981 resultados para pulmonary vascular resistance
Resumo:
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O pinçamento infra-renal da aorta abdominal pode produzir alterações renais. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos do halotano, isoflurano e sevoflurano sobre a função renal, em cães submetidos a pinçamento aórtico infra-renal. MÉTODO: O estudo aleatório foi realizado em 30 cães, distribuídos em três grupos, de acordo com o anestésico halogenado utilizado durante a anestesia, em concentrações equipotentes de 0,75 CAM: GH (n = 10) - halotano a 0,67%; GI (n = 10) - isoflurano a 0,96%; e GS (n = 10) - sevoflurano a 1,8%. em todos os animais foi realizada ligadura infra-renal da aorta, por período de 30 minutos. Os atributos renais foram estudados nos momentos: C (controle), após 15 (Ao15) e 30 (Ao30) minutos de pinçamento aórtico, e após 15 (DAo15) e 30 (DAo30) minutos do despinçamento aórtico. RESULTADOS: A depuração de água livre foi menor nos grupos GI e GS, em relação ao GH, após o despinçamento aórtico (p < 0,05). Durante o pinçamento aórtico, nos três grupos, houve aumento do débito urinário, da excreção urinária de sódio e da depuração de sódio, e diminuição da osmolaridade urinária (p < 0,05). A resistência vascular renal e a fração de filtração aumentaram somente em GS (p < 0,05), enquanto a excreção fracionária de sódio aumentou em GH e GI (p < 0,05). Após o despinçamento aórtico, houve normalização dos atributos que haviam se alterado, com exceção da osmolaridade urinária, que continuou em níveis menores do que os do controle em todos os grupos (p < 0,05). A resistência vascular renal e a fração de filtração continuaram mais elevadas em GS, acompanhadas por diminuição do fluxo sangüíneo renal e da depuração de para-aminohipurato de sódio (p < 0,05). CONCLUSÕES: No cão nas condições experimentais empregadas, a inalação de halotano e isoflurano a 0,75 CAM, mas não de sevoflurano, atenuou a principal alteração após o pinçamento infra-renal da aorta, que é o aumento da resistência vascular renal.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Com a perspectiva criada por algumas pesquisas de ações diferenciadas da efedrina sobre a função renal, dependendo da dose utilizada, e considerando-se as controvérsias ainda existentes a respeito dos seus efeitos sobre a função renal, esta pesquisa experimental tem como objetivo verificar se doses diferentes de efedrina determinam efeitos hemodinâmicos e renais diferenciados. MÉTODO: em 32 cães anestesiados com pentobarbital sódico (PS), submetidos a preparação cirúrgica, cateterismo, monitorização, expansão do volume do fluido extracelular e respiração controlada, foi estudada a hemodinâmica cardiovascular e renal e a função renal. Os cães foram distribuídos aleatoriamente em quatro grupos: G controle (n = 8), com os cães permanecendo apenas sob o efeito do PS, G ef. 2 µg (n = 8), G ef. 10 µg (n = 8) e G ef. 100 µg (n = 8), com os cães recebendo efedrina nas doses respectivas de 2, 10 e 100 µg.kg-1.min-1. Os atributos cardiovasculares e renais foram estudados em 5 momentos: controle (M1 e M2), durante a infusão de efedrina (M3 e M4) e após a suspensão da infusão de efedrina (M5). RESULTADOS: Não houve diferença significante entre os grupos em relação aos atributos estudados. em G ef. 2 µg houve aumento significante de freqüência cardíaca, fluxo sangüíneo aórtico, débito urinário e excreção fracionária de sódio. em G ef. 10 µg houve aumento apenas da freqüência cardíaca e fração de filtração, enquanto em G ef. 100 µg ocorreu aumento de freqüência cardíaca, pressão arterial média, pressão venosa central, fluxo sangüíneo aórtico e hematócrito; por outro lado, ocorreu diminuição dos fluxos plasmático e sangüíneo renais e aumento da resistência vascular renal. CONCLUSÕES: A efedrina, dependendo da dose utilizada, apresenta ações hemodinâmicas e renais diferenciadas.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: É controvertido o uso da infusão de dopamina na proteção renal. O objetivo desta pesquisa foi estudar o efeito da dopamina, da solução hipertônica e da associação de ambas em cães com restrição hídrica, simulando o jejum pré-operatório. MÉTODO: Foram estudados, em 32 cães anestesiados com tiopental sódico e fentanil, os seguintes parâmetros da função renal: fluxo plasmático efetivo renal (depuração de para-aminohipurato de sódio), ritmo de filtração glomerular (depuração de creatinina) e as depurações de sódio, de potássio e osmolar, excreção fracionária de sódio e potássio, excreção de sódio e potássio e a resistência vascular renal. Os parâmetros cardiovasculares foram: pressão arterial média, freqüência cardíaca, pressão da veia cava inferior, índice cardíaco, hematócrito e índice de resistência vascular periférica. Os animais foram subdivididos, através de sorteio, em 4 grupos experimentais: Grupo 1 - G1 (n = 8) - grupo controle; Grupo 2 - G2 (n = 8) infusão de dopamina (2 µg.kg-1.min-1), Grupo 3 - G3 (n = 8) solução de cloreto de sódio a 7,5% (2 ml.kg-1) e Grupo 4 - G4 (n = 8) - associação de dopamina (2 µg.kg-1.min-1) e cloreto de sódio a 7,5% (2 ml.kg-1). Os grupos tiveram quatro fases experimentais e cada momento com duração de 30 minutos, compreendendo os momentos M1, M2, M3 e M4. RESULTADOS: O grupo da dopamina (G2) apresentou diminuição da pressão arterial média, da resistência vascular renal e da excreção de potássio. O grupo da solução hipertônica de cloreto de sódio (G3) apresentou aumento do índice cardíaco, do volume urinário, da depuração de sódio e de potássio, da excreção urinária de sódio e potássio e da excreção fracionária de sódio. No grupo da solução hipertônica de cloreto de sódio associada à dopamina (G4), ocorreu elevação da freqüência cardíaca, do índice cardíaco, do fluxo plasmático efetivo renal e da excreção urinária de sódio; ocorreu também diminuição do índice de resistência vascular sistêmica e do potássio plasmático. CONCLUSÕES: Deste estudo conclui-se que a solução hipertônica de cloreto de sódio foi capaz de melhorar as condições hemodinâmicas e, conseqüentemente, a função renal de cães sob restrição hídrica de 12 horas. O mesmo não aconteceu com a infusão de 2 µg.kg-1.min-1 de dopamina que, em situação similar, não causou aumento da diurese e da excreção de sódio.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Informações experimentais e clínicas têm sugerido que os b-bloqueadores apresentam efeitos hemodinâmicos importantes e protetores durante o ato anestésico-cirúrgico. O objetivo deste trabalho é revisar as informações farmacológicas e clínicas dos b-bloqueadores para sua utilização adequada na medicina per-operatória. CONTEÚDO: Os b-bloqueadores seletivos inibem preferencialmente os b1-receptores reduzindo a freqüência e inotropismo cardíacos e determinando redução no consumo de oxigênio do miocárdio. Os b-bloqueadores não seletivos inibem também os b2-receptores, aumentando a resistência bronquiolar e vascular periférica. Alguns b-bloqueadores são, também, vasodilatadores. O tratamento prolongado com os b-bloqueadores aumenta a densidade dos b-receptores na membrana celular, o que pode explicar a hiperatividade simpática que pode ocorrer durante a parada do tratamento desses medicamentos. em cirurgia não cardíaca, os efeitos benéficos do b-bloqueadores em pacientes hipertensos ou nos que apresentam doença coronariana têm sido demonstrados, com redução da incidência de isquemia miocárdica no pós-operatório e da mortalidade durante o período de dois anos que se segue à operação. CONCLUSÕES: O tratamento com b-bloqueadores deve ser mantido até o período da manhã da operação, exceto nos pacientes com sinais de intolerância à droga, como hipotensão ou bradicardia importante. Os b-bloqueadores exercem efeito benéfico na recuperação pós-operatória de pacientes com doenças cardiovasculares ou nos que apresentam fatores de risco. Por isso, o emprego desses medicamentos é importante na medicina per-operatória e deve ser ampliado.
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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: As soluções hipertônicas de cloreto de sódio, associadas ou não a colóides hiperoncóticos, podem ser eficazes em proteger o rim em situações de hipovolemia. O objetivo deste estudo foi verificar, em cães, o real benefício dessas soluções sobre a função renal, em vigência de hipovolemia e isquemia do órgão. MÉTODO: em 24 cães, anestesiados com pentobarbital sódico, submetidos à nefrectomia direita e à expansão volêmica com solução de Ringer (1 ml.kg-1.min-1), foram observadas possíveis alterações renais morfo-funcionais após hemorragia de 20 ml.kg-1 e trinta minutos de total isquemia renal esquerda, com posterior reperfusão, além da repercussão renal da administração de soluções de cloreto de sódio 7,5% (SH) e esta em dextran 70 a 6% (SHD). Atributos estudados: FC, PAM, pressão de veia cava inferior, fluxo sangüíneo renal, resistência vascular renal, hematócrito, Na+, K+, osmolaridade plasmática, PaO2, PaCO2 e pH, depuração (para-aminohipurato de sódio - PAH-1, creatinina, osmolar, água livre, Na+, K+), fração de filtração, volume e osmolaridade urinários, excreções urinárias e fracionárias de Na+ e K+ e exame histopatológico do rim. Os atributos foram estudados em três grupos (G1, G2 e G3) e em cinco momentos. RESULTADOS: Houve elevação estatisticamente significativa da pressão arterial média em G2 e G3, da resistência vascular renal em G1, do fluxo sangüíneo renal e da depuração de PAH em G3, da excreção fracionária de Na+ em G2 e G3, das depurações de creatinina, osmolar, de água livre e de Na+ e K+, da excreção urinária de Na+ e K+ e do volume urinário em G3. CONCLUSÕES: A SHD administrada 15 minutos após hemorragia moderada e 30 minutos antes de insulto isquêmico de 30 minutos foi eficiente em proteger o rim de cães das repercussões da isquemia-reperfusão. Não foi constatada alteração histopatológica renal à microscopia óptica.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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The cholinergic agonist pilocarpine injected intraperitoneally (ip) increases mean arterial pressure (MAP) and superior mesenteric (SM) vascular resistance and reduces submandibular/sublingual gland (SSG) vascular resistance. In the present study, we investigated the effects of electrolytic lesions of the anteroventral third ventricle (AV3V) region on the changes in MAP, SM, and SSG vascular resistances induced by ip pilocarpine. Male Holtzman rats anesthetized with urethane (1.0 g/kg) and chloralose (60 mg/kg) were submitted to sham or electrolytic AV3V lesions and bad pulsed Doppler flow probes implanted around the arteries. Contrary to sham rats, in 1-h and 2-day AV3V-lesioned rats, pilocarpine (4 mu mol/kg) ip decreased MAP (-41 +/- 4 and -26 4 mm Hg, respectively, vs. sham: 19 +/- 4 mm Hg) and SM (-48 +/- 11 and -45 +/- 10%, respectively, vs. sham: 41 +/- 10%) and hindlimb vascular resistances (-65 +/- 32 and -113 +/- 29%, respectively, vs. sham: 19 +/- 29%). In 7-day AV3V-lesioned rats, pilocarpine produced no changes on MAP and SM and hindlimb vascular resistances. Similar to sham rats, pilocarpine reduced SSG vascular resistance 1 h after AV3V lesions (-46 +/- 6%, vs. sham: -40 +/- 6%), but it produced no effect 2 days after AV3V lesions and increased SSG vascular resistance (37 6%) in 7-day AV3V-lesioned rats. The responses to ip pilocarpine were similar in 15-day sham and AV3V-lesioned rats. The cholinergic antagonist atropine methyl bromide (10 nmol) iv slightly increased the pressor response to ip pilocarpine in sham rats and abolished for 40 min the fall in MAP induced by ip pilocarpine in 1-h AV3V-lesioned rats. The results suggest that central mechanisms dependent on the AV3V region are involved in the pressor responses to ip pilocarpine. Although it was impaired 2 and 7 days after AV3V lesions, pilocarpine-induced salivary gland vasodilation was not altered 1 h after AV3V lesions which suggests that this vasodilation is not directly dependent on the AV3V region. (c) 2005 Elsevier B.V. All rights reserved.
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In the present study, we investigated the effects of inhibition of the caudal ventrolateral medulla (CVLM) with the GABA(A) agonist muscimol combined with the blockade of glutamatergic mechanism in the nucleus of the solitary tract (NTS) with kynurenic acid (kyn) on mean arterial pressure (MAP), heart rate (HR), and regional vascular resistances. In male Holtzman rats anesthetized intravenously with urethane/chloralose, bilateral injections of muscimol (120 pmol) into the CVLM or bilateral injections of kyn (2.7 nmol) into the NTS alone increased MAP to 186 +/- 11 and to 142 +/- 6 mmHg, respectively, vs. control: 105 +/- 4 mmHg; HR to 407 +/- 15 and to 412 +/- 18 beats per minute (bpm), respectively, vs. control: 352 +/- 12 bpm; and renal, mesenteric and hindquarter vascular resistances. However, in rats with the CVLM bilaterally blocked by muscimol, additional injections of kyn into the NTS reduced MAP to 88 +/- 5 mmHg and mesenteric and hindquarter vascular resistances below control baseline levels. Moreover, in rats with the glutamatergic mechanisms of the NTS blocked by bilateral injections of kyn, additional injections of muscimol into the CVLM also reduced MAP to 92 +/- 2 mmHg and mesenteric and hindquarter vascular resistances below control baseline levels. Simultaneous blockade of NTS and CVLM did not modify the increase in HR but also abolished the increase in renal vascular resistance produced by each treatment alone. The results suggest that important pressor mechanisms arise from the NTS and CVLM to control vascular resistance and arterial pressure under the conditions of the present study.
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1 Nitric oxide (NO) and alpha(2)-adrenoceptor and imidazoline agonists such as moxonidine may act centrally to inhibit sympathetic activity and decrease arterial pressure.2 In the present study, we investigated the effects of pretreatment with L-NAME ( NO synthesis inhibitor), injected into the 4th ventricle (4th V) or intravenously (i.v.), on the hypotension, bradycardia and vasodilatation induced by moxonidine injected into the 4th V in normotensive rats.3 Male Wistar rats with a stainless steel cannula implanted into the 4th V and anaesthetized with urethane were used. Blood flows were recorded by use of miniature pulsed Doppler flow probes implanted around the renal, superior mesenteric and low abdominal aorta.4 Moxonidine (20 nmol), injected into the 4th V, reduced the mean arterial pressure (-42+/-3 mmHg), heart rate (-22+/-7 bpm) and renal (-62+/-15%), mesenteric (-41+/-8%) and hindquarter (-50+/-8%) vascular resistances.5 Pretreatment with L-NAME (10 nmol into the 4th V) almost abolished central moxonidine-induced hypotension (-10+/-3 mmHg) and renal (-10+/-4%), mesenteric (-11+/-4%) and hindquarter (-13+/-6%) vascular resistance reduction, but did not affect the bradycardia (-18+/-8 bpm).6 the results indicate that central NO mechanisms are involved in the vasodilatation and hypotension, but not in the bradycardia, induced by central moxonidine in normotensive rats. British Journal of Pharmacology (2004).
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In the present study we compared the effects produced by moxonidine (alpha(2)-adrenoceptor/imidazoline agonist) injected into the 4th cerebral ventricle and into the lateral cerebral ventricle on mean arterial pressure, heart rate and on renal, mesenteric and hindquarter vascular resistances, as well as the possible action of moxonidine on central alpha(1)- or alpha(2)-adrenoceptors to produce cardiovascular responses. Male Holtzman rats (n = 7-8) anesthetized with urethane (0.5 g/kg, intravenously - i.v.) and alpha-chloralose (60 mg/kg, i.v.) were used. Moxonidine (5, 10 and 20 nmol) injected into the 4th ventricle reduced arterial pressure (-19 +/- 5, -30 +/- 7 and -43 +/- 8 mmHg vs. vehicle: 2 +/- 4 mmHg), heart rate (-10 +/- 6, - 16 +/- 7 and -27 +/- 9 beats per minute - bpm, vs. vehicle: 4 +/- 5 bpm), and renal, mesenteric and hindquarter vascular resistances. Moxonidine (5, 10 and 20 nmol) into the lateral ventricle only reduced renal vascular resistance (-77 +/- 17%, - 85 +/- 13%, -89 +/- 10% vs. vehicle: 3 +/- 4%), without changes on arterial pressure, heart rate and mesenteric and hindquarter vascular resistances. Pre-treatment with the selective alpha(2)-adrenoceptor antagonist yohimbine (80, 160 and 320 nmol) injected into the 4th ventricle attenuated the hypotension (-32 +/- 5, -25 +/- 4 and -12 +/- 6 mmHg), bradycardia (-26 +/- 11, -23 +/- 5 and -11 +/- 6 bpm) and the reduction in renal, mesenteric and hindquarter vascular resistances produced by moxonidine (20 nmol) into the 4th ventricle. Pretreatment with yohimbine (320 nmol) into the lateral ventricle did not change the renal vasodilation produced by moxonidine (20 nmol) into the lateral ventricle. The alpha(1)-adrenoceptor antagonist prazosin (320 nmol) injected into the 4th ventricle did not affect the cardiovascular effects of moxonidine. However, prazosin (80, 160 and 320 nmol) into the lateral ventricle abolished the renal vasodilation (-17 +/- 4, -6 +/- 9 and 2 +/- 11%) produced by moxonidine. The results indicate that the decrease in renal vascular resistance due to moxonidine action in the forebrain is mediated by alpha(1)-adrenoceptors, while the cardiovascular effects produced by moxonidine acting in the brainstern depend at least partially on the activation of coadrenoceptors. (c) 2007 Elsevier B.V. All rights reserved.
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Peripheral treatment with the cholinergic agonist pilocarpine induces intense salivation that is inhibited by central injections of the alpha(2)-adrenergic/imidazoline receptor agonist moxonidine. Salivary gland blood flow controlled by sympathetic and parasympathetic systems may affect salivation. We investigated the changes in mean arterial pressure (MAP) and in the vascular resistance in the submandibular/sublingual gland (SSG) artery, superior mesenteric (SM) artery and low abdominal aorta (hindlimb) in rats treated with intraperitoneal (i.p.) pilocarpine alone or combined with intracerebroventricular (i.c.v.) moxonidine. Male Holtzman rats with stainless steel cannula. implanted into lateral ventricle (LV) and anesthetized with urethane were used. Pilocarpine (4 mumol/kg of body weight) i.p. reduced SSG vascular resistance (-50 +/- 13% vs. vehicle: 5 +/- 3%). Pilocarpine i.p. also increased mesenteric vascular resistance (15 +/- 5% vs. vehicle: 2 +/- 3%) and MAP (16 +/- 3 mmHg, vs. vehicle: 2 +/- 3 mmHg). Moxonidine (20 nmol) i.c.v. increased SSG vascular resistance (88 +/- 12% vs. vehicle: 7 +/- 4%). When injected 15 min following i.c.v. moxonidine, pilocarpine i.p. produced no change on SSG vascular resistance. Pilocarpine-induced pressor responses and increase in mesenteric vascular resistance were not modified by i.c.v. moxonidine. The treatments produced no change in heart rate (HR) and hindlimb vascular resistance. The results show that (1) i.p. pilocarpine increases mesenteric vascular resistance and MAP and reduces salivary gland vascular resistance and (2) central moxonidine increases salivary gland vascular resistance and impairs pilocarpine-induced salivary gland vasodilatation. Therefore, the increase in salivary gland vascular resistance may play a role in the anti-salivatory response to central moxonidine. (C) 2003 Elsevier B.V. All rights reserved.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)