da geração F5 foram colhidas nos estádios R8, R8+10, R8+20 e R8+30 dias. A qualidade fisiológica das sementes foi avaliada através dos testes de germinação, envelhecimento acelerado e índice de velocidade de emergência. Foi determinado também os teores de ácido linolênico das sementes. Sementes dos "bulks" com baixo teor de ácido linolênico apresentaram maior germinação e menor número de plântulas anormais após o estádio R8+20 dias. Sementes dos "bulks" com lipoxigenases apresentaram maior velocidade de emergência. O baixo teor de ácido linolênico presente na fração óleo da semente de soja favorece a produção de sementes de melhor qualidade e a presença de lipoxigenase favorece a maior velocidade de emergência de plântulas.

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O teor de água da semente no momento da coleta e o manejo posterior são fatores importantes para a germinação, implicando no sucesso ou fracasso na produção das mudas. Este trabalho teve por objetivo acrescentar informações sobre a viabilidade e o vigor de sementes de Ocotea porosa (imbuia), procurando viabilizar a coleta, o armazenamento e a produção de mudas em viveiro. As sementes com teor de água de 40 e 30% apresentavam variação na composição química. Estas foram acondicionadas em embalagens (sacos plásticos e vidros) e armazenadas em diferentes ambientes (laboratório e câmara fria) durante seis meses. Depois, foram semeadas em sacos plásticos com diferentes substratos (composto agrícola e solo de cerrado + serragem) e condições de luminosidade (com e sem sombreamento artificial), avaliando-se a porcentagem e velocidade de emergência das plântulas. Realizou-se a análise das variáveis a fim de examinar o tipo de relação entre elas. Identificado uma correlação linear entre as variáveis, procedeu-se à análise de agrupamento (cluster). O uso de sementes coletadas com 40% de água, armazenadas em laboratório, em sacos plásticos e mantidas sob sombreamento de 65%, em substrato comercial e solo + serragem, produz elevada porcentagem e velocidade de emergência das plântulas. O acondicionamento em embalagens de vidro prejudica a qualidade fisiológica das sementes durante o armazenamento.

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Os resultados de pesquisas desenvolvidas demonstram a eficiência da mesa densimétrica no aprimoramento da qualidade de sementes de diversas espécies, evidenciando superioridade da qualidade fisiológica e sanitária das sementes coletadas nas posições superiores em relação às posições inferiores da zona de descarga da mesa. Considerando o reduzido número de trabalhos publicados sobre beneficiamento de sementes de hortaliças em especial sobre couve brócolis, cujas sementes apresentam diferenças no peso específico em virtude da desuniformidade de maturação das sementes, é importante estudar a influência da utilização da mesa densimétrica na classificação de sementes dessa espécie. O presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar a qualidade fisiológica e sanitária de sementes de couve brócolis, beneficiadas em mesa densimétrica. As sementes inicialmente foram limpas em máquina de ar e peneiras e a seguir beneficiadas em mesa densimétrica. O eixo terminal de descarga da mesa densimétrica de 1,00m de largura foi dividido em quatro partes. Os tratamentos constituíram das frações obtidas no depósito da alimentação e nas partes: alta, intermediária alta, intermediária baixa e baixa, da zona de descarga da mesa densimétrica. As sementes de couve brócolis descarregadas na parte alta da zona de descarga da mesa densimétrica apresentaram qualidade fisiológica significativamente superior às sementes descarregadas nas partes baixa e repasse da fração intermediária baixa, sendo recomendável a remoção da fração direcionada para a parte baixa, visando o aprimoramento dos atributos fisiológicos e sanitários do lote.

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O retardamento de colheita após o estádio R8 de maturação, muitas vezes, é considerado responsável pela redução da germinação e do vigor de sementes de soja, podendo, desta maneira, ser um método adequado para diferenciar genótipos em função da qualidade de suas sementes. Utilizando-se quatro genótipos do Programa de Melhoramento de Soja do Instituto de Biotecnologia Aplicada à Agropecuária (BIOAGRO/UFV), este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar se o retardamento de colheita pode ser um método eficiente para a seleção de genótipos com alta qualidade de sementes. Foram utilizadas sementes de genótipos identificados por: LOX-Lin b (ausência de lipoxigenase e baixo teor de ácido linolênico); LOX+Lin n (presença de lipoxigenase e teor normal de ácido linolênico); LOX-Lin n (ausência de lipoxigenase e teor normal de ácido linolênico) e LOX+Lin b (presença de lipoxigenase e baixo teor de ácido linolênico). A confirmação das características dos genótipos foi realizada por testes colorimétricos e teste de determinação de atividade enzimática para lipoxigenase e cromatografia gasosa para os teores de ácido linolênico. As sementes foram colhidas nos estádios R8, R8+15 dias e R8+30 dias e submetidas aos testes de germinação, primeira contagem, envelhecimento acelerado, emergência em leito de areia, índice de velocidade de emergência e condutividade elétrica. O delineamento utilizado foi o inteiramente casualizado em esquema fatorial, com quatro repetições. Após a análise de variância, as médias foram comparadas pelo teste de Tuckey a 5%. O retardamento de colheita realizado a partir do estádio R8+15 dias foi eficaz em diferenciar a qualidade fisiológica das sementes dos genótipos estudados. Em geral, sementes dos genótipos sem lipoxigenases mostraram melhor qualidade fisiológica.

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Durante o desenvolvimento e a secagem, vários mecanismos de proteção atuam na manutenção da qualidade fisiológica de sementes. Alguns desses mecanismos mantêm a integridade das membranas celulares, o que é fundamental para o perfeito funcionamento do metabolismo celular. O estudo de ultra-estrutura além de permitir a visualização dos danos causados pela secagem na ausência de mecanismos de proteção, permite, ainda, a observação do início da efetividade destes mecanismos. Neste trabalho, foram estudados os danos durante o desenvolvimento e a secagem de sementes de soja, por meio de microscopia eletrônica de varredura e testes fisiológicos. Para isso, foram colhidas sementes em diferentes estádios de desenvolvimento, que foram submetidas a diferentes temperaturas e tratamentos de secagem. Foram feitas avaliações quanto à qualidade fisiológica das sementes por meio dos testes de germinação, teste de frio, teste de emergência em condições controladas e condutividade elétrica. Os danos de membrana foram observados por meio de microscopia eletrônica de varredura (MEV), utilizando-se microscópio LEO Evo40. Concluiu-se que as sementes de soja tornam-se tolerantes a dessecação quando possuem em torno de 30% de teor de água. A secagem em sementes de soja com teor de água acima de 30% provoca danos de membrana que diminuem a qualidade fisiológica das sementes. Os maiores valores de germinação em sementes de soja são alcançados quando estas atingem cerca de 30% de grau de umidade no campo e os maiores valores de vigor em sementes de soja são alcançados quando estas atingem cerca de 40% de grau de umidade no campo.

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O trabalho objetivou avaliar a qualidade das sementes de arroz utilizadas pelos agricultores em cinco municípios (Matupá, Novo Mundo, Nova Guarita, Alta Floresta e Terra Nova do Norte) na região norte do Estado de Mato Grosso, buscando caracterizar a sua qualidade fisiológica e física. As sementes foram avaliadas quanto a qualidade física e fisiologica. As sementes foram avaliadas quanto à qualidade fisica e fisiológica. As sementes analisadas apresentaram qualidade fisiológica abaixo do exigido pela legislação vigente, quanto à germinação, presença de sementes nocivas toleradas e proibidas, constituindo-se em um importante fator restritivo à obtenção de lavouras produtivas e posteriormente de um produto de qualidade.

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Investigações sobre o efeito do repouso de frutos na qualidade das sementes evidenciam que há uma relação direta entre este repouso e o aumento da germinação e vigor das sementes avaliadas. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência do estádio de maturação e do armazenamento de frutos na qualidade fisiológica de sementes de maracujá amarelo. Os frutos foram obtidos a partir de polinização manual, sendo que a colheita dos frutos foi realizada em três estádios de maturação: 55, 60 e 65 dias após a antese e armazenados às temperaturas de 8 ºC e 25 ºC, por 7, 14 e 21 dias de repouso. Para avaliação da qualidade das sementes, as características utilizadas foram: teor de água, massa seca das sementes, germinação e vigor. As sementes de maracujá amarelo provenientes dos frutos com 65 dias de idade e submetidos ao repouso por sete dias, tanto em ambiente refrigerado quanto natural, tem maior qualidade fisiológica; frutos colhidos aos 65 dias de idade após a antese e armazenados por sete dias às temperaturas de 8ºC e 25ºC apresenta também maior acúmulo de matéria seca.

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A soja, além de ser utilizada na alimentação animal vem sendo incluída na alimentação humana, pois possui na sua composição química, proteínas, lipídios, algumas vitaminas e compostos polifenólicos, como as isoflavonas. A atividade antioxidante das isoflavonas pode ser considerada um mecanismo de garantia da qualidade das sementes, em virtude da teoria de deterioração, em detrimento da ação de radicais livres na membrana celular. Desta forma, conduziu-se um experimento durante o ano agrícola de 2004/05 em dois locais de semeadura (Maringá e Umuarama), com o objetivo avaliar os componentes de produção, a qualidade fisiológica das sementes de soja produzidas em dois locais de semeadura e determinar os seus teores de óleo, proteínas e de isoflavonas, bem como correlacionar o conteúdo de isoflavonas com os componentes de rendimento, qualidade fisiológica, teores de óleo e proteínas das sementes de soja. As cultivares estudadas foram de ciclo precoce (EMBRAPA 48 e BRS 213) e semiprecoce (BR 36, BRS 133, BRS 184 e BRS 214). Avaliou-se o rendimento e a massa de mil sementes, a qualidade das sementes por meio dos testes de germinação (primeira contagem e contagem final), tetrazólio (vigor e viabilidade) e o teor de óleo, proteínas e isoflavonas. Verificou-se que as cultivares BRS 133 e EMBRAPA 48 apresentaram os maiores conteúdos de isoflavonas, ao passo que, para a cultivar BR 36, foi constatada a menor quantidade, em ambos os locais. Para todas as cultivares avaliadas em Maringá, a germinação das sementes foi superior a 80%. A correlação entre isoflavonas e massa de mil sementes foi negativa para as duas localidades.

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O trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar o efeito da irrigação, da épocas de remoção da forragem e de quatro doses de nitrogênio (N) (0, 50, 100 e 150 kg/ha) sobre a qualidade de sementes de milheto (Pennisetum americanum (L.) Leeke). Os cortes foram realizados a uma altura de 20 cm, aos 41 dias apos semeadura, na E1 e aos 51 na E2 . Foram determinados o peso de mil sementes (PMS), o teor de nitrogênio, a germinação e o vigor pelos testes de: condutividade elétrica, envelhecimento acelerado a 48 e 72 horas, primeira contagem de germinação e teste de emergência a campo. A remoção precoce da forragem (E1) afeta positivamente a qualidade das sementes de milheto. Aplicações de nitrogênio podem contribuir para a melhoria da qualidade fisiológica da semente de milheto e associadas à irrigação proporcionam sementes com maior capacidade de emergência.O conteúdo de nitrogênio das sementes não e afetado em função da aplicação de nitrogênio em cobertura.

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O presente trabalho foi desenvolvido objetivando avaliar o efeito da aplicação de diferentes doses de cobalto (Co) e molibdênio (Mo) via foliar e a inoculação das sementes com Bradyrhizobium japonicum, sobre as características produtivas da cultura da soja e na qualidade de suas sementes. O estudo foi realizado no ano agrícola de 2005/06, no município de Santa Carmem, MT, em Latossolo Vermelho Amarelo distrófico. O delineamento experimental foi de blocos casualizados em esquema fatorial 6 X 2, perfazendo 12 tratamentos com quatro repetições cada. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de seis doses do produto comercial Quimifol CoMo Plus (0,0; 0,25; 0,5; 1,0; 1,5; e 2,0 L ha-1), aplicados via foliar, com e sem a inoculação das sementes com inoculante comercial de Bradyrhizobium japonicum (Rizo-Liq), formulação líquida. Com base nos resultados, concluiu-se que: a inoculação das sementes aumenta o número de vagens por planta e o número de sementes por planta; as doses de Co e Mo afetam a massa de 100 sementes e a produtividade; a inoculação não apresenta efeito significativo sobre a produtividade; a aplicação de Co e Mo na dose de 2 L ha-1 em sementes inoculadas promove melhoria na qualidade fisiológica das sementes; na ausência de inoculação, o aumento da doses de Co e Mo ocasiona diminuição na qualidade fisiológica das sementes.

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O presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito dos estádios de colheita e do repouso pós-colheita dos frutos na qualidade de sementes de mamoneira (Ricinus communis L.) cultivar AL Guarany 2002. Foram avaliadas 9 épocas de colheita dos racemos, dos 30 até 142 dias após a antese (DAA), em intervalos de 14 dias e quatro condições de repouso: sem e com repouso de sete dias de sementes extraídas (nuas), de frutos e de frutos presos ao racemo. Foram avaliados a cor de frutos e de sementes; o teor de água, a massa seca, as porcentagens de germinação e de vigor das sementes (primeira contagem de germinação, índice de velocidade de emergência e condutividade elétrica). Sementes com máxima qualidade fisiológica e massa seca foram obtidas de frutos colhidos aos 86 DAA. A colheita pode ser realizada até os 128 DAA sem redução da germinação, mas com prejuízos devido à queda dos frutos, dispersão das sementes aos 100 dias e reduções do vigor. O repouso permitiu a antecipação da colheita para 72 DAA sem prejuízos à germinação e massa seca, mas com reduções de vigor. A cor dos frutos, das sementes e o teor de água das sementes são parâmetros eficientes para a identificação do ponto de colheita, principalmente se usados conjuntamente.

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O aumento na demanda por sementes de alta qualidade de oleaginosas, como a mamona, vem desencadeando um grande interesse em testes rápidos que possibilitem a diferenciação de lotes superiores. Para investigar a possibilidade de utilização do teste de condutividade elétrica na avaliação da qualidade fisiológica de sementes de mamona, foram utilizados dez lotes das cultivares AL Guarany 2002 e IAC 80. As sementes foram submetidas ao teste de condutividade elétrica de massa e individual em quatro períodos de embebição (6, 12, 18 e 24 horas). A caracterização dos lotes foi realizada pelos testes de germinação, primeira contagem, emergência, estande inicial, índice de velocidade de emergência e tetrazólio. Também foram determinados o teor de água e a curva de embebição das sementes. A condutividade elétrica de massa foi realizada em aparelho condutivímetro CD-21, utilizando-se copos plásticos contendo 25 sementes em 75 mL de água desionizada, acondicionados em BOD à temperatura de 25°C. A determinação da condutividade individual foi realizada com analisador automático de sementes SAD-9000S. Este método não foi eficiente em separar lotes com diferentes níveis de qualidade de acordo com os testes tradicionais de vigor. O teste de condutividade elétrica de massa foi eficiente na detecção de diferenças de qualidade fisiológica em lotes de sementes de mamona, sendo o período de 6 horas de embebição o indicado para a realização do teste.

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As sementes de cucurbitáceas apresentam tegumento espesso, o que dificulta a visualização de sua morfologia interna. Para avaliar a eficiência da utilização do teste de raios X na detecção de danos internos e na avaliação da qualidade de sementes de abóbora, foram utilizados dez lotes de diferentes níveis de qualidade. As sementes foram submetidas às intensidades de 40, 45 e 50 kV por 20, 25 e 30 segundos em aparelho de raios X Faxitron HP modelo 43855A. Definidos a intensidade e o tempo de exposição que proporcionaram melhor visualização das estruturas internas das sementes, o teste de raios X foi realizado em quatro repetições de 100 sementes, por lote, para determinar a porcentagem de sementes vazias, cheias e translúcidas. Os sete lotes que apresentaram sementes das três categorias, em quantidade suficiente, foram submetidos ao teste de germinação para avaliação da influência da morfologia interna na qualidade fisiológica. Em uma segunda fase, as sementes dos outros três lotes foram divididas, sendo uma fração radiografada e outra não e ambas armazenados por um ano. O teste de raios X realizado na intensidade de 45 kV por 25 segundos é eficiente para identificar danos internos em sementes de abóbora, que afetam negativamente sua qualidade fisiológica. A exposição das sementes a essa radiação não afeta a sua qualidade fisiológica, avaliada mesmo após seu armazenamento pelo período de um ano.

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A máxima qualidade da semente é alcançada na maturidade fisiológica, sendo o ponto de máximo acúmulo de matéria seca, vigor e germinação. O elevado teor de água nas sementes, no período compreendido entre a colheita e a secagem, contribui para acelerar o processo de deterioração em razão da elevada atividade metabólica. O objetivo do trabalho foi avaliar dois períodos de colheita com secagem natural e artificial e a qualidade fisiológica de sementes de mamona. Foram utilizadas sementes das cultivares Al Guarany 2002 e BRS 188 Paraguaçu produzidas na estação cascata de pesquisa da Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS), provindas da segunda floração. O experimento consistiu de cinco tratamentos: colheita antecipada das sementes e secagem artificial, utilizando quatro temperaturas: 40 (testemunha), 60, 80 e 100ºC, e retardamento de 25 dias na colheita e secagem natural das sementes na planta-mãe (SNP). A colheita antecipada de sementes de mamona (70% dos frutos secos) e o uso de secagem artificial à 40ºC propicia a obtenção de sementes de mamona de alta qualidade fisiológica, porém temperaturas superiores são danosas.