992 resultados para Avvakum Petrovich, Protopope, 1620 or 1-1682


Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

CONTEXTO: A drepanocitose é uma anemia hemolítica hereditária com características pró-adesivas, pró-inflamatórias e pró-coagulantes, incluindo alterações na hemostase e activação da cascata da coagulação. PLANO DO ESTUDO: Neste estudo analisaram-se, em 140 drepanocíticos africanos e 126 indivíduos sem hemoglobina S também de origem africana, variantes genéticas polimórficas em quatro loci envolvidos na coagulação (F2 20210G>A e F5 R506Q), na fibrinólise (PAI-1 5G>4G), ou no metabolismo da homocisteína (MTHFR 677C>T). Estratificaram-se os pacientes em dois grupos de acordo com a ocorrência ou não de, pelo menos, uma complicação vaso-oclusiva (CVO) grave até à data da sua participação no estudo. RESULTADOS: Não se observou uma associação estatisticamente significativa entre a ocorrência de uma CVO grave e a herança do alelo predisponente à trombose, 4G no locus PAI-1 ou 677T no locus MTHFR. Nenhum drepanocítico apresentava os alelos F2 20210A ou F5 506Q (factor V Leiden). Visando excluir a possibilidade de que genuínas diferenças inter-grupos fossem mascaradas pela presença de indivíduos mais jovens no grupo sem-CVO, dividiu-se este num sub-grupo de pacientes mais novos e num sub-grupo de pacientes cuja idade não diferia significativamente do grupo com-CVO grave. Mesmo assim, não foi encontrada associação significativa. No entanto, pode observar-se, no grupo de doentes com o alelo PAI-1 4G (cuja expressão resulta numa diminuição da actividade fibrinolítica), uma tendência (OR=1,6) para um risco acrescido de CVO. Esta tendência era ligeiramente maior (OR=2,1) se se considerasse apenas a CVO síndrome torácica aguda. CONCLUSÕES: O alelo 4G no promotor do PAI-1 poderá ser um factor de risco para CVO na drepanocitose, uma hipótese a testar numa série maior de doentes, idealmente oriunda de uma população homogénea e com alta prevalência de drepanocitose.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

The aims of this study were (1) to analyse the influence of cardiorespiratory fitness (CRF) and parental overweight status (POS) and socioeconomic status (SES) on abdominal obesity. This study was comprised of 779 adolescents (12-18 years). Waist-height ratio (WHtR), 20 m shuttle-run test to ascertain CRF, POS according to World Health Organization recommendations and SES of parents using level of education were analysed. Using WHtR, the prevalence of abdominal obesity was 21.3% (23.5% girls and 17.9% boys; p = 0.062). Regardless of gender, participants who belonged to the WHtR risk group had significantly (p ≤ 0.05) lower CRF scores than the WHtR non-risk group; 84.4% of girls who belonged to the WHtR risk group had one or two overweight parents (p ≤ 0.05). Boys with low CRF (OR: 6.43; CI: 3.33-12.39) were more likely to belong to the WHtR risk group compared with their lean peers. Girls with low CRF (OR: 1.78; CI: 1.14-2.78) and with at least one overweight parent (OR: 2.50; CI: 1.07-5.85) or two overweight parents (OR: 4.90; CI: 2.08-11.54) were associated with the risk of abdominal obesity. This study highlights the influence of adolescents' family on abdominal obesity, especially in girls. Further, the data suggested that low CRF was a strong predictor of risk values of abdominal obesity in adolescence.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

The aims of this study were as follows: (1) to analyze differences in cardiorespiratory fitness (CRF), parents' body mass index (BMI) and birth weight (BW) between non-overweight (NOW) and overweight/obese (OV/OB) adolescents, and (2) to investigate the association of those variables with the risk of their biological offspring being OV/OB. This study comprised 788 adolescents (477 girls and 311 boys), aged between 12 and 18 years. CRF was predicted by maximal multistage 20-m shuttle-run test according to the procedures described in FITNESSGRAM. Children's BMI was classified according to the International Obesity Task Force. Adolescents' BW was assessed from each child's pediatric record at birth. Parents' OV/OB status was defined and classified according to the World Health Organization. Socioeconomic status was defined by parental education. The prevalence OV/OB was 21.4 and 5.3%, respectively, and there were no gender differences. The OV/OB adolescents (girls and boys) had significantly (P<or=0.05) lower CRF scores and higher BW (P<or=0.05) than did the NOW pears. Overall, 92.9% of OV/OB girls had one or two parents with OV/OB (P<or=0.05). Boys with low CRF (odds ratio (OR): 3.75; P<or=0.05) and high BW (OR: 1.65; P<or=0.05) were more likely to be classified as OV/OB compared with NOW. Girls with low CRF (OR: 2.66; P<or=0.05), high BW (OR: 2.09; P<or=0.05) and at least one parent (OR: 2.28; P<or=0.05) or two parents with OV/OB (OR: 4.39; P<or=0.05, respectively) were classified as OV/OB. Results from this study highlight the association between the family adolescents' obesity, in girls. Furthermore, our data suggested that low CRF and high BW were strong predictors of OV/OB in adolescence.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

A malária é considerada como a doença parasitária mais séria em humanos, infectando cerca de 5 a 10% da população mundial, estimando-se entre 300 a 600 milhões de casos e mais de dois milhões de mortes, anualmente. Apesar da severidade da doença, a compreensão da variabilidade da resposta do hospedeiro à infecção (traduzida desde a infecção silenciosa até formas crónicas da doença, passando por quadros clínicos potencialmente fatais), continua a ser um dos grandes desafios da investigação médica. Vários factores genéticos parasitários ou do hospedeiro, estado imune e níveis de exposição, contribuem para esta variabilidade, mas a sua importância relativa para a carga total da doença tem sido pouco estudada. Entre outros, é possível salientar como fontes importantes de variabilidade na susceptibilidade à malária e gravidade da doença, factores intrínsecos ao hospedeiro tais como polimorfismos genéticos relacionados com as células sanguíneas e factores parasitários como a composição da(s) população(ões) parasitária(s) presentes na infecção. Factores do hospedeiro humano relacionados com as células sanguíneas (drepanocitose e deficiência na glucose-6-fosfato desidrogenase - G6PD) têm sido tradicionalmente estudados e relacionados com a gravidade da malária causada por Plasmodium falciparum. Relativamente às populações parasitárias, das cinco espécies que infectam humanos, P. falciparum continua a ser responsável pela malária grave, apesar de muito recentemente alguma gravidade ser atribuída a Plasmodium vivax. Sabe-se que nas mesmas áreas outras espécies coexistem em muito maior prevalência, contrariando o que se pensava há algum tempo. Apesar de poucos estudos terem focado o tema das infecções mistas, existem alguns relatos de que eventuais interacções entre as diferentes espécies presentes simultaneamente no mesmo hospedeiro poderem afectar a susceptibilidade à doença. Com o objectivo geral de avaliar o efeito e a contribuição destes factores na susceptibilidade e gravidade da malária, analisando e comparando três grupos (estudo de caso-controlo) doentes com malária grave (MG), doentes com malária não-complicada (Mnc) e indivíduos infectados assintomáticos (IA), realizámos em Angola de 2007 a 2010, um estudo em sete das 18 províncias com distintos níveis de endemicidade. Foram obtidas 1.416 amostras de sangue periférico de 1.198 indivíduos assintomáticos e 218 doentes. O DNA obtido a partir destes isolados foi utilizado para detecção da presença de variantes genéticos relacionados com os eritrócitos (drepanocitose – análise do gene HBB, deficiência G6PD – análise do gene G6PD, antigénio Duffy-análise do gene DARC) e identificação das espécies de Plasmodium presentes, através de nested-PCR mediante a amplificação dos genes que codificam a subunidade menor do RNA ribossomal. Os resultados demonstraram prevalências superiores às anteriormente descritas em relação às seguintes espécies parasitárias: P. falciparum 98,2% vs 92,0% e Plasmodium malariae 10,7% vs 1,0% e inferior em relação a P. vivax 2,5% vs 7,0%. Foi reconfirmada a presença de Plasmodium ovale (descrita anteriormente), mas não publicada em documentos oficiais e relatada pela primeira vez em Angola a presença de infecções mistas (duplas e triplas) (15,7%) e de infecção por P. vivax em indivíduos Duffy-negativos (dados publicados). Relativamente aos polimorfismos relacionados com os genes HBB e G6PD e provável associação com a protecção à malária, os nossos resultados confirmam a associação do traço falciforme (heterozigotia HbS), com a protecção à doença (OR = 0,30; IC 95% 0,18-0,49; p<0,001). Contudo, não foi encontrada, quer nos indivíduos hemizigóticos, quer nos heterozigóticos para o alelo G6PD (A-) nenhuma evidência para a protecção a malária (MG e Mnc) (OR = 1,69; IC 95% 0,91-3,13; p=0,096). Os resultados desta investigação requerem um estudo mais aprofundado, com uma dimensão amostral maior, necessário à confirmação da nossa observação.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: A otite média aguda (OMA) é uma patologia comum na infância mas rara abaixo dos 3 meses de idade Objectivos: Caracterizar a OMA e avaliar eventuais factores de risco no pequeno lactente. Métodos: Estudo descritivo, de 2005 a 2009 em lactentes com menos de três meses, internados por OMA. Analisaram-se idade, sexo, factores de risco (FR) comorbilidades, clínica, terapêutica e evolução. A avaliação de factores de risco foi realizada com grupo de controlo emparelhado para a idade. Resultados: Registaram-se 58 casos (18 recém-nascidos) com mediana de idades de 30 dias. Em 50 (86,2%) casos havia pelo menos um factor de risco: leite para lactentes exclusivo (31), agregado familiar com um irmão (31), uso de chupeta (18), atopia familiar (14), pai fumador (12), regurgitação frequente (11), mãe fumadora (10), refluxo gastroesofágico (5) e prematuridade (4). Trinta e quatro crianças (58,6%) tinham dois ou mais FR. Registaram-se infecções virais prévias em 38 doentes e nenhum caso cursou com bacteriémia ou doença invasiva. A mediana do valor dos leucócitos foi 10960/μL e a proteína C reactiva (PCR) 0,44 mg/dL. Todos fizeram antibioticoterapia endovenosa, a maioria (69%) com ampicilina e gentamicina (mediana de 7 dias). Foram FR para a ocorrência de otite ter pelo menos um irmão (p<0,00; OR=0,033; IC 95% 0,006-0,179), a mãe ser fumadora (p<0,019; OR 0,125; IC 95% 0,022-0,715) e prematuridade (p<0,009; OR 1,047; IC 95% 1,011-1,084). O sexo masculino (p=0,698), baixo peso (p=0,548), leite para lactentes exclusivo (p=0,301), uso de chupeta (p=0,101), regurgitação (p=0,646), refluxo gastro-esofágico p=0,594), atopia familiar (p=0,651) e pai fumador (p=0,609) não foram estatisticamente significativos para OMA. Foram contactados 30/58 crianças registando-se otites recorrentes em 15 (50%) com associação estatisticamente significativa entre a recorrência de OMA e o sexo masculino (43,3%vs6,7%, p=0,03). Comentários: A OMA no pequeno lactente cursa habitualmente sem repercussão sistémica pelo que a terapêutica endovenosa provavelmente só será necessária no recém-nascido dada a imaturidade farmacocinética deste grupo etário. A presença de pelo menos um irmão no agregado familiar, a prematuridade e mãe ser fumadora foram neste estudo factores de risco para a ocorrência de OMA e o sexo masculino para a recorrência.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: A otite média aguda (OMA) é uma das patologias infecciosas bacterianas mais comuns na infância, mas rara abaixo dos três meses de idade e ainda pouco estudada neste grupo etário. Objectivos: Descrever os casos de OMA em lactentes com idade inferior a três meses e avaliar a importância de potenciais factores de risco no aparecimento de doença assim como na sua recorrência. Métodos: Estudo observacional descritivo retrospectivo de lactentes com menos de três meses internados por OMA entre 2005 e 2009. Avaliação de eventuais factores de risco para a ocorrência e recorrência de OMA através de estudo analítico longitudinal retrospectivo de caso-controlo. Resultados: Registaram-se 58 casos (18 recém-nascidos) com mediana de idades de 30 dias. Todos foram submetidos a terapêutica antibiótica endovenosa (mediana de sete dias), mas não se registaram casos de doença invasiva. Registou-se em 86,2% dos casos (50/58) pelo menos um factor de risco: fórmula para lactentes exclusiva (31/58, 53,4%), agregado familiar com pelo menos um irmão (31/58, 53,4%), uso de chupeta (18/58, 31%), atopia familiar (14/58, 24,1%), pai fumador (12/58, 20,7%), regurgitação frequente (11/58, 19%), mãe fumadora (10/58, 17,2%), refluxo gastroesofágico (5/58, 8,6%), baixo peso (5/58, 8,6%) e prematuridade (4/58, 6,9%). Contudo, aqueles em que se encontrou significância estatística (por regressão logística) foram: prematuridade p<0,009;OR=1,047; IC95%), mãe fumadora (p<0,019;OR=0,125;IC95%) e agregado familiar com pelo menos um irmão (p<0,00;OR=0,033;IC95%). Registaram- se otites recorrentes em 15/30 (50%) lactentes, mais frequentemente no sexo masculino (43,3%vs6,7%, p=0,038). Conclusões: Em lactentes com idade inferior a três meses, a prematuridade, mãe fumadora e presença de um agregado familiar com pelo menos um irmão constituem factores de risco para a ocorrência de OMA, sendo a sua recorrência mais frequente no sexo masculino.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Introduction: Recently, it has been suggested an association between red cell distribution width (RDW) and Crohn’s disease activity index (CDAI), but its use is not yet performed in daily clinical practice. Objectives: To determine whether RDW can be used as a marker of Crohn’s disease (CD) activity. Methods: This was a cross-sectional study including patients with CD, observed consecutively in an outpatient setting between January 1st and September 30th 2013. Blood cell indices, erythrocyte sedimentation rate (ESR), and C-reactive protein were measured. CD activity was determined by CDAI (active disease if CDAI ≥ 150). Associations were analyzed using logistic regression (SPSS version 20). Results: 119 patients (56% female) were included in the study with a mean age of 47 years (SD 15.2). Twenty patients (17%) had active disease. The median RDW was 14.0 (13---15). There was an association between RDW and disease activity (p = 0.044). After adjustment for age and gender, this association remained consistent (OR 1.20, 95% CI 1.03---1.39, p = 0.016). It was also found that the association between RDW and disease activity was independent of hemoglobin and ESR (OR 1.36, 95% CI 1.08---1.72, p = 0.01) and of biologic therapy (OR 1.19, 95% CI 1.03---1.37, p = 0.017). A RDW cutoff of 16% had a specificity and negative predictive value for CDAI ≥ 150 of 88% and 86%, respectively. Conclusion: In this study, RDW proved to be an independent and relatively specific marker of CD activity. These results may contribute to the implementation of this simple parameter, in clinical practice, aiming to help therapeutic decisions.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Despite the effectiveness of combination antiretroviral therapy in the treatment of people living with HIV/AIDS (PLWHA), nonadherence to medication has become a major threat to its effectiveness. This study aimed to estimate the prevalence of self-reported irregular use of antiretroviral therapy and the factors associated with such an irregularity in PLWHA. A cross-sectional study of PLWHA who attended two referral centers in the city of Recife, in Northeastern Brazil, between June 2007 and October 2009 was carried out. The study analyzed socioeconomic factors, social service support and personal habits associated with nonadherence to antiretroviral therapy, adjusted by multivariable logistic regression analysis. The prevalence of PLWHA who reported irregular use of combination antiretroviral therapy (cART) was 25.7%. In the final multivariate model, the irregular use of cART was associated with the following variables: being aged less than 40 years (OR = 1.66, 95%-CI: 1.29-2.13), current smokers (OR = 1.76, 95%-CI: 1.31-2.37) or former smokers (OR = 1.43, 95%-CI: 1.05-1.95), and crack cocaine users (OR = 2.79, 95%-CI: 1.24-6.32). Special measures should be directed towards each of the following groups: individuals aged less than 40 years, smokers, former smokers and crack cocaine users. Measures for giving up smoking and crack cocaine should be incorporated into HIV-control programs in order to promote greater adherence to antiretroviral drugs and thus improve the quality of life and prolong life expectancy.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

OBJECTIVE: To compare the prevalence of factor V Leiden (FVL) and prothrombin (PT) G20210A mutations in Portuguese women with unexplained recurrent miscarriage (RM) and a control group of parous women. MATERIALS AND METHODS: FVL and PT G20210A analysis were carried out in 100 women with three or more consecutive miscarriages and 100 controls with no history of pregnancy losses. Secondary analysis was made regarding gestational age at miscarriage (embryonic and fetal losses). RESULTS: Overall, the prevalence of FVL and PT G20210A was similar in women with RM (5 and 3%) compared with controls (5 and 1%) OR 1.36 (CI 95% 0.45-4.08). In RM embryonic subgroup, PT G20210A was observed in 1.3% of women and FVL prevalence (2.6%) was inclusively lesser than that of controls. Both polymorphisms were more prevalent in women with fetal losses than in controls, although statistical significance was not reached due to the small size of the >10 weeks' subgroup. CONCLUSION: These data indicate that neither FVL nor PT G20210A is associated with RM prior to 10 weeks of gestation. Therefore, its screening is not indicated as an initial approach in Portuguese women with embryonic RM and negative personal thromboembolic history.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

This study aims to assess the association between schistosomiasis and hookworm infection with hemoglobin levels of schoolchildren in northern Mozambique. Through a cross-sectional survey, 1,015 children from five to 12 years old in the provinces of Nampula, Cabo Delgado and Niassa were studied. Hookworm infection and urinary schistosomiasis were diagnosed, through Ritchie and filtration methods, with a prevalence of 31.3% and 59.1%, respectively. Hemoglobin levels were obtained with a portable photometer (Hemocue®). The average hemoglobin concentration was 10.8 ± 1.42 g/dL, and 62.1% of the children presented levels below 11.5 g/dL, of which 11.8% of the total number of children had hemoglobin levels below 9 g/dL. A multiple linear regression analysis demonstrated negative interactions between hemoglobin levels and ancylostomiasis, this being restricted to the province of Cabo Delgado (β = -0.55; p < 0.001) where an independent interaction between hemoglobin levels and urinary schistosomiasis was also observed (β = -0.35; p = 0.016). The logistical regression model indicated that hookworm infection represents a predictor of mild (OR = 1.87; 95% CI = 1.17-3.00) and moderate/severe anemia (OR = 2.71; 95% CI = 1.50 - 4.89). We concluded that, in the province of Cabo Delgado, hookworm and Schistosoma haematobium infections negatively influence hemoglobin levels in schoolchildren. Periodical deworming should be considered in the region. Health education and improvements in sanitary infrastructure could achieve long-term and sustainable reductions in soil-transmitted helminthiases and schistosomiasis prevalence rates.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

After a gastroenteritis outbreak of unknown etiology in the municipality ofSebastião da Grama, SãoPaulo, Brazil, we conducted a parasitological survey to establish the epidemiological profile of enteroparasitosis in children and staff members attending the public urban schools in operation in town. The cross-sectional study evaluated 172 children aged 11 months to 6 years old and 33 staff members aged 19 to 58 years old. Overall, 96 (55.81%) children and 20 (60.61%) staff members were mono-parasitized, while 58 (33.72%) children and 4 (12.12%) workers were poly-parasitized. Protozoa (88.37%; 72.73%) was more prevalent than helminthes (3.48%; 0%) in children and staff members respectively.Blastocystis spp. was the most prevalent parasite in children (86.63%) and staff members (66.67%). The age of 1 year old or less was found to be associated with increased prevalence of giardiasis [OR = 13.04; 95%CI 2.89-58.91; p = 0.00] and public garbage collection was identified as a protective factor against intestinal helminth infections [OR = 0.06; 95%CI 0.00-0.79; p = 0.03]. Although most of the children tested positive for Blastocystis spp. and also presented clinical signs/symptoms (62.2%), this association was not statistically significant [OR = 1.35; 95%CI 0.53-3.44; p = 0.51]. Intestinal parasites still represent a public health concern and this study underscores the importance of further investigations to better understand the pathogenic role ofBlastocystis spp.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

We studied the prevalence of intestinal parasites (IPs), their risk factors and associated symptoms among patients with gastrointestinal disorders. A total of 1,301 participants aged 22 days-90 years were enrolled in this study. We used a structured questionnaire to obtain socio-demographic and stool examination to investigate intestinal parasite infections. Data analysis was performed using SPSS16. The overall prevalence of intestinal parasites (IPs) was 32.2% (419/1,301). Three hundred and fifty nine cases/1,301 (27.6%) were infected with a single parasite and 60/1,301 cases (4.6%) presented polyparasitism. The most common IP was Blastocystis sp. 350/1,301 (26.9%), followed by Entamoeba coli 38/1,301 (2.92%), Giardia lamblia 30/1,301 (2.3%) and Cryptosporidium spp. 17/1,301 (1.3%). Regarding the socio-demographic variables, educational status (p = 0.001), contact with domestic animals and soil (p = 0.02), age above 15 years (p = 0.001) and seasons (p = 0.001) were significantly associated to intestinal parasitic infections. Concerning clinical characteristics, the presence of IPs was significantly associated to diarrhea (OR = 1.57; CI 95% = 1.24-1.98; p < 0.001) and dysentery (OR = 1.94; CI 95% = 1.03-3.66; p < 0.04). Our findings suggest that IPs are one of the main causal agents of gastrointestinal disorders. Improving the knowledge on local risk factors such as poverty, low level of education, poor sanitation, contact with soil and contact with domestic animal is warranted.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Objetivos: A mortalidade na mulher após angioplastia primária (ICP-P) é superior à do homem. Contudo, permanece contraditório o papel do sexo poder ser fator de risco independente para mortalidade no contexto de enfarte agudo do miocárdio com supradesnivelamento de ST (EAMST). Com base no Registo Nacional de Cardiologia de Intervenção (RNCI),pretendemos avaliar como é que o género feminino influencia o prognóstico a curto prazo nos doentes com EAMST submetidos a ICP-P a nível nacional. Métodos: De 60 158 doentes incluídos prospetivamente no RNCI de 2002-2012, incluímos na análise 7544 doentes com EAMST tratados por ICP-P, dos quais 25% foram mulheres. Utilizámos modelos de regressão logística e ajustamento por propensity score para avaliar o impacto do sexo na mortalidade hospitalar. Resultados: As mulheres foram mais idosas (68 ± 14 versus 61 ± 13, p < 0,001), mais diabéticas(30 versus 21%, p < 0,001) e hipertensas (69 versus 55%, p < 0,001). Os homens foram revascularizados mais cedo (71 versus 63% nas primeiras 6 horas, p < 0,001). Choque cardiogénico foi mais frequente nas mulheres (7,1 versus 5,7%, p = 0,032). Estas apresentaram um pior prognóstico a curto prazo, com 1,7 x maior risco de morte intra-hospitalar (4,3 versus 2,5%; IC 95% 1,30-2,27; p < 0,001). Utilizando um modelo de regressão ajustado através de um propensity score, o sexo deixa de ser preditor de mortalidade hospitalar (OR 1,00; IC 95% 0,68-1,48; p = 1,00). Conclusões: No RNCI as mulheres com EAMST tratadas com ICP-P apresentaram maior risco cardiovascular, um acesso menos atempado a ICP-P e um pior prognóstico. Contudo, após ajustamento do risco, o género feminino deixa de ser preditor independente de mortalidade hospitalar.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Introdução: A prevalência de alergia a fármacos na população geral não se encontra devidamente caraterizada, existindo poucos estudos publicados que tenham abordado esta situação em crianças com idades inferior a seis anos de idade. Este estudo tem como objetivo principal estimar a prevalência de alergia a medicamentos reportada pelos pais de crianças de infantários de Lisboa e do Porto. Material e Métodos: No âmbito da Fase II do projeto “ENVIRH – Ambiente e Saúde em Creches e Infantários” foi aplicado um questionário sobre alergia a medicamentos aos pais das crianças, recrutadas por amostragem aleatória estratificada dos infantários. Resultados: Foram analisados 1 169 questionários, 52,5% de rapazes. A idade média foi de 3,5 ± 1,5 anos. A prevalência de alergia a medicamentos reportada foi de 4,1% (IC 95%: 3,0 - 5,2%). Os fármacos mais referidos foram os antibióticos (em 27 reações) e os AINEs (em seis reações). Na análise multivariável, a alergia a medicamentos reportada associou-se diretamente com a idade da criança (OR 1,19; IC 95% 1,01 - 1,41) e com a referência a alergia alimentar (OR 3,19; IC95% 1,41 - 7,19) e inversamente com o nível de escolaridade dos pais (OR 0,25; IC95% 0,10 - 0,59). Discussão: Apesar das limitações do estudo, os resultados encontram-se de acordo com o reportado por outros autores e sugerem que a prevalência reportada de alergia a medicamentos seja elevada no grupo etário estudado. Conclusão: Torna-se necessário que situações de alergia a medicamentos reportadas pelos pais sejam devidamente estudadas, no sentido de evitar evicções desnecessárias que possam condicionar opções terapêuticas em futuras situações de doença.

Relevância:

100.00% 100.00%

Publicador:

Resumo:

Poor ventilation at day care centres (DCCs) was already reported, although its effects on attending children are not clear. This study aimed to evaluate the association between wheezing in children and indoor CO2 (a ventilation surrogate marker) in DCC and to identify behaviours and building characteristics potentially related to CO2. In phase I, 45 DCCs from Lisbon and Oporto (Portugal) were selected through a proportional stratified random sampling. In phase II, 3 months later, 19 DCCs were further reassessed after cluster analysis for the greatest difference comparison. In both phases, children’s respiratory health was assessed by ISAAC-derived questionnaires. Indoor CO2 concentrations and building characteristics of the DCC were evaluated in both phases, using complementary methods. Mixed effect models were used to analyze the data. In phase I, which included 3,186 children (mean age 3.1±1.5 years), indoor CO2 concentration in the DCC rooms was associated with reported wheezing in the past 12months (27.5 %) (adjusted odds ratio (OR) for each increase of 200 ppm 1.04, 95 % CI 1:01 to 1:07). In phase II, the association in the subsample of 1,196 children seen in 19 out of the initial 45 DCCs was not significant (adjusted OR 1.02, 95 % CI 0.96 to 1.08). Indoor CO2 concentration was inversely associated with the practices of opening Windows and internal doors and with higher wind velocity. A positive trend was observed between CO2 and prevalence of reported asthma (4.7 %). Conclusion: Improved ventilation is needed to achieve a healthier indoor environment in DCC.