773 resultados para realismo


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O objetivo deste texto é discutir alguns argumentos contra a aceitação da falácia naturalista. Pretende-se mostrar aspectos que parecem corretos na argumentação dos que recusam aquela falácia, e, a despeito de seus acertos, demonstrar que estão fundamentalmente errados. O eixo para este desfecho é a reformulação da falácia em termos da recusa da implicação entre o ser e o querer. Espera-se, assim, tornar mais claras as relações - e a ausência delas - entre verdade e moral, bem como abrir espaço para a defesa de um naturalismo moral não comprometido com a existência de fatos morais. Este texto está dividido em cinco partes. Na primeira, apresenta-se a falácia naturalista de acordo com Moore; na segunda, distingue-se essa entre as formulações de Moore e de Hume; na terceira, apresentam-se objeções à interdição da passagem do "é" ao "deve" e se formulam respostas a essas objeções; na quarta, reapresenta-se o problema da interdição entre "é" e "deve" e se focaliza uma solução alternativa a ele mediante o querer; e, finalmente, na quinta parte, elaboram-se algumas conclusões acerca do naturalismo e do realismo na moral.

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Este trabalho apresenta a distinção entre metafísicas de paisagens e metafísicas de tramas. De acordo com as primeiras, o esforço metafísico deve ser ocupar um ponto de vista privilegiado exterior de onde possamos apresentar uma paisagem completa e final das coisas. De acordo com as últimas, o esforço metafísico deve ser explorar as tramas produzidas pela composição de diferentes paisagens desde seu interior. O trabalho defende as últimas mostrando que elas podem responder (pelo menos parcialmente) às inquietações que movem as suspeitas acerca de empreitadas metafísicas em geral. O trabalho procede ilustrando o conceito de metafísica de tramas por meio do esboço de um realismo quanto à indexicalidade, às disposições e às perspectivas.

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En 1931, Rudolf Carnap publicó un artículo titulado "Die Überwindung der Metaphysik durch logische Analyse der Sprache" donde calificaba algunas expresiones de la conferencia de Martin Heidegger, "Was ist Metaphysik?", como 'sinsentidos'. Distinguía así entre expresiones (enunciados) 'con' y 'sin' sentido. Denunció que las que violaran el criterio empirista de significado serían del segundo tipo: 'pseudo-expresiones'. Sin embargo, Carnap reconocía desconocer la fuente exacta de los sinsentidos al comentar que expresaban algo, pero 'como lo hace un artista'. En 1936, Heidegger reaccionaba explorando el 'como lo hace un artista' de Carnap en una conferencia en Zürich, "Der Ursprung des Kunstwerkes", donde distinguía, basado en la 'diferencia ontológica' de Sein und Zeit (1927), entre expresiones (lenguaje) 'de comunicación' y 'del ser'. En 1955, Heidegger fundaría esa distinción en términos de áreas de investigación, 'filosofía' y 'poesía', en la conferencia de Normandia, "Was ist das-die Philosophie?". En ella, Heidegger, no obstante, concluía, al igual que Carnap, no saber cómo distinguirlas, dado que el lenguaje acoge a ambas. Esta disputa por la prioridad entre tipos de expresión continúa en nuestros días (Stove 1991; Smith 1992; Lacoue-Labarthe 2002; Gadenne 2008; y Nef 2009). En este escrito, quisiera contribuir a la controversia ensayando una reconciliación entre lo que llamaré 'la concepción formal del mundo', representada por el realismo lógico, el empirismo lógico y las fenomenologías realista y trascendental, y 'la concepción informal del mundo', representada por la filosofía del lenguaje ordinario, la hermenéutica, la deconstrucción, el contextualismo y la poesía. La conclusión será una eliminación de las prioridades mediante una defensa biológica de la libertad de expresión.

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O objetivo deste artigo é responder à questão: a teoria cartesiana das ideias é realista direta ou representacionalista? Para responder a essa questão, analiso as noções de ideia, ser objetivo, realidade objetiva e essência nas "Meditações" de Descartes. Eu procuro mostrar que do ponto de vista da apreensão das essências das coisas externas, Descartes é um realista direto. Mas como algumas provas da existência são inferenciais, eu mostro também que deste ponto de vista a teoria cartesiana é representacionalista.

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O principal objetivo deste estudo foi avaliar as estimativas geradas por um modelo de distribuição diamétrica, do ponto de vista biológico. Também foi objetivo avaliar a eficiência do método dos ingressos porcentuais para determinação da idade técnica do primeiro e do segundo desbaste em plantação de eucalipto. A análise qualitativa do modelo consistiu em avaliar os resultados obtidos pelo método dos ingressos porcentuais, o comportamento das distribuições diamétricas projetadas para idades futuras e o comportamento das distribuições diamétricas remanescentes, após algumas simulações de desbaste, do ponto de vista da teoria, da lógica e do realismo biológico. Pôde-se inferir que o modelo de distribuição diamétrica proposto é biologicamente correto e consistente. A estagnação do crescimento é mais rápida após o desbaste. Concluiu-se, ainda, que o método dos ingressos porcentuais é adequado para determinar a idade técnica do primeiro e do segundo desbaste. O modelo avaliado permite simular diferentes cenários, gerando estimativas consistentes, podendo ser aplicado sem restrições, ou seja, podem ser simulados cenários que contemplem, ou não, as condições observadas no campo.

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Este estudo teve como objetivo avaliar, do ponto de vista do realismo biológico, um modelo de distribuição diamétrica, bem como a eficiência do método dos ingressos porcentuais para determinação da idade técnica do primeiro e do segundo desbaste de povoamentos de teca (Tectona grandis L. f.). A avaliação consistiu em comparar as idades técnicas de desbaste obtidas pelo método dos ingressos porcentuais, as distribuições diamétricas projetadas para idades futuras e o comportamento da distribuição remanescente, após algumas simulações de desbaste, com a tendência lógica esperada. Pôde-se concluir que o modelo de distribuição diamétrica proposto gera estimativas que seguem uma tendência lógica do ponto de vista biológico e que o método dos ingressos porcentuais é adequado para determinar a idade técnica do primeiro e do segundo desbaste.

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Este estudo apresenta um modelo de distribuição diamétrica baseado em um modelo de Autômatos celulares (AC) unidimensionais e redes neurais artificiais (RNA) para a simulação de desbaste. Cada célula do AC proposto representa uma classe de dap, sendo o estado futuro previsto em função do estado atual dessa célula, do estado de suas quatro células vizinhas e de sua idade atual e futura. Como regra de evolução, utilizou-se uma RNA. A exatidão foi avaliada empregando-se o procedimento estatístico L relação entre frequências observada e estimada e realismo biológico do modelo construído. Entre as redes treinadas, foram selecionadas as 10 que representavam a evolução da distribuição diamétrica com maior exatidão. Entre essas 10 RNA, sete apresentaram valores estimados estatisticamente iguais aos observados (p>0,01). O enfoque de modelagem proposto permite estimar distribuições diamétricas futuras com exatidão.

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Talvez o tema mais recorrente do discurso filosófico que atravessa o pensamento moderno e a contemporaneidade seja a idéia da realidade como construção. Como reação ao realismo objetivista, que acreditava ser a realidade exterior e independente da subjetividade e para quem a experiência é a capacidade de ser afetado pelas coisas através dos sentidos e de reproduzi-las em conteúdos mentais representativos, a modernidade vai estabelecer que: a) a consciência não é uma mera passividade receptiva, mas atividade configurante; b) a realidade não é refletida pela consciência, mas por ela, de certa forma, construída. A nossa época recolhe esta herança de maneira fecunda particularmente no discurso semiológico: a realidade construída intersubjetivamente é uma teia de significados e valores que o homem institui ao redor de si no mundo. Ela sedimenta-se em sistemas de veiculação sêmicos (sobretudo na língua) e se fixa em códigos. Daí emerge a questão: tendo a realidade, enquanto construção, os limites e alcance do código, como se comporta a consciência e seus registros perante o não-codificado, o não-construído, a sua ausência? Algumas abordagens desse outro da consciência, apresentadas como declinações de metáforas da ausência, é aquilo que esse artigo pretende apresentar.

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Um posicionamento filosófico realista que não coloque em dúvida a inteligibilidade do universo ao qual investiga e não se pretenda detentor de qualquer privilégio para alcançar a verdade admite a falibilidade de qualquer representação da realidade, não vendo motivo para fugir ao diálogo com aqueles que propõem explicações diferentes das suas, mesmo que por vezes com elas conflitantes.

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Ao ler o Contrato social de Rousseau, tendemos a nos concentrar em seu objetivo explícito, que é o de investigar e estabelecer uma regra de administração legítima e segura para uma comunidade política individual. Em conformidade com o próprio caráter abstrato da obra, somos levados a ver essa comunidade como alguma coisa pré-existente e isolada, sem perguntar o que já havia inicialmente de comum a esses indivíduos que decidem submeter-se à regra de sua vontade geral, e como esse corpo político assim constituído se relaciona com os que não são eles mesmos, mas "os outros", isto é, com as demais sociedades com as quais terá inevitavelmente de conviver. Tais questões tinham grande importância para Rousseau, e só o caráter fragmentário e inconcluso do Contrato social explica por que não receberam o tratamento aprofundado que lhes seria devido. Pretendo, em minha exposição, explorar alguns aspectos das soluções que Rousseau deixou esboçadas em outras obras, especialmente no Emílio e em seu Extrato e Julgamento, do projeto de paz perpétua do Abbé de Saint-Pierre, e que apontam para uma compreensão muito lúcida do problema das relações entre as nações, e para uma solução que tem, surpreendentemente, muito em comum com a que propôs, no Contrato social, para a questão das relações entre indivíduos. Pretendo mostrar que há, em Rousseau, o gérmen de uma concepção das relações internacionais que não as reduz ao mero jogo de forças proposto pelo "realismo" hobbesiano e, ao mesmo tempo, viabiliza a convivência civilizada e regulada, sem impor a uniformidade de valores e perspectivas característica do cosmopolitismo kantiano.

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O objetivo é propor uma reconstrução racional da concepção da ciência de Duhem, por meio do recurso da metodologia da teoria da ciência, como uma teoria normativa da dinâmica do conhecimento. Essa reconstrução ajuda a estabelecer que Duhem não pode ser classificado como um convencionalista/pragmatista, como sugere a interpretação-padrão, e, além disso, que Duhem almeja construir uma concepção que seja um termo médio entre a concepção metafísica clássica e a concepção do convencionalismo/pragmatismo. A estratégia metodológica para construir esse termo médio é a proposta de um realismo estrutural e convergente. Duhem substitui o sujeito transcendental dos clássicos por uma teoria transcendental a ser alcançada por um processo dinâmico.

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Neste artigo, estudamos as características que o filósofo espanhol Ortega y Gasset atribuiu à vida. Mostramos que o essencial de sua meditação girou em torno do assunto. No entanto, o tema ganhou densidade metafísica somente no final dos anos 1920, quando suas considerações foram inseridas na tradição filosófica do ocidente. Foi quando ele apontou a insuficiência do realismo e do idealismo na abordagem do fundamento pretendido pela Filosofia e apresentou a filosofia da razão vital como um passo adiante das duas grandes perspectivas filosóficas que marcaram a história da metafísica.

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RESUMO: Interrogando-se sobre o lugar da filosofia de Theodor W. Adorno no âmbito do pensamento crítico contemporâneo, o presente artigo procura dar conta dos revezes da recepção político-filosófica da dialéctica negativa (das posturas críticas de Habermas, Lyotard ou Agamben às mais favoráveis de Jameson e Holloway) e discutir a sua relevância actual. Defender-se-á que a politização do pensamento adorniano é possível, muito embora as suas valências críticas não se restrinjam a essa possibilidade. Hoje, a dialéctica negativa funcionaria também como antídoto contra os atalhos tomados pelas correntes "voluntarista" (Peter Hallward), "messiânica" (Agamben) e "ontológica" (realismo especulativo) da filosofia, à entrada do século XXI. Contudo, atendendo a que a relação entre teoria e prática é complexa em Adorno, a sua relevância actual ressaltaria em relação com as reacções críticas que o movimento do "realismo especulativo" tem suscitado. Em diálogo com alguns dos seus interlocutores (Markus Gabriel e Adrian Johnston), sugere-se que o desenvolvimento de uma "dialéctica constelar" depende da introdução de um elemento destotalizador no seio do diagnóstico radical - a um só tempo materialista e transcendental - da dialéctica negativa.

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UANL

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Ce travail se propose de démontrer la pertinence de l’utilisation du roman La Cité des Bêtes (Isabel Allende, 2002) comme recours pédagogique dans l’enseignement de l’espagnol langue étrangère (ELE) au niveau intermédiaire (B2) et dans un contexte scolaire multiculturel. Dans ce cadre, l’enseignement d’une langue étrangère vise à l’acquisition linguistique et à l’exploration d’une culture différente afin de favoriser la découverte des valeurs de l’autre et son intégration critique, attitude indispensable en vue du développement identitaire de l’individu au sein de sociétés exposées de l’intérieur et de l’extérieur au contact entre cultures. Le roman sélectionné facilite l’accès à des thématiques interdisciplinaires au sein des programmes collégiaux du Québec et encourage une attitude d’ouverture par rapport à la découverte d’autres cultures et valeurs, dans une perspective de disponibilité au questionnement des certitudes culturelles de l’étudiant, conformément aux positions des études interculturelles contemporaines. L’appartenance de l’œuvre au courant littéraire du Réalisme magique permet aussi d’introduire l’exploration de thématiques culturelles spécifiques au monde hispanique. Après un survol de la place de l’interculturalité et de l’interdisciplinarité dans l’enseignement d’ELE, le mémoire analyse la contribution spécifique du roman sélectionné à ces dimensions, pour ensuite procéder à la présentation d’exercices orientés à la pratique et la consolidation de la connaissance grammaticale et du vocabulaire, et au développement d’une sensibilité interculturelle dans les étudiants, à travers des activités individuelles et de groupe élaborées à partir des perspectives du texte.