713 resultados para METRO
Resumo:
O emprego de espécies vegetais que apresentem capacidade fitorremediadora pode ser uma das alternativas para reduzir a persistência de agroquímicos no ambiente. O objetivo deste trabalho foi avaliar a fitorremediação do herbicida trifloxysulfuron-sodium em campo, pela espécie Stizolobium aterrimum (mucuna-preta), em diferentes densidades populacionais. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados em esquema fatorial 4 x 2, com quatro repetições. Os tratamentos foram compostos por quatro densidades de plantio de mucuna-preta (0, 10, 25, e 40 plantas m-2), associadas a duas doses do trifloxysulfuron-sodium (0,00 e 15,00 g ha-1), aplicadas cinco dias após o preparo do solo para semeadura da mucuna-preta. As plantas fitorremediadoras foram mantidas na área por 65 dias. Após esse período, a área experimental foi novamente sulcada e fertilizada de acordo com a análise do solo, considerando as necessidades da cultura do feijão (Phaseolus vulgaris). Aos 45 dias após a semeadura do feijão, avaliou-se a altura e a biomassa seca da parte aérea das plantas. Ao final do ciclo da cultura, determinou-se, ainda, o rendimento de grãos, o número de vagens por planta e o peso de 100 sementes. O cultivo prévio de mucuna-preta nas densidades populacionais de 10, 25 ou 40 plantas m-2 proporcionou rendimento de grãos de feijão nas parcelas tratadas com trifloxysulfuron-sodium no solo semelhante ao obtido na área não-tratada. A densidade populacional mínima desse adubo verde que proporcionou maior rendimento de grãos à cultura do feijão foi de 25 plantas por metro quadrado.
Resumo:
O efeito do sinergismo entre os nematicidas aldicarb, carbofuran e terbufós, aplicados no sulco de plantio, e os herbicidas clomazone, metribuzin e tebuthiuron, aplicados em pré-emergência, oito dias após o plantio da cana-de-açúcar foi avaliado em experimento conduzido em solo arenoso. Os sintomas mais acentuados de fitointoxicação foram observados nas parcelas que receberam metribuzin + terbufós ou tebuthiuron + terbufós. Metribuzin e tebuthiuron foram os herbicidas que provocaram sintomas mais acentuados de fitointoxicação, e o tebuthiuron prejudicou o desenvolvimento inicial da cultura, representado pelo número de perfilhos por metro. Apesar disso, não se observou redução significativa de produtividade em função da aplicação conjunta de nematicidas e herbicidas. Na média, aldicarb e carbofuran incrementaram a produtividade de colmos em 12 t ha-1. Parcelas tratadas com clomazone produziram, em média, significativamente mais que as tratadas com metribuzin.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar os efeitos do 2,4-D sobre o crescimento das plantas, a produção de massa seca e verde e a produtividade de grãos do milheto. O experimento foi realizado no período de março a junho de 2006, em Rio Verde-GO, em um Latossolo Vermelho eutroférrico. O milheto (cultivar ADR 500) foi semeado manualmente em área cultivada sob sistema de plantio direto, em espaçamento de 0,45 m, distribuindo-se 12 sementes por metro. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 4, sendo avaliadas quatro doses de 2,4-D (0, 335, 670 e 1.005 g ha-1) aplicadas em quatro épocas [10 dias após a emergência das plantas de milheto (DAE) (3 folhas); 20 DAE (5 a 6 folhas expandidas); 30 DAE (início de emissão da inflorescência); e 40 DAE (florescimento pleno)]. Para evitar a interferência das plantas daninhas na cultura, esta foi capinada manualmente, sempre que necessário. Não se observou nenhum sinal de intoxicação das plantas de milheto pelo 2,4-D aos 15 dias após a aplicação, independentemente da dose ou época de aplicação do herbicida. Todavia, as maiores doses de 2,4-D, em qualquer época de aplicação, provocaram menor acúmulo de massa verde e seca das plantas de milheto, quando se avaliaram os resultados no ponto de rolagem da cultura. O 2,4-D, independentemente da dose utilizada ou época de aplicação, não influenciou a produtividade de grãos do milheto.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficácia e a seletividade da associação dos herbicidas chlorimuron-ethyl e imazethapyr ao glyphosate no controle de plantas daninhas na cultura da soja Roundup Ready® (RR®). O experimento foi realizado no Centro Tecnológico da COMIGO, localizado no município de Rio Verde-GO, na safra 2005/2006. A semeadura do cultivar Monsoy 7878 foi realizada mecanicamente, sendo a semeadora regulada para liberar 18 sementes por metro. O espaçamento utilizado entre linhas foi de 0,50 m. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. A aplicação isolada de glyphosate nas doses de 480, 960 e 1.440 g ha-1 não causou intoxicação e não reduziu a altura e o acúmulo de massa seca das plantas de soja RR®. A adição dos herbicidas imazethapyr e chlorimuron-ethyl ao glyphosate ocasionou intoxicação às plantas de soja RR®, todavia em níveis aceitáveis, sendo os sintomas provocados pela ação do imazethapyr mais intensos em comparação aos do chlorimuron-ethyl. A associação do herbicida imazethapyr ao glyphosate reduziu a altura e o acúmulo de fitomassa das plantas de soja RR®. A aplicação isolada de glyphosate nas doses de 480, 960 e 1.440 g ha-1 não apresentou controle satisfatório das plantas daninhas Euphorbia heterophylla, Commelina benghalensis, Chamaesyce hirta, Leucas martinicensis e Ipomoea grandifolia. Apesar de incrementar o controle da maioria das plantas daninhas, a adição dos herbicidas chlorimuron-ethyl e imazethapyr ao glyphosate não promoveu aumento de produtividade de grãos na cultura da soja RR®.
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Objetivou-se estudar o efeito de herbicidas aplicados em pré e pós-emergência, isolados e em combinações nas épocas seca e úmida, para o controle de corda-de-viola (Merremia aegyptia) na cultura de cana-de-açúcar colhida mecanicamente sem queima. O experimento foi desenvolvido no período de julho de 2008 a maio de 2009, em área de produção comercial de cana-de-açúcar localizada no município de Pradópolis, SP. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema de parcela subdividida. Foram avaliados na época seca os herbicidas amicarbazone (1.400 g ha ¹), clomazone + hexazinone (800 + 200 g ha-1) e imazapic (147 g ha-1), aplicados em 16/7/2008 após a colheita da cana, e o tratamento sem manejo prévio das plantas daninhas nessa época. Os herbicidas estudados na época úmida foram: mesotrione isolado (192 g ha-1) e em mistura (120 g ha-1) com atrazine (1.500 g ha-1), metribuzin (960 g ha-1) ou diuron + hexazinone (702 + 198 g ha-1), aplicados em 6/11/2008, além de testemunha capinada e outra sem manejo das plantas daninhas. Dos herbicidas utilizados na época seca, o amicarbazone promoveu o melhor controle de M. aegyptia. No entanto, para todos eles, a complementação de manejo com a aplicação de herbicidas na época úmida mostrou-se obrigatória. Nesta época, a associação de mesotrione aos herbicidas atrazine, metribuzin e diuron + hexazinone foi mais eficaz no controle de M. aegyptia do que quando aplicado sozinho. Nenhum dos tratamentos com herbicidas interferiu no número de colmos por metro linear, diâmetro e altura de colmos de cana-de-açúcar (variedade SP 81-3250).
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Objetivou-se com o presente trabalho avaliar o consórcio de forrageiras e sorgo, cultivado na presença ou na ausência do herbicida atrazine, sobre a dinâmica de plantas daninhas e a produção de sorgo e das forrageiras em um sistema agroflorestal. O experimento foi disposto em delineamento com blocos casualizados, com três espécies de forrageiras (Brachiaria brizantha cv. Xaraés; Andropogon gayanus e Panicum maximum cv. Tanzânia) consorciadas com sorgo manejado na presença e na ausência da aplicação de 1,50 kg ha-1 de atrazine para o manejo de plantas daninhas. As forrageiras foram semeadas a lanço imediatamente antes da semeadura do sorgo, em espaçamento de 0,50 m entre linhas e com oito sementes por metro linear, em sistema de plantio direto. A aplicação de atrazine não resultou em menor produção de massa seca total de plantas daninhas, quando comparada às parcelas sem manejo. A maior massa seca das plantas daninhas foi encontrada no monocultivo de sorgo, quando comparado aos consórcios dessa cultura com as forrageiras. No consórcio do sorgo com o capim-tanzânia (forrageira de maior produção) obteve-se a menor ocorrência e produção de masssa de plantas daninhas, indicando boa capacidade competitiva dessa forrageira. A produção do sorgo não diferiu estatisticamente entre os tratamentos; entretanto, ela foi 22% superior no monocultivo, comparando-se aos consórcios com as forrageiras. As espécies de maior produção de massa, como o capim-tanzânia, quando consorciadas com o sorgo, diminuem a infestação e capacidade competitiva das plantas daninhas e favorecem o manejo dessas espécies, dispensando a aplicação de atrazine.
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Objetivou-se estudar o efeito de herbicidas aplicados em pré e pós-emergência, isolados e em combinações nas épocas seca e úmida, para o controle de leiteiro (Euphorbia heterophylla) na cultura de cana-de-açúcar. O experimento foi desenvolvido no período de agosto de 2008 a junho de 2009, em área de produção comercial de cana-de-açúcar localizada no município de Jaboticabal-SP. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema de parcela subdividida. Na época seca foram avaliados os herbicidas amicarbazone (1.400 g ha-1), imazapic (147 g ha-1) e sulfentrazone (900 g ha-1), aplicados em 1º/8/2008 após a colheita da cana, e testemunha sem manejo prévio das plantas daninhas. Os herbicidas utilizados na época úmida foram: mesotrione isolado (192 g ha-1) e em mistura (120 g ha-1) com ametryn (1.500 gha-1), atrazine (1.500 gha-1) ou diuron + hexazinone (702 + 198 g ha-1), aplicados em 14/11/2008, além de testemunha capinada e outra sem manejo das plantas daninhas. A aplicação de imazapic na época seca foi eficaz no controle de E. heterophylla, dispensando a complementação de manejo na época úmida. No entanto, para os herbicidas amicarbazone e sulfentrazone houve necessidade da aplicação de mesotrione, isolado ou em mistura com ametryn, atrazine ou diuron + hexazinone, para a manutenção do controle de E. heterophylla na época úmida (de 105 a 230 dias após a aplicação na época seca). Quando não foi realizada a aplicação de herbicida na época seca, constatou-se melhor controle de E. heterophylla na época úmida com o herbicida mesotrione associado a ametryn, atrazine ou diuron + hexazinone do que quando aplicado isoladamente. Apesar dos sintomas visuais de fitointoxicação ocasionados pelos tratamentos mesotrione + ametryn e mesotrione + (diuron + hexazinone) pulverizados na época úmida, nenhum dos manejos adotados ou combinações entre eles interferiu no número de colmos viáveis por metro linear, no diâmetro e na altura de colmos de cana-de-açúcar.
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Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficácia de herbicidas aplicados em pós-emergência, isolados ou em misturas, no controle de Ipomoea grandifolia, I. hederifolia, I. purpurea, I. quamoclit, Merremia aegyptia e M. cissoides na cultura da cana-de-açúcar. O experimento foi desenvolvido no período de novembro de 2007 a julho de 2008, em área de produção comercial de cana-de-açúcar localizada no município de Jaboticabal, SP. Foram avaliados seis tratamentos com herbicidas [trifloxysulfuron + ametryn (37 + 1.463,07 g ha-1), diuron + hexazinone (1.170 + 330 g ha-1), metribuzin (1.920 g ha-1), (trifloxysulfuron + ametryn, 27,75 + 1097,3 g ha-1) mais (diuron + hexazinone, 702 + 198 g ha-1), metribuzin (960 g ha-1) mais (trifloxysulfuron + ametryn, 27,75 + 1.097,3 g ha-1) e metribuzin (960 g ha-1) mais (diuron+ hexazinone, 702 + 198 g ha-1)] e duas testemunhas sem aplicação: uma mantida infestada e outra capinada. Apesar das injúrias visuais ocasionadas pelos herbicidas, isso não refletiu negativamente no número de colmos viáveis por metro e no diâmetro de colmos de cana. Contudo, as plantas tratadas com diuron + hexazinone apresentaram menor altura de colmos. O tratamento diuron + hexazinone, isolado ou em mistura com trifloxysulfuron + ametryn, foi eficaz no controle de todas as espécies de corda-de-viola. A aplicação isolada de trifloxysulfuron + ametryn controlou satisfatoriamente apenas I. hederifolia. O metribuzin foi eficaz no controle de I. grandifolia, I. quamoclit, M.aegyptia e M. cissoides. Além destas, a associação desse herbicida com diuron + hexazinone resultou em excelente controle de I. hederifolia. A mistura de metribuzin com trifloxysulfuron + ametryn foi eficaz para I. hederifolia, M. aegyptia e M. cissoides. Os novos fluxos de emergência de corda-de-viola constatados após a aplicação dos herbicidas ou eliminação manual das plantas nas parcelas (na testemunha capinada) não prejudicariam o corte mecanizado dos colmos de cana da próxima colheita.
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La hipótesis de investigación es que con la reducción de la densidad de siembra y del espaciamiento entre líneas, el período anterior a la interferencia de las malezas será reducido en el cultivo de frijol. El objetivo de este trabajo fue determinar el período anterior a la interferencia de las malezas (PAI) en función del espaciamiento entre líneas y de su densidad poblacional. Los tratamientos fueron constituidos de ocho períodos de convivencia del cultivo con las malezas: 0-10, 0-20, 0-30, 0-40, 0-50, 0-60, 0-70 y 0-80 días después de la emergencia y un control libre de interferencia. Los períodos de convivencia fueron aplicados en dos experimentos, utilizando dos distancias entre líneas, de 0,45 y 0,60 m y en dos densidades de plantas por línea de siembra, de 10 y 15 plantas por metro. El delineamiento experimental utilizado fue en bloques completos al azar, con cuatro repeticiones. Hubo reducción de 16, 40, 36 y 58% en la productividad de granos del cultivo de frijol cuando convivió durante todo el ciclo del cultivo con las malezas, para el espaciamiento de 0,45 m en las densidades de 10 y 15 plantas m-1; y espaciamiento de 0,60 m y densidades de 10 y 15 plantas m-1, respectivamente. La productividad de granos pasó a ser afectada negativamente a partir de 28, 26, 22 y 14 días después de la emergencia, constituyéndose en los períodos anteriores a la interferencia del cultivo, respectivamente.
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A cultura do sorgo está inserida no plano atual de manejo dos sistemas agrícolas nos cerrados, todavia são escassos os estudos em campo quanto à seletividade e comportamento da cultura ao herbicida 2,4-D. Objetivou-se neste trabalho avaliar os efeitos do 2,4-D sobre o crescimento das plantas, a produção de fitomassa seca e fitomassa verde e a produtividade de grãos na cultura do sorgo. O experimento foi realizado entre janeiro e maio de 2008, em Nova Xavantina-MT, em Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico. O sorgo (cultivar Buster) foi semeado em área cultivada sob sistema de plantio direto, em espaçamento de 0,50 m entre linhas, distribuindo-se 10 sementes por metro. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial 4 x 4, envolvendo quatro doses de 2,4-D (0, 335, 670 e 1.005 g ha-1) e quatro épocas de aplicação (pré-semeadura, três folhas expandidas, seis folhas expandidas e pré-florescimento). Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados com quatro repetições. O controle de plantas daninhas na cultura foi realizado manualmente, com utilização de enxada. Verificou-se efeito fitotóxico à cultura do sorgo pelo 2,4-D aos 15 dias após a aplicação (DAA), independentemente da dose ou época de aplicação. O incremento das doses de 2,4-D provocou redução linear da altura de plantas, acúmulo de fitomassa verde e acúmulo de fitomassa seca, tanto aos 30 DAA quanto no ponto de rolagem. A aplicação do 2,4-D prejudica a produtividade do sorgo, especialmente em doses acima de 1.005 g ha-1 e.a. e em aplicações tardias. De maneira geral, a utilização do 2,4-D em pré-semeadura mostrou-se uma boa alternativa no manejo das plantas daninhas na cultura do sorgo.
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Este trabalho teve por objetivo avaliar a seletividade de herbicidas inibidores da ALS recomendados para arroz irrigado, quando aplicados em diferentes estádios de desenvolvimento do arroz de terras altas. O experimento foi conduzido em campo, no município de Nova Xavantina-MT, no período de novembro de 2009 a abril de 2010. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 x 3, composto pelos tratamentos herbicidas penoxsulam (36 g ha-1), bispyribac-Na (50 g ha-1), pirazosulfuron-ethyl (20 g ha-1) e 2,4-D (670 g ha-1) e pela testemunha capinada. Os herbicidas foram aplicados em três épocas: 15, 30 e 45 dias após a emergência (DAE), perfazendo 15 tratamentos, com quatro repetições. Aos 7, 14 e 28 dias após a aplicação (DAA) dos herbicidas foram realizadas as seguintes avaliações: fitotoxicidade à cultura, altura de plantas, fitomassa, quantidade de panículas por metro quadrado, grãos por panícula e produtividade. Os maiores índices de fitotoxicidade foram observados nas plantas tratadas com bispyribac-Na, aplicado aos 15 e 30 DAE. As plantas de arroz conseguiram se recuperar quanto à altura de plantas provocada pelos herbicidas a partir de 28 DAA. No que se refere aos herbicidas inibidores da ALS, o penoxsulam, aplicado aos 30 DAE, apresentou potencialidade para ser utilizado no arroz de terras altas, por não reduzir a produtividade de grãos.
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Além do impacto ambiental, a deriva de glyphosate pode causar danos sobre culturas sensíveis a esse herbicida. O objetivo deste estudo foi avaliar a influência de adjuvantes e pontas de pulverização na deriva de glyphosate aplicado via terrestre. O estudo foi conduzido em campo, arranjado em esquema fatorial (3 x 9), sendo o primeiro fator constituído por três pontas de pulverização: uma de jato plano (Teejet XR 110.015) e duas de jato plano com indução de ar (Teejet AIXR 110.015 e Teejet TTI 110.015). O segundo fator foi composto por sete adjuvantes: Break Thru(r) (0,1% v.v.), Grap' Oil(r) (0,5% v.v.), Grap Super Gun(r) (0,03% v.v.), Iharol(r) (1% v.v.), NP-10(r) (0,075 L ha-1), Dash HC(r) (0,5% v.v.) e Emultec R(r) (0,05 L ha-1). Os adjuvantes foram adicionados à calda de aplicação juntamente com o herbicida Roundup Transorb R(r) na dose de 2,16 kg e.a. ha-1. Além desses, foram incluídos dois tratamentos testemunha: um sem aplicação e outro com aplicação de glyphosate sem adjuvante. As variáveis avaliadas foram a distância percorrida pelas gotas para fora do alvo, a fitotoxicidade causada pela deriva, o diâmetro mediano volumétrico, a densidade de gotas e o volume recuperado pela utilização de papéis hidrossensíveis. As pontas de pulverização TTI 110.015 e AIXR 110.015 proporcionaram menor deriva que a ponta XR 110.015. As pontas TTI e AIXR apresentaram menor densidade de gotas e maior diâmetro mediano volumétrico, quando comparadas à ponta XR. A utilização dos adjuvantes NP-10(r) e Emultec R(r) com a ponta de pulverização XR 110.015 aumentou a deriva quando comparada com a aplicação de glyphosate sem adjuvante, porém não diferiram dos demais adjuvantes. O adjuvante Emultec R(r) aumentou o DMV das gotas, quando geradas pela ponta XR 110.015. A utilização dos adjuvantes Grap' Oil(r), Grap Super Gun(r), Iharol(r) e Dash HC(r) diminuiu a densidade de gotas derivadas, quando geradas pela ponta XR 110.015.
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Introdução: Há grande interesse na utilização de modelos animais na pesquisa da fisiopatologia renal, que requer padronização dos parâmetros analisados. Objetivo: Padronizar avaliação da função renal de ratos da colônia do biotério do Centro de Biologia da Reprodução da Universidade Federal de Juiz de Fora. Métodos: Foram utilizados 30 ratos Wistar e realizadas dosagens de creatinina (sérica e urinária), ureia sérica e proteinúria. Foram avaliados: o intervalo de coleta de urina nas gaiolas metabólicas (24 horas ou 12 horas); a necessidade de jejum de 12 horas; a necessidade de desproteinização das amostras de urina e soro para dosagens de creatinina; necessidade de desproteinização do soro de animais com injúria renal aguda (IRA) para leitura em espectrofotômetro e ELISA, além da comparação da proteinúria de 24 horas (PT 24 horas) com a relação proteína/creatinina (rP/C). Os resultados foram comparados pelos teste t de Student, correlação de Pearson, gráfico de Bland-Altman para concordância e modelo de regressão linear para estimar a PT 24 horas a partir da rP/C. Resultados: A diurese de 24 horas foi maior do que a de 12 horas, interferindo na depuração da creatinina. No grupo em jejum, houve menor ingestão hídrica e menor creatinina urinária. Houve grande variabilidade para o soro desproteinizado e as leituras realizadas nos dois equipamentos foram semelhantes. Houve forte correlação entre PT 24 horas e rP/C e foi gerada a equação: PT 24 horas = (8,6113 x rP/C) + 1,0869. Conclusão: Foi padronizada: coleta de urina em 24 horas sem jejum. A desproteinização não mostrou benefício. As dosagens foram realizadas com confiabilidade em espectrofotômetro. Foi gerada uma fórmula prática para estimar PT 24 horas por meio da rP/C.
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Introdução: A hipertensão arterial tem alta prevalência em renais crônicos, sendo a hipervolemia um de seus fatores causais. Objetivo: Avaliar a influência da redução da volemia no controle pressórico e em parâmetros ecocardiográficos de pacientes renais crônicos em diálise peritoneal contínua. Métodos: Doze renais crônicos sem sinais clínicos de hipervolemia foram submetidos à intensificação da diálise com o objetivo de reduzir o peso corporal em 5%. A volemia foi avaliada pela bioimpedância elétrica e pela ultrassonografia de veia cava inferior (VCI). Os voluntários foram submetidos à monitorização ambulatorial da pressão arterial e a exame ecocardiográfico no período basal e após 5 semanas de intervenção. Resultados: Após a intensificação da ultrafiltração, houve redução significativa do peso corporal, da água extracelular e do diâmetro inspiratório da VCI, enquanto o índice de colapsamento da VCI não alterou de modo significativo. A despeito da redução do número de anti-hipertensivos, a pressão sistólica do período de sono reduziu de 138,4 ± 18,6 para 126,7 ± 18,0 mmHg, o descenso pressórico do sono aumentou e o diâmetro sistólico final do ventrículo esquerdo reduziu significantemente. Conclusão: A redução da volemia de pacientes em diálise peritoneal, clinicamente euvolêmicos, se associou a melhor controle pressórico e à diminuição do diâmetro sistólico final do ventrículo esquerdo.
Resumo:
As relações entre os resultados de testes de germinação e de vigor, obtidos em laboratório, com a emergência de plântulas em campo têm sido bem documentadas na literatura. No entanto, essa situação não se verifica quanto às informações sobre os efeitos do vigor das sementes sobre o desenvolvimento e produção das plantas. Esta pesquisa procurou avaliar a influência do vigor de diferentes lotes de sementes de rabanete, cultivares Gigante Siculo e Cometa, sobre o comportamento das plantas em campo. Primeiramente, o potencial fisiológico das sementes foi avaliado mediante a condução de testes de germinação (velocidade e porcentagem), envelhecimento acelerado com solução saturada de NaCl, deterioração controlada, condutividade elétrica e emergência de plântulas. O experimento de campo foi instalado mediante a semeadura direta, ajustando-se o estande inicial para 20 plantas por metro linear, com base na porcentagem de germinação de cada lote. As práticas culturais foram efetuadas de acordo com as recomendações para a cultura do rabanete. A emergência de plântulas foi determinada aos 11 dias após a semeadura; nesta época e aos 18, 23 e 30 dias avaliaram-se a altura, o número de folhas e a massa da matéria seca da raiz e da parte aérea. A colheita foi efetuada aos 30 dias, avaliando-se a produção de raízes (t.ha-1). Os resultados obtidos para ambas as cultivares permitiram concluir que o vigor das sementes pode se relacionar com o desenvolvimento inicial das plantas, mas os efeitos não se manifestam sobre a produção final.