567 resultados para MARSUPIAL MONODELPHIS-DOMESTICA


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O uso de coberturas é uma estratégia de manejo do solo que pode influenciar no desenvolvimento de plantas de espécies frutíferas. O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento da macieira, na fase de implantação de um pomar, em resposta ao uso de diferentes materiais e plantas de cobertura de solo. O pomar foi implantado em 2003, em Vacaria-RS, com a cv. Galaxy, sendo conduzido no sistema de produção orgânico. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com três repetições, envolvendo os seguintes tratamentos nas linhas de plantio: testemunha (sem manejo da cobertura do solo), capina, plástico preto, sombrite, serragem de pínus, acícula de pínus, palha de capim-rabo-de-burro, azevém, aveia-preta, aveia-preta + ervilhaca, aveia-preta + nabo-forrageiro, azevém + trevo-branco + espécies espontâneas e roçada. A cobertura do solo por plantas espontâneas foi avaliada mensalmente no período de primavera-verão, durante dois anos, sendo relacionada com o desenvolvimento da macieira. Os tratamentos capina, plástico preto, acícula de pínus e palha de capim-rabo-de-burro mantiveram a cobertura do solo por plantas espontâneas inferior a 20 %. A altura e o diâmetro das plantas de macieira diminuíram à medida que aumentou a cobertura do solo por plantas espontâneas, evidenciando competição entre ambas.

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A obtenção de pomares compactos, com plantas de menor vigor e alta produção, constitui uma forte tendência da horticultura atual, tendo em vista o aumento na produtividade. Uma das técnicas de redução do vigor das plantas é a interenxertia. Este estudo foi desenvolvido no pomar comercial da empresa Randon Agro Silvo Pastoril S.A. (RASIP), localizado no Estado Rio Grande do Sul, Brasil. O objetivo foi avaliar o desenvolvimento vegetativo e produtivo de macieiras cv. Imperial Gala, com diferentes comprimentos de interenxerto: 10; 15; 20; 25 e 30 cm. Os parâmetros avaliados no sétimo e oitavo anos de implantação foram os seguintes: área da seção do tronco da cultivar copa a 5 cm do segundo ponto de enxertia; altura da planta; volume da copa; índice de fertilidade; número de frutos por planta; produtividade estimada e eficiência produtiva. Conclui-se que o uso do interenxerto de EM-9 de 30 cm no porta-enxerto Marubakaido é o mais indicado para o controle do vigor de macieiras cv. Imperial Gala, garantindo a maior eficiência produtiva e frutos de maior tamanho.

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O "bitter pit" é considerado um dos principais distúrbios fisiológicos pós-colheita que ocorrem em maçãs. A análise nutricional dos frutos (concentrações de Ca, Mg, K e N), normalmente utilizada na avaliação do risco de ocorrência de "bitter pit", apresenta custo elevado e tem-se mostrado pouco eficiente para este fim. Isto tem estimulado o desenvolvimento de métodos alternativos para a predição em pré-colheita do risco de ocorrência pós-colheita de "bitter pit". Este trabalho foi conduzido com o objetivo de avaliar a viabilidade de utilização do método de infiltração de maçãs 'Gala'com magnésio (Mg), na predição do risco de ocorrência de "bitter pit" durante o armazenamento refrigerado. Em adição a isto, os valores de Ca na casca e na polpa (mg kg-1 de peso fresco), relacionados aos diferentes níveis de severidade e incidência de "bitter pit", em frutos infiltrados com Mg ou armazenados em câmara fria, foram representados graficamente, com o objetivo de predizer o risco de "bitter pit" com base nas concentrações de Ca. Os frutos foram colhidos em pomar com histórico de elevada incidência de "bitter pit", em Lages (SC), na safra 2003/2004, de 20 plantas previamente marcadas aleatoriamente. Os frutos utilizados para a infiltração (30 frutos por planta) foram colhidos 20 dias antes da maturação comercial, enquanto os frutos armazenados em câmaras frigoríficas (100 frutos por planta) foram colhidos na maturação comercial. Os valores de Ca nos frutos, acima dos quais houve baixo risco de ocorrência de "bitter pit", foram similares entre frutos infiltrados e não infiltrados com Mg, correspondendo a 55 e 192 mg kg-1, na polpa e na casca, respectivamente. A concentração de Ca quantificada no tecido da casca mostrou-se melhor indicador do risco de "bitter pit" em relação ao tecido da polpa. Os dados obtidos demonstram que o método de infiltração com Mg representa uma alternativa viável visando a avaliar o risco de ocorrência de "bitter pit" durante o armazenamento refrigerado em maçãs 'Gala' cultivadas no Sul do Brasil.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos da pulverização pré-colheita de macieiras 'Gala' e 'Fuji' com aminoetoxivinilglicina (AVG) sobre a qualidade dos frutos e a ocorrência de distúrbios fisiológicos e doenças. O experimento foi conduzido nos anos de 2005 e 2006, com pulverização de AVG (30 dias antes do início da colheita comercial dos frutos) nas doses de 0; 125 e 250 mg L-1, sendo que, na segunda safra, também foi utilizada a dose de 62,5 mg L-1. Em maçãs 'Gala', o aumento na dose de AVG reduziu o desenvolvimento de coloração vermelha e a permeância à perda de água na casca. Nesta mesma cultivar, em frutos avaliados após armazenamento refrigerado (três meses a 0±0,5ºC/90-95% UR), seguido de uma semana de vida de prateleira (20±4ºC/60-70% UR), o tratamento pré-colheita com AVG aumentou a incidência de "bitter pit", porém reduziu a incidência de escaldadura, rachadura peduncular e podridões. Em maçãs 'Fuji', o aumento na dose de AVG reduziu a incidência e a severidade de pingo-de-mel em frutos colhidos tardiamente. A pulverização com AVG aumentou a severidade de mancha foliar de 'Gala' (Glomerella cingulata).

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O "bitter pit" é um distúrbio fisiológico pós-colheita em maçãs, ocasionado pela deficiência de Ca e agravado pela presença de elevados níveis de Mg, N e K nos frutos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a viabilidade prática da infiltração de maçãs 'Gala' com Mg, visando a avaliar, em pré-colheita, o risco de ocorrência de "bitter pit" durante o armazenamento refrigerado, bem como a identificar os atributos minerais do fruto associados à ocorrência do distúrbio. Em 50 talhões de pomares localizados no município de Fraiburgo-SC, foram coletadas amostras de 25 frutos / talhão, cerca de 20 dias antes do início da colheita comercial, sendo os mesmos infiltrados a vácuo com Mg e avaliados quanto à incidência (%) e severidade (manchas / fruto) de "bitter pit". Nos mesmos talhões, na maturação comercial, foram coletadas amostras de 120 frutos / talhão, sendo que 100 frutos foram armazenados em câmara fria convencional durante quatro meses (0 ± 0,5ºC e 90-95% UR), e 20 frutos foram utilizados para a análise mineral (teores de Ca, Mg, K e N). Cinco dias após a remoção da câmara fria, os frutos foram avaliados quanto à incidência (%) e severidade (manchas / fruto) de "bitter pit". Houve correlação linear altamente significativa (r² = 0,69; p<0,001) entre incidência de "bitter pit" avaliada em frutos infiltrados com Mg e em frutos armazenados em câmara fria. Tanto em maçãs infiltradas com Mg, como naquelas que desenvolveram distúrbio durante o armazenamento em câmara fria, foram observados menores teores de Ca e maiores teores de N em frutos com elevados níveis de incidência e severidade de "bitter pit". Os resultados obtidos mostram que a infiltração pré-colheita de maçãs 'Gala' com Mg é um método viável visando a identificar talhões em um pomar comercial, quanto ao risco de ocorrência de "bitter pit" durante armazenamento refrigerado.

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Apesar da alta eficiência de algumas substâncias químicas na indução da brotação de frutíferas de clima temperado, a elevada toxicidade apresentada por esses compostos é um dos principais problemas relacionados ao seu uso. Resultados preliminares indicam que Erger®, composto à base de nitrogênio, combinado com nitrato de cálcio, tem efeito similar à cianamida hidrogenada, com a vantagem de ser menos agressivo ao ambiente. Assim, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a eficiência da combinação de Erger® e nitrato de cálcio como indutor de brotação em macieira. O experimento foi conduzido em Caçador-SC, no ano de 2007, sendo efetuada a aplicação de diferentes indutores de brotação em macieiras das cultivares 'Imperial Gala' e 'Fuji Suprema'. Os indutores de brotação testados foram Erger® a 3% + nitrato de cálcio a 3%, Erger® a 5% + nitrato de cálcio a 5%, Erger® a 7% + nitrato de cálcio a 7%, óleo mineral 3,2% + cianamida hidrogenada 0,34% e a testemunha (sem aplicação). Foram avaliadas as datas de ocorrência das fases de início, plena e fim de floração, brotação de gemas axilares e terminais, uniformidade da brotação de gemas axilares e frutificação efetiva. Os indutores de brotação aumentaram significativamente a brotação de gemas axilares e terminais, assim como aumentaram a uniformidade da brotação e a coincidência de florescimento das cultivares Imperial Gala e Fuji Suprema. As combinações de Erger® e nitrato de cálcio apresentaram desempenho similar à cianamida hidrogenada e ao óleo mineral na brotação de gemas e na uniformização da brotação, mostrando ser uma eficiente alternativa para a indução da brotação em macieira. Em função do efeito negativo sobre a frutificação efetiva em macieiras 'Imperial Gala', indica-se a utilização de Erger® e nitrato de cálcio em concentrações inferiores a 7%.

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Uma das prioridades do Programa de Melhoramento Genético de Macieira da Epagri é a obtenção de cultivares resistentes à mancha foliar de glomerella - MFG, doença essa causada principalmente pela espécie Colletotrichum gloeosporioides, que tem causado elevadas perdas na produção. Os resultados obtidos neste estudo têm, dentre outras, a finalidade de subsidiar os programas de melhoramento genético da macieira na seleção de parentais, objetivando a incorporação de resistência genética à MFG nas futuras novas cultivares. Para tanto, o primeiro passo é a identificação de germoplasma portador dos genes de resistência. No presente trabalho, foram utilizados 3 isolados de C. gloeosporioides provenientes de diferentes regiões produtoras de maçã. Estes isolados foram inoculados em 245 acessos pertencentes ao Banco de Germoplasma de Macieira - BGM, da Epagri / Estação Experimental de Caçador - EECd, SC. Para a inoculação em tecido foliar, a concentração de conídios foi ajustada para 10³ esporos/mL. Após 72h de incubação, sob temperatura de 25ºC, foi realizada a avaliação da incidência para presença ou ausência de sintomas e para a severidade da doença. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com três repetições. As diferenças de severidade entre os acessos foram testadas através da Anova não paramétrica Kruskal Wallis. Entre os acessos testados, 187 (76,3%) manifestaram resistência e 58 (23,7%) suscetibilidade à MFG. Entre as cultivares suscetíveis, não houve diferença no grau de severidade de ataque da MFG.

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Estudos indicam que a eficiência do 1-metilciclopropeno (1-MCP) para conservação pós-colheita de maçãs é máxima quando aplicado até uma semana após a colheita. No entanto, o carregamento das câmaras de armazenagem comerciais com maçãs 'Fuji' pode extender-se por mais de uma semana. Os efeitos da aplicação tardia do 1-MCP para maçãs 'Fuji' não têm sido reportados. Este trabalho teve por objetivo avaliar os efeitos do retardo na aplicação de 1-MCP, a partir da data de colheita, na preservação da firmeza de polpa, acidez titulável (AT) e sólidos solúveis (SS), e na prevenção de escaldadura superficial, escurecimento da polpa e podridões em maçãs 'Fuji Suprema'. Os frutos foram colhidos em pomares comerciais do Estado de Santa Catarina, nas regiões de Fraiburgo (quatro pomares), Bom Retiro (três pomares) e São Joaquim (três pomares), em abril de 2006. Os frutos foram refrigerados 12 h após a colheita e mantidos durante nove meses sob atmosfera do ar a 0,5 ± 0,5 ºC e 90-95% de UR. Os frutos foram tratados com ar (controle) ou 1-MCP (1 µL.L-1, durante 24h), na mesma temperatura de armazenamento, aos 0; 4; 8; 12; 16 ou 20 dias após a colheita. A qualidade dos frutos foi determinada após o armazenamento refrigerado, mais sete dias a 23 ºC. O retardo na aplicação do 1-MCP, por até 20 dias após a colheita, não reduziu sua eficiência na conservação da firmeza da polpa e na prevenção do escurecimento da polpa e podridões, em frutos colhidos nas três regiões, bem como na preservação do teor de SS em frutos colhidos em Bom Retiro e São Joaquim. No entanto, a eficiência do 1-MCP sobre a prevenção da escaldadura superficial foi reduzida quando sua aplicação foi atrasada por 16 ou 20 dias a partir da data de colheita, especialmente nos frutos das regiões que apresentaram maior suscetibilidade ao distúrbio (Fraiburgo e São Joaquim). Os benefícios do 1-MCP sobre a conservação da AT foram reduzidos quando aplicado 20 dias após a colheita nos frutos da região Bom Retiro. Os resultados deste estudo evidenciam os benefícios do tratamento 1-MCP na conservação da qualidade de maçãs 'Fuji Suprema', armazenadas sob atmosfera do ar, por longos perídos, e a redução da eficiência deste tratamento na prevenção da escaldadura superficial, quando a aplicação for atrasada em mais de 12 dias após a colheita dos frutos.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar o número de anteras por flor, grãos de pólen por antera e capacidade germinativa do pólen de diferentes cultivares de macieiras. O trabalho foi executado no Laboratório de Fisiologia do Desenvolvimento e Genética Vegetal da Universidade Federal de Santa Catarina, e as coletas a campo foram realizadas na Epagri/Estação Experimental de Caçador-SC, em outubro de 2005. Foram utilizadas as seguintes cultivares comerciais de macieira desenvolvidas no Brasil: Primícia, Princesa, Fred Hough, Catarina, Baronesa, Lisgala, Suprema, Condessa, Daiane, Duquesa, Imperatriz e Joaquina. As cultivares de macieira Condessa, Princesa, Eva, Duquesa, Imperatriz, Gala, Fred Hough, Daiane, Baronesa e Suprema produzem pólen em quantidade suficiente e com boa capacidade germinativa. A cv. Condessa, embora apresente alta capacidade germinativa de pólen, produz menos anteras e grãos de pólen por antera que as demais. A cv. Princesa é a que apresenta o melhor perfil como polinizadora, por conjugar número de anteras/flor, número de grãos de pólen/antera e capacidade germinativa do pólen mais satisfatórios.

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Este trabalho objetivou identificar os atributos minerais na casca e na polpa, relacionados à severidade de "bitter pit" em maçãs 'Fuji'. Os frutos foram colhidos em pomar comercial do município de Lages-SC, e armazenados durante quatro meses em câmara fria convencional (0±0,4°C e 90-95% de umidade relativa). Posteriormente, foram separadas em quatro lotes, de acordo com a severidade de "bitter pit": nula (0 lesão/fruto), baixa (1-2 lesões/fruto), moderada (3-4 lesões/fruto) e alta (5-16 lesões/fruto), com 15 frutos (repetições) em cada nível de severidade. Os frutos de cada lote foram analisados individualmente quanto aos teores de Ca, Mg, K e N, na casca e na polpa. Na análise univariada dos teores minerais da polpa, observou-se aumento nos níveis de K e da relação K/Ca com o aumento na severidade de "bitter pit", apesar da ausência de diferenças quanto aos teores de Ca. Na casca, os teores de Ca e de N diminuíram, e as relações K/Ca, Mg/Ca e (K+Mg)/Ca aumentaram com o incremento da severidade do distúrbio. Pela análise canônica discriminante (análise multivariada), observou-se que a melhor separação entre níveis de severidade de "bitter pit" foi obtida com os teores de Ca na casca. Assim, para maçãs 'Fuji', é mais seguro fazer previsão da ocorrência de "bitter pit" durante a armazenagem, com base nos teores de Ca na casca do que na polpa. Frutos com teor de Ca na casca < 240 mg kg-1 de matéria fresca são suscetíveis a esse distúrbio.

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O efeito de aminoetoxivinilglicine (AVG), comercialmente disponível com o nome de Retain®, foi avaliado em macieiras da cultivar Fuji Suprema durante quatro ciclos agrícolas. Foram estudadas a época de aplicação e a concentração em uma ou em múltiplas aplicações, visando a avaliar o efeito no retardamento da maturação dos frutos, queda pré-colheita dos frutos, produção de frutos, massa média de frutos, resistência da polpa, conteúdo de sólidos solúveis, acidez titulável, índice de iodo-amido, cor da epiderme dos frutos, incidência de pingo-de-mel, incidência de rachadura peduncular e danos de sol. O AVG foi aplicado uma, duas, quatro semanas antes do ponto de colheita e no ponto de colheita, em concentrações variando de 60 a 120 g ha-1. Todos os tratamentos retardaram a maturação dos frutos, sendo que aplicados duas e uma semana antes do ponto de colheita concentraram a mesma na última data de colheita. O atraso da maturação foi acompanhado da manutenção da resistência da polpa e degradação do amido. A massa média dos frutos aumentou significativamente em comparação ao tratamento-testemunha. O desenvolvimento da coloração vermelha dos frutos foi retardado proporcionalmente ao atraso da maturação. As aplicações de AVG com diferentes concentrações e épocas de aplicação em uma ou duas vezes não diferiram entre si quanto à queda de frutos em pré-colheita na cultivar Fuji, contudo todos os tratamentos com AVG foram significativamente inferiores ao tratamento-testemunha.

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Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de fontes de cálcio (Ca), aplicadas em pré-colheita, no controle de "bitter pit" e na qualidade físico-química de maçãs 'Catarina'. Os experimentos foram conduzidos durante três safras (2004/2005, 2005/2006 e 2006/2007) em um pomar comercial localizado em São Joaquim, SC. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições. As fontes de Ca testadas foram CaCl2, Calboron, Sett, Aminolom Floración, Max Fruit, S-CaB, Cal Super, Wuxal Cálcio, Orgasol Ca, CalSOL 15, Coda-Ca-L e CodaSal-Plus 2000. As pulverizações foram iniciadas do estádio J (frutos verdes) e finalizaram 30 dias antes da colheita dos frutos. Avaliaram-se a incidência e severidade de "bitter pit" na colheita (safras 2005/2006 e 2006/2007) e após três (safra 2005/2006) e cinco meses (safra 2006/2007) de armazenamento refrigerado. A incidência de "bitter pit" no tratamento controle (sem fonte de Ca) foi 24% e 46% nas safras de 2005/2006 e 2006/2007, respectivamente. Somente na safra 2004/2005, os tratamentos CaCl2, Calboron+CaCl2, Sett, Calboron e S-CaB aumentaram o teor de Ca nos frutos. Pulverizações em pré-colheita de CaCl2, Calboron e Sett na safra 2005/2006, e de CaCl2 e CalSOL 15 (10 e 15 aplicações) na safra 2006/2007, reduziram a incidência de "bitter pit", sem ocasionar alterações significativas nos teores de Ca, N e K nos frutos em relação ao controle. Os resultados obtidos mostram que as fontes de Ca testadas foram pouco efetivas para aumentar o teor deste elemento no fruto e controlar o "bitter pit"em maçãs 'Catarina', havendo uma tendência do cloreto de cálcio ser mais efetivo em controlar este distúrbio fisiológico. Nas três safras, a pulverização pré-colheita com diferentes fontes de Ca não afetou o rendimento, o peso médio e a qualidade físico-química dos frutos.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficiência de diferentes embalagens no ensacamento de maçãs para o controle de pragas e doenças, e sua influência na maturação e qualidade dos frutos, em pomar sob sistema orgânico. O experimento foi conduzido em pomar com plantas de dez anos de idade da cultivar Imperial Gala, sobre porta-enxerto 'Marubakaido', com filtro EM-9, localizado no município de São Joaquim-SC, nas safras 2007/2008 e 2008/2009. Os frutos foram ensacados, após o raleio, com embalagens plásticas transparentes microperfuradas ou de tecido não texturizado (TNT). Frutos não ensacados constituíram o tratamento-controle. Na colheita, os frutos foram avaliados quanto aos danos provocados por mosca-das-frutas (Anastrepha fraterculus), mariposa-oriental (Grapholita molesta), lagarta-enroladeira (Bonagota salubricola) e pulgão-lanígero (Eriosoma lanigerum), incidência das doenças sarna-da-macieira (Venturia inaequalis) e podridão-amarga (Colletotrichum gloeosporioides), e atributos físico-químicos de maturação e qualidade e teor de cálcio (Ca) nos frutos. O ensacamento, independentemente do tipo de material utilizado, reduziu os danos de insetos-praga, porém não foi eficiente no controle de doenças nos frutos. O ensacamento não comprometeu o desenvolvimento de coloração vermelha na casca e o teor de Ca nos frutos. De modo geral, o ensacamento antecipou o processo de maturação, caracterizado pela redução na firmeza de polpa e na textura da casca e da polpa, e pelo aumento no índice de iodoamido.

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Objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito do dano mecânico por impacto, compressão e corte sobre a qualidade de maçãs 'Fuji Suprema' mantidas em condição ambiente. Os tratamentos avaliados foram: controle (sem dano mecânico), dano mecânico por impacto, dano mecânico por compressão e dano mecânico por corte. Os diferentes danos não influenciaram na firmeza de polpa e no ângulo 'hue' da casca. O dano por corte proporcionou frutos com menor acidez titulável, nove dias após a aplicação do dano. Frutos submetidos ao dano por impacto apresentaram maior teor de sólidos solúveis, quinze dias após a aplicação dos danos. Os danos por impacto e corte causaram o menor valor de L da polpa em todas as avaliações, evidenciando o escurecimento da polpa. Contudo, este efeito não foi observado na epiderme. Todos os frutos danificados por corteapresentaram podridão após nove dias da aplicação dos danos.De maneira geral, pode-se concluir que, nas intensidades testadas, maçãs 'Fuji Suprema' submetidas ao dano por impacto e corte apresentam prejuízos em sua qualidade, pois ocorre escurecimento da polpa no local do dano. Além disso, o dano por corte reduz a vida pós-colheita dos frutos, facilitando a ocorrência de podridões.

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Avaliaram-se os efeitos da aspersão hidrotérmica e da radiação UV-C no controle pós-colheita da podridão olho-de-boi (POB) em maçãs 'Fuji', após um e oito meses de armazenamento, e 'Gala', após cinco meses de armazenamento, ambas sob condição de atmosfera controlada (AC). Esses frutos foram inoculados ou mantidos com infecção natural de Cryptosporiopsis perennans. As maçãs 'Fuji' foram submetidas aos seguintes tratamentos, aplicados em uma linha comercial de seleção: sem tratamento (testemunha); aspersão hidrotérmica (água a 50ºC por 12 segundos); radiação UV-C (0,0069 kJ m-2); e aspersão hidrotérmica + radiação UV-C. As maçãs 'Gala' também foram submetidas a estes tratamentos utilizados em 'Fuji', exceto ao tratamento com aspersão hidrotérmica + radiação UV-C. Após os tratamentos, as maçãs foram incubadas a 22ºC por 15 dias e avaliadas quanto à incidência da doença. Nas maçãs 'Fuji', os tratamentos de aspersão hidrotérmica e/ou radiação UV-C reduziram a incidência da POB nos frutos inoculados e com infecção natural, proporcionando controle superior a 56% e 54%, em relação à testemunha, respectivamente. Em maçãs 'Gala' inoculadas, os tratamentos com aspersão hidrotérmica e radiação UV-C também reduziram o número de unidades formadoras de colônias (UFC) nos frutos, com controle superior a 70%, e a incidência da POB, com controle superior a 69% em relação à testemunha. Em maçãs 'Gala', com infecção natural, estes tratamentos apresentaram controle da POB superior a 85% em relação à testemunha. Os resultados obtidos mostram que os tratamentos com aspersão hidrotérmica e/ou radiação UV-C reduzem a incidência da POB em maçãs 'Fuji' e 'Gala', em linha comercial de seleção. Todavia, o uso da radiação UV-C, em ambas as cultivares, foi o tratamento que apresentou maior benefício e retorno econômico.