1000 resultados para Obesidade na adolescência Teses
Resumo:
A cirurgia baritrica vem sendo considerada, na atualidade, uma alternativa ao tratamento de obesidade mrbida refratria a tratamentos clnicos convencionais. As cirurgias mais usadas, radicais e invasivas, apresentam resultados melhores e mais rpidos, porm esto mais sujeitas a complicaes clnicas e cirrgicas, como obstrues e subocluses intestinais. Gestaes em mulheres que se submetem a este tipo de cirurgia so cada vez mais frequentes e as complicaes relacionadas cada vez mais descritas. Apresentamos o caso clnico de mulher grvida previamente submetida cirurgia baritrica que desenvolveu quadro de subocluso com intussuscepo intestinal. Essa complicao extremamente grave requer muita ateno para seu diagnstico, utilizando-se exames de imagem e laboratrio no empregados usualmente durante a gravidez. A gestao confunde e dificulta sua interpretao, alm de o nico tratamento de bom resultado ser invasivo, a laparotomia exploradora, ser indesejvel no perodo. A morbidade e mortalidade materna, fetal e perinatal costumam ser elevadas. No caso descrito, o parto ocorreu de forma espontnea nas primeiras horas de internao, antes de o procedimento cirrgico ser executado. A evoluo foi boa e paciente e recm-nascido, embora prematuro, evoluram bem e tiveram alta em boas condies.
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OBJETIVO: Descrever o resultado obsttrico de mulheres com sobrepeso/obesidade atendidas no servio de pr-natal de uma maternidade pblica no Rio de Janeiro. MTODOS: Estudo do tipo descritivo transversal, tendo sido includas 433 purperas (20 anos, sem enfermidades crnicas) e seus respectivos recm-nascidos atendidos em maternidade pblica do Rio de Janeiro. As informaes foram coletadas em pronturios e por meio de entrevistas. As caractersticas maternas e dos recm-nascidos avaliadas foram agrupadas em maternas (hbitos sociais, antropomtricas, da assistncia pr-natal, clnicas e obsttricas) e dos recm-nascidos (condies ao nascer). A avaliao da razo de chance entre as categorias de estado nutricional os desfechos gestacionais se deu por meio da odds ratio (OR), com intervalos de confiana (IC) de 95%. RESULTADOS: A prevalncia de sobrepeso/obesidade nesta casustica foi de 24,5% (n=106). Observou-se uma associao entre ganho de peso inadequado e a frequncia de sobrepeso/obesidade (OR 2,7; IC95% 1,5-4,9; p<0,05). As mulheres com sobrepeso/obesidade apresentaram maior risco para pr-eclmpsia (OR 3,3; IC95% 1,1-9,9; p=0,03). Quanto s condies ao nascimento, verificou-se peso mdio ao nascer de 3291,3 g (455,2), sendo as taxas de baixo peso de 4,7% (n=5) e macrossomia de 2,8% (n=3). CONCLUSES: Observou-se uma prevalncia alarmante de inadequao do estado nutricional pr e gestacional, que pode associar-se ao maior risco de morbimortalidade perinatal. Com isso, sugere-se a necessidade de monitoramento nutricional dessas gestantes.
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OBJETIVO: Analisar a associao da gravidez na adolescência com prematuridade. MTODOS: Foram includas todas as pacientes que pariram num hospital tercirio universitrio do Maranho, no perodo de julho a dezembro de 2006, alocando-as em dois grupos: adolescentes (10 a 19 anos de idade) e adultas (20 a 34 anos). As variveis estudadas foram: escolaridade, situao conjugal, nmero de consultas no pr-natal, idade gestacional no incio do pr-natal, durao da gestao, tipo de parto e peso ao nascer. Os dados foram processados no programa Epi-Info, verso 3.4.1, e foram analisadas as associaes entre as variveis pela razo dos produtos cruzados, a odds ratio (OR), com intervalo de confiana (IC) de 95%; utilizaram-se tambm modelos de regresso logstica. O nvel de significncia adotado foi de 0,05. RESULTADOS: Foram avaliadas 1.978 pacientes. Verificou-se frequncia de 25,4% de partos em adolescentes, que apresentaram baixa escolaridade, ausncia de companheiro, menor nmero de consultas no pr-natal, incio tardio do pr-natal, baixo peso ao nascer (BPN) e prematuridade. Realizando a anlise, tendo como varivel desfecho a prematuridade, verificou-se ntida associao com baixo nmero de consultas do pr-natal (OR 3,0; IC95% 2,2-4,0) e incio tardio do pr-natal (OR 1,9; IC95% 1,3-2,6), baixa escolaridade (OR 1,9; IC95% 1,4-2,5) em relao com a adolescência (OR 1,5; IC95% 1,1-1,9). As adolescentes tiveram menor incidncia de cesrea (33,3%) que as adultas (49,4%), com diferena significativa, alm de menor associao com pr-eclmpsia e desproporo cefaloplvica. CONCLUSES: A gravidez na adolescência esteve associada a incio tardio do pr-natal e baixo nmero de consultas pr-natal, alm de baixa escolaridade, BPN, prematuridade e menor incidncia de desproporo cefaloplvica e pr-eclmpsia.
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OBJETIVOS: Comparar a frequncia de sndrome metablica (SMet) e dos fatores de risco para esta sndrome em mulheres adultas e adolescentes do sudeste brasileiro com sndrome dos ovrios policsticos (SOP). MTODOS: Estudo transversal, realizado com 147 pacientes que apresentavam diagnstico de SOP e que foram divididas em dois grupos: Adolescência, constitudo por 42 adolescentes com 13 a 19 anos e Adultas, composto por 105 mulheres com idade entre 20 e 40 anos. Foram avaliadas caractersticas clnicas (ndice de massa corporal - IMC, ndice de Ferriman, circunferncia abdominal - CA e presso arterial sistmica), o volume ovariano mdio, variveis laboratoriais (perfil andrognico srico, lipidograma, glicemia e insulina de jejum) e frequncia da SMet. Os resultados foram expressos em mdiadesvio padro. Utilizou-se regresso logstica mltipla tendo como varivel resposta a presena de SMet e como variveis preditoras para SMet os nveis de testosterona total, insulina e IMC. RESULTADOS: A frequncia de SMet foi aproximadamente duas vezes maior no grupo de mulheres adultas em relao s adolescentes com SOP (Adolescência: 23,8 versus Adultas: 42,9%, p=0,04). Entre os critrios definidores da SMet, apenas a varivel qualitativa da presso arterial sistmica ≥130/85 mmHg foi mais frequente nas adultas (p=0,01). O IMC foi preditor independente para SMet em mulheres adolescentes (p=0,03) e adultas (p<0,01) com SOP; o nvel srico de insulina foi preditor para SMet apenas para o grupo de mulheres com SOP adultas (p<0,01). A mdia das CA foi maior nas mulheres de idade adulta (p=0,04). CONCLUSO: Mulheres com SOP adultas apresentam frequncia de SMet duas vezes maior do que adolescentes com SOP do sudeste brasileiro. Embora o IMC esteja associado com a SMet em qualquer fase da vida da mulher com SOP, o nvel srico de insulina foi preditor independente apenas da SMet em pacientes com esse distrbio na idade adulta.
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OBJETIVOS: Avaliar a frequência dos distúrbios do sono, como apneia obstrutiva do sono, síndrome das pernas inquietas e insônia, em pacientes na pós-menopausa com sobrepeso/obesidade no ambulatório de distúrbios do sono no climatério. MÉTODOS: Foram selecionadas 34 pacientes na pós-menopausa, e os seguintes critérios de inclusão foram adotados: idade entre 50 e 70 anos, mínimo de 12 meses de amenorreia, Índice de Massa Corporal igual ou superior a 25 kg/m2, pacientes com queixas relacionadas ao sono e que tivessem sido submetidas a pelo menos uma polissonografia. As pacientes responderam a seis questionários sobre características do sono e sintomas do climatério e uso de medicações. Foram aferidos o peso e a altura em balança padronizada e as medidas das circunferências do abdome e do quadril. Para a análise estatística, o teste do χ2 foi utilizado para variáveis qualitativas, e o teste t de Student, para análise das variáveis quantitativas. RESULTADOS: A média de idade foi de 60,3 anos, o Índice de Massa Corporal médio de 31,6, o tempo de pós-menopausa médio de 11,6 anos e o Índice Menopausal de Kupperman médio de 19. Da amostra, 85,2% apresentou relação cintura/quadril igual ou superior a 0,8; metade apresentou escore igual ou superior a 9 na Escala de Epworth; 68% apresentou distúrbio do sono de acordo com o índice de Pittsburgh e 68% dos casos foram classificados como de alto risco para apneia do sono pelo Questionário Berlin. Na polissonografia, 70,5% apresentou eficiência do sono menor que 85%; 79,4% com latência do sono menor que 30 min; 58,8% com latência para sono REM menor que 90 min e 44,1% com apneia leve. Comparando os grupos, houve associação linear média entre IMC e IAH e relação entre IMC elevado e uso de medicações para distúrbios da tireoide. CONCLUSÃO: Foi observada alta prevalência de distúrbio respiratório do sono, sono fragmentado e insônia de início, bem como maior incidência de distúrbios da tireoide no grupo com IMC mais elevado.
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OBJETIVO:Avaliar fatores de risco cardiometablicos durante a gestao normal, observando a influncia da obesidade materna sobre os mesmos.MTODOS:Estudo realizado com 25 gestantes sadias com gestao nica e idade gestacional inferior a 20 semanas. Foi feita anlise longitudinal de presso arterial, peso, ndice de massa corporal (IMC), concentraes sricas de leptina, adiponectina, cortisol, colesterol total e fraes, triglicrides, cido rico, glicose de jejum, teste oral de tolerncia glicose, HOMA-IR e relao insulina/glicose nos trs trimestres da gestao. Para avaliao da influncia da obesidade, as gestantes foram divididas em dois grupos baseados no IMC do primeiro trimestre: grupo com peso normal (Gpn) para gestantes com IMC<25 kg/m2 e grupo com sobrepeso/obesidade (Gso) para IMC≥25 kg/m2. Foram utilizados testes ANOVA de um fator para medidas repetidas ou teste de Friedman e os testest de Student ou de Mann-Whitney para anlises estatsticas comparativas e teste de Pearson para correlaes.RESULTADOS:A mdia de idade foi de 22 anos. Os valores mdios para o primeiro trimestre foram: peso 66,3 kg e IMC 26,4 kg/m2, sendo 20,2 kg/m2do Gpn e 30,7 kg/m2 do Gso. A mdia do ganho de peso foi de 12,7 kg (10,3 kg para Gso e 15,2 Kg para Gpn). Os nveis de cortisol, cido rico e lipidograma elevaram-se nos trimestres, com exceo do HDL-colesterol que no se alterou. A presso arterial, insulina e HOMA-IR sofreram elevao apenas no terceiro trimestre. O grupo Gso mostrou tendncia a maior ganho de peso, apresentou concentraes de leptina, colesterol total, LDL-colesterol, VLDL-colesterol, TG, glicemia jejum e insulina mais elevados, maior HOMA-IR, alm de reduzida concentrao de HDL-colesterol e presso arterial diastlica mais elevada no 3 trimestre. Trs gestantes desenvolveram hipertenso gestacional, apresentaram obesidade pr-gestacional, ganho excessivo de peso, hiperleptinemia e relao insulina/glicose maior que dois. O peso e o IMC apresentaram correlao positiva com colesterol total e sua frao LDL, TG, cido rico, glicemia jejum, insulina e HOMA-IR; e negativa com adiponectina e HDL-colesterol. Leptina apresentou correlao positiva com presso arterial.CONCLUSES:As alteraes metablicas da gestao so mais expressivas entre as gestantes obesas, o que as torna mais propensas s complicaes cardiometablicas. As mulheres obesas devem ser esclarecidas sobre esses riscos e diante de uma gestante obesa, na primeira consulta de pr-natal, o clculo do IMC, bem como da relao insulina/glicose e o lipidograma devem ser solicitados, a fim de identificar a gestante de maior risco para o desenvolvimento de doenas cardiovasculares.
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OBJETIVO:Avaliar a influncia do excesso de peso materno na gestao, no parto e nos desfechos neonatais.MTODOS:Estudo transversal e retrospectivo que incluiu 298 purperas. As informaes foram obtidas por meio de entrevistas e acesso aos pronturios das pacientes. As purperas foram divididas em trs grupos, conforme o ndice de massa corprea pr-gestacional: normal (18,5–24,9 kg/m2); sobrepeso (25,0–29,9 kg/m2) e obesidade (≥30,0 kg/m2). Foram construdos modelos de regresso logstica multinominal para ajustar o efeito das variveis de confuso. Estabeleceram-se intervalos de confiana de 95% (IC95%).RESULTADOS:Comparadas s gestantes com peso normal, pacientes com sobrepeso apresentaram chances maiores de cesariana, sendo a odds ratio (OR) de 2,2 e IC95% 1,3–3,9, e as obesas tiveram ainda maiores (OR=4,2; IC95% 2,1–8,1). As chances de desenvolvimento de diabetes gestacional aumentaram nos grupos Sobrepeso (OR=2,5; IC95% 1,1–5,6) e Obesidade (OR=11,1; IC95% 5,0–24,6). A sndrome hipertensiva na gravidez tambm se mostrou mais provvel nas gestantes com sobrepeso (OR=3,2; IC95% 1,2–8,1) e obesas (OR=7,5; IC95% 2,9–19,1). A hemorragia de grande porte no momento do parto somente apresentou maiores valores no grupo de obesas (OR=4,1; IC95% 1,1–15,8). Quanto aos recm-nascidos, a probabilidade de Apgar baixo no primeiro minuto foi superior entre as obesas (OR=5,5; IC95% 1,2–23,7), e a ocorrncia de macrossomia aumentou nas mulheres com sobrepeso (OR=2,9; IC95% 1,3–6,3). Os resultados quanto hipoglicemia neonatal no foram conclusivos.CONCLUSO:As chances de intercorrncias maternas (diabetes gestacional, sndrome hipertensiva, hemorragia ps-parto) e neonatais (cesariana, macrossomia e escore Apgar baixo) foram maiores nos grupos com excesso de peso (sobrepeso e obesidade).
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A talassemia beta maior é uma doença hematológica hereditária rara em que deficiência na síntese de cadeias globínicas beta causa anemia grave. O tratamento consiste de transfusão sanguínea e quelação de ferro. Descrevemos dois casos de adolescentes com talassemia beta maior, com gestação não planejada e início tardio de pré-natal. Uma delas apresentou piora da anemia, necessidade transfusional aumentada, restrição de crescimento fetal e senescência placentária. A outra apresentava também hipotireoidismo e baixo peso materno, e foi internada por duas ocasiões durante a gestação, por choque hemorrágico do dengue e por infecção respiratória associada a vírus influenza H1N1. Uma delas apresentou restrição de crescimento fetal e teve parto vaginal no termo complicado com hipotonia uterina. Ambas necessitaram de transfusão sanguínea no pós-parto e optaram por medroxiprogesterona como método contraceptivo subsequentemente. Esse relato ressalta a importância de orientação contraceptiva para essas mulheres e o papel do cuidado pré-natal especializado em conjunto com hematologista.
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OBJETIVO: Avaliar o desenvolvimento folicular em ratas Wistar com obesidade induzida por dieta de cafeteria (DCAF) submetidas à administração de losartan (LOS), um antagonista do receptor AT1 da Angiotensina II. MÉTODOS: Aos 21 dias de vida, as ratas foram separadas aleatoriamente em dois grupos: controle (CTL), que recebeu ração padrão, e cafeteria (CAF), que recebeu a DCAF, altamente palatável e calórica. Aos 70 dias de vida, início da idade reprodutiva, animais do grupo CAF foram subdivididos em dois grupos (n=15/grupo): CAF, que recebeu água, e CAF+LOS, que recebeu 30 mg/kg de peso corporal (PC) de LOS por gavagem durante 30 dias. O grupo CTL também recebeu água por gavagem. Aos 100 dias de vida foi realizada a eutanásia dos animais e o PC e das gorduras retroperitoneal, perigonadal e subcutânea foi avaliado. Os ovários direitos foram retirados para contagem do número dos diferentes tipos de folículos ovarianos. As concentrações plasmáticas dos hormônios folículo-estimulantes (FSH), luteinizante (LH), prolactina (PRL) e progesterona foram avaliadas. Os resultados foram expressos como média±erro padrão da média. Para análise estatística, foi utilizado one-way ANOVA, seguido pelo pós-teste de Newman-Keuls (p<0,05). RESULTADOS: O PC e das gorduras, assim como o número de folículos antrais, foi elevado no grupo CAF em relação ao CTL. Todavia, as concentrações de FSH e LH foram mais baixas entre os animais CAF. A administração de LOS reduziu o PC e das gorduras retroperitoneal e subcutânea, bem como o número de folículos antrais. O tratamento com LOS atenuou a redução das concentrações de FSH e de LH. As concentrações de progesterona e PRL foram semelhantes entre os grupos estudados. CONCLUSÃO: O uso de LOS pode favorecer o desenvolvimento folicular em fêmeas obesas e pode possibilitar sua utilização como fármaco coadjuvante no tratamento da infertilidade associada à obesidade.
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OBJETIVO: Estudar dois modelos de obesidade, excrina e endcrina, e sua associao sobre a presso arterial de cauda (PAC), o peso corporal (PC), o metabolismo glicdico (ISI) e gordura epididimal relativa (GER). MTODOS: Foram estudados ratos machos da cepa Wistar. O grupo MSG recebeu glutamato monossdico no perodo neonatal. Aos 3 meses de idade parte desses animais passou a receber dieta cafeteria (CAF). Os animais receberam controle salina no perodo neonatal. Durante 12 semanas foram pesados (PC) e tiveram a presso arterial de cauda (PAC) aferida. O Teste de Tolerncia Oral Glicose foi realizado e o ndice de Sensibilidade Insulina (ISI), calculado. O peso ventricular relativo (PVR) e a gordura epididimal relativa (GER) tambm foram calculados. RESULTADOS: No se verificou alteraes no PC e na PAC. A obesidade induzida pela administrao de MSG e CAF, isoladamente, promoveu aumento da resistncia insulina (WST = 23,25 9,31; CAF = 15,92 9,10*; MSG = 13,41 3,84* mg-1mU-1, p < 0,05 vs WST) e da gordura visceral (WST = 6,20 0,57; CAF = 8,27 1,53*; MSG = 8,23 1,98* g/100 g, *p < 0,05), quando esses animais foram comparados com os controles. A associao de ambos os modelos de obesidade produziu um efeito sinrgico sobre a resistncia insulina (MSG+CAF = 9,34 5,77 mg-1mU-1, p<0,05 vs MSG e CAF) e sobre o contedo de gordura visceral (MSG+CAF = 11,12 3,85 g/100g, p < 0,05 vs MSG e CAF). CONCLUSO : A associao de dois modelos de obesidade agrava a resistncia insulina e esse fato pode ser atribudo pelo menos em parte ao aumento da GER.
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INTRODUO: A elevao do ndice de massa corporaleapresenadesndromemetablica se associam com diminuio da funo renal e o aparecimento de doena renal terminal. OBJETIVO: Avaliar o efeito da sobreposio de um modelo de obesidade experimental e hipertenso arterial sobre a presso arterial, peso corporal e parmetros metablicos e renais de ratos. MTODOS: Foram estudados ratos machos das cepas Wistar e espontaneamente hipertensos (SHR). Os grupos MSG receberam glutamato monossdico no perodo neonatal (WST + MSG e SHR + MSG). Os animais controles receberam salina no perodo neonatal (WST e SHR). Aps completarem trs meses de vida, por 12 semanas foram pesados e tiveram a presso arterial de cauda aferida semanalmente. A determinao de microalbuminria foi realizada nas semanas 0, 4, 8 e 12. Ao final do perodo de acompanhamento, coletou-se sangue para glicemia de jejum, creatinina e perfil lipdico. Os rins foram retirados, corados e o ndice de esclerose glomerular foi calculado. RESULTADOS: A administrao de MSG produziu maior ganho percentual de peso corporal, elevao da glicemia de jejum e maior grau de leso glomerular nos ratos WST -MSG e SHR -MSG quando comparados aos seus controles. Houve maior excreo urinria de albumina nos ratos do Grupo SHR + MSG quando comparados aos SHR. No houve diferena estatstica na presso arterial de cauda, creatinina e parmetros do metabolismo lipdico. CONCLUSES: A associao de obesidade neuroendcrina e a hipertenso arterial promoveram alteraes morfolgicas e funcionais no glomrulo mais severas do que aquelas observadas nos ratos somente hipertensos.