1000 resultados para rendimento de grãos


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Objetivou-se com este trabalho avaliar o efeito da integração de redução de espaçamento entre linhas sobre características morfofisiológicas de híbridos e estratégias de manejo químico de plantas daninhas em milho. O experimento foi realizado a campo, em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, em um fatorial 2 x 2 x 5, em que o primeiro fator representou os híbridos de milho (Sprint, ciclo superprecoce e folhas mais eretas, e Penta, ciclo precoce e folhas mais planas); o segundo, espaçamentos entre linhas de milho (0,45 e 0,90 m); e o terceiro, tratamentos para controle de plantas daninhas: 1. atrazine + simazine (1.500 + 1.500 g i.a. ha-1) em pós-precoce; 2. atrazine + simazine (1.500 + 1.500 g i.a. ha-1), em pós-precoce, complementada por nicosulfuron + atrazine (20 + 750 g i.a. ha-1 ), em pós-tardia; 3. atrazine + simazine (750 + 750 g i.a. ha-1 ), em pós-precoce; 4. testemunha capinada; e 5. apenas nicosulfuron+atrazine (20 + 750 g i.a. ha-1 ), em pós -ardia. O espaçamento de 45 cm favoreceu a infestação de plantas daninhas na linha do milho, enquanto no espaçamento de 90 cm as maiores infestações foram observadas nas entrelinhas da cultura. As aplicações complementares de atrazine+nicosulfuron em pós-tardia foram importantes para controlar plantas daninhas no híbrido Sprint em espaçamento convencional, mas não necessárias para o híbrido Penta, nos espaçamentos utilizados. Observou-se no híbrido Penta que a redução do espaçamento afetou o rendimento de grãos, enquanto para Sprint não foi verificada redução de produtividade.

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Este trabalho foi conduzido com o objetivo de determinar o período anterior à interferência (PAI) das plantas daninhas na cultura da soja, cv. BRS 243-RR, cultivada em condições de baixa, média e alta infestação. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, com dez tratamentos, constituídos por períodos crescentes de convivência das plantas daninhas com a cultura (0, 0-5, 0-10, 0-15, 0-21, 0-28, 0-35, 0 42, 0-49 e 0-125 dias). Na área de baixa infestação, as principais espécies infestantes foram Brachiaria plantaginea, Ipomoea nil e Euphorbia heterophylla. Nas áreas de média e alta infestação, destacaram-se Brachiaria plantaginea, Ipomoea nil, Digitaria horizontalis e Cyperus rotundus. Considerando 5 e 10% de tolerância na redução da produtividade da soja, conclui-se que em áreas de baixa, média e alta infestação de plantas daninhas os períodos anteriores à interferência (PAI) foram de: 17 e 24 dias após a emergência (DAE), 11 e 15 DAE e 11 e 16 DAE, respectivamente. A interferência das plantas daninhas na cultura durante todo o ciclo reduziu o rendimento de grãos da soja, em média, em 73% (área de baixa infestação), 82% (área de média infestação) e 92,5% (área de alta infestação).

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Objetivou-se com este trabalho avaliar a eficiência do método mecânico de controle de plantas daninhas na cultura do sorgo e determinar o período crítico de competição da cultura com a comunidade infestante em terras baixas de clima temperado, considerando o estádio de desenvolvimento das plantas de sorgo. O experimento foi instalado em condições de campo, em Planossolo hidromórfico cultivado nos últimos cinco anos com arroz, com população elevada de plantas daninhas, principalmente capim-arroz (Echinochloa sp.) e papuã (Brachiaria plantaginea). Os tratamentos consistiram de diferentes períodos de convivência das plantas daninhas com a cultura ou de manutenção da cultura no limpo. Esses períodos foram da emergência até o sorgo atingir três, cinco, sete e nove folhas. Foram mantidas, ainda, uma testemunha constantemente limpa e uma permanentemente infestada. Concluiu-se que o controle das plantas daninhas na cultura do sorgo, cultivado em terras baixas de clima temperado, deve ser realizado no período entre a emissão da terceira e a da sétima folha, podendo-se utilizar com segurança o controle mecânico para esse fim, sem prejuízos no rendimento de grãos da cultura.

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Objetivou-se com este trabalho determinar os períodos de interferência das plantas daninhas na cultura do feijão-caupi (Vigna unguiculata). A semeadura do feijão-caupi cultivar BR 16 foi realizada em julho de 2007, no sistema de plantio convencional. O delineamento experimental foi em blocos casualizados, com os tratamentos constituídos de períodos de controle ou convivência das plantas daninhas com a cultura. No primeiro grupo, a cultura permaneceu livre da interferência das plantas daninhas, por meio de capinas, nos períodos de: 0-09, 0-18, 0-27, 0-36, 0-45 e 0-60 (colheita). No segundo grupo, a cultura permaneceu sob a interferência desde a emergência até os mesmos períodos descritos anteriormente. O período crítico de prevenção à interferência (PCPI) foi de 11 a 35 dias após a emergência da cultura. A interferência das plantas daninhas reduziu o estande final, o número de vagens por planta e o rendimento de grãos do feijão-caupi em até 90%.

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O trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o desempenho de Brachiaria ruziziensis cultivada em consórcio com milho safrinha, mediante a utilização dos herbicidas atrazine (1.760 g i.a. ha-1), mesotrione (60 g i.a. ha-1), mesotrione + atrazine (1.760 e 60 g i.a. ha-1) e nicosulfuron (8 e 16 g i.a. ha-1), aplicados aos 14 e 24 dias após a emergência das plantas de braquiária. O milho foi semeado mecanicamente no dia 7/3/2008 em linhas de 0,90 m, com uma linha intercalar de B. ruziziensis. O atrazine não causou sinais visíveis de toxicidade nas folhas de B. ruziziensis, enquanto o mesotrione causou branqueamento das pontas das folhas, mas proporcionou retomada rápida do crescimento. O nicosulfuron provocou clorose foliar, com necrose e redução do crescimento, sem recuperação total das plantas de B. ruziziensis durante o crescimento do milho, ocasionando baixo rendimento de massa da forrageira. Os colmos velhos, crescidos durante o cultivo do milho, são responsáveis pelo maior rendimento de massa da braquiária e são pouco afetados pelo atrazine e mesotrione, que podem ser utilizados no cultivo consorciado. O rendimento de grãos do milho safrinha não foi alterado significativamente pelos tratamentos.

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O sorgo granífero é uma espécie de destaque perante as culturas utilizadas em sucessão na região dos cerrados. No entanto, não há nenhum herbicida seletivo a essa cultura registrado para o controle de gramíneas infestantes. Dessa forma, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a seletividade do herbicida tembotrione aplicado em pós-emergência da cultura do sorgo granífero cultivar AG-1040. O ensaio foi disposto no delineamento de blocos ao acaso em esquema fatorial 5 x 3, com quatro repetições. Os tratamentos corresponderam a cinco doses do herbicida tembotrione (0, 42, 88, 126 e 168 g de i.a. ha-1), aplicados em três estádios fenológicos da cultura: três, cinco e oito folhas completamente expandidas. Foram avaliados os níveis de intoxicação, a altura das plantas, a biomassa seca da parte aérea e o rendimento de grãos da cultura. O herbicida tembotrione apresentou maior intoxicação quando aplicado nos estádios mais precoces da cultura do sorgo. Mesmo com os diferentes níveis de seletividade, que podem variar em função da dose e da época de aplicação, o cultivar de sorgo estudado apresentou tolerância satisfatória ao tembotrione, sugerindo potencial de utilização desse herbicida nessa cultura.

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A presente pesquisa teve por objetivo estudar a influência de diferentes densidades de plantas e genótipos de soja Roundup ReadyTM (RR) em algumas características morfoagronômicas da soja, semeada em duas safras distintas. O experimento foi conduzido na região dos Campos de Cima da Serra, no Estado do Rio Grande do Sul, nas safras agrícolas 2006/07 e 2007/08, com os cultivares CD 213RR e BRS 255RR, nas densidades de 12, 18, 24, 30 e 36 plantas aptas por m². O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, com quatro repetições. Para isso, foram avaliados altura de plantas, diâmetro da haste, número de ramificações por planta, número de vagens por planta, número de grãos por planta, número de grãos por vagem, massa de mil grãos e rendimento de grãos por hectare. O manejo das plantas daninhas com glyphosate em duas etapas (pré-semeadura e em V4) evitou eficientemente a matocompetição. O aumento da densidade de plantas de soja RR promoveu incremento linear da altura das plantas (0,5 a 0,9 cm por planta m-2), influenciada pelo genótipo e pelo ano de cultivo. O diâmetro da haste foi diminuído com o aumento da densidade de plantas de soja RR de forma linear (-0,03 a -0,2 mm por planta m-2). O número de ramos por planta reduziu com o aumento da densidade (-0,05 a -0,19 ramos por planta). Na segunda safra, o rendimento de grãos e a massa de mil grãos foram menores, afetados por um período de estiagem e também por uma geada no final do ciclo, mais acentuadamente para o CD 213RR. A combinação de maior número de plantas m-2 levou a uma redução do número de vagens por planta e de grãos por vagem, embora de magnitudes distintas entre as cultivares, o que foi discutido pela interação entre os fatores; no entanto, o rendimento de grãos não foi alterado nas diferentes densidades testadas, e sim sofreu influência da safra de cultivo.

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O arroz irrigado está sujeito à interferência causada por fatores bióticos e abióticos; entre os primeiros, as plantas daninhas são as principais responsáveis pela redução na produtividade, interferindo diretamente nos componentes do rendimento do cereal. Objetivou-se avaliar o efeito de épocas de início de irrigação por inundação, época de aplicação e doses de penoxsulam sobre os componentes da produtividade de grãos de arroz irrigado, cultivar Qualimax 1. O experimento foi instalado em campo, em delineamento experimental de blocos ao acaso com parcelas subsubdivididas e quatro repetições. Nas parcelas alocaram-se as épocas de aplicação (precoce e tardia) do herbicida penoxsulam; nas subparcelas, as épocas de início da irrigação (1, 15 e 30 dias após a aplicação dos herbicidas - DAT); e nas subsubparcelas, as doses do herbicida (0, 24, 36, 48 e 60 g ha-1). A maior produtividade de grãos da cultura foi obtida quando se aplicou o herbicida penoxsulam nas doses iguais ou superiores a 36 g ha¹, independentemente da época de aplicação, e quando a irrigação foi realizada nas épocas iniciais. A antecipação da irrigação incrementa os componentes do rendimento de grãos de arroz, cultivar Qualimax 1. A aplicação de penoxsulam em doses iguais ou superiores a 36 g ha-1, independentemente da época de aplicação ou de inundação, não modifica os componentes de rendimento do arroz irrigado.

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O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade residual de herbicidas utilizados no manejo de plantas daninhas em pré-emergência da cultura da soja, bem como verificar seus efeitos sobre o milheto cultivado em sucessão. Utilizaram-se parcelas de 80 m², em delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema de parcelas subdivididas 5 x 4, correspondendo à aplicação dos herbicidas imazaquin (0,160 kg ha-1), diclosulam (0,035 kg ha-1), sulfentrazone (0,600 kg ha-1) e flumioxazin (0,050 kg ha-1) e uma testemunha, aplicados logo após a semeadura do cultivar de soja Msoy-6101. Nas subparcelas, realizou-se a semeadura do milheto, cultivar ADR-7010, em quatro períodos, correspondendo a 0, 40, 80 e 120 dias após a aplicação dos herbicidas (DAA). Durante a condução do ensaio, foram determinados os níveis de intoxicação, estande, altura e massa seca da parte aérea das plantas de milheto. No final do ciclo foi avaliado o rendimento de grãos da cultura. O híbrido de milheto ADR-7010 apresentou elevada sensibilidade com relação à atividade residual dos herbicidas sulfentrazone, diclosulam e imazaquin quando cultivado logo após a aplicação destes. A bioatividade dos herbicidas imazaquin, diclosulam e flumioxazin não foi suficiente para alterar o rendimento de grãos do milheto cultivado em sucessão à soja (120 DAA), mostrando que esse intervalo de tempo é suficiente para dissipação desses herbicidas. Dos herbicidas pré-emergentes avaliados, o sulfentrazone apresentou maior atividade residual, influenciado negativamente o rendimento da cultura durante o intervalo de tempo estudado.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade residual de herbicidas utilizados em pós-emergência da cultura da soja sobre o milheto cultivado em sucessão. O experimento foi realizado em Latossolo Vermelho distroférrico de textura argilosa em região de cerrado. Os herbicidas chlorimuron-ethyl (0,015 kg ha-1), imazethapyr (0,060 kg ha-1), imazethapyr (0,100 kg ha-1) e fomesafen (0,250 kg ha-1) foram utilizados em pós-emergência do cultivar de soja Msoy-6101. Utilizou-se o delineamento de blocos casualizados, com quatro repetições, em esquema de parcelas subdivididas (5 x 4). Nas subparcelas, realizou-se a semeadura do milheto (híbrido ADR-7010) em quatro períodos, correspondendo a 0, 40, 80 e 120 dias após a aplicação dos herbicidas (DAA). Durante a condução do ensaio, avaliou-se a intoxicação da cultura aos 7 e 28 dias após a emergência, o estande, a altura e a matéria seca da parte aérea das plantas de milheto. Ao final do ciclo da cultura, determinou-se o rendimento de grãos. O imazethapyr (0,060 kg ha-1) e chlorimuron-ethyl (0,015 kg ha-1) não alteraram significativamente o rendimento da cultura do milheto em semeaduras posteriores a 80 DAA. Para fomesafen, o intervalo mínimo de segurança entre a aplicação e a semeadura do milheto foi de 100 dias. Por outro lado, maior persistência foi observada para imazethapyr na dose 0,100 kg ha-1, chegando a 120 dias de bioatividade sobre o milheto, que teve seu rendimento de grãos alterando mesmo quando semeado durante esse período.

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Para avaliar o efeito de doses de fluazifop-p-butil no desempenho do feijoeiro consorciado com braquiária, foi conduzido um experimento em Coimbra, MG, nas safras da seca de 2007 e das águas de 2007-2008. Foi utilizado o delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial, envolvendo duas espécies de braquiária (Brachiaria brizantha e B. decumbens), seis doses de fluazifop-pbutil (0; 7,81; 15,62; 31,25; 62,50; e 125,00 g ha-1), mais o monocultivo de ambas as culturas. O feijoeiro foi plantado a 0,5 m entre linhas, com as sementes de braquiária sendo semeadas nas mesmas fileiras do feijão. Nos sistemas consorciados, além das doses de fluazifop-pbutil, utilizou-se fomesafen (125 g ha-1) e bentazon (336 g ha-1). Para o feijão solteiro foi utilizada uma mistura dos herbicidas fomesafen (125 g ha-1) e fluazifop-p-butil (100 g ha-1). Foram avaliados o estande final de plantas e o rendimento de grãos do feijoeiro com seus componentes primários. Os dados foram submetidos à analise de variância, sendo os efeitos das espécies de braquiária e das safras estudados pelo teste F, e os efeitos das doses de fluazifop-p-butil, por análise de regressão. Conclui-se que B. decumbens é mais competitiva com o feijão que B. hrizantha. Na safra da seca, a utilização de 7,81 g ha-1 de fluazifop-p-butil no consórcio com B. decumbens proporciona rendimento de grãos de feijão equivalente ao do monocultivo. O consórcio com B. brizantha dispensa o uso do herbicida. Na safra das águas, independentemente da espécie de braquiária, é necessária a aplicação de 31,25 g ha-1 de fluazifop-p-butil.

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Com o objetivo de avaliar os efeitos de períodos de dessecação de Urochloa ruziziensis na implantação e na produtividade da soja transgênica no sistema de plantio direto, foram conduzidos dois experimentos em campo, nos municípios de Colina-SP, no ano agrícola de 2007/08, e Jaboticabal-SP, em 2009/10. Em Colina, utilizou-se uma área de pastagem de U. ruziziensis, conduzida há sete anos. Nesse local foram testados quatro períodos de dessecação da cobertura vegetal: 30, 20, 10 e 0 dias antes da semeadura da soja. No experimento de Jaboticabal, a área utilizada tinha histórico de pastagem com U. ruziziensis, que no ano agrícola 2008/09 foi cultivada com milho. Após a colheita do milho ocorreu reinfestação natural de U. ruziziensis na área, correspondendo a mais de 80% de cobertura vegetal. Nesse experimento, os tratamentos corresponderam a seis períodos de dessecação: 25, 20, 16, 12, 7 e 0 dias após a aplicação. Nos dois experimentos utilizou-se 1,44 kg e.a. ha-1 do herbicida glyphosate e o cultivar de soja M-SOY 7908 RR. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. Foram avaliados o estande da cultura aos 20 dias após a semeadura da soja e na pré-colheita, a altura de plantas, a altura de inserção da primeira vagem, o número de vagens por planta e o rendimento de grãos (produtividade estimada em kg ha-1). Os resultados foram submetidos à análise de variância (teste F), com as médias sendo comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. A dessecação de U. ruziziensis no mesmo dia da semeadura da soja reduziu a altura das plantas, o número de vagens por planta e a produtividade de grãos. O período recomendado para o manejo químico de U. ruziziensis com glyphosate está entre 10 e 20 dias antes da semeadura da soja. Pôde-se concluir que o período de dessecação de U. ruziziensis alterou a produtividade da cultura.

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A consorciação com a gliricídia controla as plantas daninhas do milho. Com o objetivo de entender melhor esse controle, realizou-se uma análise do crescimento do milho em consorciação com a gliricídia. O híbrido duplo AG 1051 foi cultivado com capinas (duas capinas, aos 20 e 40 dias após a semeadura), sem capinas e em consorciação com a gliricídia. Na consorciação, a gliricídia foi semeada a lanço, com 25 sementes viáveis m-2, por ocasião da semeadura do milho, entre as fileiras desta cultura. Utilizou-se o delineamento de blocos completos casualizados com parcelas subdivididas e oito repetições. O controle de plantas daninhas foi aplicado às parcelas, e as 13 coletas da parte aérea das plantas, para avaliação da área foliar e da matéria seca, às subparcelas. As coletas foram feitas de sete em sete dias, a partir dos 14 dias após a semeadura. Pode ser concluído que o controle das plantas daninhas com duas capinas determinou maiores valores na área e matéria seca foliares, bem como na matéria seca total da planta. Nessas características, as plantas das parcelas consorciadas apresentaram comportamento intermediário entre plantas das parcelas capinadas e das não capinadas. Portanto, as plantas daninhas reduzem o crescimento do milho, e a gliricídia provavelmente controla parcialmente o mato, beneficiando o milho. Não houve diferenças entre tratamentos de controle de plantas daninhas nas taxas de crescimento absolutas e relativas, área foliar específica e taxa assimilatória líquida. A maior razão de área foliar foi observada com a consorciação com gliricídia.

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A gliricídia (Gliricidia sepium) é leguminosa perene, cultivada para propósitos múltiplos, que apresenta crescimento rápido e várias substâncias com propriedades alelopáticas. Existem indicações de que a consorciação com gliricídia também pode trazer benefícios no controle das plantas daninhas do milho. O objetivo deste trabalho foi avaliar o controle das plantas daninhas no milho (híbrido duplo AG 1051) com gliricídia em consorciação. Utilizou-se o delineamento em blocos completos casualizados, com oito repetições. Os tratamentos consistiram em: cultivo do milho com capinas (duas, aos 20 e 40 dias após a semeadura), sem capinas e em consorciação com a gliricídia. A gliricídia foi semeada a lanço, com 25 sementes m-2, por ocasião da semeadura do milho, entre as fileiras deste. Quinze espécies de plantas daninhas foram catalogadas na área experimental, sendo Commelina benghalensis a mais frequente. Os rendimentos de espigas verdes (empalhadas e despalhadas) obtidos com a consorciação foram iguais ou superiores a 85% dos rendimentos obtidos com capinas. Além disso, o rendimento de grãos no consórcio chegou a 80% do rendimento de grãos do milho capinado. Portanto, a consorciação com a gliricídia pode ser uma alternativa viável para as produções de milho verde e de grãos, embora essa consorciação não tenha influenciado a densidade e a biomassa seca das plantas daninhas.

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O uso de misturas de herbicidas latifolicidas com o glyphosate tem sido uma alternativa para o controle de plantas daninhas resistentes ao glyphosate ou de difícil controle nos cultivos de soja RR. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a seletividade de aplicações sequenciais de glyphosate, isolado ou em mistura com latifolicidas, para a soja RR. As aplicações dos tratamentos foram feitas em plantas de soja cultivar CD214 RR nos estádios de desenvolvimento V1 a V2 e V3 a V4. Os herbicidas e as respectivas doses (g i.a. ha-1) utilizadas foram: glyphosate (g e.a. ha-1) isolado (720/480, 720/720, 960/960 e 1.200/1.200) e as misturas de glyphosate + cloransulam-methyl (720 + 15,12/480 + 15,12), glyphosate + fomesafen (720 + 62,5/480 + 62,5), glyphosate + lactofen (720 + 36/480 + 36), glyphosate + chlorimuron-ethyl (720 + 6,25/480 + 6,25), glyphosate + flumiclorac-pentyl (720 + 15/480 + 15), glyphosate + bentazon (720 + 240/480 + 240) e glyphosate + imazethapyr (720 + 40/480 + 40). O delineamento adotado foi o de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. As variáveis avaliadas foram: fitointoxicação, altura de plantas, estande, fechamento do dossel, número de vagens por planta, massa de cem grãos e produtividade. Todos os tratamentos promoveram efeitos visuais de fitointoxicação na cultura da soja; todavia, em nenhuma das situações estudadas houve prejuízo no rendimento de grãos.