890 resultados para professional-patient relationship


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A transição demográfica e epidemiológica da população portuguesa tem e terá um enorme impacto na utilização dos recursos de saúde. Atualmente, as pessoas idosas representam um dos grupos etários com taxas de internamento hospitalar mais significativos. Contudo, os dados sobre a hospitalização destas pessoas têm demonstrado resultados de saúde negativos, nomeadamente, o declínio funcional e cognitivo e o risco elevado de eventos adversos. Os/as enfermeiros/as têm um papel crucial na mudança desta realidade. Deste modo, a associação entre o contexto no qual decorre o cuidado de enfermagem geriátrica e os resultados deste cuidado relativos a/os utentes, enfermeiros/as e organizações têm sido proficuamente documentados. Algumas estratégias para promover a qualidade do cuidado geriátrico e a segurança das pessoas idosas hospitalizadas consistem em avaliar e (re)criar o ambiente de trabalho geriátrico dos/as enfermeiros/as (AGTE) e capacitar e treinar estes/as profissionais no cuidado à pessoa idosa. Embora, internacionalmente, os dados demonstrem a associação entre as características de hospitais e/ou enfermeiros/as e o AGTE, não existem estudos em Portugal nesta área, bem como sobre o conhecimento e as atitudes destes profissionais no contexto hospitalar. Por conseguinte, este estudo teve como objetivos: 1) traduzir, adaptar culturalmente e validar as escalas que compõem o questionário Geriatric Institucional Assessment Proflie (GIAP) para a população portuguesa; 2) analisar o AGTE (fatores intrínsecos e extrínsecos) que apoiam ou dificultam a adoção das melhores práticas geriátricas em hospitais portugueses; 3) analisar as atitudes e conhecimento de enfermeiros/as acerca de quatro síndromes geriátricas (úlceras de pressão, distúrbio do sono, contenção física e incontinência), destacando as boas práticas e os problemas encontrados nos hospitais portugueses; 4) analisar a relação entre as variáveis demográficas, profissionais e as características dos hospitais e as escalas que compõem o GIAP – versão portuguesa; 5) conhecer as perceções de enfermeiros/as acerca do cuidado às pessoas idosas hospitalizadas e dos obstáculos enfrentados para desenvolver um cuidado de boa qualidade; e 6) analisar a relação entre a perceção de enfermeiros/as sobre o AGTE e o conhecimento e atitudes geriátricas destes profissionais em função da região e unidade de internamento. Este estudo foi desenvolvido com base num método quantitativo do tipo exploratório-descritivo, transversal, prospetivo e correlacional. A amostra foi constituída por 1.068 enfermeiros/as de cinco hospitais da região norte e centro do país. A recolha de dados foi desenvolvida através de autopreenchimento do GIAP – versão portuguesa. De entre os principais resultados destacam-se: 1) a obtenção de um instrumento válido e fiável para avaliar o AGTE e conhecimentos e atitudes geriátricas; 2) a perceção de enfermeiros/as sobre o cuidado às pessoas idosas como sendo predominantemente negativa; 3) a perceção de enfermeiros/as sobre o apoio insuficiente dos líderes hospitalares para promover um AGTE favorável; 4) o cuidado a pessoas idosas com comportamentos inadequados e o uso de recursos geriátricos como os principais fatores que influenciam a eficácia e a qualidade do cuidado geriátrico; 5) a lacuna de conhecimento e atitudes negativas de enfermeiros/as acerca das quatro síndromes geriátricas; 6) a conceptualização de um modelo sobre a associação das características de enfermeiros/as, dos hospitais do estudo e das perceções destes/as profissionais sobre o cuidado geriátrico com o AGTE e o conhecimento e atitudes geriátricos; 7) a falta de apoio familiar, a descontinuidade e a escassez de tempo para o cuidado como principais obstáculos no cuidado à pessoa idosa hospitalizada; e 8) o perfil de cuidado geriátrico nos hospitais da região norte e centro de Portugal como tendencialmente homogéneo. Os resultados deste estudo sustentam a necessidade de um maior investimento dos decisores políticos, administradores hospitalares e docentes de Enfermagem na capacitação dos/as enfermeiros/as para o cuidado geriátrico e na promoção de um AGTE mais favorável. Também oferece recomendações significativas nos domínios da decisão política, da gestão institucional e da prática profissional que devem ser alvo de uma discussão alargada entre os vários agentes com responsabilidade nestes domínios. Espera-se que este estudo possa contribuir para a promoção de um contexto favorável ao desenvolvimento de um cuidado de enfermagem geriátrica de boa qualidade às pessoas hospitalizadas.

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This article uses strategic human resource management theory to consider the ways in which volunteers can potentially enhance hospital patient satisfaction. Results of a structural equation modeling analysis of multi-source data on 107 U.S. hospitals show positive associations between hospital strategy, volunteer management practices, volunteer workforce attributes, and patient satisfaction. Although no causality can be assumed, the results shed light on the volunteer–patient satisfaction relationship and have important implications for hospital leaders, volunteer administrators, and future research.

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Tese de doutoramento, Ciências Biomédicas (Bioquímica Médica), Universidade de Lisboa, Faculdade de Medicina, 2014

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Recent research has started to identify mood disorders and problems associated with acute and chronic wounds, which have been shown to contribute to delayed healing, poor patient well-being and a reduced quality of life. Furthermore, mood disorders have been shown to have a negative impact on financial costs for service providers and the wider society in terms of treatment and sickness absence. This study aimed to survey a multinational sample of health professionals to explore their perspective and awareness of mood disorders amongst acute and chronic wound patients. Responses were received from n = 908 health professionals working in Asia, Africa, Australia, Europe, North America and South America. A strong awareness of the prevalence of mood disorders appeared to be widespread among the health professionals across the world, in addition to a view on the potential factors contributing to these problems with mood. Despite this, it was thought that few patients were actually receiving treatment for their mood disorders. Implications for clinical practice include the need for health professionals to actively engage with their patients to enable them to learn from their experiences. Studies that explore the benefits of treatments and techniques appropriate for minimising mood disorders in patients with wounds would provide empirical evidence for health professionals to make recommendations for patients with acute and chronic wounds.

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Film is a highly attractive teaching instrument for the study of different terminal diseases, exploring bioethics (Beauchamp and Childress, 2009) and is a preferred medium over traditional lectures (Edmunds, 2013) to provide realistic examples for adult learners. It can tap into ethical issues; facilitate decision-making; and examine underlying issues such as euthanasia; assisted suicide; and professional responsibility. Contrast this with standard means of teaching, such as scenarios- although a useful pedagogic tool, these are limited because students must imagine the clinical scenario. Film can fill that imaginative gap (Volandes, 2007). It can be utilised as an active teaching strategy for a variety of topics in nursing (Edmunds, 2013) providing a unique way to promote active learning in nursing education (Herrman, 2006). The objectives of the study, aim to help pre registration student nurses from each year of study to engage with their role as health care professionals; provide open discussion and debate on how they view the personal experience of illness/disease/disability/death and to reflect on their role and provision of patient care. It is delivered in 3 tiers to provide a range of data for thematic analysis; 1) Film screening followed by a ‘5 minute reaction’ discussion and post screening questionnaire; 2) Pre screening guided activities for reflection and discussion; 3) Focus groups. This project meets identified aims from the UK Professional Standards Framework (UKPSF) by fostering creative and innovative approaches to teaching and learning; facilitating and supporting the design and delivery of continuing education development programmes and activities; and demonstrates professionalism that staff and institutions bring to teaching. Preliminary feedback and themes will be presented.

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This research explores the experiences of five professional practitioners from disciplines including teaching, youth work, sport and health who had become lecturers in Higher Education. Their experiences are considered using Interpretative Phenomenological Analysis and tentative conclusions are reached on the meaning of such experiences for the individuals. The work extends previous studies (Shreeve 2010, 2011; Gourlay 2011a, 2011b; Boyd & Harris 2010) to consider the relationship between knowledge and influence and how institutional preference for knowledge gained from research impacts on the validity of knowledge derived from professional experience. The research finds shared feelings associated with inauthenticity and loss arising from concerns that the contribution of the professional in Higher Education is undervalued. The research challenges the assumption that professional practitioners adopt the professional identity of a lecturer in Higher Education instead finding that they create their own professional identities in the liminal space between the professional and academic domains, but points to difficulties associated with constructed nature of such professional identities within the institutional structure of a Higher Education institution.

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Background: Development programmes to support newly qualified practitioners gain confidence in their first professional role often show varied levels of engagement, due to competing priorities and demands. In Scotland, the Flying Start NHS® programme uses a structured programme of online and work-based learning with associated mentoring, to support individuals through an often difficult transition to become capable, confident practitioners. . Whilst the programme was generally well received, the factors leading to widely varying completion rates between professions and organisations were not well understood. Aim: to identify the factors leading to successful completion of Flying Start, a transition programme for newly qualified practitioners. Method: A qualitative approach was adopted to gather data from two groups of participants. Semi-structured telephone interviews were conducted with strategic and management level participants (n=23), from five health boards in Scotland. Semi-structured interviews (n=22) and focus groups (n=11) were conducted with practitioners within 6 months either side of completing the programme. The interviews were transcribed and analysed using framework analysis. Results: Four key themes related to successful completion emerged from the analysis: organisational support; the format of the programme; understanding completion; motivation and incentives to complete. Factors leading to successful completion were identified at programme, organisational and individual level. These included clear communication and signposting, up-to-date and relevant content, links with continuing professional development frameworks, effective leadership, mentor and peer support, setting clear standards for assessment, and facilitating appropriate IT access. Conclusions: A strong strategic commitment to embedding a development programme for newly qualified practitioners can ensure the necessary support is available to encourage timely completion. The mentor’s role - to provide face-to-face support - is identified as a key factor in completion and is achieved through setting attainable targets, monitoring progress, and providing motivation. However organisational structures that facilitate the mentoring relationship are also necessary.

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Tese de mestrado, Cuidados Paliativos, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2016

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RESUMO: Com o presente estudo pretendemos identificar a sobrecarga resultante do envolvimento familiar com os doentes portadores de VIH/SIDA. Numa breve introdução teórica, procedemos à revisão dos conceitos sobrecarga familiar e dos sentimentos/emoções vivenciados pelos prestadores de cuidados. Metodologia: Estudo do tipo descritivo e exploratório, com uma amostra de 51 indivíduos, cuja finalidade consiste na caracterização dos prestadores de cuidados familiares a doentes com VIH/SIDA. Objectivos: Identificar quem o doente com VIH/SIDA, considera ser a pessoa significativa nos cuidados informais. Caracterizar, do ponto de vista sócio-demográfico, os doentes e os prestadores de cuidados familiares. Identificar sentimentos e emoções de vivências, que justifiquem o sofrimento emocional e as repercussões na sobrecarga familiar nos prestadores de cuidados informais. Instrumentos: Na avaliação da sobrecarga familiar, utilizámos o Questionário de Problemas Familiares”- FPQ (Family Problemas Questionnaire). Para identificação dos Acontecimentos de Vida, adoptámos a escala de Holmes e Rahe (Life Events); Para identificação do estrato social escolhemos escala de Graffar. Finalmente, para a caracterização sócio-demografica concebemos dois questionários: um dirigido aos doentes e o outro aos prestadores de cuidados informais. Conclusões: A sobrecarga da doença VIH/SIDA, nos prestadores de cuidados familiares, não é uniforme nas diferentes dimensões. A dimensão sobrecarga subjectiva é superior à objectiva. O suporte social revela-se fraco, relacionado com as perdas familiares, devidas a morte, pelas relações familiares disfuncionais, entre os membros da família, pela falta de apoio e informação dos técnicos de saúde. O sexo feminino é predominante nos cuidadores. As mães e esposas são o grau de parentesco dominante. Os solteiros são o grupo mais afectado pelo VIH/SIDA. Os cuidadores apresentam idade superior à dos doentes. O estrato social preponderante é o médio baixo e o baixo. Os familiares, apesar da atitude negativa dos doentes perante os cuidadores, mantêm-se envolvidos. Segundo a avaliação multiaxial proposta pelo DM-IV, constatámos, ao nível do eixo I, sintomatologia clínica do tipo das perturbações depressivas e perturbações da ansiedade. No eixo IV, os cuidadores evidenciam problemas psicossociais e ambientais, nomeadamente nas categorias problemas com o grupo de apoio primário, problemas relacionados como grupo social, problemas educacionais, problemas de alojamento, problemas económicos. Os problemas relacionados com o grupo de apoio primário, são os que mais parecem contribuir para os problemas psicossociais e ambientais.---------------------------------------ABSTRACT: This study wants to describe several problems as a result of the family’s relationship with HIV/AIDS patients, like overload. In a brief theoric introduction, we made a small revision about the concepts of family’s overload, and feelings or emotions that have been lived by the people who provide cares to the patients with this chronic disease. Methodology: This is a describing and exploratory study, with a sample with 51 individuals, with the aim to characterize the people inside the family who give care HIV/AIDS patients. Aim: To identify who are the most important people in informal cares from the patient perspective. To characterize, in a social-demographic point of view, patients and the people who take care of them. To identify feelings and emotions that could explain an emotional suffer, and some causes in the family burden. Means: to evaluate the family’s overload we used the Family Problems Questionnaire (FPQ). To identify life events we adopted the Holmes and Rahe scale. To identify the social stratum we used the Graffer scale. Finally to do a socio-economic characterization we did two kinds of questionnaire, the first one was directed for the patients, and the second one was chosen for the people who give care. Conclusions: The HIV/AIDS disease burden on the people who takes familiar cares isn’t uniform on several areas that we studied. The subjective overload it is superior to the objective. The social support is weak and poor, and related with family losses by dead, dysfunctional family relationships, and the lack of support and information by the medical staff. Mothers and wives are the dominant relative degree. And the singles are the major group with HIV/AIDS disease. The people who take care are usually older than the sick. The major social status is low or medium-low. The relatives keep evolved though the negative attitude of the sick. According with the evaluation multiaxial proposed by the DM-IV, in axle 1 we note clinic sintomatologic belonging to the type depressive perturbations and perturbations of the anxiety. Regarding with axle IV the caretakers show up psycho-social and environmental problems, namely on the categories: problems with the primary support group and problems related as social group, educational problems, accommodation problems and.

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"We teach who we are" (Palmer, 1998, p. 2). This simple, yet profound, statement was the catalyst that began my thesis journey. Using a combination of self-study and participant narratives, Palmer's idea was explored as search for authenticity. The self-study component of this narrative was enhanced by the stories of two other teachers, both women. I chose to use narrative methodology to uncover and discover the relationship between the personal and professional lives of being a teacher. Do teachers express themselves daily in their classrooms? Do any lessons from the classroom translate into teachers' personal lives? The themes of reflection, authenticity, truth, and professional development thread themselves throughout this narrative study. In order to be true to myself as a teacher/researcher, arts-based interpretations accompany my own and each participant's profile. Our conversations about our pasts, our growth as teachers and journeys as individuals were captured in poetry and photographic mosaics. Through rich and detailed stories we explored who we are as teachers and how we became this way. The symbiotic relationship between our personal and professional lives was illustrated by tales of bravery, self-discovery, and reflection. The revelations uncovered illustrate the powerful role our past plays in shaping the present and potentially the friture. It may seem indulgent to spend time exploring who we are as teachers in a time that is increasingly focused on improving student test scores. Yet, the truth remains that, "Knowing myself is as crucial to good teaching as knowing my students and my subject" (Palmer, 1998, p. 2).

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Background: Previous work examining differences in hypertension across ethnic groups employ race as the principal variable. While differences in hypertension have been identified across racial groups, there is great variation between ethnic groups amongst racial groupings that could mask differences in hypertension and cardiovascular disease (CVD) risk. In light of Canada's ethnic diversity, research aimed at identifying specific groups that are at a health disadvantage is essential for understanding the health of the overall population. In addition, this research would be beneficial for creating programs and policies aimed at reducing or eliminating these disparities. Since CVD is the leading cause of mortality in Canada and hypertension is one of the most significant and modifiable risk factors for CVD, it is important to move past crude classifications based on race and examine ethnic group differences. The purpose of this study is to examine the relationship between ethnicity and hypertension in Canada, while employing more narrow classifications for ethnicity than previous studies. In addition, because ethnicity has been shown to be representative of an individual's social experience, this study also aims to investigate whether this relationship can be explained by one or all of the following variable: socioeconomic status, physical activity, body mass index, smoking status, daily alcohol consumption or acculturation. Methods. This study used the 2004 Canadian Community Health Survey, cycle 2.1 to compare 29 different ethnic groups in Canada on whether they had high blood pressure that had been diagnosed by a health professional. Associations were examined using logistic regression. Subsequent logistic regression analyses included socioeconomic status, physical activity, body mass index, smoking status, daily alcohol consumption and acculturation to test for the effect of each of these variables on the relationship between ethnicity and hypertension. Results. Ukrainians, Chinese, Portuguese, South Asians, Aboriginals, Blacks, Filipinos and South East Asians were found to have significantly higher odds of having high blood pressure than Canadians (OR's = 1.50, 1.56, 2.72, 1.38, 1.36, 1.66, 2.21 & 2.24 respectively, p<.001). In addition, the only significant mediating effects were between SES and Aboriginals as well as obesity and Aboriginals. None of the other independent variables accounted for >10% of the risk experienced by the ethnic groups that were significantly associated with hypertension. Interpretation: The odds of having high blood pressure in Canada varies considerably across ethnic groups within racial groups indicating previous research is not specific enough to inform policy and program development. Because this study was not able to explain this relationship using the sociodemographic and lifestyle factors mentioned above, future research should be done to determine what places certain ethnic groups at a greater risk in order to tailor interventions aimed at reducing high blood pressure that are suited to the specific needs of each cultural group.

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This research investigated professional identity transformation after personal loss. Through autoethnographic methods, I explore how my personal experience of my sister’s breast cancer and death affected my identity as a diabetes educator in the health culture. I discover a transformation of a professional who focuses on evidence-based medicine to a professional who values connection, therapeutic alliance, and mindfulness with patients and self in the diabetes education encounter. Using a holistic perspective on transformational learning, I integrate the poem “Wild Geese” to a collection of written narratives to connect my personal loss experience to my professional life. By unpacking the generated stories and using poetry, I conduct a process of critical and self-reflection to discover how my identity as a health professional has transformed and what makes meaning in my role as a diabetes educator in the health culture. I consider concepts of a conscious self, social relations and language and discover themes of knowledge exchange, food, and empathy as forms of language expression. These language expressions are not present in my professional life as I focus on rational, logical facts of evidence-based medicine and standardized education methods. Through this reflexive process, I hope to understand how my professional practice has changed, where I place an importance on connection, therapeutic alliance, and mindfulness. I move away from always “doing” in my professional life to focus on my state of “being” in my professional world. Rather than knowledge acquisition as the only factor in professional development, this study contributes to an understanding of additional qualities health professionals may consider that focus on the patient education encounter.

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Problématique : La collaboration entre infirmières et médecins est un élément crucial lorsque la condition des patients est instable. Une bonne collaboration entre les professionnels permet d’améliorer la qualité des soins par l’identification des patients à risques et l’élaboration de priorités dans le but de travailler à un objectif commun. Selon la vision des patients et de leur famille, une bonne communication avec les professionnels de la santé est l’un des premiers critères d’évaluation de la qualité des soins. Objectif : Cette recherche qualitative a pour objectif la compréhension des mécanismes de collaboration interprofessionnelle entre médecins et infirmières aux soins intensifs. L’étude tente également de comprendre l’influence de cette collaboration sur la communication entre professionnels/ patients et famille lors d’un épisode de soins. Méthode : La collecte de données est réalisée par le biais de 18 entrevues, qui ont été enregistrées puis retranscrites. Parmi les entrevues effectuées deux gestionnaires, six médecins et infirmières, et enfin dix patients et proches ont été rencontrés. Ces entrevues ont été codifiées puis analysées à l’aide du modèle de collaboration interprofessionnelle de D’Amour (1997), afin de déterminer les tendances de collaboration. Pour terminer, l’impact des différentes dimensions de la collaboration sur la communication entre les professionnels/ patient et famille a été analysé. Résultats : Médecins et infirmières doivent travailler conjointement tant avec les autres professionnels, que les patients et leur famille afin de développer une relation de confiance et une communication efficace dans le but d’établir des objectifs communs. Les patients et les familles désirent rencontrer des professionnels ouverts qui possèdent des talents de communicateur ainsi que des qualités interpersonnelles. Les professionnels doivent faire preuve de transparence, prendre le temps de donner des explications vulgarisées, et proposer aux patients et aux familles de poser leurs questions.

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L’utilisation des services de santé est au centre de l’organisation des soins. La compréhension des processus qui déterminent cette utilisation est essentielle pour agir sur le système de santé et faire en sorte qu’il réponde mieux aux besoins de la population. L’objectif de cette thèse est de comprendre le phénomène complexe qu’est l’utilisation des services de santé en s’intéressant à la pratique des médecins omnipraticiens. En nous appuyant sur le cadre théorique de Donabedian, nous décomposons les déterminants de l’utilisation des services de santé en trois niveaux : le niveau individuel, le niveau organisationnel, et le niveau environnemental. Pour tenir compte de la complexité des phénomènes de cette étude nous proposons de nous appuyer sur l’approche configurationnelle. Notre question de recherche est la suivante : dans quelle mesure le mode d’exercice des omnipraticiens influence-t-il la prestation des services et comment l’environnement géographique et la patientèle modulent-ils cette relation ? Nous avons utilisé des bases de données jumelées du Collège des médecins du Québec, de la Régie d’assurance maladie du Québec et de la banque de données iCLSC. Notre échantillon est constitué des médecins omnipraticiens de l’année 2002, ayant satisfait aux critères d’inclusion, ce qui représente près de 70% de la population totale. Des analyses de correspondances multiples et des classifications ascendantes hiérarchiques ont été utilisées pour réaliser la taxonomie des modes d’exercice et des contextes géographiques. Nous avons construit des indicateurs d’utilisation des services de santé pour apprécier la continuité, la globalité, l’accessibilité et la productivité. Ces indicateurs ont été validés en les comparant à ceux d’une enquête populationnelle. Nous présentons tout d’abord les modes d’exercice des médecins qui sont au nombre de sept. Deux modes d’exercice à lieu unique ont émergé : le mode d’exercice en cabinet privé d'une part, caractérisé par des niveaux de continuité et productivité élevés, le mode d’exercice en CLSC d'autre part présentant un niveau de productivité faible et des niveaux de globalité et d'accessibilité légèrement au-dessus de la moyenne. Dans les cinq autres modes d’exercice, les médecins exercent leur pratique dans une configuration de lieux. Deux modes d’exercice multi-institutionnel réunissent des médecins qui partagent leur temps entre les urgences, les centres hospitaliers et le cabinet privé ou le CLSC. Les médecins de ces deux groupes présentent des niveaux d’accessibilité et de productivité très élevés. Le mode d’exercice le moins actif réunit des médecins travaillant en cabinet privé et en CHLSD. Leur niveau d’activité est inférieur à la moyenne. Ils sont caractérisés par un niveau de continuité très élevé. Le mode d’exercice ambulatoire regroupe des médecins qui partagent leur pratique entre le CLSC, le cabinet privé et le CHLSD. Ces médecins présentent des résultats faibles sur tous les indicateurs. Finalement le mode d’exercice hospitaliste réunit des médecins dont la majorité de la pratique s’exerce en milieu hospitalier avec une petite composante en cabinet privé. Dans ce mode d’exercice tous les indicateurs sont faibles. Les analyses ont mis en évidence quatre groupes de territoires de CSSS : les ruraux, les semi-urbains, les urbains et les métropolitains. La prévalence des modes d’exercice varie selon les contextes. En milieu rural, le multi-institutionnel attire près d’un tiers des médecins. En milieu semi-urbain, les médecins se retrouvent de façon plus prédominante dans les modes d’exercice ayant une composante CLSC. En milieu urbain, les modes d’exercice ayant une composante cabinet privé attirent plus de médecins. En milieu métropolitain, les modes d’exercice moins actif et hospitaliste attirent près de 40% des médecins. Les omnipraticiens se répartissent presque également dans les autres modes d’exercice. Les niveaux des indicateurs varient en fonction de l’environnement géographique. Ainsi l’accessibilité augmente avec le niveau de ruralité. De façon inverse, la productivité augmente avec le niveau d’urbanité. La continuité des soins est plus élevée en régions métropolitaines et rurales. La globalité varie peu d’un contexte à l’autre. Pour pallier à la carence de l’analyse partielle de l’organisation de la pratique des médecins dans la littérature, nous avons créé le concept de mode d’exercice comme la configuration de lieux professionnels de pratique propre à chaque médecin. A notre connaissance, il n’existe pas dans la littérature, d’étude qui ait analysé simultanément quatre indicateurs de l’utilisation des services pour évaluer la prestation des services médicaux, comme nous l’avons fait. Les résultats de nos analyses montrent qu’il existe une différence dans la prestation des services selon le mode d’exercice. Certains des résultats trouvés sont documentés dans la littérature et plus particulièrement quand il s’agit de mode d’exercice à lieu unique. La continuité et la globalité des soins semblent évoluer dans le même sens. De même, la productivité et l’accessibilité sont corrélées positivement. Cependant il existe une tension, entre les premiers indicateurs et les seconds. Seuls les modes d’exercice à lieu unique déjouent l’arbitrage entre les indicateurs, énoncé dans l’état des connaissances. Aucun mode d’exercice ne présente de niveaux élevés pour les quatre indicateurs. Il est donc nécessaire de travailler sur des combinaisons de modes d’exercice, sur des territoires, afin d’offrir à la population les services nécessaires pour l’atteinte concomitante des quatre objectifs de prestation des services. Les modes d’exercice émergents (qui attirent les jeunes médecins) et les modes d’exercice en voie de disparition (où la prévalence des médecins les plus âgés est la plus grande) sont préoccupants. A noter que les modes d’exercice amenés à disparaître répondent mieux aux besoins de santé de la population que les modes d’exercice émergents, au regard de tous nos indicateurs. En conclusion, cette thèse présente trois contributions théoriques et trois contributions méthodologiques. Les implications pour les recherches futures et la décision indiquent que, si aucune mesure n’est mise en place pour renverser la tendance, le Québec risque de vivre des pénuries dans la prestation des services en termes de continuité, globalité et accessibilité.

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La non-observance représente souvent, dans la pratique clinique des professionnels de la santé, un défi à surmonter puisqu’elle est liée à une non-conformité du comportement du patient aux recommandations émises par les intervenants. Dans la région éloignée du Nunavik, divisée en 14 communautés inuit, les intervenants de la santé et des services sociaux, en raison de leur rôle élargi en première ligne, rencontrent une diversité de clientèles. La formation, l’expérience professionnelle, la perception de son rôle, le contexte de travail et le contexte socioculturel influencent l’interprétation des multiples défis au sein de la population. De hauts taux de suicide, d’alcoolisme et de violence sont présents dans les communautés inuit. La prescription des antidépresseurs est un moyen utilisé pour soulager les patients qui présentent des problèmes dépressifs. De quelle façon doit-on aborder ce phénomène complexe, et ce, dans ce contexte particulier de région autochtone éloignée? Cette recherche exploratoire descriptive vise à décrire et à interpréter le phénomène de non-observance des antidépresseurs, plus spécifiquement par l’étude des perceptions des intervenants de la santé et des services sociaux participant à l’intervention directe auprès des Inuit ayant reçu un diagnostic de dépression. L’analyse des 12 entrevues semi-dirigées répond à la question suivante : Quelles sont les perceptions des différents intervenants de la santé et des services sociaux sur le phénomène de la non-observance de la prise d’antidépresseurs chez les Inuit du Nunavik? Les résultats permettent de prendre un recul sur un phénomène courant de la pratique clinique dans cette région spécifique. Ils mettent en lumière la complexité de la relation patient-intervenant, la fragilité de l’alliance thérapeutique et l’importance des interventions d’une équipe interdisciplinaire et interculturelle dans ce contexte de pratique.