664 resultados para Automonitorização da glicemia
Resumo:
OBJETIVO: avaliar a influência dos indicadores antropométricos sobre os marcadores de risco cardiovascular e metabólico para doenças crônicas não-transmissíveis em mulheres na pós-menopausa. MÉTODOS: realizou-se estudo clínico transversal, com 120 mulheres sedentárias na pós-menopausa (com idades entre 45 e 70 anos e última menstruação há, pelo menos, 12 meses). Foram excluídas as diabéticas insulino-dependentes e usuárias de estatinas ou terapia hormonal até seis meses prévios. Para avaliação antropométrica, foram obtidos peso, estatura, índice de massa corpórea (IMC=peso/altura²) e circunferência da cintura (CC). As variáveis metabólicas avaliadas foram colesterol total (CT), HDL, LDL, triglicérides (TG), glicemia e insulina, para os cálculos do índice aterogênico plasmático (IAP) e resistência insulínica (Homeostasis model assessment-insulin resistance, HOMA-IR). Na análise estatística, utilizara-se análise de variância one-way (ANOVA) e Odds Ratio (OR). RESULTADOS: os dados médios caracterizaram amostra com sobrepeso, com obesidade central e dislipidêmica. Sobrepeso e obesidade estiveram presentes em 77,1% e deposição central de gordura ocorreu em 87,3% das participantes. Os valores médios de CT, LDL e TG estavam acima do recomendável em 67,8, 55,9 e 45,8% das mulheres, respectivamente, com HDL abaixo dos valores adequados em 40,7%. Valores de CC >88 cm ocorreram em 14,8% das mulheres eutróficas, 62,5% no grupo com sobrepeso e 100% nas obesas (p>0,05). Os valores médios de IAP, TG e HOMA-IR aumentaram significativamente com o aumento do IMC e da CC, enquanto que o HDL diminuiu (p<0,05). Na presença da CC >88 cm, encontrou-se risco de 5,8 (IC95%=2,3-14,8), 2,61 (IC95%=1,2-5,78), 3,4 (IC95%=1,2-9,7) e 3,6 (IC95%=1,3-10,3) para HDL reduzido, hipertrigliceridemia, IAP elevado e resistência a insulina, respectivamente (p<0,05). O IMC >30 kg/m² associou-se apenas com HDL reduzido (OR=3,1; IC95%=1,44-6,85). CONCLUSÕES: a associação de duas medidas antropométricas (CC e IMC) foi eficiente para adequado diagnóstico de obesidade relacionada a alterações metabólicas em mulheres na pós-menopausa. Contudo, a simples avaliação da CC pode ser indicativo do risco cardiovascular e metabólico das doenças crônicas não transmissíveis.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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O objetivo deste trabalho foi estudar as repercussões feto-placentárias da insulinoterapia na prenhez de ratas diabéticas. A droga diabetogênica foi aloxana na dose de 42 mg/kg de peso por via intravenosa. Formaram-se cinco grupos experimentais: controle (G1, n=12); diabete moderado não-tratado (G2, n=10); diabete moderado tratado com insulina (G3, n=11); diabete grave não-tratado (G4, n=12) e diabete grave tratado com insulina (G5, n=10). Foram obtidos 634 recém-nascidos e respectivas placentas. O resultado perinatal do tratamento com insulina teve relação direta com a qualidade do controle glicêmico. O tratamento inadequado do diabete moderado determinou níveis de hiperglicemia moderada nos recém-nascidos, não interferiu com o peso corporal dos filhotes e diminuiu a proporção de recém-nascidos grandes para a idade da prenhez (GIP). O controle adequado do diabete grave normalizou a glicemia dos recém-nascidos, aumentou o peso dos filhotes e diminuiu a proporção de recém-nascidos pequenos para a idade da prenhez (PIP). A administração de doses adequadas de insulina no grupo de ratas diabéticas grave diminuiu o peso das placentas mas sem modificar o índice placentário.
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Objetivo: avaliar as repercussões do diabete materno sobre o perfil fosfolipídico pulmonar de fetos de ratas com diabete moderado e grave pelas dosagens de lecitina (L), esfingomielina (E), fosfatidil-glicerol (PG), fosfatidil-inositol (PI) e relações L/E e PG/PI. Métodos: foram utilizadas 54 ratas Wistar, em idade reprodutiva, introduzidas na seqüência experimental de diabete e prenhez¹. O diabete foi induzido por aloxana (42 mg/kg de peso, iv) e compostos três grupos: controle, diabete moderado (DM, glicemia entre 120 e 200 mg/dl) e diabete grave (DG, níveis superiores a 200 mg/dl). Realizou-se cesárea no 21º dia, os pulmões fetais foram macerados, reunidos em pool e os fosfolipídios dosados por cromatografia em camada delgada unidirecional. Resultados: os pulmões dos filhotes das ratas com diabete moderado tiveram maior peso (0,159 g) e menor concentração de PG (3,0 µg/ml) e PI (3,4 µg/ml) que o grupo controle (0,155 g; 6,8 e 6,7 µg/ml), e as mesmas relações L/E (2,2) e PG/PI (2,0); os pulmões dos filhotes das ratas com diabete grave tiveram menor peso (0,145 g), os mesmos valores das relações L/E (1,9) e PG/PI (2,1) e menor valor de PI (5,1 µg/ml) que o grupo controle. Conclusões: 1) o retardo do amadurecimento pulmonar dos recém-nascidos de ratas com diabete moderado é explicado pelo maior peso pulmonar associado à menor concentração de PG e PI; 2) a aceleração do amadurecimento pulmonar dos recém-nascidos de ratas com diabete grave é explicada pelo menor peso pulmonar associado à mesma concentração de PG e PI.
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OBJETIVO: Analisar a prevalência de resistência à insulina de acordo com diferentes medidas antropométricas e bioquímicas em mulheres com síndrome dos ovários policísticos. MÉTODOS: Foram analisadas, retrospectivamente, 189 pacientes com síndrome dos ovários policísticos. O diagnóstico de resistência à insulina foi obtido utilizando-se insulinemia, HOMA-IR, QUICKI, índice de sensibilidade à insulina e relação glicemia/insulina. Foram utilizados o índice de massa corpórea e o lipid accumulation product. Para análise dos resultados, aplicou-se a estatística descritiva, a ANOVA, o pós-teste de Tukey e a correlação de Pearson. RESULTADOS: As pacientes apresentaram média de idade de 24,9±5,2 e de índice de massa corpórea de 31,8±7,6. O percentual de pacientes obesas foi de 57,14%. Dentre os métodos de investigação de resistência à insulina, o índice de sensibilidade à insulina foi a técnica que mais detectou (56,4%) a presença de resistência à insulina nas mulheres com síndrome dos ovários policísticos. em 87% das pacientes obesas, detectou-se a resistência à insulina. A relação glicemia/insulinemia de jejum e o índice de sensibilidade à insulina apresentaram correlação forte com o lipid accumulation product. CONCLUSÃO: A prevalência de resistência à insulina variou de acordo com o método utilizado e foi maior quanto maior o índice de massa corpórea. O lipid accumulation product também está relacionado à resistência à insulina.
Resumo:
INTRODUÇÃO: Modelos experimentais são desenvolvidos com propósito de ampliar o entendimento dos mecanismos fisiopatológicos envolvidos no diabete. Os achados experimentais levam ao desenvolvimento de tratamentos alternativos para a manutenção das condições metabólicas normais. Existem vários estudos sobre o diabete induzido por streptozotocin mimetizando o quadro clínico do DM2. No entanto, a interação entre os níveis de glicose, perfil lipídico e estresse oxidativo nestes animais são escassos. Portanto, o objetivo do trabalho foi avaliar estes parâmetros em ratas Wistar adultas com diabete induzido com streptozotocin no período neonatal. MÉTODOS: Fêmeas recém-nascidas receberam streptozotocin (70mg/Kg, ip) no 5º dia de vida (n5-STZ). A glicemia foi medida no terceiro e quarto meses de vida dos animais. No final do quarto mês de vida, amostras de sangue foram coletadas e processadas para a dosagem de lipídios e marcadores de estresse oxidativo. RESULTADOS: A glicemia das ratas do grupo n5-STZ foi significativamente maior comparada às ratas do grupo controle (p<0,05). Não houve alteração nos níveis de colesterol total e triglicérides, peroxidação lipídica (TBARS), atividade da SOD e determinação da GSH-t (p>0,05) nas ratas n5-STZ em relação às ratas do grupo controle. No entanto, houve diminuição significativa no HDL-colesterol (p<0,05). CONCLUSÃO: Este modelo de indução de diabete em ratas causou hiperglicemia (120-360mg/dL), caracterizando o diabete moderado. Essa glicemia levou a alterações no HDL-colesterol, a qual não foi suficiente para prejudicar a atividade das enzimas antioxidantes ou marcadores da peroxidação lipídica na vida adulta. Além disso, esta investigação experimental contribuiu para entender os diferentes resultados encontrados em outros modelos deindução do diabete moderado em animais de laboratório, como também para a melhor compreensão dos mecanismos fisiopatológicos do diabete moderado ou da hiperglicemia em humanos.
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CONTEXTO E OBJETIVO: A falta de consenso sobre os protocolos de rastreamento e diagnóstico do diabetes gestacional, associada às dificuldades na realização do teste oral simplificado do diabete gestacional (o teste de tolerância a 100 g de glicose, considerado padrão-ouro) justificam a comparação com alternativas. O objetivo deste trabalho é comparar o teste padrão-ouro a dois testes de rastreamento: associação de glicemia de jejum e fatores de risco (GJ + FR) e o teste oral simplificado de tolerância a 50 g de glicose (TTG 50 g), com o teste de tolerância a 100 g de glicose (TTG 100 g). TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo de coorte longitudinal, prospectivo, realizado no Serviço de Ginecologia e Obstetrícia do Hospital Universitário da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. MÉTODOS: 341 gestantes foram submetidas aos três testes. Calcularam-se os índices de sensibilidade (S), especificidade (E), valores preditivos (VPP e VPN), razões de probabilidade (RPP e RPN) e resultados falsos (FP e FN), positivos e negativos da associação GJ + FR e do TTG 50 g em relação ao TTG 100 g. Compararam-se as médias das glicemias de uma hora pós-sobrecarga (1hPS) com 50 e 100 g. Na análise estatística, empregou-se o teste t de Student, com limite de significância de 5%. RESULTADOS: A associação GJ + FR encaminhou mais gestantes (53,9%) para a confirmação diagnóstica que o TTG 50 g (14,4%). Os dois testes foram equivalentes nos índices de S (86,4 e 76,9%), VPN (98,7 e 98,9%), RPN (0,3 e 0,27) e FN (15,4 e 23,1%). As médias das glicemias 1hPS foram semelhantes, 106,8 mg/dl para o TTG 50 g e 107,5 mg/dl para o TTG 100 g. CONCLUSÕES: Os resultados da eficiência diagnóstica associados à simplicidade, praticabilidade e custo referendaram a associação GJ + FR como o mais adequado para o rastreamento. A equivalência das glicemias de 1hPS permitiram a proposição de um novo protocolo de rastreamento e diagnóstico do diabete gestacional, com menores custo e desconforto.
Resumo:
Objetivou-se avaliar os efeitos cardiorrespiratório e analgésico da infusão contínua com propofol e propofol/cetamina em cadelas pré-medicadas com atropina e xilazina, submetidas a ovariossalpingohisterectomia (OSH). em seis cadelas (GP) a indução anestésica foi realizada com propofol (5mg kg-1 iv), seguido da manutenção anestésica com o mesmo fármaco em infusão contínua intravenosa na taxa inicial de 0,4mg kg-1.min-1. Outras seis cadelas (GPC) receberam a associação de propofol (3,5mg kg-1 iv) e cetamina (1mg kg-1 iv) como indução anestésica. Depois, foi feita manutenção anestésica em infusão contínua intravenosa inicial com 0,28mg kg-1.min-1 e 0,06mg kg-1.min-1 de propofol e cetamina, respectivamente. Os seguintes parâmetros foram mensurados durante a anestesia a cada 10 minutos: freqüências cardíaca (FC) e respiratória (f), pressão arterial sistólica, média e diastólica (PA), concentração final expirada de CO2 (EtCO2), volume minuto (VM), pressão parcial de gás carbônico (PaCO2), pressão parcial de oxigênio (PaO2), saturação de oxigênio na hemoglobina (SatO2), pH, bicarbonato, glicemia e temperatura retal (T). Observou-se redução da pressão arterial média entre 20 e 40 minutos de anestesia no GP. Ocorreu redução da temperatura, hipercapnia e acidose respiratória em ambos os grupos durante a anestesia. A PaO2, o bicarbonato e a glicose aumentaram de forma significativa apenas no GPC durante a anestesia. Houve necessidade de aumentar em 50 e 20% a taxa de infusão de propofol no GP e GPC respectivamente para anestesia cirúrgica satisfatória. Dessa forma, ambos os protocolos mostraram-se seguros e suficientes do ponto de vista de anestesia cirúrgica para realização da OSH em cadelas, desde que a ventilação assistida ou controlada seja instituída quando necessária e a velocidade de infusão do propofol seja 0,6 e 0,34mg kg-1.min-1 nos grupos GP e GPC, respectivamente.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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No presente estudo foram comparadas as respostas metabólicas agudas ao exercício em ratos alimentados com dieta padrão e à base de espirulina. Ratos Wistar jovens foram divididos em dois grupos de acordo com a dieta: controle (C) (dieta padrão) e espirulina (S) (dieta à base de espirulina). Ao final do período experimental (cinco semanas) os animais foram submetidos a uma sessão aguda de exercício de natação (20 minutos, suportando sobrecarga equivalente a 5% do peso corporal) para avaliação do lactato sanguíneo, glicose, insulina, proteínas, albumina e ácidos graxos livres (AGL) séricos. Amostras do músculo gastrocnêmio e fígado foram utilizadas para determinação dos teores de glicogênio e lipídeos. Ambos os grupos C e S apresentaram aumento da glicemia e dos AGL, queda da insulinemia e redução dos teores de glicogênio muscular e hepático pós-exercício. A lactacidemia durante o exercício foi superior no grupo S em relação ao C. Conclui-se que o padrão de respostas ao exercício agudo dos grupos C e S foi semelhante. Contudo, a proteína da dieta pareceu influenciar aspectos do metabolismo glicídico.
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The present study aimed to verify action of alloxan in metabolic and immune parameters after 24 and 192 hours of the injection in Wistar rats. Thus, eight rats were fasted and received monohidrated alloxan Sigma (32 mg/kg body weight) via endovenous. Glycemia and trglyceridemia analyzes were performed before and 192 hours after alloxan application. After 24 hours, alloxan application increased water intake and decreased body mass, food intake and leucocytes counting. 192 hours after alloxan application, there was a recuperation in food intake and leucocytes counting. on the other hand, in this period there was an increase of glycemia and water intake and reduction of body mass. These results indicate that some of diabetic signs caused by alloxan occur in short-term after drug administration.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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FUNDAMENTO: Existem poucas informações sobre fatores agravantes da qualidade de vida em pacientes com doença arterial coronariana (DAC), antes da intervenção coronária percutânea (ICP). OBJETIVO: Associar variáveis clínicas com escores de qualidade de vida (EQV) em pacientes com DAC estável, antes da ICP e com desfechos desfavoráveis, 12 meses após o procedimento. MÉTODOS: Trata-se de estudo longitudinal incluindo 78 pacientes (43 homens e 35 mulheres), antes da ICP eletiva. As associações entre EQV (questionário SF-36) e idade, sexo, peso, índice de massa corpórea, diabete melito (DM), hipertensão arterial, dislipidemia, tabagismo atual, evento cardiovascular ou ICP prévios, controle da glicemia e da pressão arterial foram analisadas por meio de regressão logística multivariada. Também se analisaram as associações entre esses atributos clínicos e os desfechos desfavoráveis (morte por qualquer causa, insuficiência cardíaca ou infarto não fatal). O nível de significância foi p < 0,05. RESULTADOS: As medianas dos EQV estiveram abaixo de 70 percentuais em todos os domínios. Sexo feminino, idade < 60 anos, evento cardiovascular ou ICP prévios, IMC > 25 kg/m², DM e pressão arterial elevada foram associados a maior prejuízo de, pelo menos, um dos EQV. Sexo feminino (OR: 7,19; IC95%: 1,55 - 33,36; p = 0,012), evento cardiovascular prévio (OR: 3,97; IC95%: 1,01 - 15,66; p = 0,049) e insucesso na ICP (OR: 10,60; IC95%: 1,83 - 61,46; p = 0,008) foram associados com risco aumentado de desfecho combinado. CONCLUSÃO: Na presença de DAC, mulheres e pacientes com comorbidades têm maior prejuízo da qualidade de vida. Os desfechos desfavoráveis após 12 meses da ICP estão associados com o sexo feminino, evento prévio ou insucesso do procedimento.
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Estudos têm demonstrado que o exercício físico regular melhora as condições do diabetes, facilitando a captação periférica da glicose e o metabolismo de glicogênio, proteínas, etc. Por outro lado, pouco se conhece sobre os efeitos do exercício intenso em diabéticos, principalmente com relação ao sistema imune desses organismos. O presente estudo teve como objetivo verificar os efeitos de um treinamento físico de alta intensidade sobre a contagem total e diferencial de leucócitos em ratos diabéticos. Ratos machos jovens Wistar foram distribuídos em quatro grupos: controle sedentário (CS), controle treinado (CT), diabético sedentário (DS) e diabético treinado (DT). O diabetes foi induzido por aloxana (35mg/kg de peso corporal). Durante seis semanas os animais dos grupos CT e DT realizaram um protocolo de treinamento físico, que consistiu na realização de quatro séries de 10 saltos (intercaladas por um minuto de intervalo) em piscina, com o nível da água correspondendo a 150% do comprimento corporal e sobrecarga equivalente a 50% da massa corporal dos animais. Ao final do período experimental, amostras de sangue foram coletadas para a contagem total e diferencial dos leucócitos. Os resultados foram avaliados estatisticamente por ANOVA com um nível de significância de 5%. A glicemia foi aumentada entre os diabéticos e a insulinemia diminuída. Não foram observadas diferenças significativas na contagem diferencial dos linfócitos, neutrófilos, eosinófilos e contagem total de leucócitos entre os grupos estudados. Houve aumento dos monócitos entre os treinados (CS = 10,0 ± 4,5, CT* = 25,4 ± 7,9, DS = 19,75 ± 7,4, DT* = 25,8 ± 4,4%). O peso relativo do timo foi reduzido pelo treinamento e pelo diabetes (CS = 125,0 ± 37,7, CT* = 74,6 ± 8,2, DS* = 47,5 ± 12,2, DT* = 40,1 ± 16,9mg/100g). Esses resultados permitem concluir que o treinamento físico de alta intensidade não alterou o estado geral do diabetes, mas aumentou os monócitos, o que pode representar um efeito positivo sobre a resposta imunológica desses animais.