910 resultados para Chi-square distribution


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Dissertação apresentada na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade No Lisboa para obtenção de grau de Mestre em Engenharia de Informática

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RESUMO - Introdução: Os distúrbios osteomioarticulares envolvem diversas condições donde se destacam a lombalgia e a escoliose, a primeira considerando o fato que a sua prevalência tem vindo a aumentar em adolescentes consistindo num problema crescente de saúde pública que envolve custos indiretos e a escoliose pela ausência de estudos nacionais. Diversos fatores físicos, genéticos, mecânicos, comportamentais e ambientais podem estar envolvidos na patogénese das lombalgias e escolioses. O ambiente escolar, incluindo as posturas adotadas pelos alunos e o transporte das mochilas escolares, e alguns hábitos de estilos de vida constituem fatores que podem contribuir para o desenvolvimento destes distúrbios osteomioarticulares. Este estudo também aborda o estado ponderal, nomeadamente o excesso de peso e a obesidade, pois este é referido frequentemente como um potencial fator de risco destes distúrbios osteomioarticulares (apesar de ainda apresentar controvérsia na literatura), além de ser, por si só, atualmente considerado como um dos mais graves problemas de saúde pública a nível mundial. Objetivos do estudo: (1) determinar a prevalência pontual, anual e ao longo da vida de lombalgia, assim como a prevalência de escoliose em adolescentes da região do Algarve; (2) identificar os fatores associados ao desenvolvimento destes distúrbios osteomioarticulares; (3) determinar a prevalência de excesso de peso e de obesidade e explorar a sua eventual associação com a prevalência de lombalgia e escoliose em adolescentes; (4) comparar os resultados obtidos nos diferentes métodos antropométricos (Índice de massa corporal - IMC, medição das pregas cutâneas e circunferência abdominal) e verificar a sua concordância. Material e métodos: O desenho deste estudo foi de natureza observacional, analítico e transversal. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética da Administração Regional de Saúde do Algarve, pela Direção Regional de Educação do Algarve, pela Direção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento Curricular, Ministério da Educação e Ciência, e pelas Direções dos Agrupamentos de Escolas que participaram do projeto. A amostra incluiu 966 adolescentes da região do Algarve, sul de Portugal, com idades compreendidas entre os 10 e 16 anos (12,24±1,53 anos), sendo 437 (45,2%) do sexo masculino e 529 (54,8%) do feminino. O método de amostragem foi aleatório estratificado, com base nos concelhos da região do Algarve, assumindo que poderia existir heterogeneidades geográficas. Os instrumentos de medida foram aplicados num único momento (2011/2012) e incluíram o Questionário de Lombalgia e Hábitos Posturais para caracterizar a presença de lombalgia e os hábitos posturais adotados pelos alunos em casa e na escola, o escoliómetro para avaliar a presença de escoliose, a balança, o estadiómetro (sendo posteriormente calculado o IMC), o adipómetro e a fita métrica. A análise dos dados incluiu técnicas de estatística descritiva, gráficas e analíticas aplicadas à todas as variáveis em estudo. Para determinar a associação entre as variáveis do estudo foi utilizada a estatística inferencial, nomeadamente o teste de independência do Qui-quadrado. Para analisar as correlações entre as medidas obtidas com os métodos antropométricos (na sua forma quantitativa), foi utilizado o coeficiente de Spearman. A influência das diversas variáveis na presença de lombalgia foi aferida através de regressões logísticas binárias, sendo os resultados apresentados como odds ratios brutos e ajustados e respetivos intervalos de confiança. Resultados: O presente estudo revelou uma elevada prevalência de lombalgia (anual: 47,2%; pontual: 15,7%; ao longo da vida: 62,1%). As raparigas apresentaram 2,05 de probabilidade de apresentar lombalgia comparativamente aos rapazes (IC 95%: 1,58-2,65; p<0,001), assim como os alunos com idades mais avançadas (13-16 anos) comparativamente aos mais novos (10-12 anos) que tiveram 1,54 de chances (IC 95%: 1,19-1,99; p=0,001). Os alunos que indicaram adotar uma postura de sentado com a coluna vertebral posicionada incorretamente apresentaram 2,49 de probabilidade de revelar lombalgia (IC 95%: 1,91-3,24; p<0,001), os alunos que afirmaram se posicionar de forma inadequada para assistir televisão ou jogar videojogos tiveram a probabilidade de 2,01 (IC 95%: 1,55- 2,61; p<0,001) e aqueles que adotaram a postura de pé incorretamente tiveram 3,39 de chance de apresentar lombalgia (IC 95%: 2,19-5,23; p<0,001). A escoliose esteve presente em 41 (4,2%) alunos. As raparigas apresentaram a maior prevalência (4,5% versus 3,9%) do que os rapazes e o mesmo foi observado nas raparigas que apresentaram a menarca tardia (8,6% versus 3,3%) e os que foram classificados como magros (7,1%), não sendo no entanto estas diferenças estatisticamente significativas. Relativamente à prevalência de excesso de peso e obesidade, os valores variaram de 31,6%, 61,4% e 41,1% de acordo com a medição do IMC, pregas cutâneas e circunferência abdominal, respetivamente. Os valores obtidos com a avaliação dos três métodos antropométricos apresentaram um elevado alto grau de correlação entre o IMC e as pregas cutâneas (p<0,001; r=0,712), entre o IMC e circunferência abdominal (p<0,001; r=0,884) e entre a circunferência abdominal e as pregas cutâneas (p<0,001; r=0,701). Conclusões: O presente estudo revelou valores de prevalência de lombalgia semelhante a estudos anteriores sendo que os alunos com idade mais avançada, ou do sexo feminino ou aqueles que adotavam a postura sentada e de pé de forma inadequada ou os que transportavam indevidamente a mochila escolar apresentaram a maior prevalência. Quanto à presença de escoliose, observou-se uma baixa prevalência não sendo verificada nenhuma associação significativa com os fatores analisados. Relativamente ao estado ponderal, verificou-se uma elevada prevalência de excesso de peso e obesidade, com a utilização dos três métodos antropométricos: IMC, medição das pregas cutâneas e circunferência abdominal, tendo sido verificado um elevado grau de correlação entre estes três métodos antropométricos. Este estudo contribuiu para determinar a magnitude destes distúrbios osteomiarticulares nesta população específica, assim como seus possíveis fatores associados. De acordo os resultados obtidos no presente estudo, torna-se necessário ações de intervenção nas escolas, envolvendo não somente os alunos, mas toda a comunidade escolar, com o objetivo de prevenção destes distúrbios osteomioarticulares através da promoção de hábitos de vida saudável.

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The present study explored the connections among adolescents' sense of self, sexuality, and perceptions of risk. Such an exploration may help educators to further understand why adolescents engage in risk-taking behaviours such as unprotected sex. The study involved secondary analysis on the data collected from the Youth Lifestyle Choices - Community University Research Alliance 2000 (YLC - CURA) Youth Resilience Questionnaire (YRQ). Participants were 300 male and female students in Grades 9, 1 1 and OAC. Data analyses involved both descriptive and inferential statistics (correlational and multivariate analysis). Chi-square analyses were performed on the open-ended self-description question. Separate analyses were conducted on gender and age (grade levels). Correlational analyses revealed that adolescents with a more positive sense of self were more likely to perceive sexual involvement as a relatively high-risk behaviour. Specifically, results found that male adolescents were less likely than females to perceive sex to be risky. Results are discussed in relation to previous research in the area of selfcognitions and risk-taking sexual behaviour. Results are also discussed in terms of educational implications in that the current results may provide the beginnings of a framework for more holistic sexual education programs.

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This study examined the interrelationships among life satisfaction, job satisfaction, and happiness and the selected demographic variables of income, age, marital status, education, sex, job tenure, job title, type of school, and location of employment. Survey data were collected from 1,993 elementary, high school, and community college teachers in the southern Ontario area, representing ten public school boards, three Roman Catholic school boards and three community colleges. Several theories were utilized in developing thirteen hypotheses and eleven experimental hypotheses. A thorough review of the literature (to January, 1980) was undertaken and major conclusions noted. Hoppock's (1935) Job Satisfaction Measure, Gurin, Veroff, and Feld's (1960) Happiness Scale, and Converse and Robinson's (1965) Life Satisfaction Scale were used as the instrument. Chi-square analysis was employed as the statistical method. Indicative of the findings: the level of education taught was significantly related to all three organizational variables, sex was unrelated to life satisfaction though positively related to job satisfaction, and income was found not to be related to either happiness or life satisfaction. A minority of findings were contrary to hypothesized relationships. Specifically, age was found to be unrelated to any of the three organizational variables, and educational achievement was not significantly related to happiness. A model was developed to illustrate the interrelationships of the organizational and demographic variables. This model was designed specifically to reflect teacher attitudes, though it may have reasonable application for other relatively homogeneous groups of employees such as nurses, engineers, or social workers.

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Questionnaires were sent to 703 Open College students. The questionnaire asked questions regarding personal demographics, how they felt about andragogy as postulated by Malcolm Knowles, and invited responses pertaining to the institutional practices of Open College. Two hundred and ninety-four responses were received. The information was synthesized and used descriptively. The information regarding andragogy was also used descriptively and analyzed using chi-square. The statistics were compared by gender. No significant difference was found. Students rejected the concept of self-directed learning. They did use their past experience when preparing assignments, however. They also entered Open College in order to learn how to do something better rather than for esoteric reasons. In fact, their whole orientation to learning was very practical in nature. The factors motivating these learners were internal rather than external. In addition, institutional practices were identified that could further enhance the Open College experience.

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Each of the forty Toronto Board of Education behavioural teachers was matched as closely as possible .with a regular cIassroom teacher from the same schooI, 0f the same sex, and teaching approxiately the same age group of chiIdren. A II of these teachers were sent a questionnaire (based on Herzberg's model) whose content reflected various aspects of job satisfaction or dissatisfaction. Demographic data was also gathered to be used in the study for examining correlations between satisfaction and various factors . T 10 additional questions were asked regarding factors that IOU Id influence the i r staying or Ieaving and one question was asked about lIerit pay . Chi Square tests and t-tests were conducted on the results. The majority of each group of teachers was very satisfied with their job while the behavioural teachers were significantly more satisfied than the regular teachers. Intrinsic factors played a more signi ficant role than did extrinsic ones. The demographic factors couId be found to be predictors of job satisfaction or dissatisfaction.

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The purpose of this study was to investigate the relationship between learning styles and academic achievement in postsecondary education. It was the intent of the study to establish if there was a relationship between student learning style, teacher style, learner/teacher matching and/or mismatching, student gender and age, to the academic grades of students. This study was basically a replication of a study completed by Mary J. Thompson and Terrance P. O'Brien in 1991 on two campuses of a southeast community college in the United States. In the present study, 243 students and 18 teachers from two different campuses of a community college in the Province of Ontario participated in the research. All participants were administered the Gregorc Style Delineator and students identified by program, age and gender. Data were tested by two analysis of variance (ANOVA) models. In the first ANOVA model considered in this study, significant main effects were manifested in regard to the teaching style, age group and gender. With the exception of gender, these findings were very similiar to those of the original study. Duncan's multiple range test revealed that Concrete Sequential (CS) teachers assigned significantly lower grades than did teachers dominant in any of the other three learning styles. Post hoc testing revealed that students 25 years of age and older received significantly higher grades than did younger students. Female students also received significantly higher grades than did male students. In the second ANOVA model student/teacher learning style match/mismatch did emerge as a significant main effect. However, Duncan's multiple range test and Chi square analysis did not substantiate the relationship. Forty-eight references are cited.

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It has been well documented, within the field of landscape ecology, that terrestrial fragmentation contributes to increased heterogeneity at the landscape level. It has also been observed that elevated areas of edge habitat occur within fragmented landscapes. Spatial and temporal edge effects were investigated in four areas designated as Nature Reserve Zones within Short Hills Provincial Park, near St. Catharines, Ontario. Random sampling along exposed edges was performed on trees and saplings, at 5 and 25 ill edge depths, using the point-centred quarter method. Diameter at breast height (dbh) and distance from point measurements were used to establish relative density, dominance, frequency and importance value. One-way analyses of variance were used on dbh measurements of tree species and Chi-Square contingency tables were used on size class distributions of saplings species to determine significant differences between 5 and 25 metres. Qualitative comparisons of importance values were also used to determine differences between 5 and 25 metres as well as between trees and saplings. These statistical and qualitative comparisons suggest that a significant overall spatial edge effect is currently exhibited by fragmented wooded islands within the park. The major species of the park, Acersaccharuln, may be exhibiting a temporal edge effect. The heterogeneous nature of the park may be of importance in understanding this area as a complex, ecological system. It is possible that the remaining forest tracts of the park have been affected, and continue to be affected by previous disturbances. Based on these findings, recommendations are made to the Ontario Ministry of Natural Resources concerning the management of Short Hills Provincial Park in accordance with their 1990 proposed Management Plan.

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A sample of 1,345 students enrolled in advanced-level science courses from Grades 9 through OAe was surveyed in order to gain perspective into the existence of motivational differences attributing to science course enrolment by gender. Records of enrolment were examined in order to detect patterns and trends. A questionnaire was devised and piloted. It measured five motivational variables - demographics, science and science-related experiences, science ability and attitudes, impressions about women in science, and importance of science and science-related skills. The students also provided some impressions about the image of scientists. Results of the questionnaire were analyzed for frequency of responses and for significant gender differences using the chi-square. Differences were found to exist in the areas of science anxiety as it relates to testing and oral participation; in motivation generated by the performance of extra-curricular science and science-related activities, and by the classroom environment; in impressions of women in science; in the importance of science skills, and in the area of teacher influence. The study also showed a differential enrolment of females, with an emphasis on biology and chemistry. The males were enrolled in courses of physics and chemistry. The findings lead to numerous suggested strategies and programs for encouraging the participation of females in science education and careers.

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This research used a quantitative study approach to investigate the “boy crisis” in Canada. Boy crisis advocates suggest that boys are being surpassed by girls on reading assessments and promote strategies to assist male students. A feminist framework was used in this study that allowed for an investigation and discussion of the factors that mediate between gender and success at reading comprehension, interpretation, and response to text without ignoring female students. Reading scores and questionnaire data compiled by the Pan-Canadian Assessment Program were used in this research, specifically the PCAP-13 2007 assessment of approximately 30,000 13-year-old students from all Canadian provinces and Yukon Territory (CMEC, 2008). Approximately 20,000 participants wrote the reading assessment, while 30,000 students completed the questionnaire responses. Predictor variables were tested using parametric tests such as independent samples t-test, one-way ANOVA, chi-square analysis, and Pearson r. Findings from this study indicate that although boys scored lower than girls on the PCAP-13 2007 reading assessment, factors were found to influence the reading scores of both male and female students to varying degrees. Socioeconomic status, perceptions of the reading material used in language arts classrooms, reading preference, reading interest, parental involvement, parental encouragement for reading, and self-efficacy were all found to affect the reading performance of boys and girls. Relationships between variables were also found and are discussed in this research. The analysis presented in this study allows parents, educators, and policy makers to begin to critically examine and re-evaluate boy crisis literature and offers suggestions on how to improve reading performance for all students of all socioeconomic backgrounds.

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This study sought to explore the current state of Grades 4 to 8 science education in Ontario from the perspective of Junior/Intermediate (J/I) teachers. The study’s methodology was a sequential 2-phased mixed methods explanatory design denoted as QUAN (qual)  qual. Data were collected from an online survey and follow-up interviews. J/I teachers (N = 219) from 48 school boards in Ontario completed a survey that collected both quantitative and qualitative data. Interviewees were selected from the survey participant population (n = 6) to represent a range of teaching strategies, attitudes toward teaching science, and years of experience. Survey and interview questions inquired about teacher attitudes toward teaching science, academic and professional experiences, teaching strategies, support resources, and instructional time allotments. Quantitative data analyses involved the descriptive statistics and chi-square tests. Qualitative data was coded inductively and deductively. Academic background in science was found to significantly influence teachers’ reported level of capability to teach science. The undergraduate degrees held by J/I science teachers were found to significantly influence their reported levels of capability to teach science. Participants identified a lack of time allocated for science instruction and inadequate equipment and facilities as major limitations on science instruction. Science in schools was reported to be of a “second-tiered” value to language and mathematics. Implications of this study include improving undergraduate and preservice experiences of elementary teachers by supporting their science content knowledge and pedagogical content knowledge.

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La présente étude vise à décrire les représentations sociales que des jeunes francophones en santé au Nouveau-Brunswick ont à l’égard du diabète. Cette étude découle d’un partenariat, initié entre l’Université de Moncton et divers organismes et collèges communautaires du Nouveau-Brunswick, qui ont identifié l’importance d’intervenir auprès des jeunes francophones en milieu scolaire pour prévenir le diabète. La théorie des représentations sociales est le cadre théorique utilisé pour décrire la vision que les jeunes ont du diabète, de son origine et des facteurs associés à sa prévention. À notre connaissance, cette étude est la première à examiner le concept du diabète chez des adolescents non atteints de diabète. Hypothèse principale: étant donné que l’expérience que les adolescents ont du diabète est limitée à leur environnement social et qu’ils ont de la difficulté à définir les concepts de santé et de maladie, ils ne seront pas capables de décrire le diabète en profondeur. Pour ce faire, des groupes de discussion, incluant une technique d’association libre, ont été réalisés, entre novembre et décembre 2005, auprès d’adolescents de 5e, 8e et 10e année recrutés dans quatre écoles francophones du Nouveau-Brunswick (Districts 1 et 11). Les réponses des élèves aux groupes de discussion et à l’association libre ont été classées dans des catégories et sous-catégories (analyse de contenu), et des tests de Khi-deux et de «Fisher» ont permis de déterminer les différences entre les sexes et les niveaux scolaires. Cent-trente adolescents (70 filles et 60 garçons) de 5e (n=44), 8e (n=46) et 10e année (n=40) ont participé à 19 groupes de discussion. Lors de l’activité d’association libre, les catégories les plus fréquemment mentionnées étaient : sucre (cité par 66% des participants), traitement (48%), nature du diabète (45%), nutrition (41%), sang (38%), complications (18%), manifestations physiologiques (11%), obésité (6%) et activité physique (6%). Aucune différence significative n’a été observée entre les sexes mais les élèves de 10e année ont cité plus fréquemment les catégories «traitement», «sang» et «obésité». Lors des groupes de discussion, les adolescents ont décrit le diabète comme une maladie (13/19 groupes) reliée au sucre (15/19 groupes) et au sang (13/19 groupes). Cependant, seulement quelques groupes ont discuté en profondeur de la nature du diabète (ex.: rôle de l’insuline et pancréas), des types de diabète (types 1 et 2) et des symptômes et des complications. Ils ont aussi cité ce que les gens atteints de diabète devaient faire pour traiter leur diabète (ex.: manger bien: 18 groupes; se piquer: 17 groupes; prendre des pilules: 5 groupes; et faire de l’activité physique: 5 groupes), mais ils n’ont pas discuté des stratégies à entreprendre pour y arriver. Les représentations de l’origine du diabète incluaient l’hérédité et l’âge (13/19 groupes), l’obésité et l’alimentation (12/19 groupes) et l’activité physique (13/19 groupes). Dans la moitié des groupes, les adolescents ont mentionné se sentir à risque de diabète; les filles plus que les garçons. Treize groupes ont fait référence aux comportements observés chez des diabétiques connus, ce qui démontre l’importance de l’environnement social sur les représentations. Les résultats de cette étude appuient l’hypothèse que les adolescents sont limités dans leur description du diabète en matière de définitions, origines et prévention du diabète. Ces résultats fournissent des pistes de réflexion aux professionnels de la santé pour identifier le contenu et les stratégies que devraient contenir les programmes éducatifs en matière de prévention du diabète chez les jeunes.

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Le brossage des dents, la mastication des aliments et toutes autres activités orales quotidiennes peuvent provoquer une bactériémie transitoire. Cette bactériémie transitoire a le potentiel de causer une endocardite infectieuse en présence de certains facteurs de risque. Les cardiopathies congénitales chez les enfants font partie de ces facteurs de risque. Le contrôle de la plaque dentaire et une bonne santé buccodentaire permettent de réduire le risque d’endocardite infectieuse. Les objectifs du présent projet de recherche visent à évaluer les connaissances des parents d’enfants atteints de cardiopathies congénitales sur l’endocardite infectieuse et son lien avec la santé buccodentaire et de connaître les habitudes d’hygiène orale personnelles et professionnelles adoptées par les enfants atteints de cardiopathies congénitales. Le projet de recherche vise également à évaluer l’efficacité de deux méthodes d’enseignement d’hygiène orale chez les enfants atteints de cardiopathies congénitales. La procédure expérimentale implique que tous les parents ou gardiens légaux d’enfants atteints de cardiopathies congénitales, âgés entre 6 et 12 ans qui visitent le service de cardiologie du CHU Sainte-Justine sont sollicités à participer au projet de recherche. Un formulaire d’information et de consentement ainsi qu’un questionnaire sont remis aux parents. Le questionnaire vise à évaluer la connaissance des parents d’enfants atteints de cardiopathies congénitales sur ce qu’est l’endocardite infectieuse et son lien avec la santé buccodentaire ainsi que de connaître les habitudes d’hygiène orale personnelles et professionnelles des enfants atteints de cardiopathies congénitales. L’examen clinique nécessaire au projet de recherche implique le prélèvement d’un indice de plaque Quigley & Hein, Turesky modifié avant et après que l’enfant participant au projet de recherche ait appliqué les instructions d’hygiène orale reçues. L’enfant est assigné à l’une des deux méthodes d’instructions d’hygiène orale avec l’aide d’une table de randomisation. La méthode d’instructions d’hygiène orale du groupe 1 correspond à des instructions transmises par le cardiologue tandis que la méthode d’instructions d’hygiène orale du groupe 2 correspond aux instructions transmises par l’intermédiaire d’un document audio visuel. Des analyses chi-carré et des tests de T pairé ainsi que des analyses de variance univariée (one-way ANOVA) et des analyses de corrélation de Pearson entre le questionnaire et les données cliniques ont été effectuées pour analyser les données recueillies. Les résultats démontrent que les parents d’enfants « à risque élevé » d’effet adverse d’une endocardite infectieuse ne connaissent pas davantage le risque d’endocardite infectieuse d’origine buccodentaire que les parents d’enfants « de moindre risque » (p=0,104). Les résultats démontrent toutefois que les parents d’enfants atteints de cardiopathies congénitales qui connaissent le risque d’endocardite infectieuse et son lien avec la santé buccodentaire adhèrent à des comportements dans le but de maintenir une bonne santé buccodentaire chez leur enfant. Les résultats qui proviennent de l’examen clinique démontrent que l’application des instructions d’hygiène orale faites par le cardiologue et par l’intermédiaire d’un document audio visuel permettent d’observer une différence statistiquement significative (p=0,000) au niveau du contrôle de la plaque dans chacun de ces groupes. Toutefois, aucune différence statistiquement significative (p=0,668) n’a pu être démontrée entre les deux méthodes d’instructions d’hygiène orale. Les parents qui connaissent le lien entre la santé buccodentaire et le risque d’endocardite infectieuse pour leur enfant atteint de cardiopathie congénitale adoptent un comportement pour optimiser la santé buccodentaire de leur enfant. Les instructions d’hygiène orale par l’intermédiaire d’un document audio visuel sont équivalentes aux instructions d’hygiène orale prodiguées par le cardiologue.

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Objectifs: Observer l’évolution de la stomatite prothétique dans le temps quant à la fréquence et la sévérité ainsi que son association avec de potentiels facteurs de risque au cours d’un suivi longitudinal de 2 ans. Matériels et méthodes : Cent trente-cinq patients âgés complètement édentés et en bonne santé ont été sélectionnés pour participer à cette étude et ont été divisés de façon randomisée en deux groupes. Ils ont tous reçu une prothèse dentaire amovible totale conventionnelle au maxillaire supérieur. La moitié d’entre eux a reçu une prothèse totale mandibulaire implanto-portée retenue par deux attachements boule et l’autre moitié une prothèse conventionnelle. Ils ont été suivis sur une période de deux ans. Les données sociodémographiques, d’habitudes de vie, d’hygiène et de satisfaction des prothèses ont été amassées à l’aide de questionnaires. Les patients ont aussi subi un examen oral complet lors duquel une évaluation de la stomatite prothétique, basée sur la classification de Newton, a été effectuée ainsi qu’un prélèvement de la plaque prothétique. Les analyses microbiologiques pertinentes afin de détecter la présence de Candida ont ensuite été effectuées. Des tests Chi-carré de Pearson et McNemar ont été utilisés pour analyser la fréquence de la stomatite, son association avec de possibles facteurs de risque ainsi que son évolution dans le temps. Des rapports de cotes (odds ratio) et leurs intervalles de confiance (95%) ont été effectués afin de déterminer la force d’association entre les facteurs de risque et la stomatite prothétique. Résultats : La prévalence de la stomatite a augmenté entre la première (63,6%) et la deuxième année de suivi (88,7%) avec une incidence de 78,8%. Les patients souffrant d’une stomatite de type 2 ou 3 et qui brossent leur palais ont environ 6 fois plus de chance de voir la sévérité de leur stomatite diminuer [p = 0,04 OR 5,88 CI (1,1-32,2)]. Il n’y a pas d’association statistiquement significative entre la fréquence de la stomatite et les facteurs de risque investigués. La prévalence de la candidose est demeurée stable dans le temps (45,8% et 49,2% à la première et deuxième année de suivi respectivement, p > 0,05). Il n’y a pas d’association entre la présence d’une candidose orale, la stomatite prothétique et les facteurs de risque étudiés. Conclusion : Les résultats de cette étude suggèrent que la stomatite prothétique progresse dans le temps indépendamment de la présence d’une candidose. Le brossage du palais pourrait être une approche simple à conseiller aux patients souffrant d’une stomatite prothétique de type 2 ou 3.

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Cette thèse avait pour but premier d’évaluer la douleur chronique endométriosique et ses concomitants (dépression, anxiété et stress), les conséquences de la douleur sur le physique, les activités et le travail, sur la relation maritale et les séquelles sur la qualité de vie chez des participantes souffrant de douleurs pelviennes chroniques diagnostiquées endométriose (laparoscopie). En deuxième lieu, il s’agissait d’évaluer et de comparer l’efficacité des techniques psychologiques de contrôle de la douleur (Hypnose, Cognitif-behavioral) en ajout aux traitements médicaux à un groupe contrôle (Attention thérapeute). L’échantillon était composé de 60 femmes réparties aléatoirement soit à l’un des deux groupes de traitement ou au groupe contrôle. Les instruments de mesure étaient tous des questionnaires déjà traduits en français et validés pour la population francophone québécoise. Des tests du khi-carré ont été effectués pour les variables nominales et des analyses de variances (ANOVA) ont été faites pour les variables continues. Dans des modèles ANOVA estimant l’effet du traitement, du temps et de leur interaction, une différence significative (effet de Groupe ou traitement) a été trouvée pour les variables suivantes : Douleur (McGill :composante évaluative p = 0.02), au moment « présent » de l’Échelle visuelle analogique (EVA, p = 0.05) et dans l’Échelle de Qualité de vie (douleur, p = 0,03) ainsi qu’à la dimension Fonctionnement social de cette dernière échelle (SF-36; p = 0,04). En comparant les données en pré et post-traitement, des résultats significatifs au niveau du Temps ont aussi été mis en évidence pour les variables suivantes : Douleur McGill: Score total, (p = 0,03), Affective (p = 0,04), Évaluative (p = 0,01); Douleur (ÉVA) moment Fort (p < 0,0005), Dépression (p = 0,005), Anxiété (situationnelle/état (p = 0,002), Anxiété/trait (p < 0,001), Stress (p = 0, 003) ainsi que pour quatre composantes de la Qualité de vie (Fonctionnement social, (p = 0,05), Vitalité (p = 0,002), Douleur, (p = 0,003) et Changement de la santé (p < 0,001) et ceci pour les trois groupes à l’exception du groupe Hypnose sur cette dernière variable. Des effets d’Interaction (Groupe X Temps) sont ressortis sur les variables « Conséquences physiques » de la douleur mais sur la dimension « Activités » seulement (p = 0,02), sur l’anxiété situationnelle (État : p = 0,007). Un effet d’interaction se rapprochant de la signification (p = 0,08) a aussi été analysé pour la variable Fonctionnement social (SF-36). L’étude montre une légère supériorité quant au traitement Cognitif-behavioral pour l’anxiété situationnelle, pour le Fonctionnement social et pour la douleur mesurée par le SF-36. L’étude présente des forces (groupe homogène, essai clinique prospectif, répartition aléatoire des participantes et groupe contrôle) mais aussi des lacunes (faible échantillon et biais potentiels reliés à l’expérimentateur et à l’effet placebo). Toute future étude devrait tenir compte de biais potentiels quant au nombre d’expérimentateur et inclure un groupe placebo spécifique aux études à caractère psychologique. Une future étude devrait évaluer le schème cognitif « catastrophisation » impliqué dans la douleur, les traits de personnalité des participantes ainsi que le rôle du conjoint. De plus, des techniques psychologiques (entrevues motivationnelles) récentes utilisées dans plusieurs études devraient aussi être prises en considérations. Tout de même des résultats significatifs offrent des pistes intéressantes pour un essai clinique comportant un échantillon plus élevé et pour un suivi à long terme.