1000 resultados para violência psicológica conjugal
Resumo:
Objetiva-se apresentar categoria referente a necessidades relacionadas autonomia, reconhecidas pelos profissionais da Estratgia Sade da Famlia no que concerne ateno sade de mulheres que vivenciam violência. Para a produo do material emprico foram feitas entrevistas com profissionais de sade que compem as equipes da ESF e com mulheres usurias do servio. Os significados conformam a necessidade de autonomia relacionada mulher como sujeito na tomada de decises. Entretanto, alguns significados revelaram o reducionismo que se traduz na desresponsabilizao do servio em relao ao problema. A autonomia financeira foi um aspecto convergente entre os discursos dos profissionais e das usurias do servio de sade. Concluiu-se que para o enfrentamento da violência fundamental a incluso da perspectiva de gnero tanto nas polticas de sade quanto nas prticas concretizadas no processo de trabalho, condio que abre possibilidades de respostas a necessidades prticas e estratgicas de gnero, contribuindo para a reduo da iniqidade entre homens e mulheres e a promoo da emancipao feminina.
Resumo:
O presente artigo trata de estudo qualitativo que buscou conhecer e analisar prticas de cuidado de profissionais de sade a mulheres rurais vtimas de violência, na perspectiva da ateno integral, em municpios da Metade Sul, RS. Participaram da pesquisa, profissionais e trabalhadores dos servios de sade, que atuam em reas rurais. As informaes foram geradas por meio de entrevista e analisadas pela modalidade temtica. Apontam-se como elementos de cuidados s usurias rurais em situaes de violência no s os dispositivos relacionais - acolhimento, vnculo e dilogo - como tambm a construo de aes coletivas por meio de atividades grupais, reconhecidas como potencializadoras da promoo da sade e do empoderamento individual e coletivo na dimenso dos eventos violentos. Constatou-se que nas prticas de cuidado dos profissionais h um direcionamento para a incluso das usurias rurais como protagonista do cuidado, estabelecendo uma relao entre trabalhador-usuria para a produo da integralidade.
Resumo:
O estudo objetiva compreender os limites e as possibilidades avaliativas da Estratgia Sade da Famlia (ESF) no que tange ao reconhecimento e enfrentamento de necessidades em sade de mulheres que vivenciam violência de gnero. Trata-se de um estudo de caso, de abordagem qualitativa, realizado em uma Unidade Bsica de Sade que opera sob a ESF em So Paulo (SP). Os dados foram coletados por meio de entrevistas com profissionais de sade e com mulheres usurias do servio que vivenciaram situaes de violência de gnero. Os resultados foram analisados segundo as categorias analticas gnero, violência de gnero e necessidades em sade. A medicalizao foi constatada como a limitao mais significativa das prticas profissionais. Entretanto, foram constatadas possibilidades relacionadas ao vnculo propiciado pela lgica de ateno instaurada com a ESF, ainda que cerceadas pelas limitaes do modelo biomdico e a ausncia de tecnologias especficas para lidar com a violência.
Resumo:
A violência infantil vem crescendo e aos servios de sade compete lidar com este fenmeno. A CIPESC® uma ferramenta sistematizadora do cuidado e pode visibilizar a violência infantil nas consultas de enfermagem. Este estudo buscou identificar os limites e potencialidades da CIPESC® na consulta de enfermagem com crianas vtimas de violência domstica. Estudo descritivo, qualitativo, tipo estudo de caso, analisou 15 relatos por web-questionrio de enfermeiros da ateno bsica, da Secretaria Municipal de Curitiba, Paran, sobre a ocorrncia de violência. Embora a CIPESC® tenha mostrado potencialidades, os diagnsticos e intervenes existentes da nomenclatura no foram plenamente acionados pelos pesquisados. Apresentou limites preocupantes no que tange ao reconhecimento das necessidades e vulnerabilidades que envolvem o fenmeno da violência. Conclui-se que preciso agregar nomenclatura os atributos referentes liberdade e autonomia, essenciais para o enfrentamento da violência, alm de maneiras de intervir baseadas em evidncias.
Resumo:
A Cidade da Praia deparou-se nos ltimos anos com ondas preocupantes de violência juvenil urbana, por suposta culpa de uma nova figura social emergente os thugs. O seu surgimento como um movimento associativo juvenil relacionado a actos delinquentes, enquadrado num contexto social desigual, visa buscar estratgias de afirmao pessoal e social. No obstante as vrias tentativas poltico-constitucional em os controlar, as bruscas mudanas verificadas nas ltimas dcadas, numa sociedade com marcas histricas de situaes violentas, desencadearam comportamentos de reivindicao juvenil, influenciados por valores reproduzidos de outros contextos, constituindo-os como uma tribo urbana violenta, sem nada a perder. Esta comunicao propende compreender em que medida esses jovens agruparam-se como um movimento capaz de fazer tremer os alicerces sociais institudos, partindo dos possveis desencadeadores da violência por eles propagados..
Resumo:
Este artigo pretende analisar a reaco violenta verificada nos ltimos anos nos jovens auto-proclamados thugs para com a sociedade praiense, identificando-os como um movimento associativo juvenil, relacionados a actos delinquentes, ancorados nas reorganizaes sociais resultantes da individualizao social de uma sociedade contempornea com caractersticas hbridas. Analisa-se o agrupamento dos jovens em gangs, reproduzindo caractersticas tribais urbanizadas onde a violência aparece como um meio possvel de reivindicao social, fazendo tremer os alicerces sociais institudos.
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This paper aims to reflect the problem of gangs and their relationship with urban space in the urban wars scenery that emerged in the 1980s and 1990s in densely populated cities, as well as discuss the adequacy of explanations on the phenomenon of violence and delinquency, in some contexts, from the concept of subculture. Starts with the conceptualization and characterization of gangs, presenting them as one of the central figures in the new type of violent conflict that erupts in the urban centers around the world and relate their institutionalization in neighbourhood with the idea of Retreat of the State in poorest urban zones, as well as presenting the position of some families in relation to their activities.
Resumo:
Este trabalho intenta analisar as relaes existentes entre o consumo abusivo do lcool e das drogas ilcitas nos grupos gangues ou thugues, sua relao com o aumento da delinquncia juvenil nas cidades do Mindelo e da Praia. A estrutura familiar, os aspectos personolgicos, psicossociais, geogrficos, culturais, a escola e outros fenmenos como o desemprego, influenciam a vida dos jovens em grupos, despertando-os o interesse para o consumo de drogas, que por sua vez ir funcionar como factor de dependncia, quando instalada a dependncia, os meios para alcanar a droga despoletam, na violência juvenil. Da que torna-se relevante a compreenso dos fenmenos psicossociais que esto por detrs do consumo de drogas e sua implicao na delinquncia juvenil nas cidades do Mindelo e da Praia, as duas principais estruturas humanas de Cabo Verde, tambm consideradas as duas cidades mais inseguras do pas. Para o efeito foi recolhido uma amostra de 120 indivduos destas duas cidades, que tm uma relao directa com estes grupos e foi aplicado um questionrio de 47 perguntas abertas e fechadas. Os resultados prticos apontam para o aumento do consumo da cocana em forma de crack e da cocana em forma de p inalada na camada juvenil, a primeira mais acentuada na cidade do Mindelo e a segunda mais na cidade da Praia, enquanto isso os resultados tericos apontam para os efeitos estimulantes que essas drogas trazem ao sistema nervoso central, bem como os comportamentos a volta do acesso e consumo, drogas com grande capacidade de dependncia fsica e psicológica. Quanto as drogas mais utilizadas pelos jovens, o estudo aponta a padjinha e o lcool como as drogas mais consumidas pelos jovens nessas duas cidades, quanto as formas de violência mais praticados pelos grupos ressalta a agresso fsica, brigas entre grupos rivais e os assaltos como os mais frequentes, resultados importantes que ajuda-nos a compreender melhor essa relao.
Resumo:
O objectivo do estudo foi o de verificar o efeito do sorriso na percepo psicológica da pessoa em jovens, adultos, idosos e jovens negros. Pretendia-se verificar se o sorriso contribui para os traos diferenciais entre os grupos humanos em estudo e se o mesmo era descritor de gnero. O estudo envolveu um delineamento transversal analtico ou estudo no-experimental, tambm classificado por estudo ps-facto, estudo de observao passiva ou estudo correlacional e de observao, de comparao entre grupos, mediante o juzo ou julgamento psicolgico da face neutra e do tipo de sorriso contrastados, de matriz factorial 4 x 2 x 2 (face neutra, sorriso fechado, sorriso superior, sorriso largo; gnero dos estmulos; gnero dos respondentes) e a sua finalidade foi descrever a percepo psicológica do sorriso em funo das variveis gnero do estmulo, gnero do respondente e grupo tnico, na Escala de Percepo do Sorriso (EPS), em formato diferenciador semntico, com 19 itens bipolares opostos, tendo a avaliao sido feita numa escala ordinal de 1 a 7 pontos, nas dimenses Avaliao (12 itens) e Movimento Expressivo (7 itens) resultante dos estudos preliminares sobre a atractividade facial (estudo preliminar 1) e a escolha de dpolos de adjectivos preditores para percepo psicológica da face neutra (estudo preliminar 2). Nos estudos principais 1, 2 e 3 foram utilizados 24 estmulos fotogrficos apresentando o tipo de sorriso (fechado, superior e largo) e a face neutra (12 do estmulo mulher e 12 do estmulo homem) referentes aos trs grupos etrios (18-25 anos, 40-50 anos e 60-70 anos) e a Escala de Percepo do Sorriso (EPS) foi aplicada a uma amostra no probabilstica ou intencional do tipo homognea de 480 participantes portugueses de ambos os gneros (240 mulheres e 240 homens) distribudos por grupos etrios de jovens (80 mulheres e 80 homens, mdia: 22.2 anos), adultos (80 mulheres e 80 homens, mdia: 43.1 anos) e idosos (80 mulheres e 80 homens, mdia: 65.0 anos) No estudo principal 4, foram utilizados 8 estmulos fotogrficos apresentando o tipo de sorriso (fechado, superior e largo) e a face neutra (4 do estmulo mulher e 4 do estmulo homem) de universitrios de Cabo Verde, a estudar em Portugal, e a Escala de Percepo do Sorriso (EPS) foi aplicada a uma amostra no probabilstica ou intencional do tipo homognea de 160 participantes de ambos os gneros (80 mulheres e 80 homens) e estudantes universitrios portugueses (mdia: 21.8 anos). Os resultados revelam e confirmam o efeito do sorriso na percepo psicológica da pessoa, semelhana de outros estudos, isto , sorrir torna a percepo psicológica mais positiva ou negativa e verifica-se que tal sucede em funo do gnero do estmulo e do gnero do respondente. As diferenas significativas na percepo da face neutra e tipo de sorriso contrastados so justificadas pela pertena de gnero de quem os percepciona e pela pertena do gnero de quem percepcionado. Tal apenas no sucede no factor Avaliao do grupo dos adultos. Os resultados obtidos indicam que, quer no factor Avaliao quer no factor Movimento Expressivo, os tipos de sorriso largo e superior so os que registam mdias ponderadas mais elevadas. Pelo contrrio, a face neutra e o sorriso fechado registam valores menos elevados na percepo. A anlise da percepo da pessoa em funo da face neutra e tipo de sorriso contrastados revelou uma correspondncia entre a expresso facial, o gnero do estmulo e o gnero do respondente. No factor Avaliao, a mulher percepcionada mais positivamente que o homem, verificando-se o inverso no factor Movimento Expressivo no grupo dos adultos e dos idosos. Verificou-se efeito do sorriso na percepo psicológica dos estmulos de cor negra. No grupo dos jovens que percepcionaram estmulos de cor negra, o homem considerado mais positivo que a mulher em ambos os factores. O efeito significativo do gnero revela que a sua percepo condicionada pelo seu prprio gnero. Os resultados apontam ainda para a configurao pronunciada de uma hierarquizao ascendente da face neutra e tipo de sorriso contrastados em dois conjuntos bem delimitados e distinguindo diferentes formas topogrficas de sorrir: a face neutra e o sorriso fechado e o sorriso superior e o sorriso largo.
Resumo:
O objectivo do estudo foi o de verificar o efeito do sorriso na percepo psicológica da pessoa em jovens, adultos, idosos e jovens negros. Pretendia-se verificar se o sorriso contribui para os traos diferenciais entre os grupos humanos em estudo e se o mesmo era descritor de gnero. O estudo envolveu um delineamento transversal analtico ou estudo no-experimental, tambm classificado por estudo ps-facto, estudo de observao passiva ou estudo correlacional e de observao, de comparao entre grupos, mediante o juzo ou julgamento psicolgico da face neutra e do tipo de sorriso contrastados, de matriz factorial 4 x 2 x 2 (face neutra, sorriso fechado, sorriso superior, sorriso largo; gnero dos estmulos; gnero dos respondentes) e a sua finalidade foi descrever a percepo psicológica do sorriso em funo das variveis gnero do estmulo, gnero do respondente e grupo tnico, na Escala de Percepo do Sorriso (EPS), em formato diferenciador semntico, com 19 itens bipolares opostos, tendo a avaliao sido feita numa escala ordinal de 1 a 7 pontos, nas dimenses Avaliao (12 itens) e Movimento Expressivo (7 itens) resultante dos estudos preliminares sobre a atractividade facial (estudo preliminar 1) e a escolha de dpolos de adjectivos preditores para percepo psicológica da face neutra (estudo preliminar 2). Nos estudos principais 1, 2 e 3 foram utilizados 24 estmulos fotogrficos apresentando o tipo de sorriso (fechado, superior e largo) e a face neutra (12 do estmulo mulher e 12 do estmulo homem) referentes aos trs grupos etrios (18-25 anos, 40-50 anos e 60-70 anos) e a Escala de Percepo do Sorriso (EPS) foi aplicada a uma amostra no probabilstica ou intencional do tipo homognea de 480 participantes portugueses de ambos os gneros (240 mulheres e 240 homens) distribudos por grupos etrios de jovens (80 mulheres e 80 homens, mdia: 22.2 anos), adultos (80 mulheres e 80 homens, mdia: 43.1 anos) e idosos (80 mulheres e 80 homens, mdia: 65.0 anos) No estudo principal 4, foram utilizados 8 estmulos fotogrficos apresentando o tipo de sorriso (fechado, superior e largo) e a face neutra (4 do estmulo mulher e 4 do estmulo homem) de universitrios de Cabo Verde, a estudar em Portugal, e a Escala de Percepo do Sorriso (EPS) foi aplicada a uma amostra no probabilstica ou intencional do tipo homognea de 160 participantes de ambos os gneros (80 mulheres e 80 homens) e estudantes universitrios portugueses (mdia: 21.8 anos). Os resultados revelam e confirmam o efeito do sorriso na percepo psicológica da pessoa, semelhana de outros estudos, isto , sorrir torna a percepo psicológica mais positiva ou negativa e verifica-se que tal sucede em funo do gnero do estmulo e do gnero do respondente. As diferenas significativas na percepo da face neutra e tipo de sorriso contrastados so justificadas pela pertena de gnero de quem os percepciona e pela pertena do gnero de quem percepcionado. Tal apenas no sucede no factor Avaliao do grupo dos adultos. Os resultados obtidos indicam que, quer no factor Avaliao quer no factor Movimento Expressivo, os tipos de sorriso largo e superior so os que registam mdias ponderadas mais elevadas. Pelo contrrio, a face neutra e o sorriso fechado registam valores menos elevados na percepo. A anlise da percepo da pessoa em funo da face neutra e tipo de sorriso contrastados revelou uma correspondncia entre a expresso facial, o gnero do estmulo e o gnero do respondente. No factor Avaliao, a mulher percepcionada mais positivamente que o homem, verificando-se o inverso no factor Movimento Expressivo no grupo dos adultos e dos idosos. Verificou-se efeito do sorriso na percepo psicológica dos estmulos de cor negra. No grupo dos jovens que percepcionaram estmulos de cor negra, o homem considerado mais positivo que a mulher em ambos os factores. O efeito significativo do gnero revela que a sua percepo condicionada pelo seu prprio gnero. Os resultados apontam ainda para a configurao pronunciada de uma hierarquizao ascendente da face neutra e tipo de sorriso contrastados em dois conjuntos bem delimitados e distinguindo diferentes formas topogrficas de sorrir: a face neutra e o sorriso fechado e o sorriso superior e o sorriso largo.