1000 resultados para Grupos operativos na hipertensão arterial
Resumo:
Trata dos resultados obtidos pela Coordenação Norte do Projeto QUALlS II Fundação Zerbini, mediante ações de saúde implementadas junto às famílias portadoras de hipertensão arterial sistêmica e/ou diabetes melito. Aborda o comportamento das equipes de saúde da família com base na Teoria de Liderança Transformacional e aponta possível relação entre este e as mudanças obtidas no cotidiano das famílias estudadas
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A proposta foi investigar os aspectos comportamentais referentes ao seguimento da terapêutica farmacológica e não farmacológica e o grau de adesão ao tratamento anti-hipertensivo de um grupo específico. Estudo observacional descritivo com análise quantitativa, realizado no Centro de Referência da Assistência Social em Fortaleza-CE, de agosto/2008 a maio/2009. Dados obtidos de 49 indivíduos por entrevista e exame físico. Mais de 50% dos participantes seguiam as terapêuticas não farmacológicas. Prevaleceram a terapia combinada (53%) e as classes medicamentosas de diuréticos (72%) e inibidores da enzima conversora de angiotensina (55%). Muitos participantes (49%) referiram reações adversas. Destas, as mais citadas foram poliúria e tontura (29%). Quanto ao grau de adesão, a média correspondeu ao conceito não adesão leve. A avaliação dos comportamentos de seguimento terapêutico e a caracterização clínico-epidemiológica são necessárias para o enfermeiro planejar estratégias educativas. Ambas possibilitam ajustes no planejamento das intervenções, contribuindo para a melhor adesão terapêutica dos indivíduos
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Systemic arterial hypertension is a multifactorial disease that contributes to the country´s high cardiovascular morbi-mortality rates. Considering that hypertension affects individuals in their most productive age while facing work and living risk factors, it is important to investigate its occurrence and predisposing factors in different occupational segments. The objective of this study was to identify the prevalence of hypertension among workers attended to in a medical service of a public university, their hypertension levels, the risk factors present, and their knowledge of the factors that influence the arterial pressure. The epidemiologic study was conducted in the Health Department of the Federal University of Rio Grande do Norte with 102 workers that sought care in the medical clinic during the months of March to May 2009. Data were collected by means of a questionnaire and measurements of systolic and diastolic arterial pressure (SAP and DAP) that were classified in stages according to the Brazilian Society of Hypertension and the degree of risk for cardiovascular events according to the criteria of the Brazilian Society for Cardiology. Data were analyzed using descriptive statistics. The workers were, on average, 54 years of age; the majority (67%) was male and had primary or middle educational level; they worked mainly in supplemental units and deanship offices conducting different functions such as security guards, administrative assistants, health auxiliaries and constructions workers; 48 (47%) of the workers identified themselves as hypertensive for 8 years on average, with the majority executing hard labor and administrative functions. Among the workers with hypertension, the number of the pressure levels classified as pre-hypertensive, stage I and II were: (12% in the SAP and 20% in the DAP); (16% in the SAP and 9% in the DAP); and (15% in the SAP and 5% in the DAP), respectively. The workers that did not identify themselves as hypertensive presented classifications with greater frequencies were: normal (16% in the SAP and 30% in the DAP); and pre-hypertensive (21% in the SAP and 16% in the DAP). The risk factors identified in more than 50% of the workers were: tobacco smoking, alcohol consumption and indices of being overweight, although physical activities are also present. Of the 48 workers diagnosed as hypertensive, those that had 5 risk factors present and limitrophic pressure levels (12%), in stage I hypertension (16%) and stage II hypertension (15¨%) were categorized as being in high risk for vascular events. The number of workers that indicated they had knowledge of the factors that influence their hypertension was less than 39% for each factor. It is concluded that there is a high prevalence of systemic arterial hypertension in the university workers, even amongst those already under treatment. They constitute a population at risk considering their age group, their work functions, and their inadequate life habits. Health care of these hypertensive workers that seek attention in the Health Department is an important aspect of the internal workers health policy in the institution. Educational interventions are recommended for the improvement of quality of life and of work in these workers
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The high blood pressure is a multifactorial chronic disease which possesses emotional and social features in the illness appearance and evolution and in the adherence to the treatment which involves a decision-making through patient so that he or she process the necessary changes on harmful living habits. Adhesion, traditionally, it is referred to the patient to answer to the doctor orientations or of other health professional, about the appearance to the appointment with a doctor, about the use of medicine or lifestyle changes and maintaining this adhesion is the main problem to be overcame. It is expected the adhesion will ever be a continual, stable and satisfactory action, disregarding the complexity of subjectivity processes which permeate the sicken. This research aimed to investigate the difficulties which the person with high blood pressure has to adhere to the treatment, from the signification processes which give sense to the actions dealing with the adhesion. The study was carried out with 48 users of assistance program to the high blood pressure patient from Hospital Universitário from Natal RN, between 40-65 age. The answers were submitted to a double analysis process: 1) answer systematization in categories and codes and admission in statistical program SPSS (Statistical Package of Social Science), for generation of descriptive statistics; 2) Sense and signification analysis which permeated the deepener statement and interpretatively. The greater difficulties found are present on low-salt and law-calorie diets, in the dealing with everyday feeling and stress, being these factors cited as direct motive to the high blood pressure, regardless of interviewee s sex. It is observed there is not adhesion, but adhering, as an experienced everyday process. This work contributes with its results, assessing the used strategies by program with the aim of increasing the adhesion rates
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FUNDAMENTO: A hipertrofia ventricular esquerda (HVE) é comum em pacientes com hipertensão arterial sistêmica (HAS) e estenose aórtica (EAo) e, com certa frequência, encontramos associação entre estas patologias. Mas, em tal situação, não está clara a importância de cada uma na HVE. OBJETIVO: 1 - Avaliar em pacientes portadores de EAo, submetidos previamente a estudo ecocardiográfico, a magnitude da HVE, nos casos de EAo isolada e associada à HAS; 2 - Avaliar o padrão de remodelamento geométrico nas duas situações. MÉTODOS: Estudo retrospectivo, observacional e transversal, incluindo 298 pacientes consecutivos, com EAo ao ecocardiograma. HVE foi considerada para massa miocárdica > 224g em homens e > 162g em mulheres. Os pacientes foram classificados como portadores de EAo leve (gradiente máximo < 30,0 mmHg), moderada (entre 30 e 50,0 mmHg) e grave (> 50,0 mmHg), além disso, foram separados em dois subgrupos: com e sem HAS. RESULTADOS: Nos três níveis de lesão aórtica, a massa ventricular esquerda foi maior na EAo associada à HAS do que na EAo isolada (EAo leve: 172 ± 45 vs 223 ± 73g, p < 0,0001; EAo moderada: 189 ± 77 vs 245 ± 81g, p = 0,0313; EAo grave: 200 ± 62 vs 252 ± 88g, p = 0,0372). Presença de HAS esteve associada a maior risco de HVE (OR = 2,1,IC95%:1,2-3,6; p = 0,012). Pacientes com EAo grave e HAS apresentaram predomínio de hipertrofia concêntrica, quando comparados com aqueles normotensos (p = 0,013). CONCLUSÃO: em pacientes com EAo, a presença de HAS foi um fator adicional de aumento da massa ventricular esquerda, interferindo também na geometria ventricular.
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O presente estudo tem como objetivos levantar dados sobre o que os indivíduos portadores de hipertensão arterial pensam sobre a sua doença e verificar a ocorrência do processo de comunicação entre estes e os profissionais que atuam junto aos mesmos. Foram entrevistados 66 clientes, obtendo-se 73 narrativas, constatando-se que a maioria (69 narrativas) dos participantes da pesquisa faz correlação com o conceito de hipertensão arterial, ainda que de maneira pouco elaborada. Apesar de 95% dos clientes fazerem alguma referência à doença, não significa que as orientações recebidas anteriormente foram aprendidas. Espera-se que o enfermeiro por desempenhar um importante papel dentro da equipe multiprofissional, identifique as possíveis barreiras relativas ao processo de comunicação, havendo daí a intervenção junto aos elementos que podem estar dificultando ou impedindo a compreensão necessária para que o cliente assuma seu autocuidado.
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O estudo teve como objetivo avaliar a produção científica publicada entre 1991 e 1995, para identificar como o assunto adesão ao tratamento anti-hipertensivo vem sendo abordado. Foram analisados 107 artigos científicos. Os resultados mostraram que a adesão foi abordada da seguinte maneira: 68% relacionaram ao paciente, 63% ao tratamento farmacológico, 62% a aspectos gerais, 39% ao tratamento não farmacológico, 34% a fatores institucionais, e 8% relativos à, doença. A adesão ao tratamento anti-hipertensivo tem sido um desafio no controle da hipertensão arterial e conhecer como este assunto está sendo enfocado na literatura pode contribuir para aumentar adesão ao tratamento na hipertensão arterial.
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A hipertensão arterial é um expressivo problema de saúde pública enquanto fator de risco para as doenças cardiovasculares e principal grupo de causas de mortalidade no Brasil. A baixa adesão e o abandono do tratamento estão entre os principais obstáculos às estratégias individuais de controle. Estudam-se os motivos do abandono do seguimento médico em uma coorte de pacientes em tratamento de hipertensão arterial, em serviço de atenção primária à saúde, acompanhados por um período de quatro anos. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com cinquenta pessoas com hipertensão que abandonaram o seguimento médico. As respostas foram analisadas mediante a técnica de análise temática de conteúdo. Os motivos relatados para o abandono do seguimento mostraram predomínio de razões ligadas ao próprio serviço de saúde - sua organização, estrutura e a relação médico-paciente - e, ainda, tratamento em outro serviço de saúde. Razões de natureza psicossocial, como a ausência de sintomas, a melhora e/ou a normalização da pressão arterial e o consumo de álcool também contribuíram para o abandono do cuidado. Estudar os motivos do abandono na perspectiva do próprio sujeito permitiu verificar a riqueza e diversidade de problemas envolvidos no cuidado requerido.
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FUNDAMENTO: A atividade do sistema renina-angiotensina-aldosterona tem relação direta com sobrepeso e sedentarismo, e essas variáveis se associam à hipertensão arterial (HA). O exercício aeróbio propicia melhor controle da pressão arterial (PA) por agir nos mecanismos da regulação pressórica, dentre eles, a atividade de renina plasmática (ARP). OBJETIVO: Avaliar a influência do exercício aeróbio sobre ARP em portadores de HA com sobrepeso. MÉTODOS: Foram avaliados níveis pressóricos, bioquímicos e antropométricos pré e pós-treinamento de 16 semanas, três vezes por semana, a 60%-80% da frequência cardíaca máxima. Os dados foram expressos em média ± desvio padrão ou mediana e intervalo interquartílico, e analisados pelo teste t, Mann-Withney e ANOVA (p < 0,05). RESULTADOS: Vinte indivíduos apresentaram média de idade de 57 ± 7,0 anos e índice de massa corpórea de 30 ± 3,5 kg/m². O treinamento aeróbio promoveu a redução da porcentagem de gordura corporal (35 ± 7,8 para 30 ± 5,6 %), da frequência cardíaca (FC) (80 ± 10,4 para 77 ± 8,5 bpm) e da pressão de pulso (PP) (50 ± 11,8 para 46 ± 10,0 mmHg) na amostra geral (p < 0,05), sem redução da ARP, que variou de 0,8 (0,45-2,0) a 1,45 (0,8-2,15) ηg/ml/h (p = 0,055). No grupo com redução da circunferência abdominal (CA) (n = 8) houve redução da PA sistólica e PP (p < 0,05). No grupo sem redução da CA, nenhuma das variáveis pressóricas apresentou alteração. A ARP não se associou com nenhuma variável estudada. O efeito do treinamento aeróbio associou-se à redução da PP na casuística total e à redução da PA sistólica no subgrupo com redução da CA. CONCLUSÃO: O treinamento aeróbio não reduziu a ARP em hipertensos com sobrepeso.