1000 resultados para parâmetros genéticos


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O aumento significativo da produção de milho na segunda safra no Brasil, principalmente no centro-sul do país, têm estimulado os programas de melhoramento da cultura a selecionar genótipos que sejam adaptáveis às condições climáticas das diferentes épocas de semeadura. Nesse sentido, o objetivo do presente trabalho foi quantificar a interação progênies x épocas de semeadura e verificar seus reflexos no progresso genético com o uso de índice de seleção multivariado para seleção de progênies do Composto Isanão VF-1 de milho. As semeaduras foram realizadas na segunda safra em 2004 e na primeira safra do ano agrícola 2004/05. Foram utilizadas 71 progênies de meios irmãos avaliadas em blocos ao acaso, com três repetições. Os caracteres avaliados foram: altura de plantas, altura de espigas, tombamento, prolificidade e rendimento de grãos. Realizaram-se a decomposição da interação progênies x épocas e foram estimados os ganhos pelo índice de seleção descrito por Mulamba e Mock. Houve predomínio da interação do tipo simples para maioria dos caracteres, exceto para prolificidade, que revelou 86% de interação do tipo complexa. Pelo índice de Mulamba e Mock, os ganhos proporcionais mais adequados para o conjunto de caracteres avaliados foi obtido pelos pesos econômicos atribuídos por tentativas. Os ganhos preditos foram de 1,41, 0,86, -13,03, 9,54 e 16,12% para altura de planta, altura de espiga, tombamento, prolificidade e rendimento de grãos, respectivamente.

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A boa produtividade e os valores intermediários para altura da planta e altura da espiga caracterizam a população de milho ESALQ-PB1 como agronomicamente promissora. São relatadas estimativas de parâmetros para 13 caracteres: altura da planta (PH), altura da espiga (EH), posição relativa da espiga (EP), comprimento do pendão (TL), peso do pendão (TW), número de ramificações do pendão (TB), peso de espigas (EW), peso de grãos (GW), comprimento da espiga (EL), diâmetro da espiga (ED), número de fileiras de grãos (RN), número de grãos por fileira (KR) e prolificidade (PR). Os resultados se referem a um único ambiente (um local e um ano). Foi detectada variação genética para todos os caracteres, e são apresentadas estimativas da variância genética aditiva. Os coeficientes de herdabilidade (indivíduos) variaram de 0,14 a 0,72 e foram considerados altos para PH, EH e TB; intermediários para EP, TL, TW, EL e ED, e baixos para EW, GW, KR e PR. O coeficiente de herdabilidade para médias de progênies mostrou aproximadamente a mesma tendência, variando de 0,40 a 0,75. O maior ganho esperado por seleção foi para TB (27% por ciclo) sob seleção massal e para TW (16,4%) por seleção entre progênies; o menor ganho esperado foi para ED, tanto por seleção massal (1,9%) como por seleção entre progênies (2,9%). Coeficientes de correlação aditiva (rA) 0.5

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Com o objetivo de se avaliar os efeitos da seleção para maior tamanho do embrião, visando o aumento da porcentagem de óleo e suas interrelações com a produtividade de grãos, estimaram-se os parâmetros genéticos e os efeitos de uma geração de autofecundação, em progênies de meios irmãos e S1 de uma mesma planta S0, de duas populações de milho derivadas do Composto Flint. As progênies foram avaliadas separadamente para cada população, através do delineamento experimental em látices planta do em faixas. As médias das progênies de meios irmãos e S1 para porcentagem de óleo, foram respectivamente 5,31% e 5,19% para a população 01, e 6,21% e 5,63% para a população 02. Para peso de espigas na população 01, as médias foram 4,68 e 2,91, e para a população 02 foram iguais a 4,05 e 2,77 kg/m². Embora as médias das progênies S1 fossem sempre inferiores às médias das progênies de meios irmãos, a análise através do teste F não permitiu, ao nível de 5% de probabilidade, se destectar os efeitos da depressão por endogamia na média das características avaliadas, exceto para porcentagem de óleo na população 02. As estimativas das variâncias genéticas entre progênies S1 foram superiores as estimativas das variâncias entre progênies de meios irmãos com exceção da característica peso de espigas despalhadas na população 01 e da característica altura da espiga na população 02. As estimativas da herdabilidade e dos coeficientes de variação genética foram inferiores aos resultados descritos na literatura para a característica porcentagem de óleo nos grãos para as duas populações utilizadas. A população 01 apresentou estimativa da herdabilidade para peso de espigas despalhadas considerada alta 76,76%, enquanto que esta estimativa na população 02, foi considerada baixa 15,76%. Os coeficientes de correlação genética aditiva entre as características peso de espigas e porcentagem de óleo foram de -0,37 e 0,12 para as populações 01 e 02, respectivamente. Concluiu-se que a seleção efetuada na população 02, para aumento do tamanho do embrião, foi efetiva para elevar a porcentagem média de óleo e também para quebrar a correlação genética negativa entre as características de peso de espiga e teor de óleo, porém restringiu drasticamente a variavilidade para essa característica.

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O objetivo deste trabalho foi estimar os parâmetros genéticos e a tendência genética de características de crescimento e perímetro escrotal em animais da raça Brangus. Dados de 6.340 animais, criados em cinco propriedades nas regiões Sul, Sudeste e Centro‑Oeste do Brasil, foram utilizados para avaliação de: perímetro escrotal (PE) ao sobreano e pesos ao nascer (PN), à desmama (P205), ao ano (P365) e ao sobreano (P550). Os componentes de covariância foram estimados por inferência bayesiana, sob modelo animal, com efeitos fixos de grupos de contemporâneos e de classe de idade da vaca ao parto, e efeitos aleatórios genético aditivo direto e residual. Os efeitos aleatórios genético materno e de ambiente permanente materno foram incluídos somente para PN e P205. O efeito linear da covariável idade do animal na mensuração foi considerado para todas as características analisadas, exceto PN. As médias observadas foram 33,6, 184,6, 235,9, 344,9 e 33,8 cm para PN, P205, P365, P550 e PE, respectivamente, e as tendências genéticas foram de ‑0,001, 0,107, 0,177, 0,217 kg por ano e 0,001 cm por ano. As estimativas das herdabilidades direta e materna variaram de 0,16 (PN) a 0,61 (PE) e de 0,08 (PN) a 0,09 (P205), indicativas de que as características avaliadas são passíveis de seleção para o melhoramento genético da raça Brangus.

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Doze clones de cana-de-açúcar, provenientes de hibridações realizadas em 1982, foram avaliados em três experimentos, em latossolo roxo, da região de Ribeirão Preto (SP). Para tanto, utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso, com seis repetições, efetuando-se a análise estatística com a média das quatro colheitas (1. º, 2.º, 3.º e 4.º cortes). Avaliaram-se as produtividades de cana e açúcar, pol% cana, fibra% cana, população de colmos e intensidade de florescimento. Considerando-se essas características, assim como a curva de maturação dos clones, e tomando-se como padrões as variedades SP70-1143, SP71-1406, IAC64-257 e RB76-5418, o clone IAC82-2045 apresentou um desempenho equivalente, caracterizando-se como material de alta produtividade agrícola, boa riqueza, com a maturação do meio para o final de safra, podendo ser incluído em novos estudos de manejo varietal para outras condições paulistas. Ainda se destacou, com algumas restrições, indicadas pela interação ambiente x clone para a produtividade agrícola, o clone IAC82-2120, com boa riqueza e possibilidade de ser colhido a partir de junho. Estimando-se os parâmetros genéticos, observou-se, mediante a componente da variância genótipo x ambiente, a significativa resposta dos genótipos a ambientes específicos, mais acentuadamente para os caracteres produtivi-dade agrícola e produtividade média de açúcar, e menos expressiva para teor de sacarose.

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Registros de pesos ao nascimento, aos 100, 205, 365 e 550 dias de idade, de 7587 animais controlados pela Associação Brasileira de Criadores da Raça Simental, criados em 150 fazendas e em diversos estados do Brasil, foram usados para estimar os componentes de variância e os parâmetros genéticos dessas características. O peso padronizado aos 205 dias (desmama) foi usado como característica âncora. O aplicativo MTDFREML, sob modelo animal completo, foi utilizado para análise dos dados. As estimativas de herdabilidades total, direta e materna e as correlações genéticas entre os efeitos materno e direto e os maternos permanentes foram obtidas mediante análises bicaracterísticas. Os seguintes valores foram encontrados: 0,23, 0,22, 0,05, -0,10, 0,07 para peso ao nascer; 0,09, 0,08, 0,00, 0,85, 0,17 para peso aos 100 dias de idade; 0,13, 0,13, 0,05, -0,17, 0,02 para peso aos 205 dias de idade; 0,15, 0,19, 0,06, -0,41, 0,03 para peso aos 365 dias de idade. A herdabilidade direta estimada para o peso aos 550 dias de idade, na análise bicaracterística com o peso à desmama, foi de 0,24. Exceto para peso ao nascimento (moderado), as correlações genética, fenotípica e ambiente entre peso à desmama e as outras características foram altas e positivas. Os efeitos maternos foram importantes e devem ser incluídos nos programas de melhoramento da raça Simental.

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A utilização de funções matemáticas para descrever o crescimento animal é antiga. Elas permitem resumir informações em alguns pontos estratégicos do desenvolvimento ponderal e descrever a evolução do peso em função da idade do animal. Também é possível comparar taxas de crescimento de diferentes indivíduos em estados fisiológicos equivalentes. Os modelos de curvas de crescimento mais utilizados na avicultura são os derivados da função Richards, pois apresentam parâmetros que possibilitam interpretação biológica e portanto podem fornecer subsídios para seleção de uma determinada forma da curva de crescimento em aves. Também pode-se utilizar polinômios segmentados para descrever as mudanças de tendência da curva de crescimento animal. Entretanto, existem importantes fatores de variação para os parâmetros das curvas, como a espécie, o sistema de criação, o sexo e suas interações. A adequação dos modelos pode ser verificada pelos valores do coeficiente de determinação (R2), do quadrado médio do resíduo (QM res), do erro de predição médio (EPm), da facilidade de convergência dos dados e pela possibilidade de interpretação biológica dos parâmetros. Estudos envolvendo modelagem e descrição da curva de crescimento e seus componentes são amplamente discutidos na literatura. Porém, programas de seleção que visem a progressos genéticos para a forma da curva não são mencionados. A importância da avaliação dos parâmetros dos modelos de curvas de crescimento é ainda mais relevante já que os maiores ganhos genéticos para peso estão relacionados com seleção para pesos em idades próximas ao ponto de inflexão. A seleção para precocidade pode ser auxiliada com base nos parâmetros do modelo associados à variáveis que descrevem esta característica genética dos animais. Esses parâmetros estão relacionados a importantes características produtivas e reprodutivas e apresentam magnitudes diferentes, de acordo com a espécie, o sexo e o modelo utilizados na avaliação. Outra metodologia utilizada são os modelos de regressão aleatória, permitindo mudanças graduais nas covariâncias entre idades ao longo do tempo e predizendo variâncias e covariâncias em pontos contidos ao longo da trajetória estudada. A utilização de modelos de regressões aleatórias traz como vantagem a separação da variação da curva de crescimento fenotípica em seus diferentes efeitos genético aditivo e de ambiente permanente individual, mediante a determinação dos coeficientes de regressão aleatórios para esses diferentes efeitos. Além disto, não há necessidade de utilizar fatores de ajuste para a idade. Esta revisão teve por objetivos levantar os principais modelos matemáticos frequentistas utilizados no estudo de curvas de crescimento de aves, com maior ênfase nos empregados com a finalidade de estimar parâmetros genéticos e fenotípicos.

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O objetivo deste trabalho foi determinar a herança de formato e produção de frutos imaturos de 2 novas linhagens de C. moschata. Para tal obtiveram-se as gerações Fl, F2 e retrocruzamentos para ambos os progenitores. Para a avaliação das diferentes gerações utilizou-se o delineamento em blocos ao acaso com 4 repetições e número variável de plantas por repetição. As estimativas dos parâmetros genéticos foram obtidas segundo o modelo de MATHER & JINKS. Foram avaliados o peso, comprimento e diâmetros próximos das extremidades peduncular e estilar dos frutos. Observou-se dominância para maior velocidade de crescimento dos frutos, caracterizada pelos maiores comprimentos, diâmetros e peso médio na geração F1. Observou-se também dominancia para frutos mais bojudos e com menor relação entre o comprimento e a média dos diâmetros. Devido ao maior peso médio de frutos, e não ao número, obteve-se heterose significativa (20,5%) para produção total por planta.

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Em programas de melhoramento visando resistência genética a doenças, a estimativa de parâmetros genéticos que governam a resistência permite direcionar a introdução de resistência em germoplasmas. O objetivo deste trabalho foi estimar os efeitos heteróticos, a capacidade geral (CGC) e específica (CEC) de combinação, utilizando-se de dois métodos de avaliação da resistência, à Phaeosphaeria maydis através da análise dialélica de 36 híbridos F1 e de suas nove linhagens genitoras, em experimentos conduzidos em três ambientes. Foi utilizado um delineamento experimental em blocos casualizados com três repetições e a parcela experimental foi representada por uma fileira de 5 m. As diferenças entre as estimativas da capacidade de combinação, em diferentes ambientes e para os dois métodos de avaliação, apresentaram efeitos significativos (P < 0.01) para ambientes (E), CGC e CGC x E. O efeito de CEC e a interação CEC x E não foi significativa para os dois métodos de avaliação. Os efeitos de CGC foram mais importantes que CEC nesse conjunto de linhagens, sugerindo que efeitos genéticos aditivos são mais importantes como fonte de variação para resistência a esta doença. Efeitos heteróticos para resistência foram estimados, sendo possível identificar combinações híbridas específicas entre linhagens com alto potencial para o controle genético deste patógeno. Resultados para os dois métodos de avaliação foram praticamente idênticos, embora o método PI seja de maior praticidade de uso.

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Informações de 7986 nascimentos de animais da raça Nelore, ocorridos entre 1960 e 1993, provenientes de um rebanho do Estado de São Paulo, foram usadas para estudar componentes de (co)variâncias, herdabilidades e correlações genéticas de peso ao desmame (P240), peso a um ano de idade (P365), idade ao primeiro parto (IPP), primeiro intervalo de partos (IEP1), eficiência reprodutiva (ER), anos de permanência da matriz no rebanho (LONG) e peso ao desmame do primeiro bezerro da matriz (P240B). As análises foram realizadas utilizando-se o software MTDFREML, estimando-se os componentes de (co)variâncias por máxima verossimilhança restrita, assumindo modelo animal. As estimativas de herdabilidade apresentaram resultados similares entre as diferentes análises, sendo mais altas (0,26 a 0,35) para P240, P365 e IPP e mais baixas (0,08 a 0,26) para IEP1, ER, LONG e P240B. de modo geral, as estimativas de correlação genética e fenotípica entre crescimento e reprodução foram baixas e entre as características de reprodução, mais altas e de sentido favorável. Algumas correlações entre o efeito genético materno das características de crescimento e o direto das características de reprodução foram de média magnitude e de sentido desfavorável, sugerindo antagonismo genético entre produção de leite e reprodução.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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O objetivo neste estudo foi obter estimativas de parâmetros genéticos para as características peso do ovo, produção de ovos em 189 dias de postura e dia do primeiro ovo em codornas de três linhagens de postura e uma de corte. Os dados foram analisados por meio de procedimentos bayesianos usando amostragem de Gibbs. As estimativas de herdabilidade para peso do ovo, produção de ovos em 189 dias de postura e dia do primeiro ovo foram, respectivamente, para a linhagem amarela, 0,31; 0,84 e 0,53; azul, 0,14; 0,82 e 0,60; vermelha, 0,70; 0,96 e 0,75; e de corte, 0,73; 0,96 e 0,72. As correlações genéticas entre peso do ovo e produção de ovos em 189 dias de postura, peso do ovo e dia do primeiro ovo e, produção de ovos em 189 dias de postura e dia do primeiro ovo foram, para amarela, 0,58; -0,77; e -0,90; azul, 0,09; -0,01; e -0,95; vermelha, 0,09; 0,03; e -0,76; e de corte, -0,18; 0,19 e -0,91. A partir das probabilidades de superposição das distribuições posteriories dos parâmetros, as linhagens dividem-se em dois grupos distintos: um com as linhagens amarela e azul e outro com as linhagens vermelha e de corte.