887 resultados para equine infectious anemia


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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Mutation and recombination processes are involved in the genetic and phenotypic variations of RNA viruses, leading to the emergence of new variant strains, and give rise to virus population diversity to be modeled by the host, particularly by the immune system, as occurred with infectious bronchitis virus (IBV) in chickens. The consequence is a continuous emergence of new IBV variants with regard to pathotypes, serotypes, and protectotypes. Nucleotide sequencing and subsequent genetic analysis of the S1 and N protein gene sequences provide a fast and accurate method to classify and predict IBV genotype, and a powerful instrument to monitor phylogenetic and epidemiological evolution of IBV variants. Despite the use of vaccination programmes, infectious bronchitis has become a serious problem in Brazil. Thus, a significant number of IBV field variants have been identified circulating in the Brazilian commercial poultries between 2000 to 2006 and more recently in Argentina. These viruses seem to be indigenous, because they demonstrated a low genetic relatedness with the majority of the reference strains from North America, Europe and Asia, but were moderately to highly related one to another. In summary, indigenous field IBV variants were evolving and circulating in the field in Brazil and Argentina, and should be considered as initial candidates for protection against current IBV infectious in chickens. However, in vitro and in vivo studies are needed to determine the pathogenicity and immunogenecity of these new isolates, before defining a new vaccine strain.

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O diagnóstico laboratorial da raiva é realizado através de métodos de pesquisa do corpúsculo de Negri, imunofluorescência direta e inoculação em camundongos. Na maioria dos casos, quando a amostra é bem coletada, bem conservada e o profissional responsável possui experiência, verifica-se concordância entre as técnicas utilizadas. A Seção de Raiva e Encefalomielite do Instituto Biológico ao comparar a sensibilidade das três técnicas diagnósticas, em 3713 amostras (córtex cerebral, cerebelo e hipocampo) recebidas no período de 1980-1994, sendo 3010 da espécie bovina (983 positivas) e 703 da espécie eqüina (111 positivas), observou que, no caso da raiva eqüina, esta concordância não é mantida. Verificou-se, nesta espécie, que somente em algumas oportunidades foi possível identificar, pelo método histopatológico, o corpúsculo de Negri. em relação à prova de imunofluorescência pode-se afirmar que a mesma detectou uma porcentagem menor de amostras positivas, provenientes da espécie equina, em compração com as da espécie bovina, sendo esta diferença estatisticamente significativa. A prova biológica foi a mais sensível, porém houve uma diferença, também significativa, entre o período de incubação em camundongos das amostras de origem bovina e das de origem eqüina. A presença pouco frequente de corpúsculos de Negri e o período de incubação em camundongos mais prolongado, das amostras de origem eqüina, sugerem que devem ser intensificados os estudos da patogenia da raiva nesta espécie.

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O objetivo desta revisão das pesquisas sobre a cara inchada dos bovinos (CI), realizadas no decorrer dos últimos 30 anos, é de elucidar melhor a sua etiologia. A CI geralmente tem sido considerada de origem nutricional, causada primariamente por deficiência ou desequilíbrio mineral. A doença caracteriza-se por uma periodontite rapidamente progressiva, que afeta os tecidos peridentários a nível dos premolares e molares no período de erupção dos dentes e que se inicia geralmente em bezerros jovens. A doença causou grandes perdas econômicas aos pecuaristas da Região Centro-Oeste do Brasil, nas décadas de 1960 e 1970, com a ocupação de novas terras para criação de gado. O freqüente abaulamento lateral dos ossos maxilares nos bezerros, que deu à doença o nome popular de cara inchada, foi demonstrado ser conseqüente à periostite crônica ossificante resultante da alveolite purulenta da CI. Das lesões peridentárias foi isolado, em grande número, Bacteroides melaninogenicus, sempre junto com Actinomyces (Corynebacterium) pyogenes. Bactérias classificadas como pertencentes ao grupo sacarolí-tico e não-sacarolítico dos pigmentados de negro Bacteroides melaninogenicus e Bacteroides spp também foram isoladas, em pequeno número, de bovinos jovens sadios de fazendas CI-negativas. Ensaios in vitro mostraram que os antibióticos estreptomicina e actinomicina, bem como os sobrenadantes de cultivos de actinomicetos do solo de fazendas CI-positivas, aplicadas nas bactérias ensaiadas em concentrações subinibidoras, aumentaram significativamente (até 10 vezes) a aderência de B.melaninogenicus a células epiteliais da gengiva bovina. Esses antibióticos são produzidos no solo em conseqüência de um aumento do número de actinomicetos, incluindo os do gênero Streptomyces, quando há modificação de sua microbiota em áreas previamente ocupadas por mata virgem ou vegetação natural de Cerrado, que foram cultivadas pela primeira vez na formação de pastagem para o gado. em face da epidemiologia da CI, há fortes evidências de que a ingestão desses antibióticos pelos bovinos, junto com a forrageira, seja importante fator desencadeante para o desenvolvimento da periodontite. Através do aumento da aderência de B. melaninogenicus ao epitélio da gengiva marginal, em face da ingestão dos antibióticos pelos animais, as bactérias conseguem colonizar, formar a placa bacteriana e tornar-se patogênicas. Há evidência de que o fator desencadeante (aparentemente, os antibióticos) esteja também presente no leite de vacas-mães de bezerros afetados pela CI. Foi demonstrado que as bactérias envolvidas na periodontite produzem enzimas e endotoxinas capazes de ação destrutiva sobre os tecidos peridentários. A epidemiologia da CI, com a diminuição de sua incidência e o seu desaparecimento no decorrer dos anos, pode ser explicada pelo fato de que o prévio equílibrio da microbiota no solo virgem foi alcançado novamente e a produção dos antibióticos se reduziu. Desta maneira, a CI deve ser considerada como uma periodontite infecciosa multifatorial, causada sobretudo por bactérias anaeróbias pertencentes ao grupo Bacteroides melaninogenicus e, ao que tudo indica, desencadeada pela ingestão contínua, com a forrageira, de concentrações subinibidoras de antibióticos de solos recentememente cultivados. Esta hipótese é reforçada pela observação recente de novos surtos de CI, em áreas anteriormente positivas para a doença, em conseqüência da reforma de pastagens e capineiras após muitos anos. A natureza infecciosa da CI-periodontite foi confirmada através de experimento, em que virginiamicina mostrou-se eficaz no tratamento oral de bovinos afetados pela doença. Os antibióticos espiramicina e virginiamicina, usados como aditivos em suplementos minerais no campo, mostraram-se eficientes na prevenção da CI.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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Sob anestesia geral, com constante controle sobre a pressão arterial e a saturação de oxigênio da hemoglobina arterial, realizou-se celiotomia em 12 eqüinos. No cólon menor exposto foram demarcados três segmentos de 25cm, separados entre si por igual distância. Dois desses segmentos foram submetidos à isquemia arteriovenosa completa por 90 (grupo A) ou 180 minutos (grupo B). O terceiro segmento foi o grupo-controle. Amostras para histopatologia foram colhidas ao final dos períodos de isquemia e após 90 e 180 minutos de reperfusão no grupo A e após 90 minutos de reperfusão no grupo B. No controle, colheram-se amostras no início e final do procedimento. Avaliaram-se as lesões produzidas na mucosa e na submucosa pelos métodos semiquantitativos-escores para desprendimento de epitélio, edema, hemorragia e infiltrado de neutrófilos, e pelos quantitativos-porcentagem de perda de mucosa (PM) e razão cripta:interstício (C:I). As lesões isquêmicas foram mais intensas no grupo B do que no A para PM, C:I, desprendimento de epitélio e edema de mucosa. As amostras obtidas após a reperfusão revelaram que houve agravamento na PM, C:I, desprendimento de epitélio e edema de submucosa em ambos os grupos. Concluiu-se que a reperfusão agravou as lesões isquêmicas no cólon menor e que o modelo proposto é viável para produção dessas lesões.

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No presente protocolo experimental, determinaram-se os proteinogramas séricos, por intermédio da eletroforese em gel de poliacrilamida contendo duodecil sulfato de sódio (SDS-PAGE), de 120 cães com raças e idades variadas e atendidos junto ao Hospital Veterinário Governador Laudo Natel da FCAV/Unesp, com o objetivo principal de comparar diferentes frações seroproteicas em estados anêmicos regenerativos, arregenerativos, imunomediados primários e secundários. Os referidos animais foram distribuídos em cinco grupos experimentais: grupo 1: 20 cães de controle; grupo 2: 28 cães com anemia regenerativa não imune; grupo 3: 27 cães com anemia arregenerativa não imune; grupo 4: 10 cães com anemia hemolítica imunomediada primária; grupo 5: 35 cães com anemia hemolítica imunomediada secundária. A técnica SDS-PAGE permitiu o fracionamento de 24 proteínas, cujos pesos moleculares (PM) variaram de 18.000 a 165.000 daltons (Da). Os cães com AHIM primária e secundária apresentaram 24 frações proteicas em seus traçados eletroforéticos, enquanto que cães de controle (1) e portadores de anemia regenerativa (2) e arregenerativa (3) de natureza não imune apresentaram 23 frações de proteínas, cuja proteína de peso molecular 68.000Da não foi encontrada. Dessa forma, 23 frações proteicas foram detectadas e revelaram-se comuns aos proteinogramas dos cães de controle e daqueles dos quatro grupos experimentais. Destas, identificaram-se nominalmente 11 frações proteicas, e as demais foram estudadas com base nos seus respectivos pesos moleculares. em relação aos cães de controle, os anêmicos (grupos 2, 3, 4 e 5) apresentaram maiores concentrações de transferrina sérica e entre estes os animais portadores da AHIM primária. Todos os cães anêmicos apresentaram teores séricos de haptoglobina e fosforilase significativamente maiores que os controles, enquanto que a concentração sérica de ceruloplasmina foi significativamente maior nestes. Tais achados analisados em conjunto agregam informações adicionais úteis à elucidação das AHIMs em cães.