825 resultados para Good Agricultural Practices
Resumo:
A transição agroecológica, enquanto um processo de estímulo à adoção de práticas agrícolas sustentáveis implica na gradual construção do conhecimento agroecológico, por meio da troca de saberes, experiências e interpretação dos (as) agricultores (as) sobre os contextos em que vivem e produzem, configurando-se em um modo alternativo de produção, em contraponto ao modelo atual convencional. Novos caminhos que tragam a conservação da biodiversidade, a autorrealização individual e comunitária, e a autogestão política e econômica são prioritários e urgentes. A presente pesquisa teve por objetivo sistematizar a experiência de transição agroecológica da CooperAPAs, localizada em Parelheiros, zona sul do município de São Paulo, por meio da identificação de representações de agroecologia, relações saúde, ambiente e políticas públicas, bem como os principais interesses e dificuldades de agricultores e técnicos envolvidos em algum momento específico da trajetória de formação, implementação e/ou desenvolvimento da CooperAPAs. Foi utilizado o método de sistematização de experiências, tendo como instrumentos de pesquisa a análise documental, entrevistas e oficina de construção da linha do tempo. De modo geral, os participantes reconheciam impactos positivos e negativos de suas ações sobre a saúde e o ambiente. Dentre as necessidades identificadas, destacou-se maior sensibilização e empoderamento de todos os cooperados, para que possam contribuir mais ativamente no fortalecimento da cooperativa, a fim de garantir maior acesso às políticas públicas vigentes, ao mercado, e à comercialização, melhorando, consequentemente, condições socioambientais e econômicas destes agricultores. Para tal, recomenda-se a adoção, pela cooperativa, de estratégias socioeducativas participativas, como a Aprendizagem Social, que favoreçam o diálogo, a negociação de conflitos e a gestão compartilhada, como um novo caminho para a CooperAPAs.
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As práticas agrícolas, muito além de processos estritamente ecológicos, constituem processos sociais. Simplificações na dinâmica ecológica, impostas pela artificialização dos sistemas agrícolas, tem causado desequilíbrios entre produção e diversidade de espécies. A utilização de modernas tecnologias de manejo agrícola, desenvolvidas com o intuito de restabelecer o funcionamento de agrossistemas complexos e facilitar mecanismos de autoregulação do ambiente, estão amplamente conectadas a questões socioeconômicas. Concebidas com o propósito de conservar e ampliar a biodiversidade, facilitar a ciclagem de nutrientes, assim como diminuir impactos ao solo (tais como erodibilidade e compactação) além de, entre outros efeitos, preservar a umidade dos solos e propiciar microclima mais estável e ameno, as tecnologias de integração agropecuária e florestal tem sido implementadas em diferentes regiões do mundo. Pesquisas tem sido conduzidas quanto às práticas de implementação adequadas a cada ecossistema e às especificidades locais, com a expectativa de obtenção de resultados satisfatórios a partir das perspectivas ecológica, agronômica, econômica e social. Identificar e avaliar o grau de identificação dos pequenos e médios produtores rurais do município de Ipameri, sudeste de Goiás, com formas de produção agrícola diversificadas e integradas, bem como a viabilidade de utilização destas tecnologias em seu cotidiano, são os propósitos desta pesquisa. Buscou-se compreender, a partir da perspectiva destes atores sociais, as implicações dos efeitos decorrentes de variáveis econômicas, sociais, ambientais e simbólicas inerentes às práticas agronômicas eleitas por estes produtores, para condução de suas atividades e expressão de seus valores, preceitos, tradições e estilos de organização social. Concluiu-se que os sistemas integrados constituem alternativas para recuperação de áreas de pastagens degradas e da paisagem, representam oportunidades de geração de empregos, diversificação de renda para micro, pequenos e médios produtores locais. A despeito das dificuldades elencadas pelos interagentes da pesquisa para sua implementação, constitui-se em uma estratégia compreendida como viável e de interesse para os potenciais usuários
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A dinâmica ambiental possui capacidade limitada de reciclagem e a crescente utilização resíduos agroindustriais, especialmente na agricultura, pode levar a situações de poluição do solo e demais componentes ambientais. A manutenção da produtividade de ecossistemas agrícolas e naturais depende do processo de transformação da matéria orgânica e, por conseguinte, da biomassa microbiana do solo, e que é responsável pela decomposição e mineralização de resíduos no mesmo. A dinâmica natural dos microrganismos do solo, em constante mudança e adaptação, os torna um indicador sensível às mudanças resultantes de diferentes práticas de manejo agrícola. Sendo assim, conhecer essas alterações e suas interferências é fundamental para identificar estratégias adequadas de manejo, apontando técnicas de utilização adequadas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a qualidade de um solo agrícola, cultivado com três variedades de cana-de-açúcar (Saccharum spp.), comparando a utilização de adubação mineral frente à utilização de fertilizante orgânico composto no período final de formação dos perfilhos (120 dias após o plantio). Foi implantado, em condições de campo, o cultivo de cana-de-açúcar (cana planta), utilizando as variedades RB 867515, RB 962869 e RB 855453, onde cada variedade foi cultivada de três formas distintas, sendo elas: plantio controle (CT) sem aplicação de insumos para adubação; plantio orgânico (OG) com aplicação de fertilizante orgânico; e plantio convencional (CV) com aplicação de adubação mineral, seguindo recomendações de adubação após análise química inicial do solo local. Cada parcela possuía 37 m2, com 5 sulcos de 5,0 m de comprimento e espaçamento de 1,5 m entrelinhas, sendo os três sulcos centrais formando a área útil. De acordo com a variedade e o tipo de adubação, foram formados nove tratamentos: T1 86CT, T2 96CT, T3 85CT, T4 6OG, T5 96OG, T6 85OG, T7 86CV, T8 96CV e T9 85CV, com delineamento estatístico de blocos ao acaso e quatro repetições. Os parâmetros químicos do solo analisados foram macronutrientes e micronutrientes; os parâmetros microbiológicos foram carbono da biomassa microbiana (CBM), respiração basal do solo (RBS), quociente metabólico (qCO2), número mais provável de fungos e bactérias do solo (NMP); e, por fim, a produtividade agrícola (t/ha). Os resultados foram submetidos a análise de variância (ANOVA) e à comparação das médias através do teste de Tukey (10%). Também foi realizada a análise de variância dos dados e correlação cofenética de Pearson para formação de dendogramas. Com base no período estudado, considerado como fase crítica da formação do canavial, concluiu-se que os parâmetros químicos que evidenciaram alterações no solo foram pH e os macronutrientes Mg, Al e SB, sendo os tratamentos orgânicos equivalentes e/ou melhores que os tratamentos convencionais. Para os parâmetros microbiológicos, o NMP de fungos apresentou os maiores valores nos tratamentos convencionais e controle. A produtividade agrícola não foi influenciada pelos diferentes tratamentos e insumos utilizados, independente da variedade de cana-de-açúcar utilizada. Por fim, foram observadas correlações positivas entre as variáveis CTC e quociente metabólico (qCO2) apontando potencial melhoria da qualidade do solo, com o emprego de insumos orgânicos
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Tese de mestrado, Geologia Aplicada (Hidrogeologia) Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2016
Bénéfices de la diversité culturelle en entreprises : Études de cas dans les entreprises québécoises
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Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal
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Introdução - A abordagem da intervenção promotora da atividade física funcional em um grupo de idosas hipertensas consiste em considerar a pessoa na sua integridade física, psíquica e social. Objetivo – Avaliar o efeito da implementação de um programa de treinamento funcional sobre a pressão arterial em repouso em mulheres idosas hipertensas, submetidas ao treinamento de exercício físico durante um período de 24 meses. Métodos - Pesquisa de caráter exploratório, com orientação analítico-descritiva com a finalidade de analisar a ação da atividade física direcionada e implementada três vezes por semana no prognóstico da hipertensão arterial. Esta pesquisa foi suportada na recolha de dados da pressão arterial em repouso numa amostra de idosas brasileiras na faixa etária de 60 a 90 anos, em condições de excelente motivação por parte do grupo. Para as análises estatísticas foi utilizado o programa IBM SPSS 20, onde os dados foram tratados de forma descritiva e inferencial. Verificou-se o pressuposto de parametria quanto à normalidade dos resíduos para PAS e PAD ao longo das avaliações pressóricas na amostra pelo teste K-S, onde o mesmo não foi detectado (p<0,05). Assim, foram utilizados o teste de X2 e de Comparações Múltiplas para observações acerca de quais diferenças estatísticas eram significativas (p<0,05), além da Análise de Correlação de Pearson (rho) para apontar as devidas associações entre os níveis de PAS e PAD durante o estudo. Resultados – A maioria (100%) das idosas estavam hipertensas, constatando-se que durante o período de treino apresentaram pressão arterial sistólica e diastólica muito abaixo do padrão da normalidade para essa faixa etária. Tal decréscimo foi altamente significativo (p<00,1) e foi detectado tanto nas estatísticas comparativas quanto nas de associação. Conclusões - Após a intervenção do Projeto Prevenção de Saúde Estádio Vivo, as idosas apresentaram redução e maior controle dos valores da sua pressão arterial. Considera-se assim, que o treinamento físico ao exercer um efeito fisiológico especifica ao nível muscular e cardiocirculatório é protetor do estado de saúde global pelo que deve ser incentivado ao longo de todo o ciclo vital. Infere-se também que o Programa implementado pode ser replicado como medida de educação terapêutica, de avaliação e de auditoria de boas práticas em saúde. Palavra-chave: Idosos. Atividade Física. Hipertensão.
Bénéfices de la diversité culturelle en entreprises : Études de cas dans les entreprises québécoises
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Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal
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The Australian-Indonesian monsoon has a governing influence on the agricultural practices and livelihood in the highly populated islands of Indonesia. However, little is known about the factors that have influenced past monsoon activity in southern Indonesia. Here, we present a ~6000 years high-resolution record of Australian-Indonesian summer monsoon (AISM) rainfall variations based on bulk sediment element analysis in a sediment archive retrieved offshore northwest Sumba Island (Indonesia). The record suggests lower riverine detrital supply and hence weaker AISM rainfall between 6000 yr BP and ~3000 yr BP compared to the Late Holocene. We find a distinct shift in terrigenous sediment supply at around 2800 yr BP indicating a reorganization of the AISM from a drier Mid Holocene to a wetter Late Holocene in southern Indonesia. The abrupt increase in rainfall at around 2800 yr BP coincides with a grand solar minimum. An increase in southern Indonesian rainfall in response to a solar minimum is consistent with climate model simulations that provide a possible explanation of the underlying mechanism responsible for the monsoonal shift. We conclude that variations in solar activity play a significant role in monsoonal rainfall variability at multi-decadal and longer timescales. The combined effect of orbital and solar forcing explains important details in the temporal evolution of AISM rainfall during the last 6000 years. By contrast, we find neither evidence for volcanic forcing of AISM variability nor for a control by long-term variations in the El Niño-Southern Oscillation (ENSO).
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New Guinea's mountains provide an important case study for understanding early modern human environmental adaptability and early developments leading to agriculture. Evidence is presented showing that human colonization pre-dated 35ka (ka = thousands of uncalibrated radiocarbon years before present) and was accompanied by landscape modification using fire. Sorties into the subalpine zone may have occurred before the Late Glacial Maximum (LGM), and perhaps contributed to megafaunal extinction. Humans persisted in the intermontane valleys through the LGM and expanded rapidly into the subalpine on climatic warming, when burning and clearance may have retarded vegetation re-colonization. Plant food use dates from at least 31ka, confirming that some of New Guinea's distinctive agricultural practices date to the earliest millennia of human presence.
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allard's introductory chapter reviews the lively debate concerning the introduction of sweet potato into Oceania and its role in debates concerning population growth, population density, and their relationship to agricultural intensification and socio- economic and political change, particularly in New Guinea. Other forms of proxy data include archaeological evidence for cropping and agricultural technology (Coil and Kirch); temporal data indicative of shifts in landscape use and changing agricultural practices (Bayliss-Smith et al.; Haberle and Atkin; Wallin et al.); and data from legends, ethnohistoric documents, and ethnographic studies providing evidence for the timing of the introduction, and the importance of the crop in various Oceanic societies (Allen; Dunis; Wallin et al.).
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A population of the grassland earless dragon (Tympanocryptis pinguicolla) on the Darling Downs, Queensland, Australia, had been considered extinct until its recent rediscovery. We determined factors affecting grassland earless dragon abundance and prey availability in 3 habitats. Mean dragon body condition and prey numbers were higher in sorghum than grasslands and grass verges. Poisson regression analyses indicated that the dragon numbers were 10 times higher in sorghum, and that this may result from differences in prey numbers as well as other habitat conditions. Tracking data indicated selection of open versus closed microhabitat. Sorghum planted in rows provided alternating open and closed microhabitats for optimal thermoregulation conditions. Grasslands and grass verges were more uniformly shaded. Of individuals we tracked in the sorghum stubble, 85.7% used litter as overnight refuges. Litter was abundant in sorghum and sparse in grass habitats. The practices of minimum tillage and resting stubble strips possibly mitigate agricultural impacts on dragons and provide continuous access to suitable habitat. Changes in agricultural practices that affect the habitat suitability will potentially have detrimental impacts on the population. Our data suggest that conservation efforts be focused on maintaining suitability of habitats in crop fields. We recommend monitoring dragon abundance at control and trial sites of any new agricultural practices; this will provide opportunity to modify or stop undesirable practices before adoption by farmers. Conservation agencies may use our data as a baseline for monitoring long-term viability of the population.
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The mean grain yield of 81 direct seeded (DS) and 91 transplanted (TP) environments that were conducted as part of 3 ACIAR projects over 11 years, from 1992-2002, in Laos, Thailand and Cambodia were examined. The average yield of TP rice was 6% greater than DS rice. A subset of 27 pairs of DS and TP environments was examined and results indicated a significant positive correlation between the DS and TP establishment methods for mean grain yield with only a 3% difference in overall performance. The performance of 3 genotypes in 3 locations in Laos in 1996 was also examined. Results indicated a highly significant positive correlation between the performance of genotypes in DS and TP experiments in which TP rice had a 30% yield advantage over DS rice. This particular experiment highlights the need for good management practices when DS establishment methods are utilised. Results of this paper indicate that DS and TP rice will produce a similar yield for a given environment provided that they are grown utilising good management practices.
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Users of safety-critical systems are expected to effectively control or monitor complex systems, with errors potentially leading to catastrophe. For such systems, safety is of paramount importance and must be designed into the human-machine interface. While many case studies show how inadequate design practice led to poor safety and usability, concrete guidance on good design practices is scarce. The paper argues that the pattern language paradigm, widely used in the software design community, is a suitable means of documenting appropriate design strategies. We discuss how typical usability-related properties (e.g., flexibility) need some adjustment to be used for assessing safety-critical systems, and document a pattern language, based on corresponding "safety-usability" principles
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This research investigates the contribution that Geographic Information Systems (GIS) can make to the land suitability process used to determine the effects of a climate change scenario. The research is intended to redress the severe under representation of Developing countries within the literature examining the impacts of climatic change upon crop productivity. The methodology adopts some of the Intergovernmental Panel on Climate Change (IPCC) estimates for regional climate variations, based upon General Circulation Model predictions (GCMs) and applies them to a baseline climate for Bangladesh. Utilising the United Nations Food & Agricultural Organisation's Agro-ecological Zones land suitability methodology and crop yield model, the effects of the scenario upon agricultural productivity on 14 crops are determined. A Geographic Information System (IDRISI) is adopted in order to facilitate the methodology, in conjunction with a specially designed spreadsheet, used to determine the yield and suitability rating for each crop. A simple optimisation routine using the GIS is incorporated to provide an indication of the 'maximum theoretical' yield available to the country, should the most calorifically significant crops be cultivated on each land unit both before and after the climate change scenario. This routine will provide an estimate of the theoretical population supporting capacity of the country, both now and in the future, to assist with planning strategies and research. The research evaluates the utility of this alternative GIS based methodology for the land evaluation process and determines the relative changes in crop yields that may result from changes in temperature, photosynthesis and flooding hazard frequency. In summary, the combination of a GIS and a spreadsheet was successful, the yield prediction model indicates that the application of the climate change scenario will have a deleterious effect upon the yields of the study crops. Any yield reductions will have severe implications for agricultural practices. The optimisation routine suggests that the 'theoretical maximum' population supporting capacity is well in excess of current and future population figures. If this agricultural potential could be realised however, it may provide some amelioration from the effects of climate change.
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Our previous research about possible quality improvements in Extreme Programming (XP) led us to a conclusion that XP supports many good engineering practices but there is still place for refinements. Our proposal was to add dedicated Quality Assurance (QA) measures, which should be sufficiently effective and at the same time simpler enough in the context of XP. This paper intends to analyze the possibilities for an effective way for applying approved quality assurance practices to XP. The last should not affect negatively to the process and in the meantime must lead to better quality assurance. We aim to make changes to XP that even if would slow down a bit the development process, will make it more suitable for widest range of projects including large and very large projects as well as life critical and highly reliable systems.