1000 resultados para Intestinos - Doenças Radioterapia - Teses


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OBJETIVO: Analisar a tendncia de mortalidade pelas doenças isqumicas do corao, por sexo, e do infarto agudo do miocrdio, por sexo e faixa etria, de 1980 a 1998, na cidade de Curitiba. MTODOS: Utilizou-se os dados de bitos por doena isqumica do corao e infarto agudo do miocrdio do Sistema de Informao sobre Mortalidade do Ministrio da Sade, por sexo, faixa etria e local de residncia em Curitiba. Os dados de populao foram obtidos da Fundao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. As taxas de mortalidade foram ajustadas por idade pelo mtodo direto, utilizando como referncia a populao de Curitiba, em 1980. A anlise de tendncia foi calculada atravs da regresso linear simples, com um nvel de significncia de 5%. RESULTADOS: As taxas de mortalidade das doenças isqumicas do corao apresentaram uma tendncia de declnio em ambos os sexos. Nas faixas etrias do infarto agudo do miocrdio, o sexo masculino apresentou queda at os 79 anos; no sexo feminino, at os 59 anos, mantendo-se estveis aps estes perodos. No restante das doenças isqumicas, o sexo feminino apresentou uma queda maior que o masculino. CONCLUSO: O estudo demonstra uma tendncia de reduo da mortalidade por doenças isqumicas do corao, em ambos os sexos, na cidade de Curitiba, de 1980 a 1998. No infarto agudo do miocrdio, essa reduo vem ocorrendo de forma mais pronunciada nos homens, mantendo-se estvel, a partir dos 60 anos, nas mulheres. As razes para a tendncia de reduo diferenciada entre os sexos no so claras, permanecendo como importante questo para novas investigaes.

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OBJETIVO: Avaliar comparativamente a evoluo das mortalidades por doenças do aparelho circulatrio (DAC), doenças isqumicas do corao (DIC) e cerebrovasculares (DCBV), no estados do Rio de Janeiro (RJ), So Paulo (SP) e Rio Grande do Sul (RS), e suas capitais, no perodo 1980-1999. MTODOS: Os dados relativos a bitos por DAC provieram do Datasus, e os das populaes, do IBGE. Calcularam-se taxas de mortalidade brutas e ajustadas, por sexo e idade, pelo mtodo direto (populao padro: maiores de vinte anos do Estado do RJ, em 2000). Em razo do crescimento relevante da mortalidade por causas mal definidas no municpio e no Estado do RJ, a partir de 1990, procedeu-se compensao dos bitos preliminares aos ajustamentos. As tendncias foram analisadas com regresses lineares. RESULTADOS: Os declnios anuais da mortalidade, compensados e ajustados, variaram de -11,3 bitos por DAC, por cem mil habitantes, no municpio e no Estado do RJ, at -7,4 no municpio de SP. As DIC foram semelhantes no Estado e municpio do RJ e em Porto Alegre, sendo menores no municpio de SP (-2,5 bitos por cem mil habitantes). Nas DCBV, a variao observada foi de -6,0 a -2,8 bitos por cem mil habitantes, no Estado do RJ e em Porto Alegre, respectivamente. CONCLUSO: Observaram-se declnios das taxas de mortalidade compensadas e ajustadas por DAC, DIC e DCBV, no perodo 1980-1999, nos trs estados e capitais. No RJ, Estado e municpio, os declnios das DIC foram ntidos a partir de 1990, enquanto as DCBV mostraram quedas em todo o perodo.

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OBJETIVO: Estimar a letalidade nos procedimentos de doenças isqumicas do corao (DIC) aguda e crnica e por revascularizao miocrdica (RVM) e angioplastia coronariana (AC) nos hospitais cadastrados no SIH/SUS (Sistema de Informaes Hospitalares/Sistema nico de Sade) no Estado do Rio de Janeiro (ERJ), de 1999 a 2003. MTODOS: Os procedimentos considerados de RVM e de AC provieram do Datasus. As taxas foram padronizadas por sexo, idade e gravidade de doena, tendo como padro todos os procedimentos de alta complexidade cardiovascular, realizados no ERJ em 2000. Os grupos de DIC so: angina, infarto agudo do miocrdio, outras DIC agudas e DIC crnicas. RESULTADOS: As letalidades por angina, IAM, outras DIC agudas e DIC crnicas foram de 2,8%, 16,2%, 2,9% e 3,9%, respectivamente, no ERJ. As taxas de letalidade, ajustadas por idade, sexo e grupo diagnstico, nas RVM e AC foram elevadas, variando entre 1,9% e 12,8% nas RVM, e atingindo 3,2% nas AC, e de 2,3% e 11,1%, quando o tratamento clnico era realizado. CONCLUSO: As RVM e AC no tratamento das DIC no ERJ vm aumentando progressivamente. A letalidade esteve acima do desejvel, principalmente nas internaes por DIC crnicas (5,4% e 1,7%, respectivamente). O tratamento clnico otimizado parece boa opo teraputica, reservando-se as RVM e AC para os casos de pior prognstico. A letalidade no IAM com tratamento clnico foi semelhante existente quando no se utilizam trombolticos (16,7%).

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OBJETIVO: Conhecer a ocorrncia e associao de hipertenso arterial com algumas variveis relacionadas ao estilo de vida. MTODOS: Estudo transversal, base populacional, amostra aleatria em indivduos (7 a 14 anos) de escolas (rede pblica e particular). Investigados o estado nutricional, presso arterial e hbitos de vida (tabaco, lcool, atividade fsica e hbito alimentar). RESULTADOS: Dos 3.169 escolares avaliados, destacaram-se 5,0% de hipertenso arterial e 6,2% de presso normal-alta. A categorizao por sexo mostra 6,4% meninos e 6,0% meninas com presso normal-alta e 4,3% meninos e 5,7% meninas com hipertenso arterial. O ndice de massa corporal (IMC) identificou 16,0% com excesso de peso, dos quais 4,9% j obesos. Houve associao significante (p = 0,01) entre hipertenso arterial e excesso de peso. Dentre os investigados, 11,6% no faziam aulas de educao fsica e 37,8% eram sedentrios no lazer. O tabagismo foi informado por vinte 0,6% escolares, e a experimentao de bebida alcolica por 32,7%. Nenhuma dessas variveis apresentou significncia estatstica em relao aos valores pressricos e estado nutricional. CONCLUSO: Diante do encontro de escolares com valores mdios de presso arterial e IMC com freqncia acima da esperada, associado a hbitos de vida que tendem a favorecer o desenvolvimento das doenças cardiovasculares, sugere-se a proposio de medidas de interveno cujo foco seja o escolar, como elemento capaz de disseminar as informaes no ncleo familiar. Essa possibilidade nos mobiliza para uma proposta de atuao nas escolas como parceiras na promoo da sade.

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OBJETIVO: Analisar tendncias do risco de morte por doenças circulatrias (DC) em 13 estados do Brasil, no perodo de 1980 a 1998. MTODOS: Dados de mortalidade por DC, isqumicas do corao (DIC) e cerebrovasculares (DCbV) nos 13 estados foram obtidos do Ministrio da Sade. Estimativas das populaes, de 1980 a 1998, foram calculadas por meio de interpolao, pelo mtodo de Lagrange, com base nos dados dos Censos de 1970, 1980, 1991 e contagem populacional de 1996. As tendncias foram analisadas pelo modelo de regresso linear mltipla. RESULTADOS: A mortalidade por DC mostrou tendncia de queda na maioria dos estados. Observou-se aumento, nos homens, em Pernambuco, para todas as faixas etrias, em Gois, a partir de quarenta anos e na Bahia e Mato Grosso, a partir dos cinqenta anos. Nas mulheres, aumento em Mato Grosso, a partir dos trinta anos, em Pernambuco, a partir dos quarenta anos, e em Gois, nas faixas etrias entre trinta e 49 anos. Em Gois, nas outras faixas etrias, o aumento foi discreto. Para as DIC, aumento da mortalidade para todas as faixas etrias em Mato Grosso e Pernambuco, e a partir dos quarenta anos, na Bahia, Gois e Par. Para as DCbV, aumento da mortalidade para todas as faixas etrias em Mato Grosso e Pernambuco, e a partir dos quarenta anos na Bahia e em Gois. CONCLUSO: Observou-se importante aumento do risco de morte para as doenças circulatrias nos estados menos desenvolvidos do Brasil.

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OBJETIVO: Verificar a freqncia das doenças periodontais (DP) em pacientes com cardiopatia isqumica. As DP representam grave problema de sade pblica odontolgica, com distribuies diferenciadas quanto a gravidade, faixa etria, tipo de infeco, comorbidades e fatores de risco. MTODOS: Foram examinados 480 pacientes no Ambulatrio de Cardiopatia Isqumica do Hospital das Clnicas da Faculdade de Medicina de Ribeiro Preto da Universidade de So Paulo, e 154 pacientes sem cardiopatia na mesma instituio. Preencheram os critrios de incluso para a investigao periodontal, respectivamente, 58 e 62 pacientes, de trinta a 79 anos. Foram utilizados o ndice Periodontal Comunitrio (IPC) e o ndice de Perda de Insero Periodontal (PIP), recomendados pela OMS (1999). RESULTADOS: Houve predomnio de sextantes com DP moderada e grave nos pacientes com cardiopatia (76,3% versus 20,2%; p < 0,00001). Nesses pacientes, 1,1% dos sextantes exibiram sade periodontal, contra 32,0% nos sem cardiopatia (p < 0,00001). No tocante histria pregressa das DP, 6,0% dos sextantes no exibiram perda de insero entre os pacientes com cardiopatia, contra 68,0% nos sem cardiopatia (p < 0,00001). Observou-se biofilme dental em 100,0% dos pacientes com cardiopatia e em 82,3% dos sem cardiopatia (p < 0,001). Necessitavam de tratamento de bolsas periodontais > 6 mm, 79,3% dos pacientes com cardiopatia contra 9,7% dos sem cardiopatia (p < 0,0001). CONCLUSO: As DP mostraram-se muito prevalentes nos grupos estudados, sendo de maior gravidade naquele com cardiopatia isqumica. A elevada prevalncia de fatores de risco encontrada aponta para a necessidade de adoo de estratgias de interveno.

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OBJETIVO: Analisar as tendncias do risco de morte por doenças isqumicas do corao e cerebrovasculares, nas regies Norte, Nordeste, Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Brasil, no perodo de 1981 a 2001. MTODOS: Dados de mortalidade por doenças isqumicas do corao e cerebrovasculares nas cinco regies brasileiras foram obtidos atravs do Ministrio da Sade. A fonte de dados foi o Sistema de Informaes sobre Mortalidade (SIM), do Departamento de Anlise da Informao de Sade - Secretaria de Vigilncia em Sade do Ministrio da Sade. A populao das regies e estados teve por fonte o IBGE, censos 1991 e 2000, contagem populacional de 1996 e estimativas populacionais, disponibilizado pelo Datasus. Os dados do SIM foram relativos s seguintes causas de morte: doena cerebrovascular (Cdigo Internacional de Doenças CID-9 430-438, CID-10 I60-I69) e a doena isqumica do corao (CID-9 410-414, CID-10 I21-I25). O estudo estatstico utilizou-se para as anlises inferenciais de modelos lineares generalizados ajustados. RESULTADOS: A tendncia da mortalidade por doena cerebrovascular mostrou declnio nas regies Sudeste, Sul e Centro-Oeste em todas as faixas etrias e sexo. Tambm a mortalidade por doena isqumica do corao declinou nas regies Sudeste e Sul, com estabilizao do risco na regio Centro-Oeste e aumento na regio Nordeste. CONCLUSO: O risco de morte para as doenças circulatrias, cerebrovasculares e isqumicas do corao diminuiu no Sul e no Sudeste, regies mais desenvolvidas do pas, e aumentou nas menos desenvolvidas, principalmente no Nordeste.

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OBJETIVO: Analisar os indicadores de mortalidade para doenças cardiovasculares em So Jos do Rio Preto, no estado de So Paulo e no Brasil e avaliar os coeficientes de mortalidade segundo nveis socioeconmicos da populao do municpio. MTODOS: Utilizaram-se informaes sobre mortalidade por doenças cardiovasculares e de populao do Sistema de Informaes de Mortalidade e do Departamento de Informao e Informtica do Sistema nico de Sade. Calcularam-se coeficientes padronizados de mortalidade e mortalidade proporcional por doenças cardiovasculares. Gerou-se mapa temtico dos setores censitrios da rea urbana do municpio agrupados segundo nveis socioeconmicos, apresentado com os respectivos coeficientes. RESULTADOS: Os coeficientes de mortalidade para o municpio, o estado e o pas decresceram de 1980 a 2002. Em 2003, o coeficiente do municpio foi de 195,9 bitos por 100.000 habitantes, a mortalidade proporcional foi de 31,3% e as trs principais causas de morte foram a doena cerebrovascular, o infarto e a doena hipertensiva. O coeficiente de mortalidade da populao correspondente ao grupo de setores censitrios com o pior nvel socioeconmico foi 40% superior ao com o melhor nvel. CONCLUSO: O coeficiente de mortalidade por doenças cardiovasculares decresceu nas trs reas geogrficas analisadas. Do total de bitos ocorridos em So Jos do Rio Preto em 2003, aproximadamente um tero foi por este grupo de doenças. A rea com nvel socioeconmico menos favorecido apresentou o maior coeficiente de mortalidade.

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FUNDAMENTO: Anlises de mortalidade por doenças cujo desfecho depende de interveno mdica adequada e oportuna permitem apontar fragilidades e desigualdades de acesso no cuidado sade. Doenças isqumicas do corao servem como modelo para essa avaliao. OBJETIVO: O estudo investiga os fatores associados ao bito hospitalar nas internaes por infarto agudo do miocrdio (IAM) e insuficincia coronariana (IC), e se a via de internao pela Central de Internao (CI) da Secretaria Municipal de Sade de Belo Horizonte (SMSA-BH) esteve associada ao bito hospitalar aps ajuste por fatores relevantes. MTODOS: Dados obtidos das Autorizaes de Internaes Hospitalares (AIH) e dos laudos e pedidos de vaga para internaes da SMSA sobre a ltima internao realizada com hiptese diagnstica de IAM ou IC. Anlise multivariada foi realizada para identificar fatores de risco para o bito hospitalar. RESULTADOS: No houve associao entre via de acesso internao e risco de bito hospitalar por essas causas. Anlise multivariada demonstrou maior risco de bito para pacientes com 60 anos de idade ou mais velhos (odds ratio [OR] = 2,9), hiptese diagnstica de IAM (OR = 3,0), uso de Unidade de Terapia Intensiva [UTI] (OR = 1,6), sexo feminino (OR = 1,4), especialidade cirrgica (OR = 1,9) e hospital pblico (OR = 3,5). Nas internaes por IAM, houve tambm maior risco de morte de pacientes internados no fim de semana (OR = 1,7). CONCLUSO: Novas investigaes so necessrias para avaliar a assistncia prestada nos finais de semana e a realizada nos hospitais pblicos, levando em considerao outros fatores dos hospitais, dos pacientes e do processo da assistncia, para subsidiar propostas que garantam maior eqidade e maior qualidade da assistncia pblica.

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FUNDAMENTO: Duas perspectivas, a econmica (doena causando empobrecimento) e a social (pobreza causando adoecimento), tm disputado internacionalmente a justificao de polticas pblicas de sade. OBJETIVO: Investigar a relao entre mortalidade precoce por doenças cardiovasculares (DCV) e condies socioeconmicas (SE) em Porto Alegre (PA), e discutir fundamentos e estratgias para a preveno das DCV. MTODOS: Anlise ecolgica da associao entre mortalidade por DCV aos 45-64 anos e condies SE de 73 bairros de PA. Estimou-se o risco relativo (RR) e a frao do risco atribuvel (FRA) s desigualdades entre bairros agrupados em 4 estratos SE. RESULTADOS: A mortalidade precoce por DCV foi 2,6 vezes maior nos bairros classificados no pior comparado ao melhor de 4 estratos SE. Entre bairros extremos, o RR chegou a 3,3 para as DCV e 3,9 para as doenças cerebrovasculares. Comparada mortalidade no melhor estrato, 62% dos bitos precoces do pior estrato e 45% dos da cidade como um todo seriam atribuveis desigualdade socioeconmica. CONCLUSO: Quase a metade da mortalidade por DCV antes do 65 anos pode ser atribuda pobreza. A doena, por sua vez, contribui para a pobreza e reduz a competitividade do pas. preciso reduzir o adoecimento e recuperar a sade dos mais pobres com investimentos que resultem em desenvolvimento econmico-nacional e melhoria das condies sociais da populao.

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FUNDAMENTO: A influncia da vacinao contra o vrus da gripe na mortalidade por doenças cardiovasculares (DCV) controversa. OBJETIVO: Analisar a mortalidade por DCV antes e depois do incio da vacinao contra a gripe na cidade de So Paulo. MTODOS: Analisou-se a mortalidade por doenças isqumicas do corao (DIC), doenças cerebrovasculares (DCbV) e por causas externas (CE) na populao da regio metropolitana de So Paulo com idade > 60 anos, antes e depois do programa de vacinao contra a gripe. As estimativas da populao e os dados de mortalidade foram, respectivamente, obtidos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE; www.ibge.gov.br) e do Ministrio da Sade (www.datasus.gov.br) para o perodo entre 1980 e 2006. O risco de morte foi ajustado pelo mtodo direto, em que se utilizou a populao padro (mundial) referente a 1960. RESULTADOS: As comparaes entre as inclinaes das linhas de regresso foram semelhantes para as DCbV (p = 0,931) e CE (p = 0,941), porm, para as DIC (p = 0,022), observou-se significativa reduo da linha do perodo ps-vacina quando comparada com a linha do perodo pr-vacina. Mudana na tendncia da mortalidade aps 1996 foi significativa somente para as DIC (p = 0,022), permanecendo inalterada para as DCbV (p = 0,931) e CE (p = 0,941). CONCLUSO: A vacinao contra a gripe associou-se a significativa reduo da mortalidade por DIC.

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FUNDAMENTO: As doenças do aparelho circulatrio (DAC), um dos mais importantes problemas de sade da atualidade, apesar de proporcionalmente ainda liderarem as estatsticas de morbi-mortalidade, comeam a apresentar tendncia declinante da mortalidade em diversos pases. OBJETIVO: Analisar a tendncia da mortalidade por DAC nas capitais brasileiras, no perodo de 1950 a 2000. MTODOS: Estudo de srie temporal das razes de mortalidade padronizadas por DAC. Utilizamos dados secundrios de bitos dos anurios estatsticos do IBGE e do Sistema de Informao de Mortalidade. Realizamos anlise de tendncia linear das razes de mortalidade padronizadas por DAC nas capitais brasileiras que apresentaram sries completas de mortalidade, considerando os anos censitrios do perodo do estudo (1950 a 2000). RESULTADOS: Apesar de proporcionalmente as DAC representarem a primeira causa de bito na populao brasileira, bem como apresentarem crescimento proporcional no perodo de anlise deste estudo, o risco de bito, representado pelas razes de mortalidade padronizadas, apresenta-se em decrscimo, particularmente a partir da dcada de 80. Destacam-se as cidades de Fortaleza, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e So Paulo, que apresentam razes de mortalidade padronizadas elevadas, porm em decrscimo (p < 0,05 e p < 0,10) desde o incio do perodo analisado. CONCLUSO: O comportamento do risco de bito por DAC sugere que esse grupo de enfermidades o que primeiro se estabelece, acompanhando o aumento da industrializao no Brasil, verificado a partir da dcada de 1930 e aps a Segunda Guerra Mundial, Como ocorreu em So Paulo e Rio de Janeiro, que historicamente experimentaram um processo de desenvolvimento e urbanizao anterior e diferenciado em relao s outras capitais.

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FUNDAMENTO: As doenças circulatrias (DC) so as principais causas de morte no Brasil, com predomnio das doenças cerebrovasculares (DCbV). Nos pases desenvolvidos, predominam as doenças isqumicas do corao (DIC). OBJETIVO: Analisar a relao entre DCbV/DIC em homens e mulheres a partir de 30 anos. MTODOS: As estimativas da populao e os dados de mortalidade para DC, DIC e DCbV foram obtidos do Ministrio da Sade para o perodo entre 1980 e 2005. O risco de morte por DIC e DCbV por 100.000 habitantes e a relao entre DCbV/DIC foram analisados nas faixas etrias decenais a partir de 30 anos. O risco de morte foi ajustado pelo mtodo direto, usando como populao padro a populao mundial de 1960. RESULTADOS: Observou-se aumento exponencial do risco de morte por DIC e DCbV, com o aumento da faixa etria. DCbV foi a principal causa de morte no Brasil at 1996, quando passou a predominar a DIC. Foi observada reduo de 33,25% no risco de morte por DC na populao brasileira. Na regio metropolitana de So Paulo, houve uma diminuio de 45,44%, entre 1980 e 2005. A relao DCbV/DIC foi maior nas mulheres mais jovens: de 2,53 em 1980 e 2,04 em 2005 para a populao brasileira, e de 2,76 em 1980 e 1,96 em 2005 na regio metropolitana de So Paulo, com decrscimo nas faixas etrias subsequentes. Nos homens, a relao DCbV/DIC foi prximo de <1 para todas as faixas etrias. CONCLUSO: Observou-se, no Brasil, uma transio do risco de morte por DC, com predomnio atual das DIC.