998 resultados para Qualidade de vida Aspectos sociais


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Introduo: A importncia da investigao da qualidade de vida de crianas est diretamente relacionada ao fato de que muitos problemas na vida adulta tm sua origem na infncia. Objetivo: analisar a contribuio da percepo do relacionamento familiar e do estado nutricional sobre a qualidade de vida de crianas do municpio de Indaiatuba. Metodologia: Na etapa 1 foi realizado o estudo de validade do instrumento APGAR Familiar adaptado crianas de 7 a 11 anos, utilizando como medida de confiabilidade a tcnica do Teste-Reteste e para a avaliao da validade convergente foi utilizada a Escala de Avaliao de Qualidade de Vida Infantil. Na etapa 2 foram avaliados os determinantes da Qualidade de Vida de crianas sob aspectos familiares, estado nutricional e socioeconmicos e demogrficos. Os dados foram analisados por meio de Regresso Linear Mltipla com mtodo dos Mnimos Quadrados Ordinrios. Resultados: Na etapa 1 a anlise de confiabilidade obteve a correlao de 0,764 do coeficiente de Spearman-Brown. Na anlise de Validade Convergente o coeficiente de correlao de R de Spearman entre os escores dos dois instrumentos foi de 0,570 (p<0,01). Na etapa 2 foi estimado um modelo dos determinantes da qualidade de vida a partir de uma amostra de 1028 crianas de 7 a 11 anos de ambos os sexos. As variveis independentes foram capazes de explicar a Qualidade de Vida de crianas a uma significncia de 1% (Z = 8,417), sendo o R ajustado de 0,104. A idade da criana e a percepo do relacionamento familiar foram as variveis estatisticamente significativas, ao passo que o estado nutricional, o tamanho da famlia, o sexo da criana, a classe social e a escolaridade do responsvel, no foram estatisticamente significantes. Concluso: O instrumento APGAR Familiar apresentou ndices preliminares de validade e preciso; a idade e o relacionamento familiar foram as variveis que explicaram a qualidade de vida percebida sob a perspectiva subjetiva de bem-estar.

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Trata-se de estudo descritivo, exploratrio, transversal, quantitativo, realizado com mulheres em tratamento quimioterpico para neoplasias de mama, em Aracaju-Sergipe-Brasil. O objetivo foi avaliar a qualidade de vida relacionada sade (QVRS) destas mulheres que apresentaram reaes adversas ps quimioterapia. Foram utilizados instrumentos contendo dados scio demogrficos, clnicos e teraputicos, European Organization for Research and Treatment of Cancer Quality of Life Questionnaire-Core30 e formulrio de registro de toxicidades dos antineoplsicos. Na anlise dos dados, foram utilizados anlise descritiva, clculos de percentual, teste de Shapiro-Wilk, coeficiente de correlao de Pearson ou de Spearman, teste de ANOVA ou Kruskal-Wallis. Os resultados mostraram dados de 206 mulheres, a partir da segunda sesso de quimioterapia, com mdia de idade de 53,1 anos, maioria procedente de Sergipe, com Carcinoma Ductal Infiltrante, estadiamento III. A maioria realizou cirurgia oncolgica, no realizaram radioterapia devido grande fila de espera, o protocolo de quimioterapia mais comum foi TAC (docetaxel, doxorrubicina e ciclofosfamida). Quanto s reaes adversas, a maioria no apresentou alteraes hematolgicas e metablicas no momento da coleta das informaes, nas alteraes funcionais, a fadiga foi presente em 80,8% dos casos, de forma moderada. Nas alteraes gastrintestinais, diarreia, constipao, mucosite, nusea, vmito e dor abdominal foram citadas pela maioria. Nas alteraes dermatolgicas, a alopecia, hiperpigmentao na pele, alteraes nas unhas, prurido na pele, descamao e eritema multiforme foram citadas pelas entrevistadas. Nas alteraes cardiovasculares, hipotenso e HAS sobressaram-se. Nas alteraes neurolgicas, neuropatia perifrica, perda da audio e zumbido foram comuns. Os resultados da avaliao da QVRS foram analisadas luz do referencial terico de Ferrel et al. (1995) com os seguintes resultados: mdia do escore 76,01; escalas funcionais apresentaram escore baixo, com aspectos fsico, emocional, cognitivo, funcional e social bastante afetados aps o tratamento, o desempenho de papis e funo emocional foram os mais prejudicados; na escala de sintomas, os domnios mais prejudicados foram: dificuldades financeiras, fadiga e insnia. Na anlise de correlao, o escore geral da QVRS apresentou correlao estatisticamente significante com a quantidade de reaes adversas na medula ssea. Em todos os casos estatisticamente significantes o domnio emocional apresentou correlaes positivas e o domnio dor, correlaes negativas. A idade apresentou correlao estatisticamente significante e negativa com os domnios fsico e dificuldades financeiras e positiva com perda de apetite. Pelo procedimento de comparaes mltiplas, as diferenas ocorreram entre os estados civis casado e separado e tambm casado e solteiro, entre as religies catlica e evanglica, entre os ensinos fundamental e mdio e entre mdio e superior; para a extenso da doena os domnios dor e insnia apresentaram diferenas estatisticamente significantes entre as categorias de extenso. Para renda mensal, os domnios fisico, desempenho de papel, emocional, constipao e dificuldades financeiras apresentaram diferenas estatisticamente significantes entre as categorias de renda. Nos domnios fisico, desempenho de papel e emocional as diferenas ocorreram entre as faixas de 1 a 3 e mais de 6 salrios. Concluiu-se que as reaes adversas causadas pelo tratamento antineoplsico com quimioterapia afetaram de algum modo as pacientes, causando dficits em vrios domnios, prejudicando assim sua QVRS

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Crianas e adolescentes com HIV/AIDS necessitam de uma abordagem compreensiva e singular, pois particularidades como a revelao do diagnstico, o estigma gerado pela doena, as consultas mdicas frequentes, o uso dirio de medicaes e os seus efeitos colaterais so aspectos que necessitam ser avaliados, quando se trata da qualidade de vida relacionada sade-QVRS. A incluso da avaliao da qualidade de vida relacionada sade dessa populao, com instrumentos viveis e padronizados, pode identificar parmetros para um cuidado integral e de acordo com as necessidades individuais. A presente pesquisa teve como objetivo validar o instrumento do mdulo especfico do DISABKIDS de mensurao da Qualidade de Vida Relacionada Sade de Crianas e Adolescentes brasileiros com HIV, denominado \"Viver com HIV\". Trata-se de um estudo metodolgico, do tipo validao de instrumento para o qual utilizamos a adaptao metodolgica descrita pelo projeto europeu DISABKIDS. Participaram da validao de face e contedo 15 especialistas com formao diversificada na rea da sade, os quais foram convidados a analisar a importncia dos itens selecionados e a adequao para a faixa etria e populao, classificando-os de acordo com a relevncia, clareza e aplicabilidade de seu contedo para a populao em estudo. Na validao semntica, participaram 16 crianas e adolescentes e seus respectivos pais ou cuidadores que seguiam em tratamento em uma Unidade Especializada em Tratamento de Doenas Infecciosas de um hospital universitrio do Estado de So Paulo. Esta etapa consistiu em analisar, em cada item do instrumento, os termos empregados, por meio de entrevistas com a populao para a qual o instrumento se destinou. O instrumento foi validado e aceito tanto na validao de face e contedo quanto na semntica. A avaliao da qualidade de vida de crianas e adolescentes com HIV primordial para melhor conduo do tratamento, para isto, faz-se necessria utilizao de um instrumento adequado para a faixa etria e especfico para a condio HIV. A avaliao da qualidade de vida relacionada sade primordial para o manejo de crianas e adolescentes com HIV, e o instrumento \"Viver com HIV\" poder se constituir em uma ferramenta vlida e confivel para mensurao da qualidade de vida relacionada sade de crianas e adolescentes que vivem com HIV, podendo melhorar a qualidade da assistncia em sade e o acompanhamento dessa populao

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Introduo: A expectativa de vida dos brasileiros cresce a cada ano; com isso, os idosos vivem mais, e fatores como, Hipertenso Arterial Sistmica, Diabetes mellitus e o prprio processo de envelhecimento os tornam suscetveis doena renal crnica (DRC). Com a DRC, esses idosos tm maiores chances de desenvolverem a fragilidade e terem consequncias desfavorveis na Qualidade de Vida (QV). Objetivo geral: Analisar a relao entre as variveis independentes (fragilidade, caractersticas sociodemogrficas e clnicas) e a varivel desfecho (QV) de idosos com DRC em tratamento conservador, hemodilise (HD) e dilise peritoneal (DP). Material e mtodo: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, descritiva e transversal. Participaram idosos com 60 anos ou mais, com DRC em tratamento conservador, HD ou DP, que estavam, no mnimo, h seis meses em tratamento e em acompanhamento em um hospital pblico de Ribeiro Preto-SP. A coleta de dados ocorreu de outubro/14 a maro/15, utilizando-se os seguintes instrumentos: de caracterizao sociodemogrfica, econmica e clnica adaptado; para avaliar a fragilidade, a Edmonton Frail Scale (EFS); para avaliar a QV, o WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD; para avaliar a cognio, o Mini-Exame do Estado Mental (MEEM). Foram realizadas anlises estatsticas descritivas, teste de correlao de Spearman e anlise de varincia multivariada (MANOVA) para as variveis de interesse. O nvel de significncia adotado foi de 5%. O projeto foi aprovado por um Comit de tica em Pesquisa com seres humanos com CAAE nmero 34923214.0.0000.5393; seguiu-se as recomendaes da Resoluo CNS 466/2012. Resultados: Participaram 77 idosos, sendo 35 em tratamento conservador, 14 em DP e 28 em HD. A maioria era homem (41; 53,2%) e tinha companheiro(a) (51; 66,2%). A mdia dos escores de fragilidade entre os tratamentos foi: tratamento conservador (7,713,10); DP (6,792,72) e HD (7,362,92). No WHOQOL-BREF, os domnios relaes sociais e fsico obtiveram maior e menor escores mdios, respectivamente, (68,9317,48) e (55,4414,11). O WHOQOL-OLD apresentou a maior mdia na faceta Intimidade (68,6716,45) e menor mdia na faceta Morte e morrer (37,6622,76). Foram encontradas correlaes inversas entre a idade e o escore do MEEM (p=0,001) e entre anos de estudo e fragilidade (p=0,016); por outro lado, houve correlaes positivas entre os escores do MEEM e anos de estudo (p<0,001), entre nmero de complicaes da DRC e fragilidade (p<0,001) e nmero de comorbidades e fragilidade (p<0,001). Em relao QV, houve correlao positiva entre o escore global do WHOQOL-BREF e o escore da faceta global do WHOQOL-OLD, bem como correlao inversa entre os escores globais desses instrumentos com os escores de fragilidade (p<0,00; p=0,023). Na MANOVA, o tipo de tratamento e o nmero de complicaes no influenciaram a QV, porm a fragilidade apresentou relao com o constructo, sendo que, para o aumento de um ponto na escala da fragilidade, a QV apresentou reduo mdia de 1,38 no escore global do WHOQOL-BREF e 0,82 no escore global do WHOQOL-OLD, considerando pertencer ao mesmo tipo de tratamento. Concluso: os pacientes com DRC apresentaram piores escores mdios de QV mediante a maiores escores de fragilidade, independentemente do tipo de tratamento e considerando-se a mesma mdia de complicaes

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de extrema importncia estudar a relao entre capacidade funcional e sade bucal relacionado qualidade vida, para auxiliar nos fatores intervenientes tanto no cuidado odontolgico como em outras reas de ateno sade do idoso, alm de adequar planos de tratamento as reais necessidades de cada indivduo, proporcionando melhor qualidade de vida. O objetivo desse estudo foi investigar a capacidade funcional e sade bucal relacionada qualidade de vida do idoso. Foram includos na pesquisa idosos acima de 65 anos que residem em rea de cobertura da Estratgia Sade da Famlia de Bauru. Foram investigadas, atravs de entrevistas, as variveis capacidade funcional (ndice de Katz), sade bucal relacionada qualidade de vida (OHIP-14), condies socioeconmicas e comorbidades. Foram excludos da pesquisa idosos que apresentavam alteraes de compreenso e expresso da comunicao, Para a realizao da anlise estatstica foi utilizado o Teste de Pearson ao nvel de significncia de 0,05 e a Regresso Linear Multivariada, ao nvel de significncia de p 0,01. Participaram da pesquisa 238 idosos com 65 anos ou mais, sendo que 56,3% tinham entre 65 e 74 anos e 43,7% tinham 75 anos ou mais, a mdia geral de idade foi 74,5 anos. Quanto ao sexo, 55,5% eram mulheres, houve predominncia da raa branca (65,1%). Quanto a varivel capacidade funcional, 8,8% apresentaram incapacidade funcional intermediria ou severa. Sobre os aspectos socioeconmicos, 61,3% dos idosos apresentaram renda mensal de at dois salrios mnimos, 88,2% eram aposentados ou pensionistas, 68,9% tinham algum grau de escolaridade e 57,1% eram casados ou mantinham uma unio estvel. Quanto a sade bucal relacionada qualidade de vida, 20,6% dos entrevistados se sentiram desconfortveis para mastigar alguns tipos de alimentos. A hipertenso arterial foi a comorbidade mais relatada pelos entrevistados (75,6%). As dimenses dificuldade para mastigar (0,21; p<0,05) e necessidade de parar as refeies (0,21; p<0,05) do instrumento OHIP-14 apresentaram correlao estatisticamente significante com o ndice de Katz. Atravs da anlise multivariada, foi observado que quanto maior a incapacidade menos o idoso se preocupa com a sade bucal. A alimentao um aspecto importante da vida diria de qualquer pessoa, especialmente o idoso que apresenta doenas crnicas em maior quantidade e severidade conforme o envelhecimento acontece. Alm disso, a incapacidade apresentou tendncia de aumento com a idade, no entanto a literatura no permite concluir que o envelhecimento em si seja causa da incapacidade funcional. A maior limitao do estudo se relaciona ao prprio desenho epidemiolgico, pois o estudo transversal no permite inferncias de causalidade, no entanto a amplitude do grupo etrio nesta pesquisa permite observar tendncias sobre a capacidade funcional e a sade bucal relacionada qualidade de vida em idosos. A incapacidade funcional aumentou com a idade e apresentou tendncia de maior impacto negativo na sade bucal relacionada a qualidade de vida dificultando a realizao de refeies.

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Introduo: Os impactos das alteraes climticas so e sero sentidos localmente, e iro variar de lugar para lugar. Nas regies mais sensveis variabilidade climtica, onde outros fatores e restries afetam o desenvolvimento, a mudana climtica ter um impacto significativamente maior. Uma da preocupaes mais recentes da comunidade cientfica que esses impactos negativos das alteraes climticas sobre a sociedade, sade e o meio ambiente possa vir a restringir quaisquer ganhos realizados at o momento na melhora da qualidade de vida das populaes, e em especial na regio nordeste do Brasil. Neste contexto, as mudanas climticas, bem como a variabilidade climtica natural com seus extremos, podem vir a acentuar uma vulnerabilidade social j existente, fazendo com que a qualidade de vida das populaes mais vulnerveis seja especialmente e desproporcionalmente afetada. Objetivo: Analisar como os impactos das polticas pblicas de transferncia de renda em especial o Programa Bolsa Famlia e a Aposentadoria Rural influnciam a qualidade de vida frente variabilidade e mudanas climticas de famlias pobres no nordeste brasileiro. Mtodos: Fez-se uso de mtodos qualitativos e quantitativos de coleta e anlise de dados sobre as diferentes formas de pobreza e vulnerabilidade e a relao com a capacidade de adaptao seca, e como isso afeta a percepo de qualidade de vida em famlias pobres rurais e urbanas em dois municpios do estado do Cear (Parambu e Boa Viagem) sobre o estresse da seca. Realizou-se 221 entrevistas domiciliares (141 na zona rural e 80 na zona urbana). Complementarmente foram coletados dados qualitativos obtidos atravs de entrevistas semiestruturadas com informantes-chaves (gestores municipais e estaduais, chefes religiosos, presidentes de associaes rurais e agentes de sade). Os dados foram codificados e analisados com o auxlio do N-Vivo e do SPSS. Resultados: Os resultados foram separados e apresentados em formato de trs manuscritos. Em geral, os resultados mostram que apesar dos programas de transferncia de renda agirem positivamente na 16 melhora da qualidade de vida da famlias beneficiadas, durante o evento de seca as famlias no conseguem superar os fatores que as tornam vulnerveis, o que pode afetar sua percepo de bem-estar subjetivo. Ao mesmo tempo, devido s limitaes e deficincias das intervenes polticas de interveno de seca, as relaes de dependncia e clientelismo, caracterstica da regio, continuam a perpetuar. Concluso: Os ganhos materiais na qualidade de vida, promovidos pelos programas sociais, como o Bolsa Famlia e a penso rural, apesar de serem necessrios, no so suficientes para promover uma transformao na vida dessas famlias

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Introduo: Entende-se por qualidade de vida a perceo que o indivduo tem em relao sua posio na vida, no contexto onde est inserido, tendo em conta seus objetivos, expetativas, perspetivas de vida, relaes sociais e cultura de valores. O estudo subordinado ao tema qualidade de vida dos utentes internados em UCC, tem vindo a assumir um carter importante na sociedade. A RNCCI surge pelo Decreto-Lei n. 101/2006 de 6 de Junho de 2006, sustentada no mbito do Ministrio da Sade e do Trabalho e da Solidariedade Social. Esta pretende fornecer cuidados pluridimensionais orientados para a promoo da qualidade de vida com nfase na reabilitao, na promoo da autonomia e na participao dos utentes e famlias. Objetivo: Conhecer o perfil sociodemogrfico e avaliar o nvel da qualidade de vida dos utentes das Unidades de Cuidados Continuados de Bragana e Mirandela. Metodologia: Desenvolveu-se um estudo descritivo, transversal, observacional, analtico, numa abordagem quantitativa. Para a recolha dos dados, recorreu-se ao questionrio WHOQOL-Bref, para avaliar a qualidade de vida e o ndice Barthel, para avaliar a independncia funcional. Resultados e concluses: Os resultados revelam que os utentes das UCC apresentam, em cada um dos domnios analisados, valores de qualidade de vida baixos. As mdias percentuais esto compreendidas entre 50% e 60%, com exceo do domnio fsico, cuja mdia 37,59% em Bragana e 32,31% em Mirandela.

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Enquadramento: Embora o ciclo menstrual seja um fenmeno normal na vida de mulheres em idade frtil, a ele podem se associar sndromes de intensidade varivel. Objectivo: Determinar o impacto da sndrome pr-menstrual e da sndrome disfrica pr-menstrual na qualidade de vida de mulheres em idade frtil, comparadas a mulheres sem essas sndromes. Material e Mtodos: Procedeu-se a estudo quantitativo, descritivo, correlacional, transversal, com 60 participantes do sexo feminino (16 com sndrome pr-menstrual, 28 com sintomatologia compatvel com SDPM e 16 no apresentavam sintomas compatveis com diagnstico), A colheita de dados foi no Ambulatrio de Ginecologia do Hospital Militar de nvel tercirio no perodo de janeiro a fevereiro de 2015, apresentando idade entre 18 e 56 anos, menarca h mais de um ano; ciclos menstruais em ausncia de uso de terapia de reposio hormonal, com queixas associadas ao perodo menstrual. Trs instrumentos de recolha de dados foram empregados: um questionrio de identificao da paciente e caracterizao de vida reprodutiva; o Questionrio de Triagem de Sintomas Pr-menstruais e o Short Form Health-Survey com 36 itens. Para organizao e anlise dos dados, foi empregado o programa Statistical Package for Social Sciences, na verso 21.0. As variveis foram dicotomizadas, para anlise de contingncia com o teste exato de Fisher. Para comparao de mdias, foram utilizados o teste de diferena de mdias de amostras independentes e o teste Kruskal Wallis, todos em nvel de significncia de 0,05. Resultados: A prevalncia de sndrome menstrual igualou-se a 76,3%, sendo 46,6% compatvel com sndrome disfrica e 29,7% com sndrome pr-menstrual. Esses grupos diferiram significantemente nos sintomas de ansiedade/tenso, fadiga/perda de energia, dificuldade de concentrao, fome excessiva ou anorexia e sentimento de opresso. A sndrome disfrica pr-menstrual associou-se a maior comprometimento de relaes sociais, familiares e domsticas, bem como perda de sade geral e de sade mental, nos domnios de vitalidade, funes sociais, limitaes devidas a problemas emocionais e sade mental. Essas alteraes no interferiram na percepo da libido e de orgasmo, mas alguns domnios da qualidade de vida estiveram associados a caractersticas reprodutivas. Concluso: As sndromes pr-menstruais comprometem a qualidade de vida das utentes e requerem assistncia voltada melhoria do conhecimento das mulheres sobre seu problema de sade. Palavras-chave: Sndrome pr-menstrual, Sndrome disfrica pr-menstrual, Qualidade de vida.

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Com o crescimento da populao idosa, a Gerontologia Social revela que a famlia, especialmente o cuidador informal, enfrenta desafios imprevisveis e sofre perdas pessoais e sociais, o que se reflete negativamente no seu bem-estar fsico e mental. Assim, com o presente estudo procura-se perceber se a educao de adultos poder converter alguns destes impactos negativos em positivos. A educao de adultos visa, portanto, apoiar o cuidador informal, de maneira a promover a sua sade fsica e mental atravs de projetos ou aes de suporte psicoeducativo, onde no s so transmitidos conhecimentos e maneiras de lidar com a pessoa cuidada, como se proporcionam momentos de empatia no qual os cuidadores conversam/partilham as dificuldades associadas ao ato de cuidar. Neste contexto, o presente estudo pretende verificar se o apoio psicoeducativo providenciado a cuidadores proporciona ou no uma mudana positiva na sua qualidade de vida. Para a concretizao deste objetivo, optou-se por uma investigao quantitativa e qualitativa junto de cuidadores informais com e sem apoio psicoeducativo. Para a recolha dos dados foram utilizados os seguintes instrumentos: os questionrios CASI (Carers Assessment of Satisfactions ndex), CADI (Carers Assessment of Difficultie ndex), CAMI (Carers Assessment of Managing ndex) e a entrevista semiestruturada. A anlise de dados e a anlise de contedo permitiu-nos concluir que existem diferenas significativas entre os participantes do estudo com e sem apoio psicoeducativo, sendo que os resultados obtidos indicam que este tipo de apoio proporciona uma melhoria significativa relativamente ao seu bem-estar fsico e mental.

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Viver um maior nmero de anos no significa necessariamente que se viva com qualidade. Devido s alteraes demogrficas verificadas nos ltimos anos e face ao envelhecimento progressivo da populao mundial e consequente aumento da esperana mdia de vida, ao acrscimo das doenas crnicas e dependncia a elas associada, surgem dificuldades que os doentes e os seus cuidadores enfrentam no seu quotidiano de internamento. Assim, surgiu a necessidade de equacionar a problemtica da Qualidade de Vida e a Vulnerabilidade ao Stress dos Cuidadores Formais, que diariamente trabalham numa Unidade de Cuidados Continuados Integrados do Alentejo. Este trabalho foi desenvolvido numa Unidade de Cuidados Continuados Integrados com duas valncias de internamento, a Mdia e a Longa Durao, com os Cuidadores Formais que nele aceitaram participar. Entre eles, encontram-se as mais diversas profisses, desde Auxiliares de Lar, Enfermeiros, Fisioterapeutas, Psiclogos, Animadores Socioculturais, Tcnicos de Psicomotricidade, Terapeutas da Fala e Assistentes Sociais. Todos eles representam um papel muito importante no cuidado aos seus clientes, cada um na sua rea. Ao delinear este estudo, o Problema prtico identificado foi se existia uma relao entre a Qualidade de Vida e a Vulnerabilidade ao Stress dos Cuidadores Formais de uma Unidade de Cuidados Continuados Integrados do Alentejo. Este estudo foi desenvolvido com uma populao de 63 elementos, todos Cuidadores Formais a desempenhar funes no local de estudo j referenciado. Foi utilizada a abordagem quantitativa, que uma metodologia de investigao de vertente epistemolgica positivista. Neste estudo, foram utilizados dois instrumentos para aplicar e recolher os dados: um destinado a medir a vulnerabilidade ao stress (23 QVS) dos cuidadores formais; outro para avaliar a qualidade de vida (WHOQOL-Bref), gentilmente cedidos pelos seus autores. Os dados recolhidos, aps analisados apontaram no sentido de que medida que a qualidade de vida aumentava nos diferentes domnios, diminua a vulnerabilidade ao stress.

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Este estudo buscou investigar a existncia de aspectos de qualidade de vida no trabalho em uma cooperativa de catadores de materiais reciclveis e se a relao de qualidade de vida no trabalho e o reconhecimento social resultam e se fazem presentes na cooperativa de catadores, sendo esta evidenciada a partir da viso de seus cooperados. A questo que norteia este estudo : A qualidade de vida no trabalho em uma cooperativa contribui para a melhoria do reconhecimento social? Para responder a esta questo, os referenciais foram os estudos de Walton (1973) e Limongi-Frana (2010) que apresentaram categorias norteadoras para esta pesquisa delimitada a uma cooperativa de catadores do Grande ABC Paulista localizada no municpio de Mau. A metodologia utilizada neste estudo foi qualitativa, cujo instrumento deu-se por meio da aplicao de entrevistas com oito dos vinte e oito cooperados que fazem parte desta cooperativa de catadores. De acordo com a pesquisa realizada, constatou-se a importncia da participao destes trabalhadores em cooperativas, a preocupao com a sade e segurana no trabalho e o aumento da percepo de importncia do seu trabalho como cooperado.

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As organizaes se encontram em meio a uma srie de transformaes na sociedade e no mundo empresarial de natureza estrutural e tecnolgica. Essas mudanas relacionadas ao processo de globalizao, cada vez mais constantes na vida organizacional implicam as organizaes uma postura cada vez mais responsvel tanto a nvel organizacional quanto social. Em se tratando de adaptaes organizacionais, o funcionrio poder ser mais exigido. Se a empresa precisa estar mais competitiva para continuar no mercado e resistir, h expectativa de uma maior capacidade produtiva. Nesse contexto de presses constantes a todos da organizao, a Qualidade de Vida no Trabalho passa ser destaque como um diferencial competitivo para organizaes, que programam e usufruem de seus resultados. Porm, no se pode deixar de pensar que alm de produzir, as empresas devem estar preocupadas no seu papel perante a sociedade, nesse item, entra a Responsabilidade Social Empresarial. As empresas so cobradas tanto como estas podem influir na degradao dos recursos naturais, como na sua ao de fazer algo a mais que contribua para sociedade. Esse assunto vem se expandindo devido sua importante aplicabilidade e atualmente tem pautado algumas discusses no campo organizacional. Com base neste conceito, este estudo buscou analisar as possveis relaes existentes entre os programas de Qualidade de Vida no Trabalho QVT e Responsabilidade Social Empresarial - RSE considerando a satisfao de QVT dos indivduos que participam dos programas de RSE nas empresas que adotam ambos os programas QVT e RSE. Optou-se em adotar um estudo de caso em associao com mtodos quantitativos para aplicao do instrumento BPSO (96) e mtodos qualitativos, entrevistas e observao do pesquisador. Concluiu-se que os Envolvidos em programas de RSE no apresentaram maior satisfao de QVT em relao ao grupo No Participa . O fato da participao do funcionrio em RSE no deve ser considerado como um indicador de QVT. O que pode ter influenciado nos resultados o perfil da amostra, que se mostrou muito heterogneo, onde esto presentes vrios tipo de pessoas e cada um com uma expectativa diferente do empenho da empresa com sua Qualidade de Vida no Trabalho.

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Este estudo objetivou identificar e descrever uma possvel relao entre suporte social e qualidade de vida, em pessoas idosas participantes de um programa de educao permanente, o qual promovido por rgo pblico em parceria com uma universidade, instalada em um dos municpios que integram a regio do ABC Paulista, em So Paulo. A amostra consistiu de 106 idosos, com idade a partir de 60 anos, de ambos os sexos, e que efetivamente participam do referido programa. Para a coleta de dados, a amostra foi dividida em dois subgrupos, onde o primeiro grupo constou de 54 idosos que freqentam o programa h menos de 1 ano, e o outro grupo foi formado por 52 idosos que freqentam o programa h mais de 1 ano, com isso objetivamos identificar uma possvel existncia de diferentes percepes entre os grupos, das variveis estudadas, em funo do tempo de participao no programa, o que no foi confirmado, com os resultados apontando para uma homogeneidade entre os grupos, tanto nos aspectos socioeconmicos quanto nas percepes de suporte social e qualidade de vida, independente do tempo de participao no programa. Este estudo utilizou mtodo descritivo exploratrio, de carter quantitativo e comparativo. Para a coleta de dados foram utilizadas a Escala de Percepo de Suporte Social (EPSS), que avalia percepo de suporte social em suas dimenses emocional e prtico; o instrumento de avaliao da qualidade de vida: WHOQOL Bref e Old, e um questionrio com dados socioeconmicos que auxiliaram na caracterizao do perfil da amostra e na anlise estatstica dos resultados. Os resultados apontaram que a amostra pesquisada caracteriza-se por possuir um perfil socioeconmico diferenciado, no que se refere a uma maior escolaridade e rendimento mensal, quando comparado a media nacional que mostra o perfil do idoso brasileiro mais vulnervel, com baixa escolaridade e rendimento. Os resultados das avaliaes das percepes de suporte social e da qualidade de vida demonstraram tratar-se de idosos que se sentem satisfeitos com seu momento de vida; que percebem apoio emocional, sentindo-se objeto de afeto em sua rede social. Com relao a percepo de suporte prtico, os resultados demonstraram que os idosos possuem uma percepo relativa, apontando dvidas e incertezas quanto ao recebimento deste tipo de apoio de sua rede social. Diante deste resultado, percepo de dvidas e incertezas em receber suporte prtico, e a caracterstica socioeconmica diferenciada da amostra, podemos supor que esses idosos possuem estas percepes, por se sentirem ou por serem de fato provedores e no dependentes da sua rede social. No foi evidenciada correlao entre as variveis suporte social e qualidade de vida, sugerindo que o construto suporte social talvez seja percebido pelos idosos da amostra como fator de diminuio da funcionalidade biopsicossocial ou da competncia comportamental; ou ainda, pode-se supor que diante dos sentimentos de satisfao com a vida atual, a amostra de idosos volta-se menos aos aspectos protetores do suporte social.

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O presente estudo tem como objetivo, identificar as caractersticas scio-demogrficas de um grupo de homens idosos moradores de So Caetano do Sul, as principais redes de apoio social entre esses idosos e investigar o nvel de qualidade de vida dos mesmos. Os dados foram colhidos entre outubro de 2005 e maro de 2006. Ao todo foram entrevistados 40 idosos, todos do gnero masculino, com idade mdia de 70,68 anos. Desses sujeitos, 20 foram entrevistados em Centro de Convivncia (CC) para a terceira idade e 20 foram entrevistados nas ruas e nas praas de So Caetano do Sul. Foram utilizados dois questionrios sendo um sobre rede de apoio social e o outro sobre qualidade de vida, o WHOQOL bref. Ao final dos questionrios foram includas duas questes para investigar as providncias tomadas em relao velhice e como eles gastam seu dinheiro. A comparao entre os dois subgrupos permitiu constatar que os idosos do CC revelaram maior participao em atividades de grupo (p < 0,05) e maior freqncia na prtica esportiva semanal (p < 0,01). Em questes sobre situaes em que as pessoas procuram por outras, em busca de companhia, apoio ou ajuda, os idosos que no freqentam o CC obtiveram melhores resultados (p< 0,05), bem como so eles que podem contar com algum para compartilhar suas preocupaes e medos mais ntimos (p < 0,05). Idosos divorciados tendem a contar com algum que os ajude se ficarem de cama (p < 0,05) mais do que os idosos vivos e tambm obtiveram mais ajuda para preparar seus alimentos, caso adoeam do que os idosos vivos (p< 0,01). Foi possvel observar que h maior incidncia de idosos vivos e separados que freqentam o CC bem como se verificou que a rede social dos mesmos apresentou-se mais deficiente. Entretanto foi observada melhor qualidade de vida relatada entre esses idosos em relao aos abordados na rua (p < 0,05). Conclumos que a participao no CC para a terceira idade, pode cooperar para melhora da qualidade de vida, devido s atividades esportivas, os eventos sociais e a infra-estrutura que o mesmo proporciona terceira idade

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O linfedema no membro superior uma complicao inerente ao tratamento de cncer de mama. Caracterizado pelo aumento do volume do membro, leva s limitaes fsicas e funcionais, e impacto negativo no mbito psicolgico e social. O objetivo deste estudo foi investigar a qualidade de vida e seus domnios, as estratgias de enfrentamento frente ao cncer de mama, e a correlao entre essas variveis. Este estudo foi realizado em um centro de sade dedicado s mulheres, por quatro meses. Os instrumentos de avaliao foram: questionrio de caracterizao geral e especfico do cncer de mama, perimetria dos membros superiores; questionrios de qualidade de vida da Organizao Europia de Pesquisa e Tratamento do Cncer, EORTC QLQ-30 e BR-23; e Inventrio de Estratgias de Coping. Foram entrevistadas 82 mulheres, idade mdia de 57,4 anos (DV12,3), submetidas a tratamento cirrgico de mama unilateral e esvaziamento axilar, sem metstase. O linfedema apresentou-se em 39,03% (32) e parece no interferir muito na qualidade de vida das mulheres ps-cncer de mama, sendo a funo social a mais prejudicada. Sintomas relacionados quimioterapia e a mama incomodam as mulheres de ambos grupos, porm os sintomas relacionados aos braos foram estatisticamente maiores nas portadoras de linfedema. As estratgias mais utilizadas pelas entrevistadas para enfrentar o cncer foram a reavaliao, resoluo de problemas, fuga, suporte social e autocontrole, somente o autocontrole foi estatisticamente maior nas mulheres com linfedema. As estratgias de resoluo de problemas, autocontrole e baixo suporte social podem ter colaborado para o desencadeamento do linfedema. Conclui-se que o uso de estratgias ativas e positivas para enfrentar o cncer de mama parece resultar na boa adaptao psicossocial