999 resultados para Síndrome metabólica Mulheres
Resumo:
A síndrome dos ovrios policsticos (SOP) a principal endocrinopatia ginecolgica na idade reprodutiva, com incidncia de 6 a 10% das mulheres no menacme. A resistncia insulnica e a hiperinsulinemia compensatria permanecem como os elementos mais importantes na etiopatogenia da SOP. Esta reviso teve como objetivo discutir as controvrsias no tratamento de mulheres com SOP nos diferentes contextos da infertilidade feminina e gestao, luz das evidncias atuais, com nfase no consenso de 2008 proposto pelas sociedades europia (European Society of Human Reproduction and Embryology, ESHRE) e americana (American Society for Reproductive Medicine, ASRM) de reproduo.
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OBJETIVO: relatar trs casos de gestaes espontneas em portadoras da síndrome dos ovrios policsticos (SOP) que ocorreram nos meses subsequentes realizao de puno ovariana transvaginal para captao oocitria para a maturao in vitro. MTODOS: foram includas no estudo trs pacientes infrteis portadoras de SOP submetidas maturao in vitro dos ocitos sem estimulao ovariana prvia. Durante o procedimento da coleta dos ocitos, cada ovrio foi perfurado de quatro a oito vezes. RESULTADO: nenhuma paciente engravidou com a tcnica da maturao in vitro. Avaliando o seguimento dos casos, em sete meses aps o procedimento, as trs pacientes engravidaram sem o auxlio de tcnicas de reproduo assistida, resultando em trs nascimentos. CONCLUSES: as mltiplas perfuraes nos ovrios destas pacientes portadoras da SOP, durante o procedimento de coleta dos ocitos, podem ter contribudo para a obteno da gestao nos meses subsequentes ao procedimento.
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OBJETIVO: comparar os fatores ecogrficos de risco cardiovascular em pacientes obesas e no obesas, com síndrome dos ovrios micropolicsticos (SOMP). MTODOS: foram includas 30 pacientes obesas com SOMP (ndice de massa corporal, IMC>30 kg/m) e 60 no obesas (IMC<30 kg/m), com idade entre 18 e 35 anos neste estudo transversal. Foram avaliados: a dilatao mediada por fluxo (DMF) da artria braquial, espessura ntima-mdia da artria cartida (IMT), o ndice de rigidez da artria cartida (β), as medidas antropomtricas, presso sangunea sistlica (PAS) e diastlica (PAD). As mulheres estavam sem nenhum tratamento prvio e nenhuma delas apresentava qualquer comorbidade (alm da SOMP e/ou da obesidade).Na anlise estatstica, foram utilizados os testes t no-pareado ou de Mann-Whitney. RESULTADOS: as pacientes obesas com SOMP apresentaram maior peso em relao s no obesas (92,111,7 kg versus 61,410,7 kg, p<0,0001), bem como a medida da cintura que tambm, foi mais elevada nas pacientes obesas (105,010,4 cm versus 78,59,8 cm, p<0,0001). A PAS das pacientes obesas foi superior quando comparadas s no obesas (126,110,9 mmHg versus 115,89,0 mmHg, p<0,0001) e a IMT tambm foi maior nas obesas (0,510,07 mm versus 0,440,09 mm, p<0,0001). No houve diferena entre os grupos quanto dilatao mediada por fluxo (DMF) da artria braquial ou ao ndice de rigidez da artria cartida (β). CONCLUSES: a obesidade em portadoras jovens de SOMP est associada a nveis pressricos mais elevados e alterao da estrutura arterial, representada pela maior espessura ntima-mdia da artria cartida.
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OBJETIVOS: comparar os nveis sanguneos de homocistena em mulheres com e sem a síndrome dos ovrios policsticos (SOP) e correlacion-los com os parmetros clnicos, hormonais e metablicos. MTODOS: estudo tipo corte transversal com 110 mulheres: 56 com SOP e 54 controles normais. As pacientes foram submetidas anamnese, exame fsico e ultrassonografia plvica, dosagens de homocistena, da protena C reativa (PCR), glicose, insulina, hormnio folculo-estimulante (FSH), hormnio luteinizante (LH), hormnio tireoide-estimulante (TSH), tiroxina livre (T4L), prolactina e testosterona.. Para anlise estatstica, foram usados os testes t de Student, χ2 e a correlao de Pearson. A realizao da anlise multivariada, pelo mtodo "enter", foi utilizada para verificar a associao independente entre as variveis. RESULTADOS: encontrou-se um aumento significativo na mdia dos nveis plasmticos de homocistena nas pacientes com SOP quando comparadas ao Grupo Controle (5,92,9 versus 5,11,3 mol/L; p=0,01). Como era esperado, por fazerem parte do quadro clnico da SOP, o ndice de massa corprea, circunferncia abdominal, colesterol total, colesterol HDL, triglicerdeos, insulina e HOMA tambm se mostraram com diferenas significativas entre os dois grupos. Houve correlao da SOP e do IMC com os nveis de homocistena. A anlise multivariada mostrou que a SOP por si s no se correlaciona com altos nveis de homocistena. CONCLUSES: pacientes com SOP esto expostas a nveis significativamente altos de homocistena, porm outros fatores intrnsecos síndrome, e no identificados neste estudo, seriam os responsveis por esta alterao.
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OBJETIVO: investigar a prevalncia de nveis pressricos elevados em pacientes com síndrome dos ovrios policsticos (SOP) e correlacionar os nveis de presso arterial (PA) com outros fatores de risco cardiovascular. MTODOS: por meio de estudo transversal, foram alocadas 113 mulheres com SOP (26,24,3 anos) e um Grupo Controle com 242 mulheres saudveis da populao geral (26,85,0 anos). As variveis consideradas foram: PA sistlica e diastlica, parmetros antropomtricos e concentraes sricas de glicose, colesterol total, HDL-colesterol e triglicerdeos. Os valores de PA foram classificados de acordo com as V Diretrizes Brasileiras de Hipertenso. A anlise estatstica constou da comparao intergrupos com os testes t de Student e do χ2 e anlise de correlao com teste de correlao de Pearson. RESULTADOS: o Grupo SOP apresentou prevalncia de PA alterada (>130/85 mmHg) significativamente superior ao Grupo Controle (18,6 versus 9,9%, respectivamente; p<0,05). Mulheres com SOP apresentaram valores mdios superiores de PA sistlica, ndice de massa corprea (IMC), circunferncia da cintura (CC), triglicerdeos e glicemia de jejum, alm de nveis inferiores de HDL-colesterol, em comparao ao Grupo Controle (p<0,01). No Grupo SOP, os valores de PA sistlica e diastlica apresentaram correlao positiva significativa com a idade, IMC, CC e triglicerdeos (p<0,05). CONCLUSES: de acordo com os resultados obtidos, possvel concluir que a frequncia de mulheres com valores acima do limite da normalidade das cargas pressricas foi significativamente superior no Grupo SOP, em relao ao Grupo Controle. Adicionalmente, os valores de PA se correlacionaram com outros fatores de risco cardiovascular. Esses achados alertam para a relevncia de estratgias preventivas em mulheres com SOP, no sentido de evitar eventos mrbidos relacionados ao sistema cardiovascular.
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OBJETIVO: Analisar a prevalncia de resistncia insulina de acordo com diferentes medidas antropomtricas e bioqumicas em mulheres com síndrome dos ovrios policsticos. MTODOS: Foram analisadas, retrospectivamente, 189 pacientes com síndrome dos ovrios policsticos. O diagnstico de resistncia insulina foi obtido utilizando-se insulinemia, HOMA-IR, QUICKI, ndice de sensibilidade insulina e relao glicemia/insulina. Foram utilizados o ndice de massa corprea e o lipid accumulation product. Para anlise dos resultados, aplicou-se a estatstica descritiva, a ANOVA, o ps-teste de Tukey e a correlao de Pearson. RESULTADOS: As pacientes apresentaram mdia de idade de 24,95,2 e de ndice de massa corprea de 31,87,6. O percentual de pacientes obesas foi de 57,14%. Dentre os mtodos de investigao de resistncia insulina, o ndice de sensibilidade insulina foi a tcnica que mais detectou (56,4%) a presena de resistncia insulina nas mulheres com síndrome dos ovrios policsticos. Em 87% das pacientes obesas, detectou-se a resistncia insulina. A relao glicemia/insulinemia de jejum e o ndice de sensibilidade insulina apresentaram correlao forte com o lipid accumulation product. CONCLUSO: A prevalncia de resistncia insulina variou de acordo com o mtodo utilizado e foi maior quanto maior o ndice de massa corprea. O lipid accumulation product tambm est relacionado resistncia insulina.
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OBJETIVO: Avaliar a importncia do teste de tolerncia glicose oral (TTGO) no diagnstico da intolerncia glicose (IG) e diabetes mellitus do tipo 2 (DM-2) em mulheres com SOP. MTODOS: Estudo retrospectivo em que foram includas 247 pacientes portadoras de SOP, selecionadas de forma aleatria. O diagnstico de IG foi obtido por meio do TTGO de duas horas com 75 gramas de glicose de acordo com os critrios do World Health Organization (WHO) (IG: glicemia plasmtica aos 120 minutos >140 mg/dL e <200 mg/dL); e o de DM-2 tanto pelo TTGO (DM: glicemia plasmtica aos 120 minutos >200 mg/dL) quanto pela glicemia de jejum segundo os critrios da American Diabetes Association (glicemia de jejum alterada: glicemia plasmtica >100 e <126 mg/dL; DM: glicemia de jejum >126 mg/dL). Para comparar o TTGO com a glicemia de jejum foi aplicado o modelo de regresso logstica para medidas repetidas. Para a anlise das caractersticas clnicas e bioqumicas das pacientes com e sem IG e/ou DM-2 foi utilizada a ANOVA seguida do teste de Tukey. O valor p<0,05 foi considerado estatisticamente significante. RESULTADOS: As pacientes com SOP apresentaram mdia etria de 24,86,3 e ndice de massa corprea (IMC) entre 18,3 e 54,9 kg/m (32,57,6). O percentual de pacientes obesas foi de 64%, de sobrepeso 18,6%, e peso saudvel 17,4%. O TTGO identificou 14 casos de DM-2 (5,7%), enquanto a glicemia de jejum detectou somente trs casos (1,2%), sendo que a frequncia destes distrbios foi maior com o aumento da idade e IMC. CONCLUSES: Os resultados do presente estudo demonstram a superioridade do TTGO em relao glicemia de jejum em diagnosticar DM-2 em mulheres jovens com SOP e deve ser realizado neste grupo de pacientes.
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OBJETIVOS: Comparar os parmetros metablicos, a composio corporal e a fora muscular de mulheres com Síndrome dos Ovrios Policsticos (SOP) em relao a mulheres com ciclos menstruais ovulatrios. MTODOS: Estudo caso-controle com 27 mulheres com SOP e 28 mulheres controles com ciclos ovulatrios, com idade entre 18 e 37 anos, ndice de massa corprea entre 18 e 39,9 kg/m, que no praticassem atividade fsica regular. Nveis sricos de testosterona, androstenediona, prolactina, globulina carreadora dos hormnios sexuais (SHBG), insulina e glicemia foram avaliados. ndice de andrgeno livre (FAI) e resistncia insulina (por HOMA) foram calculados. As voluntrias submetidas avaliao de composio corporal por dobras cutneas e absorciometria de raio X de dupla energia (DEXA) e testes de fora muscular mxima de 1-RM em trs exerccios aps procedimento de familiarizao e de fora isomtrica de preenso manual. RESULTADOS: Os nveis de testosterona foram mais elevados no grupo SOP em relao ao CO (68,020,2 versus 58,212,8 ng/dL; p=0,02), assim como o FAI (282,5223,8 versus 127,077,2; p=0,01), a insulina (8,47,0 versus 4,02,7 uIU/mL; p=0,01), e o HOMA (2,32,3 versus1,00,8; p=0,01). O SBHG foi inferior no grupo SOP comparado ao controle (52,543,3 versus 65,127,4 nmol/L; p=0,04). No foram observadas diferenas significativas na composio corporal com os mtodos propostos entre os grupos. O grupo SOP apresentou maior fora muscular no teste de 1-RM nos exerccios supino reto (31,24,75 versus 27,83,6 kg; p=0,04) e cadeira extensora (27,96,2 versus 23,44,2 kg; p=0,01), assim como nos testes de fora isomtrica de preenso manual (5079,61035,7 versus 4477,369,6 kgf/m; p=0,04). Ser portadora de SOP foi um preditor independente de aumento de fora muscular nos exerccios supino reto (estimativa (E)=2,7) (p=0,04) e cadeira extensora (E=3,5) (p=0,04). Assim como o IMC no exerccio de fora isomtrica de preenso manual do membro dominante (E=72,2) (p<0,01), supino reto (E=0,2) (p=0,02) e rosca direta (E=0,3) (p<0,01). Nenhuma associao foi encontrada entre HOMA-IR e fora muscular. CONCLUSES: Mulheres com SOP apresentam maior fora muscular, sem diferena na composio corporal. A RI no esteve associada ao desempenho da fora muscular. Possivelmente, a fora muscular pode estar relacionada aos nveis elevados de andrognios nessas mulheres.
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OBJETIVO: Caracterizar e comparar variveis clnicas, antropomtricas e bioqumico-metabólicas de pacientes com síndrome dos ovrios policsticos (SOP), estratificadas segundo o ndice de massa corprea (IMC). MTODOS: Estudo transversal com 78 mulheres entre 18 e 45 anos com diagnstico de SOP, pelos Critrios de Rotterdam. As pacientes foram estratificadas segundo o IMC. As variveis analisadas foram: idade, estado civil, sedentarismo, irregularidade menstrual, presso arterial (PA), medidas antropomtricas, perfil lipdico, glicemia em jejum e dosagens hormonais. Para comparar as variveis analisadas entre os diferentes IMC, usou-se a Anlise de Varincia e o Teste de Kruskal-Wallis. O nvel de significncia para todos os testes foi de 5%. RESULTADOS: As pacientes apresentaram mdia de idade de 26,3 anos, sendo 79,5% classificadas como sedentrias e 68% com hiperandrogenismo. A circunferncia da cintura, a Razo cintura/quadril, a Razo cintura/estatura e a porcentagem de gordura corporal foram maiores no grupo de obesas. A presena de marcadores de risco cardiovascular (RCV - glicemia de jejum, PA sistlica e diastlica e LDL-colesterol) foi diretamente proporcional ao IMC, enquanto que os nveis de HDL-colesterol e SHBG foram inversamente proporcionais ao IMC. CONCLUSO: A presena de marcadores de RCV aumentou proporcionalmente ao IMC, evidenciando que o perfil metablico das mulheres obesas com SOP mais desfavorvel do que n no obesas.
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OBJETIVO: Avaliar a frequncia e os fatores de risco para o desenvolvimento da síndrome da mama fantasma em pacientes submetidas mastectomia para o tratamento do cncer de mama.MTODOS: Estudo de coorte com mulheres atendidas em um hospital especializado da regio sudeste do Brasil no perodo de setembro de 2008 a junho de 2009. Foram consideradas como tendo síndrome da mama fantasma pacientes com relato da presena de dor na mama fantasma e/ou sensao na mama fantasma. O estudo foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa do Instituto Nacional de Cncer Jos Alencar Gomes da Silva (INCA) (015/08). Foi realizada anlise descritiva por meio da frequncia absoluta e relativa. Para avaliar a associao entre a SMF e os potenciais fatores de risco, foi realizada anlise univariada, por meio de odds ratios(OR) com os respectivos intervalos com 95% de confiana (IC95%).RESULTADOS: Foram includas 88 pacientes. A frequncia da SMF observada aos 45 dias (primeiro seguimento) foi de 44,3 e 18,2% aos 2 anos (ltimo seguimento). A maioria das mulheres apresentou relato de sensao na mama fantasma em todos os seguimentos (37,1; 30,1 e 22%). No seguimento de 6 meses, mulheres com idade inferior a 60 anos apresentaram um risco 3,9 vezes maior de apresentar síndrome da mama fantasma (OR=3,9; IC95% 1,4-10,5) e aquelas com maior escolaridade (8 anos ou mais de estudo) apresentaram maior risco de desenvolver SMF (OR=2,6; I 95% 1,01-6,8).CONCLUSO: A populao estudada apresentou alta frequncia de SMF, com diminuio ao longo do seguimento ps-operatrio. Sua ocorrncia no seguimento de seis meses foi maior entre as mulheres mais jovens e com maior escolaridade.
Resumo:
Resumo no disponvel.
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analisar o efeito do treinamento aerbio periodizado sobre a aptido cardiorrespiratria e respostas afetivas em mulheres com síndrome dos ovrios policsticos (SOP) e II) investigar se o exerccio aerbio realizado na zona de prazer para essa populao atende a recomendao do American College of Sports Medicine (ACSM) no que se refere intensidade para melhoria da sade. Metodologia: foram includas mulheres na faixa etria entre 18 e 34 anos, com diagnstico de SOP de acordo com o Consenso de Rotterdam. Para o subestudo I, oito pacientes sedentrias participaram de 16 semanas de treinamento aerbio com incrementos mensais de intensidade: fase 1 = 60-70% da frequncia cardaca mxima (FCmax); fase 2 = 70-75% da FCmax; fase 3 = 75-80% da FCmax; fase 4 = 80-85% da FCmax. A interveno foi realizada trs vezes por semana, 40 minutos por sesso. Em todas as sesses foram registradas as respostas afetivas (Feeling Scale -5/+5) e a percepo subjetiva do esforo (escala de Borg CR 6-20). Antes e aps a interveno, as voluntrias realizaram teste ergoespiromtrico. Para o subestudo II, 11 pacientes realizaram duas sesses de exerccio aerbio na zona de prazer, sendo registrados parmetros relativos demanda fsica atravs de receptor de GPS (Global Positioning System) de pulso com cardiofrequencmetro acoplado. As pacientes foram instrudas a realizar 40 minutos de exerccio guiadas pelas ncoras verbais bom e muito bom (+3 e +5 na Feeling Scale). Resultados: no subestudo I, aps 16 semanas de treinamento, houve aumento da aptido cardiorrespiratria mxima (17,3%) e submxima (21,5%). As respostas afetivas variaram entre bom (+3,1 0,8) e razoavelmente bom xi (1,0 0,9) e a percepo subjetiva do esforo entre muito leve a leve (10,2 0,7) e um pouco difcil (12,7 0,6) durante a interveno. No subestudo II, as pacientes exercitaram-se a ~72,5 6% da FC mxima, ~78,5 6% da FC no limiar anaerbio e passaram > 95% do tempo em intensidade moderada (~82%) e vigorosa (~16%) durante as sesses experimentais. Em mdia, as voluntrias reportaram as sesses como fcil (percepo subjetiva do esforo da sesso ~2,2 0,7). Concluses: o programa de treinamento aerbio periodizado aumentou a aptido cardiorrespiratria das pacientes analisadas e foi percebido como uma interveno prazerosa. Adicionalmente, exerccio aerbio realizado de forma prazerosa atende a recomendao do ACSM no que se refere intensidade para melhoria da sade
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investiga a prevalncia de nveis pressricos elevados e avaliar a correlao entre nveis de presso arterial (PA) e outros fatores de risco cardiovascular em pacientes com síndrome dos ovrios policsticos (SOP).Por meio de estudo transversal foram comparados os nveis de PA e parmetros antropomtricos e bioqumicos de risco cardiovascular em 113 mulheres com SOP (idade 26,24,3 anos) e num grupo controle constitudo por 242 mulheres saudveis da populao geral (26,85,0 anos). o grupo SOP apresentou prevalncia de PA alterada (≥130/85 mmHg) significativamente superior ao grupo controle (18,6% vs. 9,9%, respectivamente; p<0,05). Mulheres com SOP apresentaram valores mdios superiores de PA sistlica, ndice de massa corporal (IMC), circunferncia da cintura (CC), triglicerdeos e glicemia de jejum, alm de nveis inferiores de HDL - colesterol, em comparao ao grupo controle (p<0,01). No grupo SOP, os valores de PA sistlica e diastlica apresentaram correlao positiva significativa com a idade, IMC, CC e triglicerdeos (p<0,05). A freqncia de mulheres com valores de PA acima do limite da normalidade foi significativamente maior no grupo SOP, em relao ao grupo controle. Adicionalmente, os valores de PA se correlacionaram positivamente com outros fatores de risco cardiovascular como obesidade e nveis de triglicerdeos. Esses achados alertam para a relevncia de estratgias preventivas em mulheres com SOP, no sentido de evitar eventos mrbidos relacionados ao sistema cardiovascular
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OBJETIVO: Analisar a prevalncia de resistncia insulina de acordo com diferentes medidas antropomtricas e bioqumicas em mulheres com síndrome dos ovrios policsticos. MTODOS: Foram analisadas, retrospectivamente, 189 pacientes com síndrome dos ovrios policsticos. O diagnstico de resistncia insulina foi obtido utilizando-se insulinemia, HOMA-IR, QUICKI, ndice de sensibilidade insulina e relao glicemia/insulina. Foram utilizados o ndice de massa corprea e o lipid accumulation product. Para anlise dos resultados, aplicou-se a estatstica descritiva, a ANOVA, o ps-teste de Tukey e a correlao de Pearson. RESULTADOS: As pacientes apresentaram mdia de idade de 24,95,2 e de ndice de massa corprea de 31,87,6. O percentual de pacientes obesas foi de 57,14%. Dentre os mtodos de investigao de resistncia insulina, o ndice de sensibilidade insulina foi a tcnica que mais detectou (56,4%) a presena de resistncia insulina nas mulheres com síndrome dos ovrios policsticos. em 87% das pacientes obesas, detectou-se a resistncia insulina. A relao glicemia/insulinemia de jejum e o ndice de sensibilidade insulina apresentaram correlao forte com o lipid accumulation product. CONCLUSO: A prevalncia de resistncia insulina variou de acordo com o mtodo utilizado e foi maior quanto maior o ndice de massa corprea. O lipid accumulation product tambm est relacionado resistncia insulina.
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PURPOSE: To evaluate the importance of the oral glucose tolerance test for the diagnosis of glucose intolerance (GI) and type 2 diabetes mellitus (DM-2) in women with PCOS. METHODS: A retrospective study was conducted on 247 patients with PCOS selected at random. The diagnosis of GI was obtained from the two-hour oral glucose tolerance test with 75 g of glucose according to the criteria of the World Health Organization (WHO) (GI: 120 minutes for plasma glucose =140 mg/dL and <200 mg/dL), and the diagnosis of DM-2 was obtained by both the oral glucose tolerance test (DM: 120 minutes for plasma glucose =200 mg/dL) and fasting glucose using the criteria of the American Diabetes Association (impaired fasting glucose: fasting plasma glucose =100 and <126 mg/dL; DM: fasting glucose =126 mg/dL). A logistic regression model for repeated measures was applied to compare the oral glucose tolerance test with fasting plasma glucose. ANOVA followed by the Tukey test was used for the analysis of the clinical and biochemical characteristics of patients with and without GI and/or DM-2. A p<0.05 was considered statistically significant. RESULTS: PCOS patients had a mean age of 24.86.3, and body mass index (BMI) of 18.3 to 54.9 kg/m2 (32.57.6). The percentage of obese patients was 64%, the percentage of overweight patients was 18.6% and 17.4% had healthy weight. The oral glucose tolerance test identified 14 cases of DM-2 (5.7%), while fasting glucose detected only three cases (1.2%), and the frequency of these disorders was higher with increasing age and BMI. CONCLUSIONS: The results of this study demonstrate the superiority of the oral glucose tolerance test in relation to fasting glucose in diagnosing DM-2 in young women with PCOS and should be performed in these patients.