999 resultados para Anticorpos IgM anti-citomegalovírus
Resumo:
Fogo selvagem (FS), the endemic form of pemphigus foliaceus (PF), is characterized by pathogenic anti-desmoglein 1 (DSG1) autoantibodies. To study the etiology of FS, hybridomas that secrete either IgM or IgG (predominantly IgG1 subclass) autoantibodies were generated from the B cells of eight FS patients and one individual 4 years before FS onset, and the H and L chain V genes of anti-DSG1 autoantibodies were analyzed. Multiple lines of evidence suggest that these anti-DSG1 autoantibodies are antigen selected. First, clonally related sets of anti-DSG1 hybridomas characterize the response in individual FS patients. Second, H and L chain V gene use seems to be biased, particularly among IgG hybridomas, and third, most hybridomas are mutants and exhibit a bias in favor of CDR (complementary determining region) amino acid replacement (R) mutations. Strikingly, pre-FS hybridomas also exhibit evidence of antigen selection, including an overlap in V(H) gene use and shared multiple R mutations with anti-DSG1 FS hybridomas, suggesting selection by the same or a similar antigen. We conclude that the anti-DSG1 response in FS is antigen driven and that selection for mutant anti-DSG1 B cells begins well before the onset of disease.
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IPEX syndrome is a congenital disorder of immune regulation caused by mutations in the FOXP3 gene, which is required for the suppressive function of naturally arising CD4 + CD25 + regulatory T cells. In this case series we evaluated serum samples from 12 patients with IPEX syndrome for the presence of common autoantibodies associated with a broad range of autoimmune disorders. We note that 75% of patients (9/12) had 1 or more autoantibodies, an incidence far above the cumulative rate observed in the general population. The range of autoantibodies differed between patients and there was no predominant autoantibody or pattern of autoantibodies present in this cohort. Surprisingly, one patient had high-titer anti-mitochondrial antibodies (AMA) typically associated with primary biliary cirrhosis (PBC) although the patient had no signs of cholestasis. PBC is a well-characterized autoimmune disease that occurs primarily in women and includes the serological hallmarks of serum AMA and elevated IgM which were both present in this patient. PBC is virtually absent in children with the exception of one reported child with interleukin 2 receptor a (CD25) deficiency which is associated with an IPEX-like regulatory T cell dysfunction. Based on the present data and the available literature we suggest a direct role for CD4 + CD25 + regulatory T cells in restraining B cell autoantibody production and that defects in regulatory T cells may be crucial to the development of PBC. (C) 2010 Elsevier Ltd. All rights reserved.
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BACKGROUND - Multibacillary (MB) leprosy may be manifested with antiphospholipid antibodies (aPL), among which anti-beta(2)GP1 (beta(2)-glycoprotein 1). High titers of aPL are associated with APS (Antiphospholipid Syndrome), characterized by thrombosis. The mutation Val247Leu in the domain V of beta(2)GP1 exposes hidden epitopes with consequent development of anti-beta(2)GP1 antibodies. OBJECTIVE: To evaluate the Val247Leu polymorphism of beta(2)GP1 gene and its correlation with anti-beta(2)GP1 antibodies in leprosy patients. METHODS: The Val247Leu polymorphism was performed by PCR-RFLP and anti-beta(2)GP1 antibodies were measured by ELISA. RESULTS: The genotypic Val/Val was more prevalent in the leprosy group, compared to controls. Regarding the 7 MB patients with APS, four presented heterozygosis and three, Val/Val homozygosis. Although higher titrations of anti-beta(2)GP1 IgM antibodies were seen in MB leprosy group with Val/Leu and Val/Val genotypes, there was no statistical difference when compared to Leu/Leu genotype. CONCLUSION: The prevalence of Val/Val homozygosis in leprosy group can partially justify the presence of anti-beta(2)GP1 IgM antibodies in MB leprosy. The description of heterozygosis and Val/Val homozygosis in 7 patients with MB leprosy and thrombosis corroborates the implication of anomalous phenotype expression of beta(2)GP1 and development of anti-beta(2)GP1 antibodies, with consequent thrombosis and APS.
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Antiphospholipid antibodies, such as anti-beta 2-glycoprotein I (beta 2GPI), are present in multibacillary leprosy (MB) patients; however, MB patients do not usually present with antiphospholipid antibody syndrome (APS), which is characterized by thromboembolic phenomena (TEP). Rare cases of TEP occur in leprosy patients, but the physiopathology of this condition remains unclear. In this case-control study, we examined whether single-nucleotide polymorphisms (SNPs) of the beta 2GPI gene contributed to the risk of leprosy and APS co-morbidity. SNPs Ser88Asn, Leu247Val, Cys306Gly and Trp316Ser were identified in 113 Brazilian leprosy patients. Additionally, anti-beta 2GPI antibodies and plasma concentrations of beta 2GPI were quantified. The Ser88Asn, Cys306Gly and Trp316Ser SNPs were not risk factors for APS in leprosy. A higher frequency of Val/Val homozygosity was observed in leprosy patients compared to controls (36 vs. 5%; P < 0.001). Forty-two percent of MB and 17% of paucibacillary leprosy patients were positive for anti-beta 2GPI IgM (P = 0.014). There was no correlation between SNP Ser88Asn or Cys306Gly and anti-beta 2GPI antibody levels. In MB patients with positive anti-beta 2GPI IgM, the frequency of Val/Val homozygosity was higher than in controls (32 vs. 15%; P = 0.042). The frequency of the mutant allele Ser316 was higher in MB patients with positive rather than negative anti-beta 2GPI IgM levels (6 vs. 0%; P = 0.040) and was greater than in the control group (6 vs. 1%; P = 0.034). The studied polymorphisms did not influence the plasma concentrations of beta 2GPI. These results suggest that Leu247Val and Trp316Ser SNPs may represent genetic risk factors for anti-beta 2GPI antibody production in MB patients.
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Estudou-se a distribuição etária e por sexo de anticorpos fixadores do complemento para citomegalovírus em 1294 soros de indivíduos do município de São Paulo. A uma porcentagem de positividade de 33%, nos primeiros quinze anos de vida, seguiu-se, após uma queda inicial no nível de anticorpos, um aumento progressivo até níveis de ordem de 70%. Não se observaram diferenças de positividade significativas em relação ao sexo. A comparação dos resultados obtidos com a reação de fixação do complemento e a reação de neutralização, numa amostra de 236 soros de indivíduos adultos, usando-se a cepa de citomegalovírus AD 169, evidenciou uma boa correlação.
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Dois grupos, constituídos de 43 esquistossomóticos hepato-esplênicos e 83 indivíduos controle, foram analisados quanto à prevalência de aglutininas anti-tifoídicas. Os esquistossomóticos apresentaram freqüência maior de aglutininas anti-tifoídicas (H e/ou O e/ou Vi) e de aglutininas anti-O do que os indivíduos "normais". Apesar de que estes dados se devam, pelo menos parcialmente, à maior exposição natural dos esquistossomóticos aos antígenos estudados, sugere-se não estar ocorrendo deficiência na síntese de anticorpos, hipótese esta freqüentemente associada às baixas taxas de positividade de anticorpos anti-O encontrados nestes pacientes com bacteremia prolongada pela Salmonella.
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São apresentados os resultados do emprego de esquema de vacinação anti-rábida humana pré-exposição, constituído de 3 doses de vacina tipo Fuenzalida-Palacios administradas a 165 pacientes em dias alternados, mais uma dose de reforço no 30.° dia após a dose inicial. Os títulos de anticorpos foram determinados por prova de soroneutralização em amostras de sangue colhidas antes, 30 e 40 dias após administração da primeira dose. Verificou-se que no 30.° dia, 74,6% dos pacientes apresentaram anticorpos neutralizantes no soro, valor que se elevou a 98,1% no quadragésimo dia, o que mostra a eficácia do esquema em relação à resposta imunitária em tempo relativamente curto e a importância da dose de reforço como estímulo à produção de anticorpos. Nos pacientes submetidos às doses anuais de reforço num período de 10 anos, verificou-se aumento gradual da presença de anticorpos antes da administração da dose de reforço subseqüente, até atingir valores de 100%. Face aos resultados obtidos foi sugerido que as doses de reforço sejam administradas a intervalos de tempo maiores e precedidas da titulagem de anticorpos a fim de se avaliar da necessidade ou não de sua administração.
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Estudou-se a eficácia da vacina anti-rábica preparada em cultura primária de tecido renal de suínos, a partir da amostra ERA, na prevenção da raiva em camundongos, frente a quatro cepas antigenicamente distintas do vírus rábico, duas originadas de cão. C/SP e C/NG, uma originada de morcego, DR-19, e uma cepa fixa, CVS (Challenge Vírus Standard). O perfil antigênico desta cepa foi determinado pela técnica dos anticorpos antirrábicos monoclonais antinucleocapside. Os animais foram vacinados, aos 21 dias de idade, por via intramuscular na face interna da coxa, com uma única dose de 0,05 ml de vacina e desafiados aos 42 dias de idade, em conjunto com os animais do grupo testemunho, por via intramuscular na face interna da coxa, com 0,05 ml da suspensão da cepa viral correspondente. Os resultados obtidos permitiram constatar que a vacina ERA protegeu 100% dos animais desafiados com as cepas C/SP, C/NG e DR-19 e 83% dos animais desafiados com à cepa CVS, enquanto que a mortalidade no grupo testemunho variou entre 70 e 90%.
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São apresentados os resultados de um inquérito sorológico para a detecção de anticorpos contra o Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH), em grupo não selecionado de crianças, internadas numa enfermaria geral de pediatria. Foram testados 441 pacientes pelo método ELISA, com uma positividade de 1,1 %, cujos resultados foram confirmados pelos testes de Western-Blot e/ou ImunoBlot. Nenhum dos cinco pacientes com teste positivo apresentou história de transfusão anterior, enquanto que 4,3% dos pacientes estudados apresentaram história transfusional. Todas as mães apresentaram também testes ELISA positivos. Em quatro casos, pelo menos um dos genitores referiu uso de drogas por via endovenosa. Em todas as crianças, o modo de transmissão foi vertical. A partir desses achados sugere-se a necessidade de a equipe de saúde tomar precauções quando da manipulação de sangue ou secreções. Recomenda-se a realização de inquéritos anônimos em enfermarias de hospitais gerais para auxiliar na determinação da real prevalência das infecções pelo VIH.
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OBJETIVOS: Determinar a soroprevalência de anticorpos antivírus da hepatite C (VHC) em doadores de sangue e correlacionar os resultados obtidos nos testes sorológicos de triagem e no teste confirmatório. MÉTODOS: Foram analisados os registros epidemiológicos e laboratoriais de 10.090 doadores de sangue do Hemonúcleo de Apucarana, Paraná, Brasil, do período de janeiro de 1997 a dezembro de 1999. Utilizou-se o método enzimaimunoensaio (ELISA) para detecção de anticorpos anti-VHC no soro. As amostras de soro com reatividade no ELISA foram avaliadas pelo teste confirmatório RIBA (recombinant immunoblot assay). Para análise estatística, utilizaram-se os testes qui-quadrado, teste exato de Fisher e índice de Kappa. RESULTADOS: Os resultados mostraram que 2.461 (24,4%) pessoas da amostra eram do sexo feminino e 7.629 (75,6%), do sexo masculino, com idade variando de 18 a 65 anos. Das 10.090 amostras de soro analisadas pelo ELISA, 88 apresentaram positividade, revelando soroprevalência de 0,9%, não demonstrando associação com as diferentes faixas etárias (p=0,197) e com o sexo (p=0,323). Avaliadas pelo teste confirmatório RIBA, 11 amostras (12,5%) apresentaram resultado positivo; 14 (15,9%), resultado indeterminado; e 38 (43,2%), resultado negativo. A análise estatística revelou alta concordância (índice Kappa de 0,939) entre os resultados obtidos no teste de ELISA e os obtidos no teste confirmatório. Amostras que forneceram resultado fracamente reagente no teste de ELISA apresentaram alta concordância com resultado negativo no RIBA immunoblot, e amostras que forneceram resultado fortemente reagente no teste de ELISA apresentaram alta concordância com o resultado positivo no RIBA. CONCLUSÕES: Os resultados reforçam a necessidade de confirmação de todos os resultados reagentes nos testes de triagem sorológica para pesquisa de anticorpo anti-VHC, uma vez que a confirmação da infecção pelo VHC é de extrema importância para o acompanhamento clínico, laboratorial e histológico dos doadores de sangue.
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Estudo transversal para verificar a prevalência de anticorpos contra hepatite em pacientes dialisados e fatores associados. Foi realizada revisão de prontuários de todos os pacientes dialisados (n=1.261) de Porto Alegre, RS, de agosto a dezembro de 2003. Os testes estatísticos aplicados foram o qui-quadrado e o teste de tendência linear. A medida de efeito foi a razão de prevalências. A análise de regressão logística múltipla foi realizada por regressão de Cox. A prevalência de anticorpos contra hepatite foi 29,1%, com prevalência maior entre pacientes atendidos em hemodiálise onde não havia separação dos soropositivos e existia reutilização do dialisador. Essa associação permaneceu mesmo após controle para fatores de confusão. Pacientes que receberam transfusão sangüínea tiveram acréscimo linear na prevalência de anticorpos. O tempo de diálise mostrou associação do tipo dose-resposta com os anticorpos contra hepatite.
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Os Autores estudaram soros de 20 pacientes, portadores de paracoccidioidomicose (blastomicose Sul-Americana), utilizando coluna de Sephadex G-200 para a separação das imunoglobulinas e o método de contra-imunoeletroforese em agarose para a verificação de anticorpos específicos aos fungos. Como antígeno usaram culturas de Paracoccidioides em fase de levedura, tratadas por ultra-som. Os soros dos pacientes que apresentaram 1, 2, 3 ou 4 linhas de precipitação foram separados em coluna e as frações obtidas foram concentradas e examinadas em contra-imunoeletroforese, com o antígeno citado. Verificaram, assim, que apenas as frações com teor conveniente de imunoglobulinas IgG reproduziram os achados obtidos com os soros totais correspondentes; as frações com teor normal de IgA e IgM e com quantidade pequena ou nula de IgG não produziram linha de precipitação. Concluem que os anticorpos precipitantes em gel específicos do Paracoccidioides são do tipo IgG.
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Os Autores estudaram a resposta imune celular e os níveis de anticorpos na vacinação e re-vacinação canina. A vacina utilizada foi a Fuenzalida & Palacios, empregada rotineiramente na imunização humana e canina, no Brasil. A avaliação da resposta mediada por células foi feita por testes de inibição de migração de leucócitos periféricos. Os níveis de anticorpos foram determinados por provas de soro-neutralização e fixação do complemento. Os cinco cães envolvidos no experimento receberam um esquema inicial de 5 doses e uma dose de reforço 210 dias após. Todos os animais exibiram níveis moderados de anticorpos após o esquema inicial e uma nítida resposta secundária após o reforço. A resposta imune celular, contudo, ocorreu apenas após a imunização inicial, não sendo detectada em resposta à dose de reforço. Concluem os Autores que a resposta imune celular ocorre na primo-vacinação anti-rábica canina nas condições experimentais empregadas e que embora a resposta secundária não tenha sido obtida neste estudo sua existência não pode ser descartada e deve ser reestudada em outras condições.
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Uma amostra de soros de pacientes e controles de uma área endêmica da Doença de Chagas do País foi titulada contra hemácias de grupo O tratadas pela neuraminidase (células OT ativadas) e hemacias normais de grupo A e B (sistema ABO). Também foram feitos alguns testes de aglutinação de hemácias de pacientes com cardiomiopatia com as lectinas de amendoim (anti-T + anti-Tk) e com anticorpo humano anti-T. O escore médio da aglutinina anti-T dos pacientes foi similar ao do grupo controle. En- tretanto, o escore médio dos indivíduos com a forma cardíaca íoi significantemente maior que o dos pacientes assintomáticos e também maior que o do grupo controle. A comparação entre indivíduos com sorologia diagnóstica positiva versus negativa foi não significante. Nem a sorologia para Chagas nem as variáveis raça, sexo, idade, idade ao quadrado, in-fecção intestinal parasitária, teor de proteínas do soro, volume globular eritrocitário (hema-tócrito), grau de palidez da mucosa bucal, cardíomiopatia e os termos de interação sexo x idade, sexo x idade ao quadrado, estão associados significativamente com o logaritmo do título ou com o logaritmo do escore de aglutinação. Os escores de aglutinação das aglutininas anti-A e anti-B do sistema de grupo sangüíneo ABO estão dentro da faixa de variação normal. As hemácias de pacientes com a forma cardíaca não são aglutinadas nem pelas lectinas de amendoim (antiT + anti-Tk) e da soja (anti-T) nem pela aglutinina anti-T de origem humana. A prova de Coombs direta foi negativa em todos os pacientes, demonstrando a aparente ausência de imunoglobulinas IgG e IgM na superfície eritrocitária. O fato de que o aumento dos níveis de anti-T só foi detectado em uma das formas clínicas da doença em pacientes da mesma área endêmica constitui um argumento contra a possibilidade de que a variação observada seja produzida por uma infecção concomitante.
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Lectins were labeled with fluorescein and tried as conjugates in the immunofluorescence (IP) test for the detection of IgM antibodies to T. gondii, in the diagnosis of acute toxoplasmosis. This approach was an attempt to find alternative reagents for anti-human IgM fluorescent conjugates (AHIgMFC), which contain quite frequently anaibcdies to toxoplasma, as contaminants, due to natural T. gondii infections among animals used for imunization. Lentil (Lens culinaris) lectin fluorescence conjugates (LcFC) provided most satisfactory results. The evaluation of LcFC carried out in a total of 179 sera from patients with acute and chronic toxoplasmosis, with non-related infections or healthy subjects, gave high values of relative efficiency, co-positivity and co-negativity indices, respectively 0.989, 0.969 and 1.000, in reference to the conventional AHIgMFC. Moreover, three batches of LcFC successively prepared gave reproducible test results. The advantage of LcFC as an alternative reagent for the serodiagnosis of acute toxoplasmosis is supported by practical aspects of its preparation.