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Resumo:
OBJETIVO: avaliar os efeitos de drogas anti-retrovirais isoladas e em associação sobre as taxas de fertilidade em ratas prenhes expostas a estes fármacos, bem como o efeito perinatal nas crias. MÉTODOS: foram utilizadas ratas fêmeas prenhes adultas da raça Wistar, pesando inicialmente entre 200 e 230 g. Foram testadas a azidotimidina (AZT), lamivudina (3TC) e nelfinavir (NFV), cujas dosagens foram padronizadas em 10 vezes a dose normalmente utilizada em gestantes, proporcionalmente ao peso dos animais. No total foram avaliados sete grupos, incluindo o controle. O início da experimentação foi o dia zero da prenhez e as cesarianas foram realizadas com 21 dias de prenhez. Para o cálculo das taxas de fertilidade, avaliaram-se o número de fetos vivos e mortos, sítios de implantação e número de corpos lúteos. Utilizaram-se o teste t de Student e Mann-Whitney para a análise estatística. RESULTADOS: não houve alterações significativas nas taxas de perdas pré-implantação e da eficiência de implantação de ratas tratadas com anti-retrovirais isolados e em associação. No entanto, houve aumento significativo nas taxas de perdas pós-implantação (grupo controle: 7,6%; grupos medicamentos: de 20,2 a 26,7%), redução significativa nas taxas de viabilidade fetal (grupo controle: 92,4%; grupos medicamentos: de 73,3 a 79,8%) e redução significativa no número de fetos por ninhada (grupo controle: 14,7, grupos medicamentos: de 11,1 a 12,7). Observou-se também que houve redução do peso materno e dos fetos nos grupos tratados com 3TC, AZT + 3TC e AZT + 3TC + NFV. CONCLUSÃO: com a utilização de doses elevadas de medicamentos anti-retrovirais na presente casuística, efeitos importantes sobre a fertilidade foram encontrados, o que sinaliza para a necessidade de se pesquisarem outros fármacos anti-retrovirais com menor potencial histotóxico e que possam, com segurança, ser utilizados por gestantes portadoras da infecção pelo vírus da imunodeficiência humana.
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OBJETIVO: avaliar os resultados do uso do pericárdio bovino na cirurgia de sling pubovaginal para o tratamento da incontinência urinária genuína de esforço. MÉTODOS: avaliação prospectiva de cinco pacientes, com diagnóstico de incontinência urinária genuína de esforço submetidas à cirurgia de sling pubovaginal com utilização de faixa de pericárdio bovino, no período de outubro/2001 a dezembro/2001. A média de idade foi de 48,2±11,5 anos (33-69 anos). RESULTADOS: o tempo cirúrgico médio foi de 45±35,3 minutos, com média de 36±12,4 horas de internação (24-48 horas). Não ocorreram complicações per-operatórias ou no período pós-operatório recente. Todas as pacientes apresentaram resultado inicial satisfatório, apresentando micções normais e sem perda. Ocorreram complicações pós-operatórias em todas as pacientes, sendo evidenciadas deiscência da ferida operatória vaginal com expulsão total da faixa em duas pacientes e exteriorização de parte da faixa em três pacientes. Todas as pacientes evoluíram com incontinência urinária de esforço, sendo submetidas à nova cirurgia de sling, com a utilização de fáscia do reto abdominal. Após a segunda cirurgia as pacientes evoluíram sem intercorrências e com melhora da perda involuntária de urina em quatro delas. CONCLUSÃO: o sling pubovaginal com uso de pericárdio bovino associa-se a altas taxas de complicações, não devendo ser mais utilizado no tratamento da IUE.
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OBJETIVO: avaliar a freqüência da utilização de procedimentos cirúrgicos não ginecológicos no tratamento do câncer de ovário, assim como descrever as suas complicações. MÉTODOS: foram incluídas retrospectivamente 82 pacientes, atendidas no período de fevereiro de 1999 a outubro de 2003, e que haviam sido submetidas a laparotomia para tratamento cirúrgico do câncer de ovário. Foram incluídas no estudo apenas pacientes com adenocarcinoma epitelial de ovário. A média de idade foi de 54,1±15,1 anos, variando de 22 a 89 anos. O estadiamento (FIGO) mostrou 5 pacientes no estádio I (6,1%), 18 pacientes no II (21,9%), 40 pacientes no III (48,8%) e 19 pacientes no IV (23,2%). As pacientes foram divididas em 2 grupos: aquelas em que foram realizados exclusivamente procedimentos ginecológicos e aquelas com realização de procedimentos não ginecológicos. As diferenças entre as médias foram analisadas pelo teste t de Student. As comparações entre grupos independentes foram feitas pelo teste do chi2. RESULTADOS: em 35 pacientes (42,7%) foram realizados procedimentos cirúrgicos não ginecológicos, incluindo: 17 colostomias, 16 enterectomias, oito peritonectomias pélvicas, sete colectomias, cinco ressecções parciais de cúpula frênica, quatro cistectomias parciais, quatro esplenectomias, duas ileostomias e uma hepatectomia parcial. Todas as pacientes submetidas a procedimentos não ginecológicos apresentavam-se nos estádios III e IV. Esse grupo apresentou maior tempo cirúrgico (5,3±1,4 versus 3,1±0,9 horas); p<0,001). Os grupos não mostraram diferenças significativas em relação à necessidade de hemotransfusão (42,2 versus 40%; p=0,512) e tempo de internação (11,5±7,2 versus 10±9,9 dias; p=0,454). A realização de procedimentos cirúrgicos não ginecológicos associou-se a maior taxa de complicações pós-operatórias 37% versus (17,1%; p=0,042), sendo que duas pacientes desse grupo (2,4%) evoluíram para o óbito. CONCLUSÕES: os procedimentos cirúrgicos não ginecológicos são freqüentemente empregados no tratamento de pacientes com câncer de ovário. A realização dessas cirurgias está associada a maior tempo cirúrgico e maior taxa de complicações pós-operatórias.
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A fenilcetonúria materna é uma aminoacidopatia caracterizada por níveis elevados de fenilalanina plasmática na gestante, o que pode provocar anormalidades no desenvolvimento do feto, condição que se denomina síndrome de fenilcetonúria materna. Deve ser diagnosticada laboratorialmente, uma vez que as manifestações clínicas são inespecíficas. Relatamos um caso de paciente secundigesta, com antecedente pessoal de retardo do desenvolvimento cognitivo, sem antecedentes patológicos obstétricos, com diagnóstico laboratorial de hiperfenilalaninemia na atual gestação, sendo tratada com dieta específica. O recém-nato, nascido a termo, não apresentou alterações físicas ou defeitos congênitos confirmados. A gestação anterior, na qual não houve diagnóstico e controle da fenilcetonúria, resultou em criança com séria deficiência psicomotora confirmada, além de microcefalia e distúrbios auditivos e da fala. Com o conhecimento dos efeitos da hiperfenilalaninemia materna sobre o feto, tornam-se essenciais o diagnóstico e a instituição precoce do tratamento durante a gravidez em pacientes com suspeita clínica de fenilcetonúria. No caso aqui descrito, houve benefícios materno-fetais do tratamento dietoterápico oferecido, reforçando a importância da identificação de mulheres fenilcetonúricas em idade reprodutiva.
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Leishmaniose visceral (LV) é doença endêmica no Estado de Mato Grosso do Sul, Brasil, principalmente nas áreas próximas dos rios Paraguai e Paraná. Nos últimos anos vem aumentando o número de casos, especialmente na Capital, Campo Grande, com conseqüente surgimento de casos em gestantes e conseqüentemente havendo risco de transmissão vertical do parasita. No presente trabalho é relatado um caso de LV em gestante, acompanhada por nosso grupo e tratada com anfotericina B lipossomal, não tendo ocorrido a transmissão vertical do parasita. O presente relato demonstra opção terapêutica em casos de calazar durante a gestação, tendo em vista a contra-indicação relativa do uso do antimoniato, droga de primeira escolha para tratamento em pacientes não-gestantes.
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OBJETIVOS: estabelecer a freqüência da toxoplasmose aguda em gestantes, a taxa de transmissão vertical e o resultado perinatal dos fetos infectados. Objetivou-se, ainda, avaliar a relação entre os principais testes materno-fetais de diagnóstico da toxoplasmose durante a gestação, bem como a relação entre faixa etária e a infecção aguda pelo Toxoplasma gondii. MÉTODOS: estudo prospectivo longitudinal com 32.512 gestantes submetidas à triagem pré-natal pelo Programa de Proteção à Gestante de Mato Grosso do Sul, no período de novembro de 2002 a outubro de 2003. Utilizaram-se método ELISA (IgG e IgM) e teste de avidez de anticorpos IgG para diagnóstico da toxoplasmose materna, e PCR no líquido amniótico, para diagnóstico da infecção fetal. A avaliação das variáveis foi feita pelas médias, ao passo que a correlação entre algumas variáveis foi avaliada pelo teste do c² e teste de Fisher bicaudado em tabelas de contingência de dupla entrada. RESULTADOS: encontrou-se freqüência de 0,42% para a infecção aguda pelo T. gondii na população de gestantes, sendo 92% delas expostas previamente à infecção e 8% suscetíveis. Nas gestantes com sorologia IgM reagente, a faixa etária variou de 14 a 39 anos, com média de 23±5,9 anos. Não houve relação significativa estatisticamente entre faixa etária e infecção materna aguda pelo T. gondii (p=0,73). Verificou-se taxa de transmissão vertical de 3,9%. Houve relação estatisticamente significativa (p=0,001) entre o teste de avidez (IgG) baixo (<30%) e presença de infecção fetal, e ausência de toxoplasmose fetal quando a avidez apresentava-se elevada (>60%). Houve associação significativa estatisticamente (p=0,001) entre infecção fetal (PCR em líquido amniótico) e infecção neonatal. CONCLUSÕES: a freqüência da toxoplasmose aguda materna apresentou-se abaixo do observado em outras investigações no Brasil. Entretanto a taxa de transmissão vertical não foi discordante do encontrado em outros estudos. O teste de avidez dos anticorpos IgG, quando associado à idade gestacional e data de realização do exame, mostrou-se útil para orientar a terapêutica e avaliar o risco de transmissão vertical, permitindo afastá-lo quando havia avidez elevada previamente a 12 semanas. O PCR positivo foi associado à pior prognóstico neonatal, demonstrando-se método específico para diagnóstico intra-útero da infecção fetal.
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OBJETIVOS: avaliar a prevalência, características epidemiológicas (idade e procedência) e a taxa de transmissão vertical da infecção pelo HTLV I/II em gestantes submetidas à triagem pré-natal de acordo com o Programa de Proteção à Gestante do Estado de Mato Grosso do Sul. MÉTODOS: estudo descritivo transversal que incluiu 32.512 gestantes submetidas à triagem pré-natal no período de novembro de 2002 a outubro de 2003. Todas as gestantes da amostra foram submetidas aos testes sorológicos pelo método ELISA para o diagnóstico da infecção pelo HTLV, sendo os casos positivos confirmados pelos métodos Western blot e/ou PCR. O diagnóstico neonatal de infecção congênita foi realizado pela pesquisa de anticorpos anti-HTLV I/II confirmados por Western blot e PCR. A relação entre as variáveis (idade e procedência) foi avaliada pelo teste do chi2, em tabelas de dupla entrada, considerando p<0,05 para rejeição das hipóteses de nulidade (não existência da associação entre a idade materna e infecção pelo HTLV I/II e associação entre procedência e positividade para a infecção pelo HTLV I/II.). RESULTADOS: encontrou-se prevalência de 0,1% de gestantes infectadas pelo HTLV I/II (37) dentre as 32.512 pacientes triadas. A média de idade das gestantes infectadas pelo HTLV foi de 25,4±6,4 anos, sendo que houve predomínio de pacientes procedentes do interior do estado (78,4%). Não houve associação da idade com faixa etária materna e procedência. Apenas 8 (21,6% da amostra) recém-nascidos foram avaliados quanto à presença da infecção congênita pelo HTLV I/II, todos com infecção congênita confirmada. Apenas 1 recém-nascido (9%) recebeu amamentação natural. CONCLUSÕES: a prevalência da infecção pelo HTLV I/II em gestantes sul-matogrossenses foi menor que os valores encontrados em estudos com gestantes de países endêmicos. No entanto, esteve próximo às taxas encontradas em países considerados não endêmicos e em alguns estudos brasileiros. A transmissão vertical ocorreu em 100% da amostra avaliada, mesmo a amamentação sendo proscrita. Verificou-se a necessidade de aprimorar o seguimento das gestantes e seus recém-nascidos no estado, uma vez que a minoria dos recém-nascidos foram investigados quanto à ocorrência de transmissão vertical do HTLV.
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OBJETIVO: avaliar o efeito do raloxifeno sobre a angiogênese do carcinoma de mama em mulheres menopausadas. MÉTODOS: dezesseis pacientes menopausadas com carcinoma de mama operável, estádio II (diâmetro >3 cm), positivo para receptor de estrógeno, foram incluídas no estudo. Após confirmação do diagnóstico por biópsia incisional, as pacientes receberam 60 mg de raloxifeno diariamente por 28 dias, previamente à cirurgia definitiva. Exame imunohistoquímico foi realizado nas amostras tumorais, obtidas por ocasião da biópsia para diagnóstico e avaliação do status do receptor de estrógeno e da cirurgia definitiva. O anticorpo monoclonal anti-CD34 foi usado como marcador das células endoteliais. A unidade vascular considerada foi qualquer célula ou grupo de células endoteliais coradas, nitidamente separadas de microvasos adjacentes, células tumorais ou tecido conjuntivo, formando ou não lúmen. A contagem de microvasos antes e após tratamento com raloxifeno foi realizada em dez campos aleatórios, usando microscópio acoplado a sistema de captura e análise de imagem (Imagelab®) com magnificação de 400X. O teste t de Student para duas amostras pareadas foi usado para análise estatística dos dados (p<0,05). RESULTADOS: as médias da quantidade de microvasos antes e após o tratamento com raloxifeno foi 44,4±3,5 e 22,6±1,6, respectivamente. Foi observada redução significativa da quantidade de microvasos após tratamento com raloxifeno (p<0,001). CONCLUSÕES: o tratamento primário com raloxifeno reduz significantemente a quantidade de microvasos no carcinoma de mama positivo para receptor de estrógeno em mulheres na pós-menopausa.
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O carcinoma invasor do colo uterino representa um grande problema de Saúde Pública, especialmente nos países em desenvolvimento. O seu tratamento, baseado na histerectomia radical, radioterapia e/ou quimioterapia, apresenta uma morbidade considerável. Os marcadores prognósticos devem ser considerados no planejamento terapêutico, de forma a otimizar os resultados, diminuir as complicações e aumentar a sobrevida das pacientes. São considerados marcadores prognósticos o estadiamento, o tamanho tumoral, o tipo histológico, o grau de diferenciação, a invasão linfovascular, a profundidade da invasão estromal, a presença de metástases linfonodais e o acometimento de margens cirúrgicas. Esse estudo visou fazer uma revisão da literatura em relação à utilização desses marcadores no planejamento terapêutico das mulheres com carcinoma invasor do colo uterino. O tratamento baseado nesses marcadores pode apresentar melhores resultados, com menor taxa de complicações e melhora na sobrevida das pacientes.
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OBJETIVO: analisar a evolução clínica de três pacientes grávidas com malária grave internadas em unidade de terapia intensiva de um hospital localizado em Porto Velho (RO). MÉTODOS: foi realizado estudo descritivo em três gestantes, portadoras de malária por Plasmodium falciparum, internadas em unidade de terapia intensiva em Porto Velho, no período de 2005 a 2006. As variáveis categóricas utilizadas foram os critérios de classificação da Organização Mundial de Saúde para classificação de malária grave e os índices Acute Physiology and Chronic Health disease Classification System II (APACHE II) e Sepsis Related Organ Failure Assessment (SOFA) preditores de morbidade e gravidade das doenças em unidade de terapia intensiva. RESULTADOS: a malária adquirida pelas gestantes, caracterizada pela infecção por Plasmodium falciparum na forma grave da doença, resultou em óbito para as três pacientes e seus conceptos. CONCLUSÕES: embora a casuística seja pequena, a importância deste estudo reflete a repercussão da malária grave em gestantes, bem como a necessidade de um acompanhamento pré-natal mais criterioso e atento à identificação precoce do início das complicações da malária em gestantes.
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PURPOSE: To investigate protein expression and mutations in phosphatase and tensin homolog (PTEN) in patients with stage IB cervical squamous cell carcinoma (CSCC) and the association with clinical-pathologic features, tumor p53 expression, cell proliferation and angiogenesis.METHODS:Women with stage IB CSCC (n=20 - Study Group) and uterine myoma (n=20 - Control Group), aged 49.1±1.7 years (mean±standard deviation, range 27-78 years), were prospectively evaluated. Patients with cervical cancer were submitted to Piver-Rutledge class III radical hysterectomy and pelvic lymphadenectomy and patients in the Control Group underwent vaginal hysterectomy. Tissue samples from the procedures were stained with hematoxylin and eosin for histological evaluation. Protein expression was detected by immunohistochemistry. Staining for PTEN, p53, Ki-67 and CD31 was evaluated. The intensity of PTEN immunostaining was estimated by computer-assisted image analysis, based on previously reported protocols. Data were analyzed using the Student's t-test to evaluate significant differences between the groups. Level of significance was set at p<0.05.RESULTS:The PTEN expression intensity was lower in the CSCC group than in the Control (benign cervix) samples (150.5±5.2 versus 204.2±2.6; p<0.001). Our study did not identify any mutations after sequencing all nine PTEN exons. PTEN expression was not associated with tumor expression of p53 (p=0.9), CD31 (p=0.8) or Ki-67 (p=0.3) or clinical-pathologic features in patients with invasive carcinoma of the cervix.CONCLUSIONS: Our findings demonstrate that the PTEN protein expression is significantly diminished in CSCC.
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PURPOSES: To determine the basic expression of ABC transporters in an epithelial ovarian cancer cell line, and to investigate whether low concentrations of acetaminophen and ibuprofen inhibited the growth of this cell line in vitro. METHODS: TOV-21 G cells were exposed to different concentrations of acetaminophen (1.5 to 15 μg/mL) and ibuprofen (2.0 to 20 μg/mL) for 24 to 48 hours. The cellular growth was assessed using a cell viability assay. Cellular morphology was determined by fluorescence microscopy. The gene expression profile of ABC transporters was determined by assessing a panel including 42 genes of the ABC transporter superfamily. RESULTS: We observed a significant decrease in TOV-21 G cell growth after exposure to 15 μg/mL of acetaminophen for 24 (p=0.02) and 48 hours (p=0.01), or to 20 μg/mL of ibuprofen for 48 hours (p=0.04). Assessing the morphology of TOV-21 G cells did not reveal evidence of extensive apoptosis. TOV-21 G cells had a reduced expression of the genes ABCA1, ABCC3, ABCC4, ABCD3, ABCD4 and ABCE1 within the ABC transporter superfamily. CONCLUSIONS: This study provides in vitro evidence of inhibitory effects of growth in therapeutic concentrations of acetaminophen and ibuprofen on TOV-21 G cells. Additionally, TOV-21 G cells presented a reduced expression of the ABCA1, ABCC3, ABCC4, ABCD3, ABCD4 and ABCE1 transporters.
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Neste relato, é apresentado um caso de neoplasia trofoblástica gestacional após normalização espontânea de gonadotrofina coriônica humana em paciente com mola hidatiforme parcial. Trata-se da segunda ocorrência publicada desse evento e a primeira em que há comprovação imuno-histoquímica. No bojo dessa apresentação, ademais de mostrar o tratamento para essa intercorrência da gravidez, discute-se a possibilidade de redução da duração do seguimento pós-molar, assim como estratégias para o precoce reconhecimento da neoplasia trofoblástica gestacional após a remissão espontânea da gravidez molar.
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Nas décadas de 60 e 70, houve um extraordinário incremento da exportação de produtos cárneos de eqüídeos dos países da América do Sul para a Europa e Japão. Este acontecimento favoreceu o aumento de risco da veiculação de Salmonella através desses produtos, para as populações humana e animal, consumidoras. Assim, num estabelecimento industrial e exportador de carne de eqüídeos localizado no nordeste do Brasil (Pernambuco), foram analisados bacteriologicamente, 19.238 fragmentos de músculos mais externos, que revelaram 666 exames positivos referentes a 433 animais (eqüinos e asininos) e resultando no isolamento de 745 cepas de Salmonella. Na amostragem foram caracterizados do ponto de vista antigênico 98 sorovares, predominantemente classificados na subespécie I (98,9%) e tendo como os mais freqüentes S. Anatum, S. Carrau, S. Saintpaul, S. Agona e S. Typhimurium. Pelas análises efetuadas admite-se que as causas primordiais da presença de Salmonella nas carnes, provavelmente decorreu do contato com os excretas dos animais abatidos, bem como pela possível contaminação ambiental resultante, tendo em vista a ausência de portadores humanos, pesquisados numa parcela do pessoal.