974 resultados para Catedral de Valencia. Pabordia-S. XVII
Resumo:
A cidade da Ribeira Grande no resulta de uma seleco natural das populaes ao longo dos tempos, atradas por um local que apresente as vrias condies favorveis evoluo da vida comunitria. Ela fundada por deciso administrativa num vazio populacional, de clima adverso, por razes exgenas ao territrio. Quando esses condicionalismos externos se alteram e a retaguarda se povoa, a cidade decai e a populao ruraliza-se. A ilha de Santiago e designadamente o porto da Ribeira Grande tornaram-se, no 3 quartel do sc. XV, objecto de atenes por parte da poltica ultramarina da Coroa portuguesa devido sua possvel funo de fortaleza feitoria insular da Costa da Guin.1 Efectivamente, por razes estratgicas os portugueses inventaram um plo de atraco to intenso, quanto nele confluam todas as linhas que estabeleciam a ligao entre a ilha e o extenso litoral fronteiro. O porto insular foi um litoral fabricado, para ocupao sem resistncias, dispondo de uma retaguarda passiva, utilizvel a qualquer momento.2
Resumo:
No vamos aqui trazer matria nova relativamente ao que est escrito nos dois volumes j publicados da Histria Geral de Cabo Verde e nos vrios artigos preparatrios e/ou resultantes desse labor, quase contnuo, de historiadores caboverdianos e portugueses. Propomo-nos antes observar o resultado do nosso trabalho, procurando uma perspectiva distanciada que permita encontrar algumas linhas de fora na mdia durao de cerca de dois sculos. Poderamos comear pela verificao de que, aqui se aprontou o primeiro cadinho de interaco de povos e culturas luso euro/africanos, na frica ao Sul do Saara. Mas sabemos como os avanos e retrocessos, as continuidades e rupturas eliminam, e invertem at, prioridades de zonas geogrficas. A Histria est cheia desses exemplos. Por isso, o primeiro indicador que se impe, na perspectiva da mdia durao, no est tanto na antecipao e precocidade dos fenmenos sociais e culturais, resultantes da colonizao europeia na frica, mas no ritmo com que a nova sociedade os vive, apropria, integra e reinterpreta.
Resumo:
Na tese, que agora se apresenta, ocupamo-nos da formao e desenvolvimento da elite, que, desde o sculo XV at ao sculo XVII, evoluiu num processo em que se evidencia uma vincada mudana social. Durante o primeiro sculo da Histria do arquiplago, os homens brancos honrados de Santiago ocuparam a cimeira da sociedade da ilha. Estes homens, - brancos/reinis, muitas vezes nobres, armadores, comerciantes e funcionrios da administrao central - formaram a primeira elite do arquiplago que estruturou a sociedade cabo-verdiana conforme os seus interesses econmicos, as suas prticas culturais, polticas e ideolgicas. Acontece que esta elite se organiza, se fortalece, e desaparece, no propriamente porque desalojada numa ruptura abrupta, mas porque substituda num processo pacfico. este processo que consideramos especfico da sociedade cabo-verdiana e procurmos esclarecer na tese apresentada. Os filhos ilegtimos mulatos dos homens brancos honrados sero devedores de seus progenitores e viriam a ocupar o lugar cimeiro na economia e no poder local santiaguense como membros da elite endgena cabo-verdiana, mas sem as facilidades que o comrcio lucrativo com a Costa da Guin propiciava. essa herana que leva a que os homens dessa elite sejam conhecidos por brancos da terra e, no sendo nobres reinis, faam parte do grupo restrito da nobreza da terra. esta elite que vai evoluir at Independncia de Cabo Verde, sem grandes rupturas que a transforme de forma semelhante ao que sucedeu no perodo de que nos ocupamos. Da a importncia desta tese para o conhecimento da sociedade cabo-verdiana ao longo dos tempos.
Resumo:
A instituio da escravatura, hoje juridicamente vetusta na maior parte do Globo, teve presena permanente entre os povos desde a Antiguidade at aos nossos dias1 . O Direito no s lhe deu guarida, como garantiu o amparo regulatrio necessrio para a sua execuo. Cabo Verde foi uma sociedade escravocrata durante quatro longos s- culos2 e partcipe privilegiado do triste comrcio intercontinental de seres humanos. Disso viveram inmeros moradores das Ilhas e todos os cabo-verdianos que, de uma forma ou de outra, descendem de personalidades activa e/ou passivamente ligadas ao trfico de escra- vos , bem como autoridades rgias e religiosas ou ainda transeuntes europeus que a ela recorriam com propsitos de participar nos pro- ventos gerados pela explorao da mo-de-obra servil.
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Resume los resultados de la Operacin Eureka XVII, incluyendo datos de las embarcaciones bolicheras e informacin relevante que puede ser utilizada por la flota anchovetera.
Valores modernos en la arquitectura docente: Valencia, tres colegios: Guadalaviar, Alemn y la Pureza
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La agresin occidental a la futura Venezuela supuso, entre otras muchas cosas, que quienes la rechazaron, africanos que no queran ser esclavos, nativos huyendo del acoso o blancos refractarios, organizaran una sociedad cimarrona en el Llano. Cuadrpedos huidos tambin del norte incrementaron la oferta de herbvoros cazables e implicaron, con los equinos, mayor autonoma y capacidad defensiva. Tambin pensaron en el sur, por motivos antagnicos, quienes descendieron a capturar indgenas para venderlos como esclavos y quienes vieron en los orejanos la posibilidad de organizar una ganadera excedentaria. Estos ltimos, miembros de la oligarqua, resolvieron que deban ocupar las sabanas por tres razones: aumentar su control sobre los pastos, liquidar competidores y extirpar un muy mal ejemplo, el de las personas libres de la cimarronera. El conflicto que a finales del siglo XVIII devendra fatal, en las dos acepciones de la palabra, se fragu ya a mediados del siglo XVII.
Resumo:
Este artculo intenta sintetizar los mecanismos de circulacin de libros a travs de la Carrera de Indias a finales del siglo XVI y comienzos del siglo XVII. En una primera parte se expone la situacin general de la librera en la Pennsula y en Sevilla, para desarrollar ms tarde el estudio de un conjunto de envos de libros a Quito a travs de las redes comerciales sevillanas. Este estudio de caso revela la variada participacin de diferentes agentes en la distribucin de libros y los medios de que se valen para hacer llegar los libros a territorio americano. Las listas de ttulos analizadas permiten evaluar distintas tipologas de envos y conocer la diferente circulacin de obras en los circuitos de distribucin de la Carrera de Indias, a la vez, en una primera aproximacin, da cuenta de sus destinatarios y de las redes comerciales de intercambio en las que se insertan estas obras.
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Numrisation partielle de reliure