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Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Estudos em animais de laboratório sugerem um efeito antiulcerogênico do extrato de Casearia sylvestris. Esse extrato ainda não foi estudado para a profilaxia e/ou o tratamento de úlceras gástricas em equinos. Para avaliar a influência do extrato de C. sylvestris na permeabilidade gástrica à sacarose, seis equinos adultos foram submetidos a modelo de indução de úlceras gástricas. Os animais foram submetidos ao teste de permeabilidade à sacarose antes e ao término do protocolo de restrição alimentar intermitente, para detecção de ulceração gástrica. Durante os sete dias da indução, os animais foram submetidos a tratamentos diários via sondagem nasogástrica com extrato de C. sylvestris (9mg kg-1 de peso corpóreo) ou veículo (ágar). Após intervalo de 32 dias em piquete, para permitir a cicatrização das úlceras induzidas, cada animal foi submetido novamente ao protocolo de indução de úlcera gástrica, e os tratamentos foram alternados. Dessa forma, cada animal foi submetido a ambos os tratamentos em períodos distintos. A concentração de sacarose na urina foi determinada para cada amostra obtida, por cromatografia líquida de alto desempenho e detecção amperométrica pulsátil. Não foram observadas alterações nos exames clínicos e hemogramas. O tratamento com o extrato de C. sylvestris evitou o aumento da concentração de sacarose urinária (P<0,05) quando comparado ao veículo, sugerindo um efeito antiulcerogênico gástrico em equinos. Estudos mais amplos incluindo gastroscopia são necessários para avaliar a possibilidade de usar o extrato para a profilaxia e/ou o tratamento das úlceras gástricas em equinos.
Resumo:
Estudou-se o crescimento micelial de dez isolados de Diaporthe citri, utilizando-se seis meios de cultura (aveia-ágar, maltose-peptona-ágar, batata-dextrose-ágar, folha de laranja-dextrose-ágar, folha de limão-dextrose-ágar, milho-ágar) à temperatura de 22 ± 2 °C e fotoperíodo de 12 h claro/12 h escuro. O cultivo em meio de batata-dextrose-ágar (BDA) foi conduzido em cinco temperaturas diferentes (10, 15, 20, 25 e 30 °C). Três diferentes regimes de luminosidade (12 h claro/12 h escuro, claro contínuo, escuro contínuo) foram utilizados para verificar o crescimento do fungo. Foram observadas variações na produção de picnídios e de massa micelial nos diferentes meios de cultura, temperaturas e regimes de luminosidade testados, sendo que, para a maioria dos isolados, o meio de cultura de aveia-ágar, a faixa de 20 a 25 °C e o regime de claro contínuo induziram maior crescimento micelial. A produção de picnídios foi maior para o regime de luz contínua. O teste de patogenicidade foi feito por inoculação de discos de micélio de 5 mm de diâmetro em ferimentos em ramos e caule de limão 'Feminelo' (Citrus limon) enxertado em citrumelo 'Swingle'(Poncirus trifoliolata x Citrus paradisi) e plantas de limão 'Cravo' (C. limonia) enxertados com laranja 'Valência' (C. sinensis). Após sete dias, houve o aparecimento de exsudação de goma nas plantas inoculadas com os isolados, mas não na testemunha. Todos os isolados mostraram-se patogênicos, sendo os isolados PC2 e PC5, os que causaram comprimento de lesão maior nas plantas.
Resumo:
O presente trabalho teve como objetivo avaliar sob condições de laboratório, o efeito de temperatura (15, 18, 20, 21, 24, 25, 27, 30, 33 e 35 ± 1 ºC) nas condições escuro, luz contínua e fotoperíodo 12/12 h, na produção de pseudotécios de isolados de Guignardia citricarpa, provenientes de regiões cítricolas dos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Discos de folhas de limoeiro 'Cravo' (Citrus limonia), de 12 mm de diâmetro, foram autoclavados e depositadas (parte abaxial) na superfície do meio de cultura constituído por ágar-água 2%. Foram colocados quatro discos de folhas por placa onde, de forma conjunta e intercalar aos mesmos, depositaram-se dois discos obtidos de colônias de Phyllosticta citricarpa, com 21 dias de incubação. Foi, também, estudado o efeito da temperatura e do tempo de incubação (2, 8 e 16 h) na germinação dos ascósporos. Após 21 dias de incubação, a ótima temperatura ajustada pela função beta generalizada, para produção de pseudotécios deu-se a 26 e 22,5 a 27,5 °C, sob condição de escuro e de luz, respectivamente. Observou-se também produção de pseudotécios a 27 ºC em fotoperíodo 12/12 h. em estudo complementar foi verificado que, aos 19 dias, a 27 ºC, cerca de 90% dos pseudotécios haviam alcançado a maturidade, com abundante produção de ascósporos. A maior porcentagem de ascósporos germinados foi constatada na temperatura de 24 ºC, após 16 h de incubação. Dentre as vantagens alcançadas, incluem-se a possibilidade (i) da produção massal de ascósporos em curto período de tempo, e (ii) da padronização do inóculo, tanto qualitativa, quanto quantitativa.
Resumo:
A detecção, a transmissão e o efeito de Xanthomonas campestris pv. campestris (Xcc) na qualidade fisiológica de sementes de brócolis (Brassica oleracea var. italica) foram avaliados, a partir de sementes obtidas de plantas (Baron, Flórida, Hana Midori Sakata, Precoce Piracicaba de Verão, Ramoso Santana e Sabre) inoculadas com a bactéria, em condições de campo. Para a detecção do patógeno nas sementes foram utilizados os meios de cultura semi-seletivos: SX ágar, NSCAA e BSCAA; a taxa de transmissão da bactéria pelas sementes às plântulas foi avaliada usando semeadura em areia e meio de cultura contido em tubo de ensaio. Para a avaliação da qualidade fisiológica de sementes foram realizados o teste padrão de germinação e os testes de vigor: envelhecimento acelerado, índice de velocidade de emergência, crescimento de plântulas e massa seca. de acordo com os resultados, o meio de cultura semi-seletivo NSCAA foi mais eficaz para detectar Xcc em sementes de brócolis; não houve diferença significativa entre os genótipos na taxa de transmissão da bactéria pelas sementes e Xcc não afetou a germinação e o vigor das sementes.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes temperaturas no desenvolvimento ninfal de Myzus persicae sobre folhas de berinjela (Solanum melongena). O experimento foi desenvolvido em câmaras climatizadas, sob condições controladas de temperatura de 15, 20, 25 e 30 ± 1 ºC, umidade relativa do ar de 70% ± 10% e fotofase de 12 horas. A biologia de M. persicae foi acompanhada sobre discos foliares de berinjela (3 cm de diâmetro) mantidos em placas de Petri contendo solução ágar-água a 1% geleificada. Foram estimadas as curvas mais ajustadas à duração dos estádios ninfais de M. persicae, suas equações de regressão e os respectivos coeficientes de determinação (R²). O número de estádios ninfais foi afetado pela temperatura; a 15 e 20 ºC, respectivamente, em 30,4% e 4,2% das ninfas observou-se um estádio adicional. Afídeos mantidos a 30 ºC apresentaram a menor viabilidade na fase ninfal (8%). A duração da fase ninfal foi de 9,4; 7,6; 5,9 e 7,0 dias, respectivamente, a 15, 20, 25 e 30 ºC. As temperaturas de 15 e 20 ºC foram as mais favoráveis para o desenvolvimento ninfal de M. persicae sobre discos de folha de berinjela.
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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This work was carried out to study the development of populations of the genus Planococcus in different plant species, aiming at the verification of host specificity. The mealybugs Planococcus minor were obtained from cocoa plants (Theobroma cacao L.) and coffee crop (Coffea canephora L.), and Planococcus citri from citrus seedlings (Citrus sinensis L. Osbeck). Single eggs were transferred to Petri dishes containing leaf discs of cocoa (T. cacao cultivar Catongo), coffee (Coffea arabica L. cultivar Mundo Novo) and citrus (C. sinensis cultivar Pera Rio). They were maintained on a water-agar slide at 1%, with the abaxial surface turned upwards. The dishes were sealed with a PVC plastic film and kept in climatized chambers regulated at 25 [plus or minus] 1[degrees] C, 70 [plus or minus] 10% RH and 12 hours of photophase. For the mealybugs coming from cocoa plants, the citrus substrate prolonged the nymphal development of the males (26.0 days). In the nymphal period of females and males coming from coffee plants, the coffee substrate allowed a shorter duration of that period (19.2 and 21.3 days, respectively) and, in addition to having providing a longer longevity to the females (59.1 days). The highest rates of mortality were obtained when they were reared on the cocoa substrate, regardless of the host plant from which they were originally collected, and when kept on citrus, for insects collected on coffee plants. P. citri and P. minor have higher preference for coffee substrate regardless of the original host, thus showing partial host specificity.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
A podridão de raízes, causada por Pythium aphanidermatum e outras espécies de Pythium, é a principal doença da alface cultivada em sistemas hidropônicos no Brasil. O presente trabalho teve como objetivo avaliar quatro cultivares comerciais de alface em relação à sensibilidade a podridão de raízes, causada por P. aphanidermatum. Os estudos foram realizados em placas de Petri contendo ágar-água com plântulas de alface das cultivares crespa (Vera e Verônica) e lisa (Regina e Elisa), infestadas ou não com o patógeno. Com as mesmas cultivares foram realizados quatro experimentos em sistemas hidropônicos (Nutrient Film Technique), sendo dois em estufa coberta com plástico e sombrite e dois em estufa coberta apenas com plástico. As plântulas, infectadas ou não com P. aphanidermatum, foram transplantadas para os sistemas infestados ou não. Foi avaliada a severidade da doença e o desenvolvimento das plantas. Todas as cultivares foram suscetíveis à podridão de raízes nos experimentos realizados in vitro e in vivo. A presença do sombrite não reduziu a podridão de raízes em cultivares de alface produzidas no sistema hidropônico. A cultivar Regina apresentou maior massa de matéria seca da parte aérea e das raízes, na presença ou ausência do patógeno, sendo a mais indicada para o cultivo hidropônico na época mais quente do ano.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento micelial do cogumelo Pleurotus ostreatus, cultivado na serragem da espécie madeireira Simarouba amara. Avaliaram-se: o efeito das temperaturas de 22, 25, 27, 30 e 35ºC sobre o crescimento micelial de P. ostreatus, nos meios malte-ágar 3% e SDA-MA (infusão da serragem de S. amara, enriquecida com farelo de soja-dextrose-ágar); e o crescimento micelial em substrato de cultivo de serragem de S. amara, com e sem suplementação de farelo de soja, a 25 e 30ºC. O melhor desenvolvimento de P. ostreatus ocorreu em meio malte-ágar 3% a 25ºC. A suplementação de farelo de soja na serragem de S. amara favorece o crescimento micelial.
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)